Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal , 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29671 resultado(s). MORTALIDADE DE PACIENTES ASMÁTICOS PEDIÁTRICOS NA REGIÃO NORTE NO PERÍODO DE 2018 A 2022. LUMA DE MELO MEDEIROS (CESUPA ), RENATA AMANAJÁS DE MELO (UEPA ), LAÍS MILÉO GOMES SÁ (CESUPA ), IZABELA CARNEIRO DE QUEIROZ (CESUPA), NICOLE GARCIA DOS SANTOS GOÉS (CESUPA ), GIULIA LINS REMOR (CESUPA ), LUIZA LAMARTINE NOGUEIRA ARAÚJO (CESUPA ), LOUISE ARAÚJO JASSÉ SANTOS (CESUPA ) Autores: a asma, assim como as demais doencas que compoem a chamada “triade atopica”, e uma doenca comum na faixa etaria pediatrica, sendo causa importante de limitacao das atividades diarias quando nao controlada. diversos sao os fatores de risco que podem levar a exacerbacao de um quadro de asma e, consequentemente, impactar na morbimortalidade da doenca, tais como infeccoes do trato respiratorio, exposicao a alergenos e mudancas climaticas. apesar de a crise de asma nao configurar a principal causa de obitos em ambientes hospitalares, e importante reconhecer que o seu manejo adequado nos servicos de emergencia e de suma importancia para garantir a estabilidade do paciente e, portanto, reduzir ainda mais as suas taxas de morbidade e mortalidade. diante do exposto, o presente trabalho apresenta uma analise das taxas de mortalidade por asma na regiao norte do brasil, com enfase na faixa etaria pediatrica. analisar a taxa de mortalidade das internacoes por asma na faixa etaria pediatrica (ate 19 anos) na regiao norte no periodo de 2018 a 2022. trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo realizado com base em dados coletados do departamento de informatica do sistema unico de saude (datasus). foram coletados dados relativos a mortalidade por asma na faixa etaria pediatrica, na regiao norte, no periodo de 2018 a 2022. a regiao norte, no periodo de 2018 a 2022, apresentou um total de 108 casos de obitos por asma, sendo destes apenas 10 na faixa etaria pediatrica (0-19 anos), totalizando uma prevalencia de 9,2%. o estado do para foi o que totalizou a maior quantidade de obitos nesse intervalo de idade, registrando 05 no periodo citado, sem diferenca significativa entre os sexos. a faixa etaria de maior incidencia de obitos na regiao foi de 1 a 4 anos, dado que pode ser justificado pelo fato de a exacerbacao da asma estar relacionada a alguns fatores, principalmente quadros de infeccoes recorrentes de via aerea, muito comuns nesse periodo da vida, devido a entrada da crianca em creches e/ou escolas, o que aumenta a exposicao a virus e bacterias e predispoe a exacerbacao do quadro. a analise da mortalidade por asma na regiao norte revelou que a quantidade de obitos e superior em adultos, quando comparada a faixa etaria pediatrica. todavia, quando analisada apenas criancas de 0 a 19 anos, percebe-se que a incidencia de obitos e maior entre 1 a 4 anos, sem diferenca significativa entre os sexos. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR ASMA EM CRIANÇAS NA REGIÃO NORTE ENTRE 2013 E 2022 GIULIA LINS REMOR (CESUPA), RICARDO ORMANES MASSOUD (UEPA), ARTHUR CAVALCANTE LOPES (UFPA), THAINÁ BENTES CELSO (UNIFAMAZ), FERNANDA BEATRIZ PEREIRA LOPES (CESUPA), RENAN WILLIAN COSTA DA SILVA (UFPA), REGINALDO COSTA DA SILVA JUNIOR (UFPA), MARINA MARTINS EGUCHI (CESUPA), LUCAS DE OLIVEIRA MENEZES (UNIFAMAZ), CAROLINA SOARES CHADY (UNIFAMAZ) Autores: asma e uma condicao na qual as vias aereas estao inflamadas ou estreitas, causando uma importante dispneia ao paciente. pode levar o paciente a desenvolver taquipneia, tosse e infeccao respiratoria frequente. o tratamento mais comum e feito com broncodilatadores e corticoides, normalmente de uso nasal inalatorio.analisar o perfil epidemiologico dos individuos diagnosticados