Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). 8203,PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INTERNAÇÕES POR HIV EM CRIANÇAS DE 0 A 14 ANOS NO BRASIL DE 2012 A 2022. ALANA MESSIAS MARTINS (CESUPA), CAROLINA SOARES CHADY (UNIFAMAZ), BEATRIZ DE SOUZA MONTEIRO (UNIFAMAZ), VICTOR LIMA BENTES DE CARVALHO (CESUPA), VICTOR AFONSO DE SOUZA MONTEIRO (CESUPA), LUCIANA GURSEN DE MIRANDA ARRAES (CESUPA), BRUNO ACATAUASSÚ PAES BARRETO (CESUPA) Autores: o virus da imunodeficiencia humana (hiv) e um agente que pode levar a sindrome da imunodeficiencia adquirida (aids). apesar de ser um virus conhecido por sua transmissao sexual, a contaminacao tambem pode ocorrer por transfusao sanguinea, de maneira vertical (de mae para filho durante a gestacao ou no momento do parto) ou pelo aleitamento materno. o hiv ataca o sistema imunologico (si) do hospedeiro, ligando-se a um componente da membrana celular que reveste o linfocito tcd4+, alterando o seu dna, para que ocorra a replicacao viral. conforme progride a infeccao, o si vai ficando enfraquecido. vale citar que, uma vez contaminada, a pessoa permanecera com ele, pois o corpo nao consegue elimina-lo.o presente estudo busca determinar os principais fatores associados a internacoes por hiv em criancas de 0 a 14 anos no brasil entre os anos de 2012 a 2022.realizou-se um estudo epidemiologico, descritivo, retrospectivo e quantitativo por meio de dados secundarios, coletados no departamento de informatica do sistema unico de saude (datasus), considerando os dados referentes a ano, raca/etnia, sexo e faixa etaria. os dados foram processados em planilhas do microsoft excel office 365 e microsoft word office 365.durante o periodo avaliado foram relatadas 5751 internacoes por hiv no brasil. em 2012, foram apresentadas 848 admissoes, ja no ano de 2013, foram divulgadas 837 e, desde entao, houve reducao nesse indice, que, em 2022 alcancou o menor valor, 256 hospitalizados. na variavel raca/cor apresentou-se, aproximadamente, 0,15% na indigena, 0,75% na amarela, 3,8% na preta, 15,3% na branca, 37,1% na parda e 42,9% sem informacao. quanto ao sexo, constatou-se que 48,9% dos enfermos sao do masculino e 51,1% do feminino. por fim, levando em consideracao a faixa etaria, evidenciou-se que 24,9% dos individuos acometidos possuem menos de 1 ano, 24,1% tem de 1 a 4 anos, 23,5% de 5 a 9 anos e 27,5% de 10 a 14 anos.portanto, observa-se que o perfil epidemiologico da infeccao pelo virus da imunodeficiencia humana em criancas e uma questao alarmante no brasil. dessa forma, reforca-se a necessidade de um acompanhamento pre-natal constante e eficiente, para promover a reducao da transmissao vertical e, em casos nos quais seja detectada a infecao, buscar a garantia da qualidade de vida para a crianca. alem disso, e relevante o fortalecimento das politicas publicas para a conscientizacao sobre a possibilidade de ocorrencia da transmissao cruzada no periodo pos-gestacional, em decorrencia do aleitamento materno, e tambem para alertar sobre os riscos da transmissao sexual entre adolescentes. PRINCIPAIS PADRÕES DE URTICÁRIA PRESENTES EM CRIANÇAS COM ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA: REVISÃO SISTEMÁTICA DOUGLAS DA SILVA RODRIGUES (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ) Autores: a alergia a proteina do leite de vaca (aplv), e uma alergia alimentar muito comum e presente em criancas ate os 2 anos de idade. ela esta relacionada com alguns alergenos, como: caseina, beta-lactoglobulina e alfa-lactalbumina, presentes em alimentos como o leite de vaca, o amendoim e nozes.observar os principais padroes de urticaria em criancas com alergia a proteina do leite de vaca.trata-se de uma revisao sistematica de