Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE ÓBITOS PEDIÁTRICOS POR ASMA NO BRASIL ENTRE 2018 E 2022 BIANCA DA SILVA PRADO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA), ALANNA CHRISTYNY COSTA LOPES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA) Autores: a asma e uma das doencas inflamatorias de curso cronico mais frequentes em pacientes pediatricos. a gravidade da doenca pode estar diretamente ou indiretamente, relacionada a diversos fatores que interferem na qualidade de vida do paciente como aspectos fisicos, culturais, sociais, ambientais e emocionais. apesar de ser considerada uma doenca de baixa letalidade, os obitos relacionados a essa patologia nao devem ser subestimados, uma vez que podem representar um indicador da qualidade de assistencia prestada e do exito dos cuidados com a doenca. analisar o indice de mortalidade por asma no brasil, na faixa etaria pediatrica de 2018 a 2022. trata-se de um estudo ecologico, do tipo quantitativo e descritivo, com analise de dados referentes aos obitos por asma na populacao brasileira no periodo de 2018 a 2022, extraidos a partir do datasus. tais dados foram avaliados considerando: idade, sexo, cor/raca, numero de obitos e a populacao residente em cada regiao brasileira de ate 19 anos nesse espaco de tempo. no periodo de 2018 a 2022, foram registrados 162 casos de obitos pediatricos, entre a faixa etaria < 1 ano e 19 anos no brasil. constatou-se que a regiao com maior incidencia foi a regiao sudeste com 69 casos (42,59%), seguida pela regiao nordeste com 53 (37,71%), regiao sul com 21 (12,96%), regiao norte com 11 (6,79%) e regiao centro-oeste com 8 (4,93%). no que diz respeito ao intervalo etatico, observou-se uma elevada ocorrencia de casos na faixa etaria de < 1 ano e de 1 a 4 anos que juntas totalizam 58,02% dos obitos. em relacao ao sexo, foi observada uma superioridade quantitativa no sexo masculino com 85 casos que correspondem a 52,44%, ja o sexo feminino com 77 casos representa 47,56%. alem disso, considerando a cor/raca, cerca de 46,29% dos obitos eram de cor parda. nesse intervalo analisado, a maior incidencia de obitos ocasionados pela asma ocorreu na regiao sudeste, o que pode estar associado a alta concentracao populacional e a qualidade do ar. destaca-se a importancia dessa analise para a formulacao de politicas publicas, a fim de propiciar melhorias nesse quadro. DOENÇA DE KAWASAKI E SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA EM CRIANÇAS ACOMETIDAS PELA COVID-19 ANANDA CAROLINA REIS PRESTES (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), GABRIEL DIAS CORRÊA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), IVAN CUOCO SAMPAIO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), LEONARDO RODRIGUES FERREIRA DIOGO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), MARIANE CORDEIRO ALVES FRANCO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ) Autores: a doenca de kawasaki (dk), predominante em criancas, e caracterizada por vasculite sistemica generalizada, entre outros sintomas. de modo similar, a sindrome inflamatoria multissistemica pediatrica (sim-p) se aproxima do quadro da dk. com o avanco da pandemia de covid-19, constatou-se que os pacientes pediatricos que testaram positivo para o sars-cov-2, cursaram com sintomas da sim-p e principalmente da dk.o presente estudo tem como objetivo descrever a associacao entre ambas as doencas em criancas acometidas pela covid-19.trata - se de uma revisao integrativa da literatura de carater observacional e transversal. as bases de dados utilizadas foram scielo, pubmed e lilacs. os descritores selecionados foram: kawasaki disease, covid-19 e children. foram incluidas publicacoes entre 2020 e 2022 disponibilizadas gratuitamente, em ingles ou portugues. a faixa-etaria do publico-alvo, compreendida como crianca, a populacao de 0 a 9 anos. foram excluidos trabalhos duplicados, incompletos, editoriais, comentarios, e aqueles que utilizaram dados secundarios. ao total foram encontradas 179 publicacoes, sendo selecionadas 11 ao final.os artigos, em geral, evidenciaram criancas acometidas pela covid - 19 com um quadro de sinais e sintomas semelhantes a dk incompleta, como: febre elevada