Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). ASMA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES INDÍGENAS: UMA RETROSPECTIVA NO NÚMERO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES E ÓBITOS NOS ESTADOS QUE COMPÕE A AMAZÔNIA BRASILEIRA. AMANDA CORREIA (CESUPA), CAMILA DIÓGENES (CESUPA), ANA PAULA ZACCARDI (CESUPA), ALINE MELO (CESUPA), RYAN PERES (CESUPA), MAYRA HAMAD (CESUPA), FLORA ARAÚJO (CESUPA), BLENDA FONSECA (CESUPA), GUSTAVO LOVATO (CESUPA), JOSICLEIDE SMITH (CESUPA) Autores: a asma bronquica e uma doenca cronica que provoca inflamacao e consequente estreitamento dos bronquios, dificultando a passagem do ar.apesar das asma ter expressiva representacao no perfil de alergias respiratorias da populacao mundial, sobretudo naqueles grupos sociais menos favorecidos e limitados quanto ao acesso a bens de consumo e servicos, pouco se investigou sobre essas condicoes patologicas nos grupos indigenas brasileiros. realizar um levantamento epidemiologico do numero de internacoes hospitalares e obitos por asma entre criancas e adolescentes indigenas nos estados que compoe a amazonia brasileira. trata-se de um estudo observacional retrospectivo do tipo ecologico. foram utilizados dados anuais dos ultimos 10 anos, de criancas indigenas de 0 a 9 anos e adolescentes de 10 a 19 anos, fornecidos pelo sistema de informacao hospitalar do sus (sih/sus) referentes a producao entre os anos de 2013 e 2022 dos 9 estados que fazem parte da amazonia legal. essa base de dados e de dominio publico, mantida pelo ministerio da saude e disponivel no endereco eletronico do departamento de informatica do sus acesso a informacao – datasus-tabnet. os dados referentes a quantidade de internacoes, foram selecionados dentro da secao “epidemiologica e morbidade”, a opcao “morbidade hospitalar do sus (sih/sus)”. a coleta de dados ocorreu no mes de fevereiro de 2023. foram registrados 1.068 internacoes por asma de criancas e adolescente indigenas na amazonia nos ultimos 10 anos, destas a maioria (92,8%) foram de criancas de 0 a 9 anos. os anos de 2021 e 2022 apresentaram medias de permanencia hospitalar maiores na maioria dos estados. o estado que teve o maior numero de internacoes foi o estado do para com 29,9%, porem o mesmo nao apresentou as maiores medias de permanencia hospitalar. os estados com maior media foram amapa com 31 dias em 2014 e roraima com 18 dias em 2012. os menores registros ocorreram no estado do acre. nao ha registros de obitos nos 9 estados no periodo analisado. a maior parte de internacoes se deu entre criancas de 0-9 anos e no estado do para, mesmo nao sendo o estado com a maior concentracao de comunidades indigenas. a falta de registro de obitos no tempo investigado sugere que o adequado manejo da asma agudizada apresenta desfechos clinicos favoraveis, porem a declaracao de obito nesses casos pode atestar outras condicoes, tais como a insuficiencia respiratoria aguda, subestimando o numero de falecimentos relacionados a asma. por fim, acredita-se que a maior media de permanencia hospitalar nos ultimos anos esteja associada a pandemia do covid-19 pela maior agressividade do virus em pessoas com doencas cronicas, tais como a asma. LINFOMA NÃO-HODGKIN NA INFÂNCIA: PANORAMA DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES E ÓBITOS NAS DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL NOS ÚLTIMOS 10 ANOS. AMANDA CORREIA (CESUPA), CAMILA DIÓGENES (CESUPA), BLENDA FONSECA (CESUPA), FLORA MARIA ARAÚJO (CESUPA), ANA PAULA ZACCARDI (CESUPA), RYAN PERES (CESUPA), ALINE MELO (CESUPA), FERNANDO REZENDE (CESUPA), AMANDA NUNES (CESUPA), EMERSON BOSSINI (CESUPA) Autores: os linfomas nao hodgkin sao neoplasias linfoides originadas de populacoes de celulas b, t ou natural killer, cujo comportamento clinico e historia natural da doenca dependem do subtipo do linfoma de acordo com a classificacao e estadiamento