LEITE MATERNO, CITOMEGALOVÍRUS, RECÉM-NASCIDO PREMATURO

Autores: introducao: o leite materno e a melhor fonte de nutricao para recem-nascidos, principalmente prematuros. infelizmente, o leite humano nem sempre pode ser tao seguro, especialmente devido a possivel presenca de virus maternos que podem ser eliminados e transferidos para o recem-nascido. entre estes, o citomegalovirus (cmv) pode potencialmente levar a uma doenca grave e aguda, principalmente em caso de baixa idade gestacional. alguns estudos tambem relatam a associacao da infeccao adquirida pelo cmv com um risco aumentado de modificacoes cerebrais estruturais e funcionais e comprometimento neurologico.
objetivos: o objetivo deste trabalho e revisar a literatura existente sobre a transmissao do cmv pelo leite materno e destacar quatro aspectos principais: virolactia, complicacoes clinicas, metodos para inativacao do virus no leite materno e recomendacoes para o uso do leite materno para prematuros.
metodologia: revisao integrativa da literatura. estudos que abordam transmissao do cmv pelo leite materno, publicados de janeiro de 1999 a dezembro de 2023.
resultados: a soroprevalencia de cmv na europa ocidental, nos estados unidos, no canada e na australia varia de 40% a 60%, e esta acima de 90% na africa do sul, no brasil, na india, no japao e na turquia. quanto menor idade gestacional e menor o peso de nascimento, maior e o risco de aquisicao de infeccao por cmv atraves do leito materno. a proporcao de reativacao do cmv em qualquer fase da amamentacao e elevada (>95%). a infeccao pos-natal e geralmente assintomatica em recem-nascidos a termo. isto se deve a protecao conferida pelos anticorpos igg maternos, adquiridos passivamente apos 28 semanas de gestacao. neonatos muito prematuros nao tem essa protecao e, portanto, ficam suscetiveis a desenvolver uma infeccao grave. a pasteurizacao de longo e curto prazo, congelamento, irradiacao ultravioleta ou micro-ondas, sao tecnicas disponiveis que demostram diferentes niveis de eficacia para erradicacao do cmv no leite materno com efeitos variaveis em sua composicao. o metodo utilizado nos bancos de leite humano do brasil e tambem na maioria dos outros paises e a pasteurizacao de longo prazo, tambem chama de holder pasteurizacao, que induz a erradicacao completa do cmv, porem tem efeitos nocivos na bioatividade do leite humano, levando a uma diminuicao da atividade de diversos fatores biologicos.
conclusao: o melhor metodo para erradicacao do cmv no leite materno ainda e controverso na literatura e por isso a importancia da realizacao de mais estudos na area. as recomendacoes para o uso do leite materno para prematuros sao muito variaveis entre os diferentes paises, diferindo nos limites de idade gestacional e peso. os ultimos estudos parecem sugerir que os recem-nascidos < 28 semanas de idade gestacional ou com peso < 1.000g devem ser alimentados com leite materno pasteurizado ate 31 semanas e 6 dias de idade gestacional corrigida, ambos em caso de deteccao materna positiva ou desconhecida de cmv-igg.

Introdução: O aleitamento materno (AM) é fundamental para a saúde e o desenvolvimento infantil, sendo recomendado de forma exclusiva até os seis meses de vida. Entretanto, a sua duração pode ser influenciada por diferentes fatores, incluindo condições sociodemográficas e contextuaisObjetivos: Analisar a associação entre variáveis sociodemográficas e a duração do aleitamento materno exclusivo (AME).Metodologia: Estudo de coorte prospectivo, conduzido com 252 mães e seus respectivos recém-nascidos...

Autores: denise neves pereira (ufsc), suely grosseman (ufsc), monyque elias (ufsc), natalia de pinho (ufsc), afonso alberto fernandes oliveira (ufsc), maria luiza bazzo (ufsc), andria ana souza (ufsc), barbara kreusch pacheco (ufsc), claudia nathalie ferreira de souza (ufsc), fernanda marques de oliveira (ufsc), gustavo miguel how (ufsc), liandra raphaella de lima holanda (ufsc), naiani salmoria borges (ufsc), naiara santana dos santos (ufsc), raphaela da silva maintinguer (ufsc)

Introdução: Cistos congênitos mediastinais (CCM) são lesões benignas incomuns, geralmente causadas por falhas no desenvolvimento embriológico do intestino anterior ou da cavidade celômica. São formações expansivas, comumente assintomáticas, mas que podem se manifestar principalmente pela compressão de estruturas adjacentes. Entre as principais entidades deste grupo temos: cistos broncogênico, pericárdico, entérico e tímico, linfangioma e cisto de duplicação esofágica. A morfologia dos cistos con...