por mais de 4 dias, tosse, enantema, edema nas extremidades, conjuntivite nao purulenta bilateral, fissura labial e lingua em morango. porem, esse mesmo publico tambem desenvolve sintomas gastrointestinais, que nao estao presentes naquela, assim, caracterizando casos da sindrome inflamatoria multissistemica pediatrica e permitindo a diferenciacao entre ambas. alguns estudos destacam a presenca de marcadores inflamatorios nessa populacao, com possiveis propensoes geneticas para o desenvolvimento da dk e da sim - p, apos infeccao por covid-19. a literatura identificou, ainda, a manifestacao de aneurismas, em razao do comprometimento coronariano. em relacao ao tratamento indicado, criancas que apresentaram sim-p devem realizar infusao de imunoglobulina intravenosa (igiv) e aspirina (aas), o qual e o padrao em pacientes que apresentam dk. para evitar um quadro complexo, deve-se realizar a verificacao da sorologia, pois quanto mais precocemente for detectada a infeccao pelo sars-cov-2 o tratamento pode ser mais eficaz. por fim, foi notorio que os profissionais de saude possuem dificuldade em distinguir essas doencas, em razao da semelhanca e do desconhecimento das suas diferencas.portanto, observou-se que ha uma relacao de similaridade e de diferenciacao entre a dk e a sim-p em criancas acometidas pela covid - 19. isto sugere que apesar dos sintomas, tratamento e caracteristicas intrinsecas para o desenvolvimento de ambas as patologias, a exposic807,a771,o ao virus, promove a sim-p. por isso, e necessario um diagnostico precoce e o conhecimento atualizado dos profissionais de saude para intervir nas consequentes complicacoes dessa doenca. ATUALIZAÇÕES NO TRATAMENTO DA RINITE ALÉRGICA INFANTIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA ÚLTIMA DÉCADA MARIA CLARA RODRIGUES CHAVES (CESUPA), VITÓRIA MARIA LIMA DA FONSECA NEGRÃO (UFPA), ANA CAROLINA SARDO DE OLIVEIRA PINHEIRO (UFPA), MARIA CLARA VIÉGAS CAMPELO (UEPA), NICOLE GARCIA DOS SANTOS GÓES (CESUPA), BRUNA DE JESUS SANTOS (UFPA), MARIA EDUARDA DANTAS DA VEIGA (UEPA), MAYRA EMMILY PEIXOTO GONÇALVES (CESUPA), CARLA LEONOR MELO VINAGRE MACHADO (UFPA E UNIFAMAZ) Autores: atualizar-se a respeito do tratamento da rinite alergica infantil e importante para conhecer a melhor forma de controlar a doenca mencionada. diante disso, esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisao da literatura sobre os tratamentos da ultima decada realizados para rinite alergica.agrupar os estudos mais recentes sobre rinite alergica na infancia e as novas opcoes terapeuticas, pretendendo selecionar as atualizacoes mais importantes sobre o manejo da doenca nos ultimos 10 anos.trata-se de uma revisao bibliografica integrativa, na qual foram delimitados os descritores da biblioteca virtual em saude: updates and allergic rhinitis and pediatric and treatment, atualizacoes and rinite alergica and pediatria and tratamento, actualizaciones and rinitis alergica and tratamiento and pediatria, e utilizadas as bases de dados medline, lilacs, scielo e ministerio da saude, a partir do portal pubmed. de 77 artigos encontrados, foram selecionados 44 artigos escritos nos idiomas portugues, ingles ou espanhol, publicados no periodo de 2014 a 2023 e disponiveis nas plataformas. entre os selecionados, foram incluidos 15 que abrangiam os objetivos do trabalho.foram localizados 44 artigos e, apos a selecao, 15 foram incluidos. evidenciou-se que o tratamento dependera da forma e da gravidade da doenca, alem da idade do paciente. o tratamento para rinite alergica e feito principalmente com anti-histaminicos de segunda geracao e corticosteroides intranasais (padrao ouro) ou inalatorio (primeira escolha). alem disso, ha como opcao a imunoterapia com alergenos (pelas vias subcutanea, sublingual, oral ou epicutanea), que visa melhorar a tolerancia ao alergeno, os antileucotrienos, sendo o montelucaste de sodio o unico inibidor de leucotrieno aprovado atualmente, mas possui uma eficacia menor do que a dos anti-histaminicos, o anticorpo monoclonal anti-ige, tendo como principal farmaco o omalizumab, e os descongestionantes, usados para alivio sintomatico.a revisao evidenciou que existem diversas alternativas para terapia da rinite