utilizados. a prevalencia global dos lnh, bem como a frequencia relativa de seus subtipos variam segundo a regiao geografica. no brasil, as informacoes sobre a epidemiologia e o comportamento dos linfomas nao-hodgkin sao escassas, sobretudo na infancia. fazer um levantamento do numero de internacoes hospitalares e obitos por linfoma nao-hodgkin entre meninos e meninas de diferentes racas das regioes do brasil. trata-se de um estudo observacional retrospectivo do tipo ecologico. foram utilizados dados de criancas de 0 a 9 anos, fornecidos pelo sistema de informacao hospitalar do sus (sih/sus) referentes a producao entre os anos de 2013 e 2022. essa base de dados e de dominio publico, mantida pelo ministerio da saude e disponivel no endereco eletronico do departamento de informatica do sus acesso a informacao – datasus-tabnet. os dados referentes a quantidade de internacoes e obitos, foram selecionados dentro da secao “epidemiologica e morbidade”, a opcao “morbidade hospitalar do sus (sih/sus)”. a pesquisa foi desenvolvida no mes de fevereiro de 2023. foram registradas 11.580 internacoes e 227 obitos por linfoma nao-hodgkin no brasil nos ultimos 10 anos, o que evidencia a baixa taxa de mortalidade e o bom prognostico desse tipo de cancer nessa faixa etaria. 70,3% (8.151) das internacoes foram de meninos e a regiao sudeste registrou os maiores numeros de todas as variaveis analisadas, seguido pelaregiao nordeste. a maior taxa de mortalidade entre as meninas (3,68) foi no ano de 2014. em relacao as racas/cores, os obitos foram mais prevalentes entre as criancas pardas 44%, seguido pelas brancas. apenas 2 casos de criancas pretas e 2 amarelas e nao houveram registros de obitos de criancas indigenas. houve um predominio de internacoes por linfoma nao-hodgkin na regiao sudeste e nas capitais brasileiras, fato que pode ser explicado pela concentracao populacional e de recursos nesses locais. os meninos parecem ser mais acometidos, porem as meninas apresentaram pior prognostico com maiores taxas de mortalidade na faixa etaria estudada. alem disso, criancas pardas parecem ser mais afetadas do que seus pare de outras racas. DUPILUMABE NO TRATAMENTO DE DERMATITE ATÓPICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES. LUISA DAUN E LORENA MONTEIRO DE BRITTO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ), SABINALUZ NATAL MALHEIROS DA SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ), ANGLA IANNE DOS SANTOS BENJAMIN (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ), RAFAELLA COSTA DIAS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ), ANA FLAVIA CARDOSO LUZ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ), KEILA MIRANDA PORTILHO (CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA), ANA KARINA DA COSTA MELENDEZ ALVES (CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA), LEIDYANNE KARLA BARROS DA S... Autores: a dermatite atopica e uma doenca inflamatoria cutanea cronica e recidivante, que afeta criancas e adultos. pode aparecer em qualquer idade, entretanto, na maior parte da populacao, a dermatite atopica se manifesta desde a primeira infancia. o tratamento consiste principalmente em combater o ressecamento da pele, controlar o prurido e combater a infeccao que pode estar associada. com o desenvolvimento da ciencia e da maior compreensao dos mecanismos envolvidos na patogenia da doenca, novas drogas tem se mostrado promissoras para o tratamento da dermatite atopica (da).analisar os achados recentes sobre mecanismo de acao, seguranca e eficacia do dupilumabe no tratamento da da em criancas e adolescentes.trata-se de uma revisao integrativa da literatura com ampla abordagem metodologica quanto a sintese de evidencias, pois engloba dados de literaturas teoricas e empiricas, estudos experimentais e nao experimentais dos ultimos 5 anos. para o levantamento dos artigos, realizou-se uma busca nas bases de dados