com asma, no periodo de 2013 a 2022, na regiao norte do brasil. tratou-se de um estudo descritivo do tipo ecologico. a populacao do estudo consistiu nos registros de casos de asma ocorridos em criancas nas idades entre 0 e 14 anos, na regiao norte, existentes no banco de dados do departamento de informatica do sistema unico de saude (datasus), no periodo de 2013 a 2022. foi possivel a identificacao de tres variaveis principais: raca/cor, sexo e unidade da federacao. apos a selecao dos dados, estes foram tabulados utilizando o microsoft excel 2019.os dados compilados de internacoes de criancas por asma na regiao norte entre os anos de 2013 a 2022 demonstraram um quantitativo total de 58.128 de casos, sendo que as criancas do sexo masculino representaram a maioria com 32.441 casos (55,80%), enquanto que as do sexo feminino contabilizam 25.687 casos (44,20%). alem disso, cabe observar que, em ambos os sexos, o ano de 2013 apresentou o maior numero de casos registrados, seguido por algumas intercalacoes entre aumentos e quedas ao longo do periodo estudado. a regiao norte do brasil e constituida por 7 (sete) estados: acre, amapa, amazonas, para, rondonia, roraima e tocantins. no para a prevalencia se trata, especificamente, de 38.935 internacoes, cerca de 66,98%, enquanto o amazonas, que e o segundo estado do norte mais relevante em internacoes, foi responsavel por apenas 7.494 (12,89%), seguido pelo estado de rondonia com 5.305 (9,12%) criancas internadas no periodo. em quarto lugar fica o tocantins com 2.788 (4,79%), seguido do amapa com 1.571 (2,7%) internacoes infantis por asma. em sexto lugar fica o estado de roraima com 1.046 (1,79%) e em setimo e ultimo lugar em internacoes ocasionadas por asma em criancas entre 2013 e 2022, ficou o acre, com 989 casos, cerca de 1,7%. quanto a variavel raca, observa-se a prevalencia das internacoes por pessoas pardas (30.575 casos) contando com 52,59% da populacao analisada. o destaque dessa populacao se da, principalmente, ao estado do para (18.560 casos). o segundo lugar pertence as pessoas brancas (1.277 casos), sendo 2,19% do total, entretanto, diferente da populacao parda, a prevalencia das internacoes desses pacientes foi em rondonia. em terceiro lugar, tem-se a populacao indigena (715 casos), contando com 1,23% da amostra, seguida pela populacao preta (548 casos), abrangendo 0,94% do total e, por ultimo, a populacao amarela (216 casos), com 0,37% do total. portanto, percebe-se que as internacoes causadas por asma, na regiao norte, estiveram associadas principalmente ao estado do para, ao sexo masculino e a raca/cor parda. IMPACTO DA ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL SOBRE O PERFIL CLÍNICO E ALIMENTAR DE CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA INGRID FERREIRA DIAS LIMA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ), LUIZA VIANNA CONTEVILLE (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ), NATHÁLIA ROLDÃO PASSOS (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ), ALICE VALENTE DA SILVA (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO - HUPE/UERJ), DIANA BARBOSA CUNHA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ), PATRICIA COELHO DE VELASCO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UERJ) Autores: o contato de criancas com as proteinas contidas no leite de vaca (lv) e seus derivados pode desencadear a alergia a proteina do leite de vaca (aplv). o tratamento da aplv consiste na dieta de exclusao destes alimentos, tornando um ponto critico, pois sua retirada pode impactar na ausencia de nutrientes para o crescimento e desenvolvimento. este estudo buscou analisar a efetividade da orientacao nutricional sob o perfil clinico e alimentar de criancas diagnosticadas com aplv. trata-se de uma pesquisa