Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 28191 resultado(s). UPADACITINIBE NO TRATAMENTO DA DERMATITE ATÓPICA – RELATO DE USO EM ADOLESCENTE ISABELA TEIXEIRA QUEIROZ (UFRJ), GABRIELA PEREIRA DIOGO (UFRJ), YASMIN PERES AGUIAR (UFRJ), LAURA SANTOS OLIVEIRA (UFRJ), EKATERINI GOUDOURIS (UFRJ), EVANDRO PRADO (UFRJ), MARIA FERNANDA MOTA (UFRJ), SIMONE SAINTIVE (UFRJ), LUIZA FURTADO (UFRJ), CAMILA KOELER LIRA (UFRJ) Autores: a dermatite atopica e uma doenca inflamatoria cutanea cronica que nos casos mais graves requer terapia sistemica. atualmente estao disponiveis imunossupressores, imunobiologicos e uma nova medicacao, o upadacitinibe, um inibidor seletivo e reversivel da jak1 (janus quinase).paciente de 13 anos, acompanhado no ambulatorio de dermatite atopica desde os 7 anos, com dermatite atopica moderada/grave, scorad entre 30 e 50. diante de ige especifica elevada para leite de vaca e suas proteinas, foi feita dieta de exclusao, porem sem qualquer melhora clinica. a seguir, realizado tratamento com metotrexato (mtx) por 2 anos, com controle apenas parcial da doenca e mantendo episodios repetidos de infeccao cutanea secundaria. tambem ecebeu como tratamento: imunoterapia para aeroalergenos (ige especifica para acaros bem elevadas), doxepina, na tentativa de amenizar o sintoma de prurido, varias tentativas de descolonizacao (paciente com swab nasal positivo para estafilococo mrsa). devido a ausencia de controle da doenca independentemente das diversas medidas terapeuticas estabelecidas, e diante do lancamento desta nova medicacao, foi iniciado o upadacitinibe em agosto de 2022, na dose de 15 mg ao dia, em paralelo com a reducao gradativa do mtx. nos primeiros 15 dias de uso ja se observou uma significativa melhora clinica, com remissao quase completa do prurido, e scorad = 9. o paciente segue em uso do medicamento, sem apresentar efeitos adversos, apresentando exacerbacoes mais raras e mais leves, scorad entre 9 e 30, e sem infeccoes cutaneas.apresentamos um paciente com da, sem controle da doenca e apresentando repetidas infeccoes cutaneas bacterianas apesar do uso de imunossupressor por dois anos e do adequado cuidado com a pele. ao alcancar faixa etaria adequada para o uso do inibidor da jak1, iniciado o upadacitinibe, obtendo-se uma resposta excelente e bastante rapida.o upadacitinibe, um inibidor seletivo da jak1, com acao inibitoria de citocinas responsaveis pela hiperplasia tecidual, pela proliferacao microbiana e pelo disturbio na diferenciacao dos queratinocitos, foi capaz de promover um bom e seguro controle de um paciente com da resistente aos demais tratamentos instituidos e com significativa melhora de sua qualidade de vida. PROGNÓSTICO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM IMUNODEFICIÊNCIA PRIMÁRIA INFECTADOS POR COVID-19 CAUÃ LEAL DO ESPÍRITO SANTO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), LUIZ CARLOS FIGUEIREDO FILHO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), ANANDA CAROLINA REIS PRESTES (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), LÉO VITOR ARAÚJO MARTINS (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), KALLAIHO KEVIN DANTAS NAIMAYER (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), ELLEN SABRINNA DOS REMÉDIOS PASSOS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ), LUCAS FELIPE TENÓRIO DA SILVA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ) Autores: o virus sars-cov-2 ganhou destaque devido a presenca multifatorial de prognosticos clinicos e formas fisiopatologicas de danos em sistemas do corpo humano. atualmente, observou-se a presenca de processos inflamatorios exacerbados associadas a falencia de orgaos, denominado de sindrome inflamatoria multissistemica em criancas. no entanto, quando se observa os pacientes pediatricos imunodeficientes primarios e infectados pelo coronavirus, surgem mecanismos imunologicos associados aos desfechos