alergica em criancas, desde abordagens nao farmacologicas ate tratamentos mais invasivos. contudo, a escolha terapeutica depende em grande parte da forma e gravidade clinicas da doenca, alem da idade do paciente. portanto, o seguimento adequado e essencial para alcancar o manejo e controle clinico corretos. A RELAÇÃO ENTRE O DESMAME PRECOCE E A ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. LUIZA MACIEL MILANEZ (UEPA), JÚLIA KARINE MIRANDA RODRIGUES (UEPA), VALÉRIA CORREA NUNES (UEPA), CARLOS EDUARDO OLIVEIRA DA SILVA (UEPA), YURI DO CARMO DA SILVA (UEPA) Autores: a alergia a proteina do leite de vaca e a alergia alimentar mais comum durante a infancia, com quadro reversivel caso seja tratada corretamente. analisar a relacao entre o desmame precoce e a alergia a proteina do leite de vaca.trata-se de uma revisao da literatura medica, de carater qualitativo e observacional. foram utilizados os descritores “cows milk protein allergy” e “weaning”, obtidos a partir do descritor em ciencia da saude (decs), para a busca dos artigos nas bases de dados united states nacional library of medicine (pubmed) e biblioteca virtual em saude (bvs). os criterios de inclusao foram: texto completo e gratuito, publicado nos ultimos 5 anos e redigido em portugues e ingles, foram excluidos artigos que nao corresponderam ao objetivo do resumo e aqueles fora do periodo de estudo.a busca resultou em 26 artigos publicados entre 2019 e 2023, sendo 6 publicacoes escolhidas apos analise. o aleitamento materno exclusivo e fundamental para a prevencao de alergias alimentares nos 6 primeiros meses de vida do infante. essa pratica protege o sistema imunologico do recem-nascido, uma vez que sua resposta imune inata e adaptativa ainda sao imaturas. assim, o leite materno, rico em vitaminas, citocinas e imunoglobulinas essenciais para o desenvolvimento do lactente, o protege de infeccoes e alergias, especialmente as alimentares, como a alergia a proteina do leite de vaca (aplv). quando ha dificuldade de amamentacao, o desmame precoce e a consequente introducao do leite de vaca e de seus derivados tornam a dieta da crianca pobre em nutrientes naturais que recebia pelo leite materno, principalmente o ferro. lactentes com probabilidade de manifestar alergias tem atividade th2 afetada e menor capacidade para gerar ifn-gama e il-13, sendo suscetiveis a complicacoes cutaneas, gastrointestinais, respiratorias e cardiovasculares. estudos indicam que o principal tratamento da aplv e a exclusao de leite de vaca e derivados da alimentacao, utilizando como substitutas as proteinas extensamente hidrolisadas ou a base de aminoacidos, e a complementacao com sulfato ferroso. outros estudos, apontam que o desmame e contato precoce com os alergenos caseina, 945,-lactoalbumina ou 946,-lactoglobulina do leite de vaca podem induzir a aquisicao pregressa de tolerancia. contudo, pesquisas alegam que nao ha necessidade de exposicao continua ao antigeno para reduzir alergia apos o desmame, pois a introducao desses alergenos durante o pre-desmame geraria tregs do colon com alta duracao e tolerancia. desse modo, o desmame precoce seguido da substituicao por leite de vaca deve ser acompanhado pelo alergista pediatra e nutricionista, respeitando a idade certa para introducao do alimento e os criterios imunologicos e nutricionais do binomio mae-filho. esses profissionais tambem devem ensinar a interpretacao correta de rotulos alimenticios aos pais de lactentes e criancas menores de 3 anos, a fim de evitar reacoes alergicas prejudiciais a sua saude. CITOLOGIA DO ESCARRO INDUZIDO EM CRIANÇAS ASMÁTICAS: HÁ RELAÇÃO COM O CONTROLE DA DOENÇA? DÉBORA CHONG-SILVA (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ), DENISE ELI (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), ROBERTA CUNHA (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), ELESSANDRA BITENCOURT (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), CARLOS RIEDI (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNO... Autores: a asma e uma doenca respiratoria heterogenea, de evolucao cronica, que atinge aproximadamente 15% da populacao infantil mundial. entender a inflamacao das vias aereas, caracterizando o fenotipo da