Autores: angela ida da silva police (hospital estadual dos lagos nossa senora de nazareth), maysa silva teixeira (hospital estadual dos lagos nossa senora de nazareth), julia carvalho de araujo cunha (hospital estadual dos lagos nossa senora de nazareth), mariana salgado marchon juliano (hospital estadual dos lagos nossa senora de nazareth), thyara boechat de souza (hospital estadual dos lagos nossa senora de nazareth), catharina muri faber da silva (hospital estadual dos lagos nossa senora de nazareth), maria carolina de pinho porto (hospital estadual dos lagos nossa senora de nazareth)

Introdução: O Hiperinsulinismo Congênito (HC) é a causa mais comum de hipoglicemia persistente grave, ocorrendo por secreção inadequada de insulina. É causado por mutações genéticas que determinam se a doença é focal (cirúrgica), difusa e se vai desenvolver resistência ao diazóxido, droga de primeira escolha. Objetivos: Multípara hipertensa em trabalho de parto prematuro com 36 semanas e 6 dias, sendo indicada cesárea por cardiotocografia não tranquilizadora. Tempo de bolsa rota de 13 horas. Cri...

Autores: manoisa bezerra da silva (hospital das clinicas da ufpe), mariana souza de araujo (hospital das clinicas da ufpe), taciana de andrade schuler (hospital das clinicas da ufpe), sandra rios albuquerque (hospital das clinicas da ufpe), kelly kaline acioli de melo (hospital das clinicas da ufpe), matheus silva carvalho (hospital das clinicas da ufpe), juliana ferreira fonseca (hospital das clinicas da ufpe), marcela de abreu e lima salmito (hospital das clinicas da ufpe), maria eduarda neiva novaes antunes antunes lima (hospital das clinicas da ufpe), maria cecilia matheus azevedo cruz barbosa (hospital das clinicas da ufpe), carmen lucia guimaraes de aymar (hospital das clinicas da ufpe), luciana maria delgado romaguera (hospital das clinicas da ufpe)

CITOMEGALOVIRUS, AMAMENTAÇÃO,

Autores: introducao: o citomegalovirus (cmv) e um herpesvirus amplamente disseminado na populacao, com elevada taxa de soropositividade. no entanto, a presenca de igg positivo para cmv nas maes pode ter implicacoes na protecao passiva contra infeccao perinatal, evitando a ocorrencia da doenca da forma congenita. a determinacao de taxa de igg positivo podera impactar as estrategias de triagem, pasteurizacao do leite materno e manejo da amamentacao em prematuros. a doenca por cmv devido a infeccao adquirida pos-natal e incomum em bebes a termo, presumivelmente devido a protecao contra transferencia passiva de anticorpos maternos, que ocorrem principalmente no terceiro trimestre, e ao sistema imunologico mais maduro do bebe. no entanto, bebes nascidos com 8804, 32 semanas de idade gestacional ou com peso ao nascer <1500g podem ter maior risco de desenvolver doenca pos-natal sintomatica por cmv, caracterizada por hepatopatia, trombocitopenia, neutropenia, sindrome do desconforto respiratorio e sepse. a amamentacao e uma rota comum para transmissao de cmv, particularmente em populacoes com alta soroprevalencia de cmv e altas taxas de amamentacao
objetivos: avaliar a porcentagem de maes de rn prematuros 8804, 32 semanas com igg positivo para cmv
metodologia: estudo observacional, prospectivo realizado na maternidade sao luiz star no periodo de outubro – janeiro em sao paulo. a amostra inclui 123 maes de rn prematuros com idade gestacional inferior/igual a 37 semanas, sendo 27 com idade gestacional menor que 32 semanas. a sorologia para cmv foi determinada por ensaio de imunoabsorcao enzimatica (elisa), identificando a presenca de anticorpos igg. os dados foram analisados estatisticamente para estimar a prevalencia de soropositividade para cmv nesta populacao
resultados: em nosso estudo 22% das maes avaliadas tiveram partos prematuros 8804, 32 semanas e a prevalencia de igg+ para cmv nessa populacao foi de 84%.
conclusao: 84% das maes com rn < 32 semanas estudas apresentaram soropositividade para cmv. os achados deste estudo contribuirao para a compreensao da soroprevalencia de igg para cmv em mae de rn prematuros, auxiliando futuramente na formulacao de protocolos para o uso seguro do leite materno em unidades neonatais. a determinacao de taxa de igg positivo podera impactar as estrategias de triagem, pasteurizacao e manejo da amamentacao em prematuros