clinicos mais graves, mesmo ainda nao esclarecidos em sua forma fisiopatologica total.identificar o que ha de mais recente na literatura acerca do prognostico de criancas com deficiencia imune primaria infectadas por covid-19.foi realizada uma revisao narrativa de literatura, utilizando as seguintes bases de dados: biblioteca virtual de saude (bvs), por meio da seguinte estrategia de busca com os descritores: (“deficiencia imune primaria”) and (criancas) and (“covid-19”). foram considerados elegiveis os estudos finalizados, com texto completo e disponiveis sem restricao de idiomas.foram identificados 11 artigos, dos quais 5 foram excluidos por nao possuirem populacao pediatrica, restando 6 estudos incluidos na revisao. destes, 3 tratavam-se de series de caso, enquanto 2 estudos eram relatos de caso e 1 estudo tratava-se de um caso-controle nao pareado. em relacao ao risco de infeccao, 1 estudo pontuou que criancas com idp apresentavam maiores riscos de contaminacao pelo virus do que a populacao em geral, sem, entretanto, desfechos clinicos mais severos. por outro lado, um estudo evidenciou que pacientes, sobretudo aqueles nao-vacinados, com essa condicao estavam mais suscetiveis a desenvolverem pneumonia, em decorrencia de uma resposta imunologica menos intensa apos a infeccao. a covid-19 tende a ser assintomatica em criancas, entretanto, a doenca pode ser grave naquelas com imunidade comprometida, com a gravidade variando de acordo com a imunodeficiencia primaria. a exemplo, um relato de caso pontuou sobre um paciente com idp que evoluiu gravemente e, apos a doenca, apresentou sequelas pulmonares significativas. outros dois estudos demonstraram uma taxa de mortalidade maior em uma coorte de criancas com idp em relacao a coorte sem essa condicao. por outro lado, pontuou-se que, dependendo da idp, o curso pode ser atenuado, como em deficiencia de celulas b, pois a reacao inflamatoria seria menos intensa. um estudo apontou que, nos casos de hipogamaglobulinemia, a terapia com plasma convalescente pode ser uma escolha importante para esse tratamento. a influencia da idp na resposta imunologica a infeccao da covid-19 ainda nao e bem esclarecida, sendo sobretudo associada a desfechos negativos. dessa forma, ha a necessidade de maiores pesquisas, pois as abordagens diagnosticas e terapeuticas se apresentam de forma deficitaria para a apresentacao de melhores prognosticos. DEMOGRAFIA MÉDICA DE ALERGISTAS E IMUNOLOGISTAS NO BRASIL EM FEVEREIRO DE 2023 LUCAS SALES OLIVEIRA (CESUPA), JOSÉ WILKER GOMES DE CASTRO JÚNIOR (CESUPA), GIULIA LINS REMOR (CESUPA), LUIZA LAMARTINE NOGUEIRA ARAÚJO (CESUPA), MANOELA LEÃO SERENI MURRIETA (CESUPA), ARTHUR HOLANDA DANTAS (UNICHRISTUS), IAN VICTOR RESPLANDE DE SÁ (UNICHRISTUS), ANA PAULA DE ANDRADE LISBOA DA SILVA (CESUPA), THIAGO AUGUSTO CECIM SALES (CESUPA), NICOLLE CRESPO GRANDI (CESUPA) Autores: o alergista e imunologista e o medico treinado e capacitado para assistir pacientes de todas as idades que apresentem desordens do sistema imunologico. entretanto, os especialistas estao concentrados nos grandes centros, e os que atuam no servico publico nao tem acesso a recursos adequados para o diagnostico e tratamento das doencas alergicas e imunodeficiencias primarias.mapear a quantidade de medicos alergistas e imunologistas no brasil, identificando as regioes de maior concentracao, quantos atendem pelo sistema unico de saude (sus) e quantos atuam em centros de ensino e pesquisa em fevereiro de 2023realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios fornecidos pelo cadastro nacional dos estabelecimentos de saude do brasil (cnes), do departamento de informatica do sus (datasus). as informacoes coletadas foram armazenadas e tabuladas no programa microsoft office excel™65039,.em fevereiro de 2023, no brasil, atuam 1.712 medicos alergistas e imunologistas, sendo a regiao sudeste com a maior concentracao de