medline e lilacs, utilizando os seguintes descritores: “dermatite”, “dermatite atopica”, “crianca”, “pediatria”, tratamento” e seus correspondentes em ingles e espanhol. dos 11 resultados, foram selecionados 4 artigos que atendiam aos objetivos do estudo.o dupilumabe e um anticorpo monoclonal humano com acao direta sobre a cadeia alfa, comum do receptor de il-4 e il-13. estas duas citocinas, por sua vez, estao envolvidas no perfil de resposta imune th2, que induz sensibilizacao alergica, promovendo a inflamacao atopica e diminuindo a funcao e a estrutura da barreira cutanea. os estudos apontam que o dupilumabe representa uma alternativa viavel para o tratamento da da moderada a grave. ressalta-se que, em especial onde o fator emocional resultou no agravamento da doenca, como no periodo da pandemia de covid-19, o dupilumabe demonstrou ser uma opcao terapeutica eficaz e segura, especialmente se comparado aos imunossupressores sistemicos, os quais se associam com maior frequencia a complicacoes como pancitopenia, hepatotoxicidade ou insuficiencia renal.diante do estudo exposto, torna-se evidente a eficacia do dupilumabe como tratamento da dermatite atopica em criancas e adolescentes, ao demonstrar os altos beneficios da medicacao em detrimento de imunossupressores sistemicos. logo, esta pesquisa corrobora para o estimulo do uso terapeutico do dupilumabe, de acordo com a recomendacao estabelecida, a fim de melhorar o tratamento e a qualidade de vida dos pacientes. TRIAGEM NEONATAL PARA IMUNODEFICIÊNCIA GRAVE COMBINADA (SCID) DANIELLE SILVA (UESC), MILENA LEITE (UESC), GABRIEL PEREIRA (UESC), ANDRESSA SILVA (UESC), FELIPE RAMOS (UESC), LUCAS SANTOS (UESC), SABRINA OLIVEIRA (UESC), MARIA EDUARDA SANTOS (UESC), HILDA EMILLE ANDRADE (HGRS) Autores: a imunodeficiencia grave combinada grave (scid) e uma sindrome causada por defeitos nos genes responsaveis por orquestrar a maturacao de elementos do sistema imune adaptativo (taki, miah, secord, 2019), afetando os linfocitos b e t de forma a prejudicar a resposta imune. assim, o individuo torna-se suscetivel a infeccoes cuja natureza outrora seria benigna, mas que adquire potencial oportunista, ja que as suas defesas encontram-se comprometidas (buckley, 2004 apud taki, miah, secord, 2019), podendo levar a morte se nao tratada entre os 12 e 18 meses (elliman, gennery, 2021).portanto, objetiva-se abordar a importancia do rastreamento neonatal da scid como medida de saude publica.esta pesquisa e uma revisao sistematica com carater qualitativo e descritivo atraves de 4 artigos selecionados no pubmed quanto a tematica.a identificacao da scid e realizada por meio de uma triagem neonatal. puck (2018) destaca o processo de triagem na california (eua) atraves de hemogramas completos e porcentagem de celulas t. neste exemplo, lactentes com menos de 300 celulas t/ul de sangue ou com menos de 2% de celulas t auxiliares virgens foram para internacoes em hospitais pediatricos e posterior analise genetica. esse cenario pode salvar vidas se aplicado em larga escala. nesse sentido, no brasil, de acordo com o datasus (2020), a mortalidade para menores de 1 ano e 12,4 para 1000 nascidos vivos. esse numero pode ser reduzido mediante triagem imunologica, ja que ate mesmo vacinas para rotavirus podem desencadear diarreia grave em imunossuprimidos (puck, 2019). no pais, ha falta de acessibilidade e de analises criteriosas em ambientes hospitalares quanto ao sistema imune de um recem-nascido. esse panorama corrobora com a dificuldade do controle da ocorrencia de infeccoes nos acometidos pela scid, como e o caso da infeccao por citomegalovirus que pode acontecer por intermedio do leite materno ou a infeccao ocasionada pela vacina bcg (elliman, gennery, 2021). destarte, o rastreamento precoce proporciona uma qualidade de vida melhor e a diminuicao da morbidade e da mortalidade infantil, alem da reducao dos gastos publicos