SEQUESTRO BRONCOPULMONAR, RECÉM-NASCIDO, PNEUMOPATIA

Autores: introducao: o sequestro pulmonar e uma doenca rara, podendo ocorrer de maneira intra ou extralobar. costuma ser assintomatica, possui bom prognostico, e deve ser suspeitada no periodo pre-natal.
objetivos: recem - nascido masculino, prematuro tardio, filho de mae primigesta, sem comorbidades. na ultrassonografia feita com 18 semanas e 1 dia, foi visualizado imagem ecogenica homogenea a esquerda, sugestiva de sequestro pulmonar. nasceu de parto cesarea, hipotonico e em apneia, clampeamento imediato do cordao umbilical. em unidade de terapia intensiva neonatal, foi realizado radiografia de torax que evidenciou imagem radiopaca em base de pulmao esquerdo e desvio na linha diafragmatica, indicado e realizado ultrassonografia abdominal com doppler, mostrando imagem sugestiva de sequestro pulmonar infradiafragmatico. o paciente foi acompanhado pela equipe cirurgica no periodo intra e extra hospitalar. com seis meses de vida realizou angiotomografia computadorizada, confirmando o diagnostico. aos oito meses, realizou a resseccao cirurgica, a qual ocorreu sem intercorrencias.
metodologia:
resultados:
conclusao: os casos de sequestro pulmonar infradiafragmaticos sao responsaveis por menos de 1,7% do total, sendo este o tipo do paciente aqui descrito. tem etiologia desconhecida, se comunica de maneira anomala com a arvore traqueobronica, e possui suprimento sanguineo proprio. a clinica quando presente, se manifesta nos primeiros meses de vida, nao havendo necessidade de intervencao imediata. o diagnostico deve ser suspeitado no pre-natal, e o tratamento costuma ocorrer ate os seis meses de vida.

Introdução: Pesquisas têm avançado no conhecimento sobre a paternidade e sua função paterna no desenvolvimento infantil, revelando crescente interesse pela figura paterna. Contudo, ainda são limitados os estudos sobre a experiência paterna diante da hospitalização e doença grave do filho. Objetivos: Mapear e descrever a literatura sobre a experiência paterna diante da hospitalização e da doença grave do filho.Metodologia: Revisão de escopo conforme o manual do Joanna Briggs Institute e as diretr...

Autores: rafaela sterza da silva (universidade estadual de londrina), ivone teresa mendes (universidade estadual de londrina), cinara bozolan coppo (universidade estadual de londrina), edrian maruyama zani (universidade estadual de londrina), carolina mathiolli (universidade estadual de londrina), adriana valongo zani (universidade estadual de londrina)

Introdução: A Síndrome de Zhu-Tokita-Takenouchi-Kim (ZTTK) é um distúrbio multissistêmico causado por variantes genéticas no gene SON. A proteína codificada por esse gene promove o splicing pré-mRNA de muitos genes essenciais para o desenvolvimento. Este relato descreve o quadro clínico de um recém-nascido com diagnóstico de Síndrome de ZTTK e múltiplas comorbidades, destacando os desafios no manejo clínico e a importância do diagnóstico precoce.Objetivos: O paciente nasceu de parto cesariano co...

Autores: mariana sousa batista (universidade federal de ouro preto), mateus de castro bahiense martins (universidade federal de ouro preto), soffia de oliveira andrade (universidade federal de ouro preto), gustavo lucas viana dos santos (universidade federal de ouro preto), denilson ricardo rodrigues palazzi (universidade federal de ouro preto), giovanna maria de oliveira andrade (universidade federal de ouro preto), camila blanco cangussu (universidade federal de ouro preto)

Introdução: O parto prematuro (< 37 semanas) constitui importante determinante de mortalidade neonatal. Dentre as estratégias de transfusão placentária, destacam-se o clampeamento tardio (> 30s) – CTCU e a ordenha do cordão (compressão manual repetida por aproximadamente 24s) - OCU, voltadas à otimização dos índices hematológicos e mitigação de desfechos adversos. Esta última configura uma alternativa promissora em contextos de ressuscitação imediata, conquanto ainda envolta em controvérsias1,2,...

Autores: larissa mattos seixas (faculdade de ciencias medicas e da saude de juiz de fora ), maria clara oliveira goncalves (faculdade de ciencias medicas e da saude de juiz de fora), ana clara chabudt lemos (faculdade de ciencias medicas e da saude de juiz de fora), bruna karla de freitas (faculdade de ciencias medicas e da saude de juiz de fora)

Introdução: Recém-nascidos tratados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) estão sob grande risco de eventos adversos (EA) preveníveis relacionados a medicação. Esse processo é multidisciplinar, envolvendo médicos, farmacêuticos e enfermagem. Cabe ao enfermeiro ser a última barreira na prevenção desses erros, mas diversos fatores podem interferir e contribuir para que os eventos adversos ocorram. Objetivos: Identificar os principais EA relacionados à administração de medicamentos em uma...

Autores: lidiaine naiara oliveira (hospital universitario de londrina), isabella vicente da silva (hospital universitario de londrina), ana paula marson (hospital universitario de londrina), caroline aparecida santos oliveira (hospital universitario de londrina), giovanna daniel ramalho cardoso (hospital universitario de londrina), daniela dantas de oliveira (hospital universitario de londrina), andressa rey rosa (hospital universitario de londrina), vanessa albano (hospital universitario de londrina), giovana gaberlini de souza (hospital universitario de londrina), maria de fatima estevao de lima (hospital universitario de londrina), jackeline martins leoncio (hospital universitario de londrina), monika karoline sardinha (hospital universitario de londrina), adriana valongo zani (hospital universitario de londrina)