profissionais com 1.094 medicos e a regiao nordeste em segundo lugar com 249 profissionais. do numero total de medicos no brasil, a maioria (79%) nao atua em centros de ensino e pesquisa, tendo apenas 177 alergistas (10,3%) atuantes em hospitais de ensino e 64 (3,7%) atuantes em unidades universitarias. quanto ao tipo de atendimento, a maioria (61,79%) nao atende no sus, enquanto apenas 654 (38,20%) atendem no sus. conclui-se que o numero de medicos alergistas e imunologistas no brasil e baixo comparado a outras especialidades, concentrando-se, em sua maioria, nas capitais, logo, somando ao fato de que a maioria dos medicos nao atende no sus, pode haver carencia por parte da populacao. percebe-se tambem que a grande maioria nao atua em instituicoes de ensino, o que, a longo prazo, pode gerar medicos generalistas pouco capacitados na area de alergia e imunologia. portanto, a abertura de novos servicos de residencia medica poderia vir a sanar a carencia populacional. RELAÇÃO ENTRE O DESMAME PRECOCE, A INTRODUÇÃO ALIMENTAR E O DESENVOLVIMENTO DE ALERGIAS EM CRIANÇAS DE BRASÍLIA-DF AMANDA LACERDA OLIVEIRA MIRANDA (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA), ISADORA KENNEDY DE OLIVEIRA (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA) Autores: o aleitamento materno exclusivo (ame) proporciona o aporte nutricional e energetico apropriado ao desenvolvimento infantil. a presenca de propriedades hipoalergenicas e imunomoduladoras no leite materno promove uma resposta protetora no sistema gastrointestinal e imunologico do lactente. visando um crescimento saudavel, recomenda-se o ame nos 6 primeiros meses de vida, sem a oferta de outros alimentos ou liquidos, o que previne o desmame precoce e o desencadeamento de problemas de saude, como a alergia alimentar (aa). apos esse periodo, o aleitamento deve continuar sendo ofertado, no minimo, ate os dois anos de idade, paralelamente a introducao de uma alimentacao complementar (ac) adequada.analisar a relacao entre alergias alimentares e desmame precoce em criancas no distrito federal (df).trata-se de uma revisao integrativa da literatura, a partir das bases google academico, biblioteca virtual em saude, residencia pediatrica e brazilian journal of development, selecionando artigos em portugues e ingles, publicados entre 2012 e 2022. para descritores, utilizou-se: alergia alimentar infantil, desmame precoce, aleitamento materno, introducao alimentar. foram selecionados 6 artigos, sendo 4 realizados no df.a alergia alimentar e caracterizada por uma manifestacao clinica atipica com mecanismos imunologicos mediados ou nao por imunoglobulina e (ige), classe de anticorpos formados pela sensibilizacao a alergenos alimentares. quando causada por mecanismos nao imunomediados, a hipersensibilidade ocorre atraves de aversoes psicologicas ou intolerancias decorrentes da deficiencia de enzimas digestivas. um dos estudos analisados neste trabalho demonstrou que, para 82,4% das criancas diagnosticadas com alergia a proteina do leite de vaca em um hospital infantil de brasilia, foi introduzida a ac antes do sexto mes de vida. outra pesquisa, realizada com criancas de uma creche privada do df, concluiu que a exposicao a alimentos industrializados foi precoce na maioria delas, e que aproximadamente 5% dos lactentes receberam a ac ja no terceiro mes de idade. por fim, um estudo realizado em instituicoes filantropicas de brasilia mostrou que 25% da amostra apresentava aa e intolerancias alimentares, sendo que a maior parte deste percentual teve um desmame precoce. em comparacao com o grupo de criancas nao alergicas, houve uma diferenca de 3,6 meses a mais de aleitamento materno.a maior propensao para o desenvolvimento alergico observado nos estudos esta intrinsecamente ligada a imaturidade do sistema imunologico das criancas que nao receberam o ame ate a idade ideal. os resultados apontam que o desmame e a introducao alimentar ainda se revelam precoces em grande parte das amostras obtidas no df. portanto, o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida deve ser defendido pelos profissionais de saude, tornando-se imprescindivel sua orientacao as maes e aos familiares para que haja a prevencao e a promocao da saude infantil. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS JULIANA MACIEL MARTINS (CESUPA), RAYSSA RENATA CORREA POJO (CESUPA), LUCIANA GURSEN DE MIRANDA ARRAES (CESUPA), JOÃO VITOR DE MENEZES SANTOS (CESUPA), LÍVYA BARROS DA SILVA (CESUPA), YASMIN GOTO BARROS (CESUPA), JÉSSICA LORENA ALVES (UFPA) Autores: o lupus eritematoso sistemico pediatrico (lesp) e uma doenca cronica autoimune, que, embora tenha rara ocorrencia, apresenta pior prognostico em relacao aos adultos, com complexas manifestacoes clinicas de maior gravidade. sua etiopatogenia caracteriza-se pela presenca de auto anticorpos e deposicao de complexos antigeno-anticorpo em alguns orgaos, sobretudo os rins. alem disso, em pacientes pediatricos, o lupus tem maior acometimento neuropsicologico, cardiovascular, respiratorio e hematologico.descrever as principais caracteristicas do lupus eritematoso sistemico em pacientes pediatricos. o estudo apresentado consiste em uma revisao de literatura baseada nos artigos encontrados nas plataformas scielo, revistas de reumatologia pediatrica e de pediatria buscando pelos descritores lupus, lesp, pediatria”. os criterios de inclusao foram os materiais nacionais e internacionais que estivessem diretamente relacionados com o tema. os criterios de exclusao foram materiais que tivessem sido publicados ha mais de 9 anos e nao tivessem conexao direta com o tema proposto. portanto, dos 14 artigos analisados, foram utilizados 7.de todos os casos de lupus eritematoso sistemico, de 15 a 20% acometem pacientes pediatricos, com maior incidencia na idade dos 12 anos, e possui dificil diagnostico devido sua heterogeneidade de apresentacoes clinicas e respostas ao tratamento entre pacientes. estudos recentes indicam que mutacoes monogenicas de alta penetrancia nos genes reguladores de apoptose e ativacao linfocitaria, fatores de risco gestacional e perinatal e exposicoes ambientais indevidas (como luz solar em demasia, infeccoes virais agudas, poluicao e drogas) desempenham forte influencia no surgimento dessa enfermidade. as principais manifestacoes laboratoriais e clinicas se caracterizam pela presenca elevada de autoanticorpos sensiveis as proteinas nucleicas do proprio individuo, assim como na producao elevada de citocinas inflamatorias, que ocasionam lesoes inflamatorias sistemicas como dermatite e rash cutaneo, artralgias, mialgias, artrite e tenossinovites incapacitantes, nefrite grave, podendo levar a falencia renal, pleuropericardite, endocardite septica, pneumonite, hepatoesplenomegalia, hepatite autoimune, meningite asseptica, inflamacao da cornea e transtornos de mudanca de humor.logo, e valido ressaltar que o lesp e uma doenca que precisa ser diagnosticada mediante uma investigacao aprofundada, devido a variabilidade da manifestacao de sinais e sintomas na crianca, dando enfoque a avaliacao laboratorial para analisar se ha presenca de autoanticorpos. por conseguinte, tal patologia se apresenta de maneira multissistemica, o que faz ser necessario um tratamento multiprofissional e uma orientacao adequada para diminuir a exposicao aos fatores de risco, a fim de minimizar as possiveis sequelas oriundas desse acometimento no paciente pediatrico. TERAPIA COM PEQUENAS MOLÉCULAS PARA TRATAMENTO DE DERMATITE ATÓPICA GRAVE: UM RELATO DE CASO IZABELA CARNEIRO DE QUEIROZ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LAÍS MILÉO GOMES SÁ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), GABRIELA CARNEIRO DOS SANTOS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), NICOLE GARCIA DOS SANTOS