em internacao por infeccoes consideradas evitaveis em imunocompetentes (shih et al., 2022). contudo, dados comprovam que, alem do rastreio, e necessario o transplante de celulas tronco hematopoieticas (tcth) ate 3,5 meses de idade sem a presenca de infeccoes previas, sendo uma possibilidade do aumento de sobrevida em ate 90% (shih et al., 2022). ademais, a triagem da scid e importante, pois e uma sindrome irreconhecivel ao exame fisico e inicialmente assintomatica. mas para um diagnostico precoce em toda populacao de nascido, o teste deve ser de baixo custo, sensivel, especifico e com tratamento eficaz disponivel de forma universal (puck, 2018). logo, deve-se tornar servico de saude publica, sendo necessario uma organizacao e estabelecimento de diretrizes e acoes estatais para implementacao de um programa protegendo a saude dos neonatos no pais. PERFIL E SEGUIMENTO DOS CASOS DE ANAFILAXIA EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO EM SÃO PAULO, BRASIL FABIANA NUNES OLIVEIRA (UNIFESP / PENSI), FÁTIMA FERNANDES (PENSI), DIRCEU SOLÉ (UNIFESP / PENSI), GUSTAVO WANDALSEN (UNIFESP / PENSI) Autores: anafilaxia e uma expressao dramatica de alergia sistemica, representa o desfecho mais grave dentre as reacoes alergicas e muito pouco estudada na populacao pediatrica nacional.o objetivo deste estudo e descrever o perfil dos casos provaveis de anafilaxia atendidos em um servico de emergencia pediatrico privado da cidade de sao paulo e analisar os fatores associados.o estudo e baseado primeiramente no levantamento de prontuarios de criancas e adolescentes atendidos na unidade de pronto atendimento de 2016 a 2020 que apresentavam algum diagnostico potencialmente relacionado atraves do cid. as fichas foram revisadas e as quais tiverem sintomas compativeis e historias sugestiva de anafilaxia foram consideradas como casos provaveis. em seguida, as familias destas criancas e adolescentes (ate 17 anos) foram convidados para participar de uma teleconferencia com medico alergista e preenchimento pelo pesquisador de ficha clinica padronizada com informacoes do episodio, investigacao, seguimento e antecedentes.o numero total de visitas ao pronto- atendimento dos 5 anos foi de 460.434 atendimentos. apos analise dos prontuarios com cids relacionados, foram encontrados 69 casos provaveis de anafilaxia e destes, 51 realizaram a teleconferencia. a mediana de idade foi de 3,8 anos, sendo que 27% dos pacientes eram menores de 2 anos e 63% eram do sexo masculino. dos casos que se identificou o tempo de exposicao-reacao, 48% relataram tempo menor que 10 minutos. dentre as manifestacoes, todos os casos apresentaram algum sintoma cutaneo (urticaria em 78%), 78% sintomas respiratorios e 59% gastrointestinais. 75% tiveram fator desencadeante conhecido, sendo 84% destes um desencadeante alimentar. os desencadeantes alimentares mais encontrados foram as castanhas em 28% e o amendoim em 15%. 97% dos pacientes com gatilho alimentar realizaram dieta de exclusao. tres casos tiveram medicamentos como desencadeante, um caso associado a picada de formiga e um a latex. em 90% dos casos o paciente apresentava alguma comorbidade, sendo asma a mais comum (41%). 37% dos casos receberam adrenalina intramuscular e 45% foram mantidos por pelo menos 4 horas em ambiente hospitalar. dentre as condutas pos-alta, 65% realizaram investigacao do provavel episodio de anafilaxia, 90% coletaram ige especifica, com 80% com resultados positivos e 77% positivas para o desencadeante suspeitado no momento da reacao. 