asma, favorece estabelecer alternativas de tratamento para pacientes com asma grave nao controlada. a citologia de escarro induzido e uma tecnica segura, nao invasiva e de custo acessivel, onde a contagem diferencial das celulas presentes no especime, identifica o padrao inflamatorio.verificar a efetividade do metodo da inducao do escarro na faixa etaria pediatrica, identificar celularidade escarro do grupo de asmaticos avaliados, avaliar a associacao da citologia encontrada com variaveis clinicas e epidemiologicas e com o controle da asma.foi induzido com sucesso e processado o escarro de 42 criancas asmaticas segundo o metodo de pizzichini et al., 1996, sem intercorrencias.houve taxa de sucesso na inducao em 70% das criancas, com 42 amostras das 60 obtidas, viaveis para analise. sessenta e seis porcento eram do sexo masculino, com mediana de idade oito anos (7 – 10 anos), 54,8% tinham casos de asma na familia e 78,6% eram atopicos. dezesseis pacientes (38%) apresentavam asma sem controle segundo o asthma control test (act). o padrao de escarro eosinofilico (contagem de eosinofilos superior a 2,5%) foi o predominante na amostra. houve correlacao positiva entre os achados do escarro e a presenca de eosinofilia em sangue periferico. foi observada maior presenca de granulacoes eosinofilicas no grupo de asma nao controlada (p=0,042) e numero maior de macrofagos no grupo de asma controlada (p=0,027).a inducao do escarro mostrou-se segura e viavel na populacao pediatrica. achados citologicos especificos diferenciaram os casos controlados e nao controlados e podem contribuir para o entendimento da inflamacao e ser um instrumento util pratica clinica. UPADACITINIBE NO TRATAMENTO DA DERMATITE ATÓPICA – RELATO DE USO EM ADOLESCENTE ISABELA TEIXEIRA QUEIROZ (UFRJ), GABRIELA PEREIRA DIOGO (UFRJ), YASMIN PERES AGUIAR (UFRJ), LAURA SANTOS OLIVEIRA (UFRJ), EKATERINI GOUDOURIS (UFRJ), EVANDRO PRADO (UFRJ), MARIA FERNANDA MOTA (UFRJ), SIMONE SAINTIVE (UFRJ), LUIZA FURTADO (UFRJ), CAMILA KOELER LIRA (UFRJ) Autores: a dermatite atopica e uma doenca inflamatoria cutanea cronica que nos casos mais graves requer terapia sistemica. atualmente estao disponiveis imunossupressores, imunobiologicos e uma nova medicacao, o upadacitinibe, um inibidor seletivo e reversivel da jak1 (janus quinase).paciente de 13 anos, acompanhado no ambulatorio de dermatite atopica desde os 7 anos, com dermatite atopica moderada/grave, scorad entre 30 e 50. diante de ige especifica elevada para leite de vaca e suas proteinas, foi feita dieta de exclusao, porem sem qualquer melhora clinica. a seguir, realizado tratamento com metotrexato (mtx) por 2 anos, com controle apenas parcial da doenca e mantendo episodios repetidos de infeccao cutanea secundaria. tambem ecebeu como tratamento: imunoterapia para aeroalergenos (ige especifica para acaros bem elevadas), doxepina, na tentativa de amenizar o sintoma de prurido, varias tentativas de descolonizacao (paciente com swab nasal positivo para estafilococo mrsa). devido a ausencia de controle da doenca independentemente das diversas medidas terapeuticas estabelecidas, e diante do lancamento desta nova medicacao, foi iniciado o upadacitinibe em agosto de 2022, na dose de 15 mg ao dia, em paralelo com a reducao gradativa do mtx. nos primeiros 15 dias de uso ja se observou uma significativa melhora clinica, com remissao quase completa do prurido, e scorad = 9. o paciente segue em uso do medicamento, sem apresentar efeitos adversos, apresentando exacerbacoes mais raras e mais leves, scorad entre 9 e 30, e sem infeccoes cutaneas.apresentamos um paciente com da, sem controle da doenca e apresentando repetidas infeccoes cutaneas bacterianas apesar do uso de imunossupressor por dois anos e do adequado cuidado com a pele. ao alcancar faixa etaria adequada para o uso do inibidor da jak1, iniciado o upadacitinibe, obtendo-se uma resposta excelente e bastante rapida.o upadacitinibe, um inibidor seletivo da jak1, com acao inibitoria de citocinas responsaveis pela hiperplasia tecidual, pela proliferacao microbiana e pelo disturbio na diferenciacao dos queratinocitos, foi capaz de promover um bom e seguro controle de um paciente com da resistente aos demais tratamentos