GÓES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LUMA DE MELO MEDEIROS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), BRUNO ACATAUASSU PAES BARRETO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), CAROLINA TAVARES DE ALCÂNTARA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO PARÁ) Autores: a dermatite atopica (da) e uma doenca cutanea inflamatoria, cronica e de etiologia multifatorial, que se manifesta clinicamente com prurido muitas vezes incapacitante, lesoes recorrentes do tipo eczema e xerose. e desencadeada por fatores geneticos, alteracoes na resposta imunologica e inflamatoria e alteracao na barreira cutanea. o tratamento deve ser realizado com hidratacao, terapia imunossupressora topica e sistemica e, nos casos graves e refratarios pode ser feito o uso de imunobiologicos ou terapia com pequenas moleculas. nesse contexto, o upadacitinibe foi aprovado para tratamento de da em pacientes acima de 12 anos pela anvisa em maio de 2022. este medicamento e um inibidor seletivo da jak-1, o qual atua bloqueando a acao das principais citocinas proinflamatorias. paciente do sexo masculino, 16 anos, com diagnosticos previos de dermatite atopica e rinoconjuntivite persistente. foi encaminhado ao ambulatorio de alergia em agosto de 2021 com historia de da desde os 4 anos de idade. no momento da consulta, apresentava pele xerotica com placas hipercromicas, pruriginosas, descamativas e liquenificadas disseminadas pelos membros inferiores, superiores, pescoco, torax, abdome e couro cabeludo, poupando maos e pes com pontuacao do scorad 66,5. essas placas pioravam em momentos de estresse e prejudicavam o sono e a qualidade de vida do paciente. antes dessa consulta, ja havia realizado tratamentos com anti-histaminico, creme anti-inflamatorio e hidratante, porem sem resolucao do quadro. nesse sentido, foi orientado iniciar imunossupressor sistemico, entretanto, apresentou pouca melhora, permanecendo sem a remissao completa das lesoes. em junho de 2022, paciente retornou ao ambulatorio com manutencao das placas hipercromicas em mmss e tronco, alem de placa eritemato-exulcerada em borda inferior do lobo da orelha direita e periorbital. nesse momento, o imunossupressor sistemico foi suspenso e foi prescrita a terapia com pequenas moleculas, com a qual apos alguns meses de uso referiu melhora do quadro de da, sem queixas de prurido ou lesoes abertas. ao exame dermatologico, apresentou apenas manchas hipercromicas difusas pelo corpo e descamacao retroauricular, sem sinais flogisticos. dessa forma, paciente apresentou melhora do quadro e da qualidade de vida..o surgimento da terapia com os imunobiologicos e a terapia com pequenas moleculas, principalmente o upadacitinibe, no tratamento da da grave possibilitou a melhora de pacientes refratarios as outras terapias ja existentes na literatura de modo seguro e eficaz. nesse sentido, e fundamental ressaltar a importancia do avanco dos estudos cientificos para proporcionar um tratamento mais adequado, levando a remissao do numero de crises e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida para os pacientes com da. ASMA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES INDÍGENAS: UMA RETROSPECTIVA NO NÚMERO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES E ÓBITOS NOS ESTADOS QUE COMPÕE A AMAZÔNIA BRASILEIRA. AMANDA CORREIA (CESUPA), CAMILA DIÓGENES (CESUPA), ANA PAULA ZACCARDI (CESUPA), ALINE MELO (CESUPA), RYAN PERES (CESUPA), MAYRA HAMAD (CESUPA), FLORA ARAÚJO (CESUPA), BLENDA FONSECA (CESUPA), GUSTAVO LOVATO (CESUPA), JOSICLEIDE SMITH (CESUPA) Autores: a asma bronquica e uma doenca cronica que provoca inflamacao e consequente estreitamento dos bronquios, dificultando a passagem do ar.apesar das asma ter expressiva representacao no perfil de alergias respiratorias da populacao mundial, sobretudo naqueles grupos sociais menos favorecidos e limitados quanto ao acesso a bens de consumo e