literatura, baseada em dados qualitativos de artigos encontrados nessas bases e nos criterios do cochrane handbook. foi realizada a revisao bibliografica utilizando descritores obtidos atraves do medical subject headings (mesh). as palavras buscadas foram cows milk protein allergy e urticaria. foram incluidos artigos presentes na base medline/pubmed, ensaios clinicos randomizados, em formato eletronico, em qualquer idioma e publicado em qualquer data. foram excluidos artigos de revisao, artigos incompletos e literatura cinzenta. os artigos foram submetidos aos softwares mendeley e rayyan para a exclusao das duplicatas e selecao dos estudos elegiveis. para a avaliacao da qualidade, foram utilizadas as escalas rob 2 para ensaio clinico randomizado e o manual de revisores do joanna briggs institute.foram encontrados um total de 346 artigos de acordo com a estrategia da revisao. desses, apenas 2 foram elegiveis de acordo com os criterios de inclusao da pesquisa. entre os principais achados dos artigos, esta a urticaria como reacao mediada por ige, com padrao que pode ser individual ou misto. ocorre individualmente com reacao cutanea disseminada ou mista, com eczemas ou associada a esofagite eosinofilica alergica. quanto a avaliacao da qualidade e risco de vies, as escalas rob 2 e jbi resultaram em boa avaliacao e com baixo risco de vies para todos os artigos.a aplv continua fazendo parte da realidade em muitos consultorios pediatricos, o que necessita de mais estudos, principalmente quanto as suas consequencias e as condutas que podem ser realizadas frente a esse quadro para que haja maior assistencia aos individuos afetados. FATORES ASSOCIADOS A SIBILÂNCIA RECORRENTE EM LACTENTES: HÁ DIFERENÇA ENTRE O SEXOS? WELLINGTON FERNANDO SILVA FERREIRA (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), GUSTAVO WANDALSEN (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), DIRCEU SOLÉ (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), EMANUEL S. C. SARINHO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), DECIO MEDEIROS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), ANA CAROLINE DELA BIANCA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), ELAINE XAVIER (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARÁ), NELSON ROSÁRIO (SERVIÇO DE A... Autores: sibilancia no lactente e frequente e pode se associar a diferentes fatores entre meninos e meninas.identificar fatores associados a sibilancia recorrente (sr 8805, 3 episodios) em lactentes nos diferentes sexos.estudo transversal, multicentrico utilizando questionario padronizado do estudio internacional sobre sibilancias en lactantes (eisl). o questionario foi aplicado aos pais de 9.345 bebes com idade entre 12 e 15 meses durante a vacinacao e/ou visitas de rotina.mil duzentos e sessenta e um (13,5%) homens e novecentos sessenta e tres (10,3%) mulheres tiveram sr, respectivamente (p < 0,001). fatores associados a sr em meninos foram tabagismo materno durante a gravidez (or = 1,41, ic 95% 1,08-1,81), > 10 episodios de resfriados (or = 3,46, ic 95% 2,35-5,07), poluicao do ar (or = 1,33, ic 95% 1,12-1,59), bolor em casa (or = 1,23, ic 95% 1,03-1,47), afrodescendentes (or = 1,42, ic 95% 1,20-1,69), broncopneumonia (or = 1,41, ic, 1,11-1,78), episodios graves de sibilancia no primeiro ano (or = 1,56, ic 95% 1,29-1,89), tratamento com broncodilatadores (or = 1,60, ic 95% 1,22-2,1) tratamento com corticosteroides orais (or = 1,23, ic 95% 0,99-1,52). fatores associados a sr em meninas foram tabagismo passivo (or = 1,24, ic 95% 1,01-1,51), pais com diagnostico de asma (or = 1,32, ic 95% 1,08-1,62), pais com rinite alergica (or = 1,26, ic 95% 1,04-1,53), frequencia. creche (or = 1,48, ic 95% 1,17-1,88), resfriados nos primeiros 6 meses de vida (or = 2,19, ic 95% 1,69-2,82), diagnostico pessoal de asma (or = 1,84, ic 95% 1,39-2,44), visitas ao pronto-socorro (or = 1,78, ic 95% 1,44-2,21), sintomas noturnos (or = 2,89, ic 95% 2,34-3,53) e imunizacao atualizada (or = 0,62, ic 95% 0,41-0,96)existem diferencas nos fatores associados a sr entre os generos. a identificacao dessas diferencas pode ser util para a abordagem e manejo da sr entre meninos e meninas. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR HIV EM CRIANÇAS NO BRASIL ENTRE 2017 E 2022 GIULIA LINS REMOR (CESUPA), RICARDO ORMANES MASSOUD (UEPA), ARTHUR CAVALCANTE LOPES (UFPA), DINÉIA DA CONCEIÇÃO ARAÚJO (UNIFAMAZ), ISABELA COELHO PASTANA (UEPA), HARGEU ANTÔNIO MACEDO COSTA (UFPA), MARÍLIA SANTA BRÍGIDA SILVA JORGE (UNAMA), LUCAS DE OLIVEIRA MENEZES (UNIFAMAZ), JOÃO PEDRO PIRES PORTO (UEPA), LUCAS DA SILVA VINAGRE (UFPA) Autores: o virus da imunodeficiencia humana (hiv) e o causador da sindrome da imunodeficiencia adquirida (aids, em ingles), a qual cursa com a deplecao do sistema imunologico do individuo, causando fadiga, disfagia, perda ponderal, perda de apetite e esta associada ao desenvolvimento de infeccoes secundarias. em criancas portadoras de hiv, a transmissao ocorre, majoritariamente, por via placentaria, parto ou amamentacao, ou seja, por transmissao vertical. a doenca causada pelo virus nao dispoe de cura, no entanto, os tratamentos disponiveis envolvem as terapias antirretrovirais, visto que o hiv e um retrovirus, ou seja, portador da enzima transcriptase reversa. analisar o perfil epidemiologico das internacoes de criancas causadas pela infeccao por virus da imunodeficiencia humana (hiv) no brasil durante o periodo de 2017 a 2022. trata-se de um estudo transversal e observacional, que utilizou os registros dos casos de infeccao por hiv em criancas da regiao norte entre os anos de 2017 a 2022. foram identificadas as variaveis: raca/cor, sexo e regiao. esses dados foram resgatados por meio do departamento de informatica do sistema unico de saude (datasus) e organizados e tabulados no microsoft office excel 2019.no brasil, entre os anos de 2017 a 2022 foram registradas um total de 2.214 internacoes de criancas entre 0 e 14 anos com a infeccao pelo virus da imunodeficiencia humana. a regiao nordeste teve destaque com o maior numero 1.002 (45%) de hospitalizacoes, seguida pela a regiao sudeste com 617 (27%) e posteriormente a regiao norte com 313 (14%) registros. as regioes sul e centro-oeste foram as regioes com menor numero de incidencia, sendo, respectivamente, de 200 (9%) e 82 (3%). quanto ao sexo, percebe-se que os valores foram bastante proximos, sendo a quantidade de meninos internados de 1.115 (50,3%) e a de meninas de 1.099 (49,7%). alem disso, nota-se nos dados coletados que menores de 01 ano de idade do genero masculino, apresentou 381 (17%) hospitalizacoes de criancas soropositivas. no que se refere a raca o virus da imunodeficiencia foi mais prevalente nos pardos 962 (43%), seguido por brancos 335 (15%) e em terceiro lugar pretos 134 (6%). as racas amarela e indigenas apresentaram juntas indices menores que 1%. portanto, percebe-se que as internacoes de criancas causadas por infeccao pelo virus do hiv estiveram associadas, no brasil, a regiao nordeste e a raca/cor parda, nao apresentando variacao significativa quanto ao sexo dos individuos. ANAFILAXIA INDUZIDA POR ALIMENTO (TRIGO) E DESENCADEADA POR EXERCÍCIO: UM RELATO DE CASO IZABELA CARNEIRO DE QUEIROZ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LAÍS MILÉO GOMES SÁ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), GABRIELA CARNEIRO DOS SANTOS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), NICOLE GARCIA DOS SANTOS