de intervencao, retrospectiva, com controle historico do tipo antes e depois, de criancas atendidas em um ambulatorio de alergia alimentar, atraves da analise de prontuarios de novembro de 2014 a agosto de 2022. a amostra foi selecionada de acordo com os criterios: nao apresentar outras alergias alimentares, idade entre 1 e 11 anos, recordatorio de 24 horas (r24h) da primeira (pre-intervencao nutricional) e ultima consulta (pos-intervencao nutricional). para a classificacao do estado nutricional, adotamos as curvas de crescimento da organizacao mundial da saude de 2006 e 2007. os alimentos descritos no r24h foram classificados e contabilizados baseados na classificacao nova. os resultados estatisticos foram significativos para p<0,05. participaram do estudo 39 criancas, entre 1 e 11 anos, com media de 4 anos de idade ( 2,8 anos), sendo 62% do sexo masculino. 90% receberam aleitamento materno exclusivo por algum tempo de vida. o indicador p/i estava adequado em 83% das criancas no pre e em 91% no pos-intervencao. houve uma reducao do numero de criancas classificadas com p/i elevado, ao comparar o pre e pos-intervencao, sendo 14% e 9%, respectivamente. os indicadores e/i e imc/i apresentaram maior adequacao em ambos os momentos da analise do estudo. comparando os parametros p/i, e/i e imc/i no pre e pos-intervencao nutricional, nao houve diferenca estatistica significativa. com relacao a analise do perfil alimentar, nao encontramos diferenca significativa para as medias do numero de alimentos, calorias e distribuicao do valor energetico total (vet). ao classificar o consumo quantitativo dos r24h no pre e pos-intervencao, observamos que 26 criancas consumiam, em sua maioria, alimentos in natura no pre, passando para 28 no pos-intervencao. por outro lado, 8 criancas consumiam mais ultraprocessados (up) no pre, com um declinio para 5 criancas no pos-intervencao. em relacao ao percentual do vet, 16 criancas consumiam mais calorias oriundas de alimentos in natura, passando para 19 apos a intervencao. 15 criancas, no momento pre-intervencao, apresentaram um percentual maior de seu vet destinado para calorias de alimentos up, com reducao para 14 criancas no pos-intervencao. as bebidas mais utilizadas como substitutos do lv possuem adicao de acucar ou edulcorantes, como suco de caixa, refresco em po e refrigerante.o estudo evidenciou como um acompanhamento nutricional adequado e mandatorio em pacientes com aplv a fim de garantir escolhas alimentares saudaveis. PUSTULOSE EXANTEMÁTICA GENERALIZADA AGUDA: RELATO DE CASO EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM PEDIATRIA EM BELÉM-PA/2022. ANA CARLA FADEL (FSCMPA), LARISSA VIEIRA VIANA (FSCMPA), LAYSSA GABRIELA MORGADO BRITO (FSCMPA), CAMILA DE ARAÚJO SIMÕES (FSCMPA) Autores: a pustulose exantematica generalizada aguda (pega), faz parte de grupo de doencas caracterizadas por reacoes cutaneas adversas severas, com incidencia de 1-5 pacientes por milhao/ano. os fatores mais comuns desencadeantes sao a hipersensibilidade a farmacos e as infeccoes virais.relatar o caso de um paciente com diagnostico da pustulose exantematica generalizada aguda, internado na fscmpa, em 2022, a partir de dados coletados em prontuario medico eletronico e estabelecer uma revisao de literatura acerca dos argumentos propostos. pesquisa de carater observacional, retrospectiva e descritiva do tipo relato de caso. realizada nas dependencias do hospital fundacao santa casa de misericordia do para, no periodo de 19 a 22 de fevereiro de 2022. as informacoes foram obtidas na gerencia de arquivos medicos, atraves da analise dos registros disponibilizados em prontuario apos a aprovacao pelo comite de etica em pesquisa (cep).m.o.r, 5 anos, sexo masculino, apresentou quadro de febre, odinofagia e exantema