servicos, pouco se investigou sobre essas condicoes patologicas nos grupos indigenas brasileiros. realizar um levantamento epidemiologico do numero de internacoes hospitalares e obitos por asma entre criancas e adolescentes indigenas nos estados que compoe a amazonia brasileira. trata-se de um estudo observacional retrospectivo do tipo ecologico. foram utilizados dados anuais dos ultimos 10 anos, de criancas indigenas de 0 a 9 anos e adolescentes de 10 a 19 anos, fornecidos pelo sistema de informacao hospitalar do sus (sih/sus) referentes a producao entre os anos de 2013 e 2022 dos 9 estados que fazem parte da amazonia legal. essa base de dados e de dominio publico, mantida pelo ministerio da saude e disponivel no endereco eletronico do departamento de informatica do sus acesso a informacao – datasus-tabnet. os dados referentes a quantidade de internacoes, foram selecionados dentro da secao “epidemiologica e morbidade”, a opcao “morbidade hospitalar do sus (sih/sus)”. a coleta de dados ocorreu no mes de fevereiro de 2023. foram registrados 1.068 internacoes por asma de criancas e adolescente indigenas na amazonia nos ultimos 10 anos, destas a maioria (92,8%) foram de criancas de 0 a 9 anos. os anos de 2021 e 2022 apresentaram medias de permanencia hospitalar maiores na maioria dos estados. o estado que teve o maior numero de internacoes foi o estado do para com 29,9%, porem o mesmo nao apresentou as maiores medias de permanencia hospitalar. os estados com maior media foram amapa com 31 dias em 2014 e roraima com 18 dias em 2012. os menores registros ocorreram no estado do acre. nao ha registros de obitos nos 9 estados no periodo analisado. a maior parte de internacoes se deu entre criancas de 0-9 anos e no estado do para, mesmo nao sendo o estado com a maior concentracao de comunidades indigenas. a falta de registro de obitos no tempo investigado sugere que o adequado manejo da asma agudizada apresenta desfechos clinicos favoraveis, porem a declaracao de obito nesses casos pode atestar outras condicoes, tais como a insuficiencia respiratoria aguda, subestimando o numero de falecimentos relacionados a asma. por fim, acredita-se que a maior media de permanencia hospitalar nos ultimos anos esteja associada a pandemia do covid-19 pela maior agressividade do virus em pessoas com doencas cronicas, tais como a asma. LINFOMA NÃO-HODGKIN NA INFÂNCIA: PANORAMA DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES E ÓBITOS NAS DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL NOS ÚLTIMOS 10 ANOS. AMANDA CORREIA (CESUPA), CAMILA DIÓGENES (CESUPA), BLENDA FONSECA (CESUPA), FLORA MARIA ARAÚJO (CESUPA), ANA PAULA ZACCARDI (CESUPA), RYAN PERES (CESUPA), ALINE MELO (CESUPA), FERNANDO REZENDE (CESUPA), AMANDA NUNES (CESUPA), EMERSON BOSSINI (CESUPA) Autores: os linfomas nao hodgkin sao neoplasias linfoides originadas de populacoes de celulas b, t ou natural killer, cujo comportamento clinico e historia natural da doenca dependem do subtipo do linfoma de acordo com a classificacao e estadiamento utilizados. a prevalencia global dos lnh, bem como a frequencia relativa de seus subtipos variam segundo a regiao geografica. no brasil, as informacoes sobre a epidemiologia e o comportamento dos linfomas nao-hodgkin sao escassas, sobretudo na infancia. fazer um levantamento do numero de internacoes hospitalares e obitos por linfoma nao-hodgkin entre meninos e meninas de diferentes racas das regioes do brasil. trata-se de um estudo observacional retrospectivo do tipo ecologico. foram utilizados dados de criancas de 0 a 9 anos, fornecidos pelo sistema de informacao hospitalar do sus (sih/sus) referentes a producao entre os anos de 2013 e 2022. essa base de dados e de dominio publico, mantida pelo ministerio da saude e disponivel no endereco eletronico do departamento de informatica do sus acesso a informacao – datasus-tabnet. os dados referentes a quantidade de internacoes e obitos, foram selecionados dentro da secao “epidemiologica e morbidade”, a opcao “morbidade hospitalar do sus (sih/sus)”. a pesquisa foi desenvolvida no mes de fevereiro de 2023. foram registradas 11.580 internacoes e 227 obitos por linfoma nao-hodgkin no brasil nos ultimos 10 anos, o que evidencia a baixa taxa de mortalidade e o bom prognostico desse tipo de cancer nessa faixa etaria. 