GÓES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LUMA DE MELO MEDEIROS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), BRUNO ACATAUASSU PAES BARRETO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ) Autores: a prevalencia da anafilaxia induzida por exercicios (aie) e de cerca de 3% em todos os casos de anafilaxia no mundo. pode se manifestar com rubor, prurido, dispneia e hipotensao. alem disso, pode estar associada a alimentos, com ou sem sensibilizacao ige-mediada. na aie com dependencia alimentar ige-mediada e necessaria a associacao conjunta do exercicio com a ingesta do alimento para o qual existe previa sensibilizacao mediada por ige especifica. os principais alimentos envolvidos sao: trigo, frutos do mar, milho e leite de vaca. o diagnostico e baseado em criterios clinicos e a confirmacao do diagnostico pode ser feita atraves de testes cutaneos in vivo, determinacao de ige especificas e provas de provocacao alimentar com e sem exercicio. o manejo da aie deve ser individualizado apos historia medica detalhada e os pacientes devem sempre praticar esforcos aerobicos e esportes com um parceiro ciente e bem informado sobre essa doenca. alem disso, como plano de acao, e recomendado ter autoinjetor de epinefrina.paciente do sexo masculino, 15 anos de idade, apresentou quadro de reacao cutanea pruriginosa com aparecimento de urticaria associado a vomitos e hipotensao apos exercicio intenso. antes do exercicio havia ingerido alimentos a base de trigo e castanha. foi realizado no pronto socorro adrenalina, hidrocortisona e hidratacao endovenosa, com melhora do quadro, sendo liberado com prednisolona e fexofenadina por cinco dias. na mesma semana, procurou servico especializado, sendo feita a suposicao diagnostica de anafilaxia induzida por alimento e desencadeada por exercicio. neste momento foram solicitados exames de ige especifica, cujo resultado foi positivo para trigo (0,53 ku/l). desta forma, a hipotese diagnostica de anafilaxia induzida por exercicio, com dependencia alimentar ige-mediada pelo trigo, foi ratificada. como plano de acao foi prescrito a aquisicao de autoinjetor de adrenalina, alem da restricao dietetica de alimentos com trigo, pelo menos quatro horas antes de atividade fisica. apos 6 meses, paciente apresentou novo episodio de urticaria, vomitos e sensacao de desmaio associado ao exercicio apos ter ingerido trigo novamente. fez uso do seu autoinjetor de adrenalina, mais fexofenadina e prednisolona, conforme plano de acao proposto, e se dirigiu ao pronto-socorro, onde foi observado que quadro ja estava melhorando, sendo prescrito apenas hidrocortisona e hidratacao endovenosa. .a anafilaxia induzida por alimento e desencadeada por exercicio e uma condicao rara e grave, podendo levar a quadros fatais. nesse sentido, e de extrema importancia o medico suspeitar e reconhecer precocemente o quadro do paciente, para que seja feito um diagnostico com identificacao do sensibilizante (nos casos ige mediados). alem disso, e preciso definir claramente o plano de acao, orientando o paciente quanto aos criterios diagnosticos de anafilaxia e sobre a utilizacao do autoinjetor de adrenalina, o mais precocemente possivel, em caso de nova crise. PREVALÊNCIA DE RINITE E FATORES ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES E ADULTOS: UM ESTUDO DA GLOBAL ASTHMA NETWORK MARILYN URRUTIA-PEREIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), LUCAS PITREZ MOCELIN (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), LUIS GARCIA-MARCOS (IMIB BIO-HEALTH RESEARCH INSTITUTE OF MURCIA), PAULO OLIVEIRA LIMA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), LAÍZA MARQUES BAIDA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), GABRIELA