instituidos e com significativa melhora de sua qualidade de vida. PROGNÓSTICO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM IMUNODEFICIÊNCIA PRIMÁRIA INFECTADOS POR COVID-19 CAUÃ LEAL DO ESPÍRITO SANTO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), LUIZ CARLOS FIGUEIREDO FILHO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), ANANDA CAROLINA REIS PRESTES (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), LÉO VITOR ARAÚJO MARTINS (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), KALLAIHO KEVIN DANTAS NAIMAYER (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), ELLEN SABRINNA DOS REMÉDIOS PASSOS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ), LUCAS FELIPE TENÓRIO DA SILVA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ) Autores: o virus sars-cov-2 ganhou destaque devido a presenca multifatorial de prognosticos clinicos e formas fisiopatologicas de danos em sistemas do corpo humano. atualmente, observou-se a presenca de processos inflamatorios exacerbados associadas a falencia de orgaos, denominado de sindrome inflamatoria multissistemica em criancas. no entanto, quando se observa os pacientes pediatricos imunodeficientes primarios e infectados pelo coronavirus, surgem mecanismos imunologicos associados aos desfechos clinicos mais graves, mesmo ainda nao esclarecidos em sua forma fisiopatologica total.identificar o que ha de mais recente na literatura acerca do prognostico de criancas com deficiencia imune primaria infectadas por covid-19.foi realizada uma revisao narrativa de literatura, utilizando as seguintes bases de dados: biblioteca virtual de saude (bvs), por meio da seguinte estrategia de busca com os descritores: (“deficiencia imune primaria”) and (criancas) and (“covid-19”). foram considerados elegiveis os estudos finalizados, com texto completo e disponiveis sem restricao de idiomas.foram identificados 11 artigos, dos quais 5 foram excluidos por nao possuirem populacao pediatrica, restando 6 estudos incluidos na revisao. destes, 3 tratavam-se de series de caso, enquanto 2 estudos eram relatos de caso e 1 estudo tratava-se de um caso-controle nao pareado. em relacao ao risco de infeccao, 1 estudo pontuou que criancas com idp apresentavam maiores riscos de contaminacao pelo virus do que a populacao em geral, sem, entretanto, desfechos clinicos mais severos. por outro lado, um estudo evidenciou que pacientes, sobretudo aqueles nao-vacinados, com essa condicao estavam mais suscetiveis a desenvolverem pneumonia, em decorrencia de uma resposta imunologica menos intensa apos a infeccao. a covid-19 tende a ser assintomatica em criancas, entretanto, a doenca pode ser grave naquelas com imunidade comprometida, com a gravidade variando de acordo com a imunodeficiencia primaria. a exemplo, um relato de caso pontuou sobre um paciente com idp que evoluiu gravemente e, apos a doenca, apresentou sequelas pulmonares significativas. outros dois estudos demonstraram uma taxa de mortalidade maior em uma coorte de criancas com idp em relacao a coorte sem essa condicao. por outro lado, pontuou-se que, dependendo da idp, o curso pode ser atenuado, como em deficiencia de celulas b, pois a reacao inflamatoria seria menos intensa. um estudo apontou que, nos casos de hipogamaglobulinemia, a terapia com plasma convalescente pode ser uma escolha importante para esse tratamento. a influencia da idp na resposta imunologica a infeccao da covid-19 ainda nao e bem esclarecida, sendo sobretudo associada a desfechos negativos. dessa forma, ha a necessidade de maiores pesquisas, pois as abordagens diagnosticas e terapeuticas se apresentam de forma deficitaria para a apresentacao de melhores prognosticos. DEMOGRAFIA MÉDICA DE ALERGISTAS E IMUNOLOGISTAS NO BRASIL EM FEVEREIRO DE 2023 LUCAS SALES OLIVEIRA (CESUPA), JOSÉ WILKER GOMES DE CASTRO JÚNIOR (CESUPA), GIULIA LINS REMOR (CESUPA), LUIZA LAMARTINE NOGUEIRA ARAÚJO (CESUPA), MANOELA LEÃO SERENI MURRIETA (CESUPA), ARTHUR HOLANDA DANTAS (UNICHRISTUS), IAN VICTOR RESPLANDE DE SÁ (UNICHRISTUS), ANA PAULA DE ANDRADE LISBOA DA SILVA (CESUPA), THIAGO AUGUSTO CECIM SALES (CESUPA), NICOLLE CRESPO GRANDI (CESUPA) Autores: o alergista e imunologista e o medico treinado e capacitado