70,3% (8.151) das internacoes foram de meninos e a regiao sudeste registrou os maiores numeros de todas as variaveis analisadas, seguido pelaregiao nordeste. a maior taxa de mortalidade entre as meninas (3,68) foi no ano de 2014. em relacao as racas/cores, os obitos foram mais prevalentes entre as criancas pardas 44%, seguido pelas brancas. apenas 2 casos de criancas pretas e 2 amarelas e nao houveram registros de obitos de criancas indigenas. houve um predominio de internacoes por linfoma nao-hodgkin na regiao sudeste e nas capitais brasileiras, fato que pode ser explicado pela concentracao populacional e de recursos nesses locais. os meninos parecem ser mais acometidos, porem as meninas apresentaram pior prognostico com maiores taxas de mortalidade na faixa etaria estudada. alem disso, criancas pardas parecem ser mais afetadas do que seus pare de outras racas. DUPILUMABE NO TRATAMENTO DE DERMATITE ATÓPICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES. LUISA DAUN E LORENA MONTEIRO DE BRITTO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ), SABINALUZ NATAL MALHEIROS DA SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ), ANGLA IANNE DOS SANTOS BENJAMIN (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ), RAFAELLA COSTA DIAS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ), ANA FLAVIA CARDOSO LUZ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ), KEILA MIRANDA PORTILHO (CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA), ANA KARINA DA COSTA MELENDEZ ALVES (CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA), LEIDYANNE KARLA BARROS DA S... Autores: a dermatite atopica e uma doenca inflamatoria cutanea cronica e recidivante, que afeta criancas e adultos. pode aparecer em qualquer idade, entretanto, na maior parte da populacao, a dermatite atopica se manifesta desde a primeira infancia. o tratamento consiste principalmente em combater o ressecamento da pele, controlar o prurido e combater a infeccao que pode estar associada. com o desenvolvimento da ciencia e da maior compreensao dos mecanismos envolvidos na patogenia da doenca, novas drogas tem se mostrado promissoras para o tratamento da dermatite atopica (da).analisar os achados recentes sobre mecanismo de acao, seguranca e eficacia do dupilumabe no tratamento da da em criancas e adolescentes.trata-se de uma revisao integrativa da literatura com ampla abordagem metodologica quanto a sintese de evidencias, pois engloba dados de literaturas teoricas e empiricas, estudos experimentais e nao experimentais dos ultimos 5 anos. para o levantamento dos artigos, realizou-se uma busca nas bases de dados medline e lilacs, utilizando os seguintes descritores: “dermatite”, “dermatite atopica”, “crianca”, “pediatria”, tratamento” e seus correspondentes em ingles e espanhol. dos 11 resultados, foram selecionados 4 artigos que atendiam aos objetivos do estudo.o dupilumabe e um anticorpo monoclonal humano com acao direta sobre a cadeia alfa, comum do receptor de il-4 e il-13. estas duas citocinas, por sua vez, estao envolvidas no perfil de resposta imune th2, que induz sensibilizacao alergica, promovendo a inflamacao atopica e diminuindo a funcao e a estrutura da barreira cutanea. os estudos apontam que o dupilumabe representa uma alternativa viavel para o tratamento da da moderada a grave. ressalta-se que, em especial onde o fator emocional resultou no agravamento da doenca, como no periodo da pandemia de covid-19, o dupilumabe demonstrou ser uma opcao terapeutica eficaz e