maculopapular pruriginoso, de progressao centrifuga e inicio ha 06 dias. previamente higido, negava alergias e uso previo de medicacoes. em atendimento de urgencia pediatrica, levantou-se a hipotese de escarlatina recebendo, por isso, dose unica de penicilina g benzatina. evoluiu com piora do aspecto das lesoes, persistencia da febre e leucocitose em exames laboratoriais. a admissao em enfermaria, apresentava-se febril com exantema maculopapular eritematoso difuso predominando em tronco, gluteo e membros com multiplas pustulas de conteudo esteril e nao foliculares, disseminadas, com diametro aproximado de 5 milimetros. exames laboratoriais revelaram leucocitose compredominio de segmentados (19.300), proteina c reativa aumentada (132,5), aso negativo e teste rapido de covid negativo. estava em uso de ceftriaxone + oxacilina (d2) e sintomaticos, prescritos no servico anterior. em discussao com dermatologista via teleconsulta, aventou-se hipotese de pega. foram adicionados a terapeutica do paciente corticoterapia com prednisolona (1mg/kg/dia) e anti-histaminico. optou-se por suspender a antibioticoterapia vigente, iniciou-se ciprofloxacino (30mg/kg/dia). apos 04 dias de internacao, paciente encontrava-se afebril e com melhora progressiva das lesoes cutaneas, mantendo apenas xerodermia e descamacao residual. na alta, manteve-se uso de antibiotico, anti-histaminico e hidratante.a suspeicao diagnostica do referido caso se deu devido o surgimento de manifestacao clinica apos administracao de penicilina. a media de tempo de surgimento dos sintomas do paciente condiz com o exposto, pois o tempo de evolucao entre a administracao e o inicio dos sintomas foi de 6 dias. o paciente apresentou inicialmente exantema pruriginoso. no entanto, diferiu quanto a distribuicao centrifuga. a interrupcao do farmaco suspeito, a prevencao de infeccoes, a corticoterapia topica e/ou sistemica e terapeutica anti-histaminica e a referida na literatura e instituida ao paciente. TUBERCULOSE EM CRIANÇAS NO ESTADO DO PARÁ: SÉRIE HISTÓRICA 2018 A 2022 MARIA VITORIA SOUZA MARQUES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), VITORINA SOUZA MARQUES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), MARIA JÚLIA BATISTA MARQUES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), ANA PAULA SALES DE ARAÚJO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), ISADORA FERNANDA RODRIGUES E RODRIGUES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LORENA MAYRA FARIAS CUNHA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), ANANDA CAROLINA REIS PRESTES (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), MARIANE ALVES... Autores: a tuberculose (tb) e uma das doencas mais registradas no decorrer da historia humana, sendo uma das causas principais da mortalidade elevada ate a decada de 40, havendo um decrescimo a partir da decada de 60. tal patologia e causada pelo mycobacterium tuberculosis, transmitida por via respiratoria, que ,atualmente, tem como unico metodo de prevencao a vacina bcg, a qual e administrada ao nascer por via intradermica. a doenca infectocontagiosa em questao, segue sendo tema para estudos e analises de dados,especialmente em criancas, devido a importancia de compreender e acompanhar o perfil epidemiologico da enfermidade. a tb e um serio problema de saude publica, no qual o publico infantil e mais propenso a desenvolver formas graves da doenca. assim, o objetivo do presente estudo e avaliar o perfil epidemiologico dos casos de tb na infancia na regiao do para, no periodo de 2018 a 2022. corresponde a um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios fornecidos pelo sistema de informacao de agravos de notificacao (sinan) do departamento de informatica do sus (datasus). os dados coletados foram