BARCELOS LEIRIA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), FELIPE FERNANDES DERRÉ (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), JOÃO PEDRO VIEIRA DA COSTA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), HERBERTO CHONG NETO (UNIVERSIDADE FEDE... Autores: a global asthma network (gan) tem como objetivo descobrir a situacao atual da prevalencia e gravidade da asma, rinite e eczema usando vigilancia global para alcancar reconhecimento mundial e melhorar o manejo das doencas alergicas, especialmente em pessoas de paises baixa e media renda. determinar a prevalencia de rinite alergica e fatores associados em adolescentes e em seus pais/responsaveis. estudo transversal, com aplicacao de questionario escrito padronizado e validado. adolescentes (13–14 anos, n=1.058) e seus pais/responsaveis (media de idade=42,1 anos, n=896) residentes na cidade de uruguaiana, sul do brasil, responderam aos questionarios padrao da global asthma network. a prevalencia de rinite alergica em adolescentes foi de 28,0%, a de rinoconjuntivite alergica foi de 21,3% e a de formas graves de rinite alergica, de 7,8%. nos adultos, a prevalencia de rinite alergica foi de 31,7%. alguns fatores associados a rinite alergica em adolescentes incluem fazer pouco exercicio fisico (odds ratio — or 2,16, ic95% 1,15–4,05), ter apenas um irmao mais velho (or 1,94, ic95% 1,01–3,72) e consumir carne diariamente (or 7,43, ic95% 1,53–36,11). por outro lado, consumir acucar (or 0,34, ic5% 0,12–0,93) ou azeite de oliva (or 0,33 ic95% 0,13–0,81) uma ou duas vezes por semana e comer vegetais diariamente (or 0,39, ic95% 0,15–0,99) foram considerados fatores associados negativamente. em adultos, a exposicao a fungos no domicilio (or 5,25, ic95% 1,01–27,22) e o consumo de carne uma ou duas vezes por semana (or 46,45, ic95 2,12–1020,71) foram fatores associados ao diagnostico medico de rinite alergica, enquanto a baixa escolaridade (or 0,25, ic95% 0,07–0,92) se mostrou como fator associado negativamente. a prevalencia de rinite alergica em adolescentes e alta, assim como seu diagnostico medico em adultos residentes em uruguaiana. fatores ambientais, especialmente habitos alimentares, foram associados aos achados em ambos os grupos. RELATO DE CASO: MANIFESTAÇÃO CLÍNICA ATÍPICA EM PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA DE BEHÇET ANNA LUIZA MELO MACHADO (FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ (FSCMPA)), MIKAELLY KAROLINE DE OLIVEIRA PEREIRA (FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ (FSCMPA)), LÍVIA MIRANDA DIAS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)), ERICA GOMES DO NASCIMENTO CAVALCANTE (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ (CESUPA)), IRMA CECÍLIA DOUGLAS PAES BARRETO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ (CESUPA)) Autores: a doenca de behcet (db) e uma sindrome inflamatoria complexa e rara, caracterizada por uma vasculite multissistemica, cronica e recidivante, com manifestacoes mucocutaneas, oculares, neurologicas, vasculares, cardiacas e gastrointestinais. em geral, acomete adultos jovens, mas pode acometer criancas de forma insidiosa ou incompleta, tornando o diagnostico mais dificil. paciente de 14 anos, sexo masculino, com quadro de edema periorbitario e labial cronicos, associado a ulceras orais e genitais de repeticao, lesoes pustulosas em face, axila e regiao inguinal, telangiectasias em torax posterior e poliartrite cronica em articulacoes interfalangeanas proximais. exames realizados, como p-anca, asca, c-anca, inibidor de c1 esterase, anti-transglutaminase, d-xilose, calprotectina fecal, sorologias para hepatite b, teste tuberculinico (ppd), prick teste, provas inflamatorias e exames de imagem, tais