37% dos pacientes receberam prescricao de adrenalina auto injetavel, 35% um plano de emergencia por escrito e 63% receberam orientacao de exclusao do desencadeante.os alimentos foram o gatilho mais implicado nos casos de anafilaxia e, dentre eles, os principais foram as castanhas as manifestacoes cutaneas foram as mais encontradas, com predominio de urticaria, seguidas das respiratorias. a prescricao de adrenalina im ainda nao e a ideal. o seguimento e a investigacao apos o episodio possibilitaram o esclarecimento da maioria das reacoes. RED FLAGS: COMO PENSAR EM ERROS INATOS DA IMUNIDADE NOS PACIENTES COM DOENÇAS ALÉRGICAS? VANESSA MORATO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), CAROLINNE PAIOLI TROLI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), RAQUEL TAVARES ALVES (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), STEPHANIE TIOSSO FONTES MONTEIRO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), LETÍCIA VALQUER TREVISOL (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), LUISA FERREIRA SILVA LOPES (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), CRISTINA SARTORELLI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), LUCILA CAMARGO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), CAROLINA SANCHEZ ARAN... Autores: erros inatos da imunidade (eii) representam um grupo de doencas responsaveis por alteracoes imunologicas como, principalmente, o aumento da suscetibilidade a doencas infecciosas graves e/ou recorrentes, alem de manifestacoes autoimunes ou inflamatorias, condicoes atopicas, malignidades hematopoieticas ou de orgaos solidos. nos ultimos anos, os avancos nos estudos na alergologia e imunologia, vem mostrando que, quadros atopicos, como dermatite atopica e alergia alimentar, podem ser a expressao de alguns eiis com clinica semelhante. devido a importancia de estabelecer um diagnostico diferencial, existem alguns sinais de suspeicao de eii em pacientes com fenotipos alergicos (red flags - rf) que quando presentes sugerem a necessidade de uma investigacao mais detalhada.o objetivo desse estudo foi avaliar a presenca de rf em pacientes com dermatite atopica grave e/ou alergia alimentar. analise retrospectiva de pacientes atendidos em um ambulatorio de um servico terciario com diagnostico de dermatite atopica e/ou alergia alimentar. foram acessados 250 pacientes, entre 0 e 19 anos, com diagnostico de dermatite atopica, alergia alimentar mediada por ige, mista ou nao mediada por ige, e realizado analise de dados na historia clinica a procura dos sinais de alarme: inicio precoce de doenca atopica (antes dos 3 meses), eritrodermia neonatal, eosinofilia importante (>1500), ige elevada (>2000), historia familiar de eii, infeccoes de repeticao (otites, sinusites, pneumonia), atraso no desenvolvimento, anormalidades esqueleticas, infeccoes oportunistas, baixo ganho pondero-estatural, candidiase oral, esofagite eosinofilica, diarreia e sangramentos. pacientes sem rf foram excluidos da analise. foram analisados 44 pacientes, com rf presentes (17.6%). os fatores de risco mais encontrados foram: dermatite atopica na forma grave (47.73%), infeccao pele e pulmonares de repeticao (20.45%), a idade precoce das manifestacoes clinicas (13.64%). em relacao aos achados laboratoriais, o que foi mais encontrado foi aumento de ige associado a da (70.45 %) e eosinofilia >1500 (15,9%). 25% dos pacientes com rf realizaram coleta de exames laboratoriais como hemograma e dosagem de imunoglobulinas como investigacao inicial dos eii. as manifestacoes clinicas das atopias sobrepoem-se significativamente aos eii, dentre elas, principalmente o eczema, aumento nos niveis de ige e eosinofilia. apesar da dermatite atopica e alergias alimentar serem patologias prevalentes na infancia, as rf devem ser sempre consideradas e reconhecidas precocemente, durante todo o acompanhamento longitudinal dos pacientes, uma vez que diagnostico dessas condicoes e essencial para prevenir complicacoes e instituir tratamento precoce e adequado. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E CLÍNICO DA SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA PEDIÁTRICA ASSOCIADA À COVID-19 NO BRASIL MÁRCIA MAYANNE ALMEIDA BEZERRA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)), EDILENE SILVA DA COSTA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)), DÉBORA EVELYN FERREIRA SILVA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)), TRYRSEANE ALYNE TUPINAMBA ANDRADE (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)), ROSSELA DAMASCENO CALDEIRA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)) Autores: a sindrome inflamatoria multissistemica pediatrica (sim-p) surgiu durante a pandemia do covid-19 como uma condicao inflamatoria, na populacao de zero a 19 anos, apos a fase aguda da infeccao, sugerindo uma desregulacao imunologica pos-viral que acarreta um estado hiperinflamatorio. e uma sindrome rara, mas potencialmente grave, de amplo espectro clinico e acometimento multissistemico em que na grande maioria dos casos necessita de internacao em unidade de terapia intensiva. descrever o perfil epidemiologico e clinico da sim-p associada a covid-19 no brasil. foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios fornecidos pelo boletim epidemiologico especial covid-19 n 145, de 2022, do governo federal, disponibilizado pelo sistema de informacao redcap. as informacoes coletadas foram armazenadas e analisadas em uma planilha eletronica do software microsoft excel. entre marco de 2020 a 51 semana epidemiologica de 2022, notificou-se 3.412 casos suspeitos da sim-p associada a covid-19 em criancas e adolescentes de zero a 19 anos no brasil, 57,7%(1.970) foram confirmados para sim-p, 33,9%(1.155) foram descartados e 8,4%(287) seguem em investigacao. quanto aos dados demograficos, predominaram-se criancas e adolescentes do sexo masculino (57,6%), entre 1 a 4 anos (37,8%) e de etnia/cor branca (37,7%). em relacao aos obitos, foram notificados 135 casos, sendo a maior parte em criancas de 1 a 4(29,6%) anos. sobre os aspectos clinicos da sim-p no pais, constatou-se que, alem da febre, os sinais e sintomas mais prevalentes foram alteracoes gastrointestinais (82,6%/n=1.627), alteracoes respiratorias (67,3%/n=1.325), alteracoes cardiacas (59,45%/n=1.170), manchas eritematosas na pele (54,8%/n=1.080), alteracoes neurologicas (48,9%/n=956), conjuntivite(37,8%/n=745), hipotensao arterial ou choque (32,85%/n=647), linfadenopatia (20,9%/n=349) e oliguria (17,7%/n=349). observou-se que pacientes pediatricos com infeccao pelo covid- 19 podem evoluir com uma resposta inflamatoria tardia e exacerbada potencialmente grave, a sim-p, acometendo principalmente criancas e adolescentes do sexo masculino (57,6%), entre 1 a 4 anos (29,6%) e brancas (37,7%). os aspectos clinicos sao amplos e multissistemicos. esses dados servem de alerta para elaboracao de acoes publicas em beneficio de uma melhor compreensao da doenca, buscando mais agilidade no diagnostico, no tratamento e nas decisoes clinicas. OS PEDIATRAS ESTÃO FAMILIARIZADOS AO ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO? HERBERTO CHONG-NETO (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), BÁRBARA PADILHA ARONI (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), ELI MANSOUR (UNIVERSIDADE DE CAMPINAS), ELIANA TOLEDO (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA DO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA E CIRURGIA PEDIÁTRICA DA FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO), LUISA KARLA ARRUDA (UNIVERSIDADE DE SÃO PA... Autores: o angioedema hereditario (aeh) e uma doenca autossomica dominante caracterizada por episodios recorrentes de edema subcutaneo ou mucoso causado pelo excesso de bradicinina.o objetivo do presente estudo foi avaliar o conhecimento dos pediatras sobre o angioedema hereditario.uma pesquisa online com doze questoes relacionadas ao aeh e quatorze questoes demograficas foi enviada por e-mail a todos os pediatras membros da sociedade brasileira de pediatria (n = 17.145) uma vez por semana durante os meses de junho e julho de 2021. questionario eletronico avaliou manifestacoes clinicas, diagnostico