armazenados e analisados no programa microsoft office exceltm., utilizando -se as variaveis: microrregiao do instituto brasileiro de geografia e estatistica (ibge), idade e sexo. dentre os 2.165 casos notificados no intervalo de tempo avaliado, identificou - se que 540 casos foram notificados em 2019 e 218 em 2022, correspondendo, respectivamente, aos anos com a maior e menor quantidade contabilizada de tb. a faixa etaria considerada para analise foi ate aos 19 anos, com uma menor prevalencia em criancas menores de 1 ano de idade, com 110 registros de individuos acometidos e um maior quantitativo entre 15 a 19 anos com 1465 casos. o estudo evidenciou que belem foi a cidade com maior numero de notificacoes, somando 2.165, seguida da regiao bragantina com 105 casos e santarem com 94. os municipios com o menor indice de tb na infancia foram portel e conceicao do araguaia, ambas com 6 casos. a pesquisa destaca, ainda, que cerca de 55,7% dos individuos eram do genero masculino e 44,2% do feminino. de acordo com o presente estudo, nota-se que a tb e uma doenca infectocontagiosa e recorrente em criancas, visto o numero consideravel de casos notificados nos 5 anos analisados, tornando essa patologia um problema de saude publica. assim, e crucial investir em acoes de prevencao da tuberculose na infancia para diminuir o numero de acometimentos nessa fase importante da vida, especialmente o incentivo a vacina bcg. DOENÇA GRANULOMATOSA CRONICA: NEM SEMPRE O INICIO É PRECOCE LUIZA FURTADO (IPPMG), HELENA COELHO (IPPMG), GABRIELA DIOGO (IPPMG), HELOIZA SILVEIRA (IPPMG), EVANDRO PRADO (IPPMG), MARIA FERNANDA MOTTA (IPPMG), EKATERINI GOUDOURIS (IPPMG) Autores: a doenca granulomatosa cronica (dgc) e uma enfermidade que ocorre por conta da diminuicao da capacidade de geracao de superoxido pelos neutrofilos e macrofagos, manifestando-se clinicamente por infeccoes multiplas e recorrentes. os orgaos mais comumente afetados sao pulmoes, pele, linfonodos e figado. a maioria dos individuos acometidos pela dgc apresenta forma ligada ao x e e diagnosticada antes dos cinco anos de idade.menino, aos 5 anos, apresentou quadro de infeccoes abdominais - 2 abscessos hepaticos em um mesmo ano - com necessidade de internacao em uti e antibioticoterapia venosa. aos oito anos, foi internado com febre, cefaleia, convulsao e alteracao da consciencia, sendo diagnosticado abscesso cerebral, permaneceu 50 dias internado. durante esta segunda internacao, aventou-se a hipotese de imunodeficiencia. solicitado exame dhr, que confirmou o diagnostico. iniciou-se o tratamento profilatico com smz + tmp e o paciente nao apresentou mais alteracoes desde entao.classicamente a dgc acontece em meninos com inicio das manifestacoes clinicas no primeiro ano de vida, com multiplos abscessos cutaneos e outros orgaos, pneumonias, osteomielite, reacao a vacina bcg e formacao de granulomas.o diagnostico de dgc nao deve ser descartado diante do inicio tardio de uma quadro clinico sugestivo. URTICÁRIA AQUAGÊNICA EM ADOLESCENTE: RELATO DE CASO ELAINE ALVES DA ROCHA (HOSPITAL ADVENTISTA DE MANAUS) Autores: urticaria aquagenica e uma condicao clinica rara, em que urticas surgem no corpo apos a exposicao da pele a agua. seu diagnostico e basicamente clinico, e testes de provocacao podem ser feitos a fim de validar o diagnostico e excluir outras hipoteses. e conhecida como uma urticaria cronica induzida e seu tratamento visa o controle da doenca, pelo tempo que for necessario, ate sua remissao.paciente do sexo feminino, 15 anos, apresentava, desde os seus 10 anos de idade, urticas pruriginosas em dorso, tronco, membros superiores e inferiores apos 5 minutos de exposicao a agua. procurou servico ambulatorial devido ao prejuizo de sua qualidade de vida. o diagnostico foi confirmado em