como enterografia por ressonancia, endoscopia digestiva alta e tomografia de abdome e pelve, nao demonstraram alteracoes. avaliacao oftalmologica sem evidencia de uveite. definido o diagnostico de doenca de behcet (ulceras orais e genitais de repeticao e pseudofoliculite), e iniciado tratamento com colchicina, prednisona oral, metotrexato e hexomedine colutorio. o paciente apresentou, inicialmente, melhora discreta das lesoes aftosas e da dor articular. no seguimento de um ano, paciente manteve graus variaveis de gravidade, com periodos irregulares de remissao, com piora das ulceras orais, odinofagia, constipacao e febre recorrente. realizado biopsia de lesao oral e o estudo anatomopatologico revelou um processo inflamatorio cronico, com hiperplasia epitelial sem atipias, vasculopatia linfocitica e mastocitose com degranulacao, compativeis com doenca de behcet, sendo iniciado em seguida o uso de etanercepte, com resolucao do quadro articular e das lesoes orais e genitais, persistindo ainda o edema facial.cerca de 15 a 20% dos casos de doenca de behcet se desenvolvem na infancia, com frequencia, distribuicao dos sinais e sintomas, gravidade e evolucao atipicas. as lesoes mucocutaneas sao as manifestacoes mais precoces e mais comuns, com formas graves atingindo 90% das criancas, e os sintomas gastrointestinais, as mais inespecificas. no entanto, nao ha relatos na literatura de edema orofacial cronico associado a doenca. o conjunto de criterios do international study group, aplicados ao nosso paciente, auxilia no diagnostico e o tratamento tem como objetivos o controle da inflamacao, o alivio dos sintomas e a prevencao de recidivas e complicacoes. lesoes oculares e mucocutaneas podem ser muito debilitantes, mas as lesoes neurologicas e intestinais sao associadas a maior taxa de morbimortalidade, com risco de sequelas graves, fazendo-se necessario os diagnostico e tratamento precoces. DERMATITE ATÓPICA GRAVE: RELATO DE CASO CLÍNICO RAFAELA DENICOL (CESUPA), LUÍZA GABRIEL (CESUPA) Autores: a dermatite atopica e uma dermatose inflamatoria de curso cronico, recidivante e nao contagiosa. possui etiologia multifatorial, podendo ser desencadeada por fatores geneticos, imunologicos, ambientais e/ou psicologicos. o quadro e caracterizado por lesoes cutaneas pruriginosas e recorrentes - devido alteracoes geneticas responsaveis por danificar a camada cutanea protetora, portanto, quando a crianca coca, permite a entrada de substancias irritativas, gerando um constante ciclo de prurido, lesoes e prurido novamente, provocando alteracoes de sono, irritabilidade e ate mesmo estigmatizacao na escola.m.s.g.f, genero masculino, 11 anos, portador de dermatite atopica e rinite alergica importantes – em funcao dos niveis de ige superiores a 5000 ui/ml. a pele e xerotica e bastante aspera, com areas de eczema em ambos os pes, joelhos e cotovelos. desperta, eventualmente, durante as madrugadas, devido ao prurido intenso, prejudicando a qualidade do sono e bem-estar do paciente. a mae relata que suas roupas sao lavadas somente com sabao de coco, sem amaciantes, na tentativa de minimizar possiveis alergias. alem disso, a sintomatologia e as lesoes cutaneas do paciente intensificam-se de forma substancial quando este passa por periodos de ansiedade ou estresse psicologico, notando-se que as causas psicologicas e emocionais costumam interferir no curso e tratamento da doenca. na tentativa de controlar a sintomatologia, foram testadas diversas terapias medicamentosas de uso topico e oral. paciente ja realizou terapia com montelucaste de sodio 10 mg, 1 comprimido a noite, por 6 meses, porem sem melhora significativa. locoes com componentes como ureia e niacinamida sao aliadas, sendo usadas