para assistir pacientes de todas as idades que apresentem desordens do sistema imunologico. entretanto, os especialistas estao concentrados nos grandes centros, e os que atuam no servico publico nao tem acesso a recursos adequados para o diagnostico e tratamento das doencas alergicas e imunodeficiencias primarias.mapear a quantidade de medicos alergistas e imunologistas no brasil, identificando as regioes de maior concentracao, quantos atendem pelo sistema unico de saude (sus) e quantos atuam em centros de ensino e pesquisa em fevereiro de 2023realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios fornecidos pelo cadastro nacional dos estabelecimentos de saude do brasil (cnes), do departamento de informatica do sus (datasus). as informacoes coletadas foram armazenadas e tabuladas no programa microsoft office excel™65039,.em fevereiro de 2023, no brasil, atuam 1.712 medicos alergistas e imunologistas, sendo a regiao sudeste com a maior concentracao de profissionais com 1.094 medicos e a regiao nordeste em segundo lugar com 249 profissionais. do numero total de medicos no brasil, a maioria (79%) nao atua em centros de ensino e pesquisa, tendo apenas 177 alergistas (10,3%) atuantes em hospitais de ensino e 64 (3,7%) atuantes em unidades universitarias. quanto ao tipo de atendimento, a maioria (61,79%) nao atende no sus, enquanto apenas 654 (38,20%) atendem no sus. conclui-se que o numero de medicos alergistas e imunologistas no brasil e baixo comparado a outras especialidades, concentrando-se, em sua maioria, nas capitais, logo, somando ao fato de que a maioria dos medicos nao atende no sus, pode haver carencia por parte da populacao. percebe-se tambem que a grande maioria nao atua em instituicoes de ensino, o que, a longo prazo, pode gerar medicos generalistas pouco capacitados na area de alergia e imunologia. portanto, a abertura de novos servicos de residencia medica poderia vir a sanar a carencia populacional. RELAÇÃO ENTRE O DESMAME PRECOCE, A INTRODUÇÃO ALIMENTAR E O DESENVOLVIMENTO DE ALERGIAS EM CRIANÇAS DE BRASÍLIA-DF AMANDA LACERDA OLIVEIRA MIRANDA (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA), ISADORA KENNEDY DE OLIVEIRA (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA) Autores: o aleitamento materno exclusivo (ame) proporciona o aporte nutricional e energetico apropriado ao desenvolvimento infantil. a presenca de propriedades hipoalergenicas e imunomoduladoras no leite materno promove uma resposta protetora no sistema gastrointestinal e imunologico do lactente. visando um crescimento saudavel, recomenda-se o ame nos 6 primeiros meses de vida, sem a oferta de outros alimentos ou liquidos, o que previne o desmame precoce e o desencadeamento de problemas de saude, como a alergia alimentar (aa). apos esse periodo, o aleitamento deve continuar sendo ofertado, no minimo, ate os dois anos de idade, paralelamente a introducao de uma alimentacao complementar (ac) adequada.analisar a relacao entre alergias alimentares e desmame precoce em criancas no distrito federal (df).trata-se de uma revisao integrativa da literatura, a partir das bases google academico, biblioteca virtual em saude, residencia pediatrica e brazilian journal of development, selecionando artigos em portugues e ingles, publicados entre 2012 e 2022. para descritores, utilizou-se: alergia alimentar infantil, desmame precoce, aleitamento materno, introducao alimentar. foram selecionados 6 artigos, sendo 4 realizados no df.a alergia alimentar e caracterizada por uma manifestacao clinica atipica com mecanismos imunologicos mediados ou nao por imunoglobulina e (ige), classe de anticorpos formados pela sensibilizacao a alergenos alimentares. quando causada por mecanismos nao imunomediados, a hipersensibilidade ocorre atraves de aversoes psicologicas ou intolerancias decorrentes da deficiencia de enzimas digestivas. um dos estudos analisados neste trabalho demonstrou que, para 82,4% das criancas diagnosticadas com alergia a proteina do leite de vaca em um hospital infantil de brasilia, foi introduzida a ac antes do sexto mes de vida. outra pesquisa, realizada com criancas de uma creche privada do df, concluiu que a exposicao a alimentos industrializados