segura, especialmente se comparado aos imunossupressores sistemicos, os quais se associam com maior frequencia a complicacoes como pancitopenia, hepatotoxicidade ou insuficiencia renal.diante do estudo exposto, torna-se evidente a eficacia do dupilumabe como tratamento da dermatite atopica em criancas e adolescentes, ao demonstrar os altos beneficios da medicacao em detrimento de imunossupressores sistemicos. logo, esta pesquisa corrobora para o estimulo do uso terapeutico do dupilumabe, de acordo com a recomendacao estabelecida, a fim de melhorar o tratamento e a qualidade de vida dos pacientes. TRIAGEM NEONATAL PARA IMUNODEFICIÊNCIA GRAVE COMBINADA (SCID) DANIELLE SILVA (UESC), MILENA LEITE (UESC), GABRIEL PEREIRA (UESC), ANDRESSA SILVA (UESC), FELIPE RAMOS (UESC), LUCAS SANTOS (UESC), SABRINA OLIVEIRA (UESC), MARIA EDUARDA SANTOS (UESC), HILDA EMILLE ANDRADE (HGRS) Autores: a imunodeficiencia grave combinada grave (scid) e uma sindrome causada por defeitos nos genes responsaveis por orquestrar a maturacao de elementos do sistema imune adaptativo (taki, miah, secord, 2019), afetando os linfocitos b e t de forma a prejudicar a resposta imune. assim, o individuo torna-se suscetivel a infeccoes cuja natureza outrora seria benigna, mas que adquire potencial oportunista, ja que as suas defesas encontram-se comprometidas (buckley, 2004 apud taki, miah, secord, 2019), podendo levar a morte se nao tratada entre os 12 e 18 meses (elliman, gennery, 2021).portanto, objetiva-se abordar a importancia do rastreamento neonatal da scid como medida de saude publica.esta pesquisa e uma revisao sistematica com carater qualitativo e descritivo atraves de 4 artigos selecionados no pubmed quanto a tematica.a identificacao da scid e realizada por meio de uma triagem neonatal. puck (2018) destaca o processo de triagem na california (eua) atraves de hemogramas completos e porcentagem de celulas t. neste exemplo, lactentes com menos de 300 celulas t/ul de sangue ou com menos de 2% de celulas t auxiliares virgens foram para internacoes em hospitais pediatricos e posterior analise genetica. esse cenario pode salvar vidas se aplicado em larga escala. nesse sentido, no brasil, de acordo com o datasus (2020), a mortalidade para menores de 1 ano e 12,4 para 1000 nascidos vivos. esse numero pode ser reduzido mediante triagem imunologica, ja que ate mesmo vacinas para rotavirus podem desencadear diarreia grave em imunossuprimidos (puck, 2019). no pais, ha falta de acessibilidade e de analises criteriosas em ambientes hospitalares quanto ao sistema imune de um recem-nascido. esse panorama corrobora com a dificuldade do controle da ocorrencia de infeccoes nos acometidos pela scid, como e o caso da infeccao por citomegalovirus que pode acontecer por intermedio do leite materno ou a infeccao ocasionada pela vacina bcg (elliman, gennery, 2021). destarte, o rastreamento precoce proporciona uma qualidade de vida melhor e a diminuicao da morbidade e da mortalidade infantil, alem da reducao dos gastos publicos em internacao por infeccoes consideradas evitaveis em imunocompetentes (shih et al., 2022). contudo, dados comprovam que, alem do rastreio, e necessario o transplante de celulas tronco hematopoieticas (tcth) ate 3,5 meses de idade sem a presenca de infeccoes previas, sendo uma possibilidade do aumento de sobrevida em ate 90% (shih et al., 2022). ademais, a triagem da scid e importante, pois e uma sindrome irreconhecivel ao exame fisico e inicialmente assintomatica. mas para um diagnostico precoce em toda populacao de nascido, o teste deve ser de baixo custo, sensivel, especifico e com tratamento eficaz disponivel de forma universal (puck, 2018). logo, deve-se tornar servico de saude publica, sendo necessario uma organizacao e estabelecimento de diretrizes e acoes estatais para implementacao de um programa protegendo a saude dos neonatos no pais. « 2111 2112 2113 2114 2115 »