principalmente apos o banho, no intuito de prevenir e conter a xerodermia e o prurido cronicos. o uso topico de inibidores de calcineurina nas areas mais ressecadas- e tacrolimo monoidratado pomada dermatologica nas areas mais afetadas- tambem ja foram prescritos. associado a isto, faz uso oral de bilastina quando o prurido torna-se intenso e persistente. no entanto, as terapias medicamentosas convencionais previamente descritas nao conseguem controlar o quadro sintomatico do paciente de forma satisfatoria – iges persistem acima de 3000 ui/ml. em vista disso, mesmo conciliando tratamento de uso oral, topico e intensa cooperacao do nucleo familiar no processo, a conduta de imunoterapia vem sendo pensada pela medica que acompanha o paciente durante todo o tratamento, no intuito de prover a melhor condicao de saude e bem-estar a crianca.diante disso, conclui-se que a dermatite atopica e uma condicao complexa que exige um tratamento individualizado. a compreensao dos fatores que contribuem para a doenca, bem como o uso de estrategias eficazes de tratamento, podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das criancas e adolescentes que sofrem com a doenca. por isso, e importante buscar orientacao medica e seguir as recomendacoes para um manejo adequado da doenca. PFAPA EVOLUINDO COM DOENÇA DE BEHÇET: UM RELATO DE CASO LAÍS MILÉO GOMES SÁ (CESUPA), EDUARDA ALVES SÁ (CESUPA), IZABELA CARNEIRO DE QUEIROZ (CESUPA), JOÃO VICTOR SALVADOR DEPRÁ (UEPA), LUMA DE MELO MEDEIROS (CESUPA), NICOLE GARCIA DOS SANTOS GÓES (CESUPA), ERICA GOMES DO NASCIMENTO CAVALCANTE (CESUPA), IRMA CECILIA DOUGLAS PAES BARRETO (CESUPA) Autores: pfapa, e uma doenca caracterizada por episodios recorrentes de febre elevada de inicio subito, com duracao de ate oito dias e que reaparecem periodicamente, sendo acompanhada de ulceras aftosas, faringite e adenite, e seu diagnostico realizado atraves de criterios clinicos (criterios de marshall modificados). alem disso, a doenca de behcet, e identificada por inflamacoes oculares recorrentes, ulceracoes orais e genitais, e classificada como uma doenca autoimune com uma elevada relacao ao alelo hla-b51. no entanto, seu diagnostico e clinico (criterios do international study group for behcets disease). pesquisas atuais investigam relacao entre as doencas descritas.sexo masculino, 13 anos, admitido no servico ambulatorial de imunologia e reumatologia em maio de 2018, apresentando febre e dor de garganta desde os 2 anos. a febre era de carater intermitente, onde os episodios febris possuiam duracao de 20-30 dias com intervalos irregulares, nao relacionada com fatores desencadeantes e com boa resposta ao uso de sintomaticos. ao exame fisico, o paciente manifestava lesoes de estomatite (exulceracao em face interna de labio inferior) e ganglios em regiao cervical posterior e occipital, no entanto estes sintomas somente se manifestavam simultaneamente aos episodios de febre. ao final da consulta, a principal hipotese diagnostica era pfapa, sendo solicitados exames laboratoriais (dosagem de igg, igm, iga, ige e igd, c3, c4, ch50, hiv 1 e 2 e anti-hbs). em outubro de 2018, o paciente teve o diagnostico de pfapa confirmado, quando foi prescrito colchicina e prednisona. com isso, o paciente obteve controle adequado dos sintomas com o uso da colchicina, relatando que os sintomas reapareciam apenas com a suspensao da medicacao. em janeiro de 2023, com os sintomas de pfapa controlados, o paciente evoluiu com lesoes ulcerosas na regiao genital, gerando suspeita da doenca de behcet, assim, decidiu-se pela realizacao da dosagem de hla- b51, com resultado negativo. em uso adequado de metotrexato e acido folico, sendo suspensa colchicina por estabilidade do paciente..recentemente, estudos