foi precoce na maioria delas, e que aproximadamente 5% dos lactentes receberam a ac ja no terceiro mes de idade. por fim, um estudo realizado em instituicoes filantropicas de brasilia mostrou que 25% da amostra apresentava aa e intolerancias alimentares, sendo que a maior parte deste percentual teve um desmame precoce. em comparacao com o grupo de criancas nao alergicas, houve uma diferenca de 3,6 meses a mais de aleitamento materno.a maior propensao para o desenvolvimento alergico observado nos estudos esta intrinsecamente ligada a imaturidade do sistema imunologico das criancas que nao receberam o ame ate a idade ideal. os resultados apontam que o desmame e a introducao alimentar ainda se revelam precoces em grande parte das amostras obtidas no df. portanto, o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida deve ser defendido pelos profissionais de saude, tornando-se imprescindivel sua orientacao as maes e aos familiares para que haja a prevencao e a promocao da saude infantil. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS JULIANA MACIEL MARTINS (CESUPA), RAYSSA RENATA CORREA POJO (CESUPA), LUCIANA GURSEN DE MIRANDA ARRAES (CESUPA), JOÃO VITOR DE MENEZES SANTOS (CESUPA), LÍVYA BARROS DA SILVA (CESUPA), YASMIN GOTO BARROS (CESUPA), JÉSSICA LORENA ALVES (UFPA) Autores: o lupus eritematoso sistemico pediatrico (lesp) e uma doenca cronica autoimune, que, embora tenha rara ocorrencia, apresenta pior prognostico em relacao aos adultos, com complexas manifestacoes clinicas de maior gravidade. sua etiopatogenia caracteriza-se pela presenca de auto anticorpos e deposicao de complexos antigeno-anticorpo em alguns orgaos, sobretudo os rins. alem disso, em pacientes pediatricos, o lupus tem maior acometimento neuropsicologico, cardiovascular, respiratorio e hematologico.descrever as principais caracteristicas do lupus eritematoso sistemico em pacientes pediatricos. o estudo apresentado consiste em uma revisao de literatura baseada nos artigos encontrados nas plataformas scielo, revistas de reumatologia pediatrica e de pediatria buscando pelos descritores lupus, lesp, pediatria”. os criterios de inclusao foram os materiais nacionais e internacionais que estivessem diretamente relacionados com o tema. os criterios de exclusao foram materiais que tivessem sido publicados ha mais de 9 anos e nao tivessem conexao direta com o tema proposto. portanto, dos 14 artigos analisados, foram utilizados 7.de todos os casos de lupus eritematoso sistemico, de 15 a 20% acometem pacientes pediatricos, com maior incidencia na idade dos 12 anos, e possui dificil diagnostico devido sua heterogeneidade de apresentacoes clinicas e respostas ao tratamento entre pacientes. estudos recentes indicam que mutacoes monogenicas de alta penetrancia nos genes reguladores de apoptose e ativacao linfocitaria, fatores de risco gestacional e perinatal e exposicoes ambientais indevidas (como luz solar em demasia, infeccoes virais agudas, poluicao e drogas) desempenham forte influencia no surgimento dessa enfermidade. as principais manifestacoes laboratoriais e clinicas se caracterizam pela presenca elevada de autoanticorpos sensiveis as proteinas nucleicas do proprio individuo, assim como na producao elevada de citocinas inflamatorias, que ocasionam lesoes inflamatorias sistemicas como dermatite e rash cutaneo, artralgias, mialgias, artrite e tenossinovites incapacitantes, nefrite grave, podendo levar a falencia renal, pleuropericardite, endocardite septica, pneumonite, hepatoesplenomegalia, hepatite autoimune, meningite asseptica, inflamacao da cornea e transtornos de mudanca de humor.logo, e valido ressaltar que o lesp e uma doenca que precisa ser diagnosticada mediante uma investigacao aprofundada, devido a variabilidade da manifestacao de sinais e sintomas na crianca, dando enfoque a avaliacao laboratorial para analisar se ha presenca de autoanticorpos. por conseguinte, tal patologia se apresenta de maneira multissistemica, o que faz ser necessario um tratamento multiprofissional e uma orientacao adequada para diminuir a exposicao aos fatores de risco, a fim de minimizar as possiveis sequelas oriundas desse acometimento no paciente pediatrico. « 2089 2090 2091 2092 2093 »