e tratamento de angioedema hereditario em criancas e adolescentes.quatrocentos e cinquenta e cinco pediatras responderam ao questionario (2,6%), dos quais 55 (12,1%) eram certificados em alergia e imunologia (a/i), enquanto 400 (87,9%) nao eram (n-a/i ). trezentos e sessenta e oito (80,9%) eram mulheres, 289 (55,7%) tinham menos de 50 anos, 286 (62,9%) graduaram-se em medicina ha mais de 10 anos, 83 (18,2%) eram mestres/doutorados grau, sendo que 253 (55,6%) residiam na regiao sudeste do brasil. a mediana de acertos das questoes relacionadas ao aeh entre a/i foi de 7 (58,3%), com mediana variando de 4,5 a 8 acertos, enquanto para n-a/i foi de 3 (25%), com mediana variando de 2,5 a 4 acertos (p<0,001).o conhecimento sobre aeh entre os pediatras brasileiros, certificados ou nao em alergia e imunologia, foi insatisfatorio. o aeh e uma doenca rara, amplamente desconhecida entre os medicos, portanto, aumentar a conscientizacao pode levar a melhorias no diagnostico e tratamento. FATORES DE RISCO E DIFICULDADES DA ADESÃO AO TRATAMENTO DA ASMA NA INFÂNCIA: REVISÃO DE LITERATURA ENTRE OS ANOS DE 2018 A 2023 RAFAELA OLIVEIRA CARDOSO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), BERNARDO MEIRA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), CRISTIANA BURLAMAQUI (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), ISABELA ROSSETE (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), LUIZ FELIPE MARCIÃO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), MANOELLA AVERTANO ROCHA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), MARINA FERRARI (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), NEYLANE ARAÚJO (CENTR... Autores: a asma e uma doenca inflamatoria cronica das vias aereas inferiores, muito prevalente na infancia e adolescencia, devendo-se suspeitar do seu acometimento em sintomas de tosse e sibilancia. tal doenca pode se apresentar e surgir de diferentes formas em cada individuo, dependendo de fatores de risco e idade da crianca. assim, observa-se uma predisposicao genetica junto a fatores ambientais, dos quais podem ser, exposicao a alergenos, alimentacao ou ate infeccoes por virus. dessa forma, torna-se multifatorial o tratamento da asma na infancia, sendo necessario identificar as principais causas de falhas ou dificuldades de adesao que possam vir a impactar na manutencao das medicacoes e possiveis exacerbacoes da doenca.identificar os principais fatores de risco relacionados a ocorrencia de asma na infancia. descrever as dificuldades de adesao ao tratamento da asma tanto pelas criancas, quanto pelos cuidadores.a pesquisa foi realizada no banco de dados do datasus, onde realizou-se a busca pela doenca, pelos fatores de risco e pelas dificuldades de adesao ao tratamento. foram encontrados 276 estudos e selecionados, atraves de uma leitura preliminar, 1 estudo do pubmed, 15 do lilacs e 3 do scielo, totalizando 19 estudos publicados entre 2018 e 2023.foi possivel observar outros aspectos relativos as amostras, como os dados socioeconomicos e aspectos da doenca da asma em si (idade, escolaridade, grau de gravidade da doenca). tais descritores sao demonstrados como fatores de adesao ao tratamento da doenca. quanto as caracteristicas sociodemograficas dos estudos, a media de idade variou de 8 a 15 anos, com predominio de criancas com asma leve. tal fato ,relaciona-se que na maioria dos estudos as criancas com baixa gravidade na doenca apresentam menos adesao ao tratamento quando comparadas com quadros graves. quantos as amostras referentes aos fatores de risco para asma na infancia, observou-se relacionados a genetica, fumaca do cigarro, obesidade, atopias diversas e o clima do local residente. o fator de risco mais frequente foi o genetico, relacionados com o polimorfismo das interleucinas il-17a e il-17f, as quais estao ligadas a suscetibilidade ao surgimento da asma. dessa forma, podemos