realizados tem observado relacao entre as doenca de behcet e pfapa, as quais possuem as ulceras aftosas e a inflamacao na mucosa orofaringea como sintomas em comum. os estudos indicam a possibilidade de que ambas as doencas estejam envolvidas no mesmo espectro, com diferentes niveis de gravidade, e sugerem que os genes e interleucinas envolvidos nas duas patogenias sejam similares. sendo, o hla-b15 citado como o alelo de risco mais forte. por outro lado, algumas pesquisas relatam sobre pacientes que incialmente preencheram os criterios diagnosticos para pfapa, e posteriormente desenvolveram caracteristicas adicionais da doenca de behcet, assim como o paciente descrito neste documento. relatos de caso desse tipo enriquecem a bibliografia, pois contribuem com os achados de estudos recentes acerca das doencas e sua evolucao, alem de instigar novos estudos sobre estas patologias. PRINCIPAIS IMPACTOS NO COTIDIANO DE CRIANÇAS COM ASMA ANA ROBERTA FONSECA POMPEU (CESUPA), JULIANA MACIEL MARTINS (CESUPA), EVA BEATRIZ SOUZA VIEIRA (CESUPA), THAYANE THAIS PANTOJA FERREIRA (UEPA), GYOVANNA CORRÊA BARATA (UNIFAMAZ), JESSICA LORENA ALVES (UFPA) Autores: a asma e uma doenca inflamatoria, obstrutiva, de natureza alergica das vias aereas inferiores (bronquios), de carater sistemico que causa tosse frequente, chiado no peito e falta de ar. atualmente e umas das doencas cronicas mais comuns entre criancas, com repercussoes serias na saude por causar impactos no estilo de vida, no desenvolvimento infantil, no cotidiano familiar e no desenvolvimento pedagogico e social.analisar as repercussoes causadas pela asma na rotina de pacientes pediatricos.o resumo apresentado abrange uma revisao de literatura amparada em 11 artigos, nos idiomas ingles e portugues, encontrados nas plataformas scielo, periodicos nacionais e revistas de pediatria usando os seguintes descritores “asma”, “alergia respiratoria” e “asma bronquica”. os criterios de inclusao foram os materiais nacionais que estivessem diretamente relacionados com o tema. os criterios de exclusao foram materiais que tivessem sido publicados ha mais de 8 anos e tivessem correlacao apenas tangencial com o tema proposto.a asma afeta distintas areas da vida da crianca, sendo o principal impacto e no meio social, que engloba o ambiente escolar, visto que as criancas asmaticas devido ao numero de crises sucessivas, apresentaram uma maior taxa de evasao escolar em comparacao com as criancas higidas. isto pode estar relacionado a maior prevalencia das crises asmaticas no periodo noturno. dessa forma, o absenteismo escolar e os disturbios de sono, acabam por impactar no desenvolvimento estudantil do paciente. alem disso, as limitacoes fisicas das criancas asmaticas restringem o convivio social e ludico. demonstrou-se que a maior dificuldade destas criancas e firmarem relacoes interpessoais junto a outras criancas, relacoes estas que sao de suma relevancia para o desenvolvimento e crescimento sadio. no aspecto psicologico, ha uma maior probabilidade de criancas asmaticas desenvolverem transtornos de ansiedade, obsessivos-compulsivos (toc) e episodios depressivos, seja devido a restricao excessiva que a doenca impoe ou aos cuidados extremos que levam ao medo de uma nova crise asmatica.a asma causa impactos relevantes na vida de criancas para alem da esfera de saude, tendo principalmente os aspectos de desenvolvimento escolar prejudicados, bem como das interacoes sociais, levando a possiveis manifestacoes psicopatologicas futuras. assim, e necessario que a crianca portadora de asma seja vista de forma multidisciplinar e ampla, com o intuito de mitigar os impactos negativos da doenca em seu desenvolvimento. « 2190 2191 2192 2193 2194 »