concluir que o estudo sobre a asma torna-se multifatorial ao analisarmos todas as variaveis envolvidas em seu tratamento e consequentemente a adesao do paciente. assim, os fatores de risco descritos sao, em sua maioria, passiveis de serem controlados, a exemplo do tabagismo passivo, da obesidade infantil e da exposicao aos alergenos, chamando atencao para o papel dos cuidadores dessa crianca no tratamento. a influencia da gravidade da doenca na adesao ao tratamento tambem torna-se objeto de importancia no estudo, uma vez que a asma deve ser tratada corretamente, independente de sua gravidade ser considerada leve, moderada ou grave, priorizando o tratamento continuo e a manutencao das medicacoes de acordo com a sintomatologia do paciente acometido. DOENÇA PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV): PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE CRIANÇAS DE MENORES DE 14 ANOS DURANTE O PERÍODO ENTRE DE 2017 A 2022 NO BRASIL. LUCAS SALES OLIVEIRA (CESUPA), LUIGI MAGELA BATALHA FALCÃO (CESUPA ), MANOELA LEAO SERENI MURRIETA (CESUPA ), GIULIA LINS REMOR (CESUPA ), LUIZA LAMARTINE NOGUEIRA ARAÚJO (CESUPA), NICOLLE CRESPO GRANDI (CESUPA ), THIAGO AUGUSTO CECIM SALES (CESUPA ), VIVIANE PARACAMPO DA SILVA (CESUPA), JOSÉ WILKER GOMES DE CASTRO JÚNIOR (CESUPA ), MARIANA DA PONTE SOUZA PRADO ARÊDE (CESUPA ) Autores: a pandemia do virus da imunodeficiencia humana (hiv) caracteriza-se por um processo de dinamismo e instabilidade pelo planeta. ademais, nota-se que cada vez mais, no brasil, esse fenomeno epidemiologico e agravado pelas particularidades socioeconomicas do pais – como uma maior incidencia em individuos pardos e do sexo masculino –, revelando o carater multifacetado da epidemia e como esses fatores culminam em diversas transformacoes do cenario desta infeccao. alem disso, observa-se que, nao apenas aspectos socioeconomicos influenciam para a dinamica do quadro da epidemia, como tambem atributos temporais – a exemplo da maior incidencia nos anos de 2017, 2018 e 2019 quando comparados aos anos de 2017 ate 2022 – e geograficos – sobretudo pelo aumento da disseminacao de casos a partir das metropoles do eixo rio - sao paulo e atual predominancia no nordeste brasileiro. este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliacao do perfil epidemiologico das internacoes de individuos de 0 a 14 anos pela doenca pelo virus da imunodeficiencia humana no brasil durante o periodo de 2017 a 2022.realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios fornecidos pelo sistema de informacao de agravos de notificacao (sinan), do departamento de informatica do sus (datasus). as informacoes coletadas foram armazenadas e tabuladas no programa microsoft office excel™. entre os 2.214 casos encontrados apos analise do periodo avaliado, destaca-se que a faixa etaria mais acometida e de menores de um ano de idade, sendo equivalente (31,25%) da populacao afetada. os anos de 2017, 2018 e 2019 foram mais incidentes, com 506, 492 e 456 casos, respectivamente. ademais, foi identificado que pardos (43,45%) e pacientes do sexo masculino (50,36%) sao as variaveis epidemiologicas mais acometidas, vale ressaltar que 1.003 casos advem da regiao nordeste. apos avaliacao dos casos notificados, notou-se que 65 casos evoluiram para obito.diante do trabalho exposto, conclui-se que o perfil epidemiologico referente as internacoes das pessoas entre as idades de 0 e 14 anos devido ao virus da imunodeficiencia humana (hiv), entre os anos de 2017 a 2022, evidencia uma maior incidencia, dos 2.214 casos estudados, nos anos de 2017, 2018 e 2019 e em individuos do sexo masculino (50,36%), de cor ou raca parda (43,45%) e menores de um ano de idade (31,25%). nota-se, tambem, que pouco menos da metade dos casos (45,3%) advem da regiao nordeste do pais, alem de uma taxa de mortalidade de 2,93% dessas ocorrencias (65 pessoas). « 2198 2199 2200 2201 2202 »