consultorio com gaze umedecida de agua em temperatura ambiente no dorso, durante 15 minutos, com as urticas ja aparecendo em 5 minutos de exposicao. o mesmo se deu quando foi solicitado que a paciente lavasse suas maos em pia presente no consultorio, com as urticas tambem aparecendo em 5 minutos. a remissao total ocorreu apos 30 minutos. realizado tambem exposicao de dorso com bolsas termicas frias e quentes em dorso da paciente, mas sem qualquer reacao apos 30 minutos. feito tambem o frick test, com resultado negativo. exames laboratoriais sem alteracoes, com niveis de ige normais, hormonios tireoidianos sem alteracoes e autoanticorpos negativos (anti-tpo, fan-hep2 e anti-receptor de tsh), hemograma e pcr tambem sem alteracoes. iniciado tratamento com anti-histaminico de segunda geracao, um comprimido ao dia, diario, associado a aplicacao de cremes corporais antes da exposicao a agua, com melhora progressiva dos sintomas apos trinta dias de tratamento, mas com retorno do quadro clinico caso nao fizesse o uso da medicacao. paciente mantem tratamento com dose habitual do anti-histaminico de segunda geracao e cremes corporais antes do banho, com melhora da qualidade de vida.-a urticaria e uma condicao clinica em que ha o surgimento de urticas e/ou angioedema, sendo classificado de acordo com o seu tempo de progressao. assim, e considerada cronica quando perdura por mais de seis semanas. neste grupo, encontram-se as chamadas urticarias cronicas induzidas, podendo ser fisicas e nao-fisicas. nesta ultima, ha a urticaria aquagenica, cuja fisiopatologia ainda nao e muito bem compreendida, mas acredita-se que a agua possa servir de veiculo transportador de antigeno epidermico capaz de ativar os mastocitos. e uma condicao rara, mas benigna, que pode comprometer a qualidade de vida do paciente. seu tratamento direciona-se ao alivio dos sintomas, sendo os anti-histaminicos de segunda geracao a primeira escolha, com sua dose podendo ser quadruplicada caso nao haja resposta significativa com a posologia usual. cremes corporais podem ser aplicados antes do banho como um aliado a fim de diminuir o contato direto da agua com a epiderme. O PAPEL DA AMAMENTAÇÃO NO COMBATE À CASOS PRECOCES DE ALERGIA ALIMENTAR À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. ANA ROBERTA FONSECA POMPEU (CESUPA ), KARINE ALVES RIBEIRO (CESUPA), MARIA CLARA ALVES MARQUES (CESUPA), ROSANA TELMA LOPES AFORNSO (CESUPA) Autores: a amamentacao possui papel essencial no desenvolvimento do sistema imunologico da crianca, por isso e imperioso mante-la exclusiva ate os 6 meses, diminuindo assim a probabilidade do desenvolvimento de alergias alimentares, destacando-se a alergia alimentar a proteina do leite de vaca (aplv), entretanto o que se observa sao dados ainda insatisfatorios, em comparacao ao ideal esperado pela oms.relacionar o desmame precoce a casos de alergia alimentar a proteina do leite de vaca em criancas de ate 3 anos de idade.o presente estudo e de natureza teorica e fundamenta sua pesquisa nas plataformas digitais medline, scielo, pubmed, lilacs e google academico. foram utilizados 15 artigos cientificos nos idiomas portugues e ingles, com enfase aos publicados nos ultimos 5 anos (2018 - 2022), adotando como descritores “alergia alimentar”, “aplv”, “desmame precoce”, “aleitamento materno” e “leite de vaca”, sendo os criterios de inclusao artigos relacionados a alergia alimentar a proteina do leite de vaca e/ou ao desmame precoce, ja os criterios de exclusao foram artigos com mais de 5 anos de publicacao ou que nao respondiam ao objetivo foco da pesquisa.com base na analise dos artigos cientificos, constatou-se que os indices de amamentacao em criancas com mais de seis meses apresentaram alta de 42,8% (entre os anos de 1986 a 2020), no brasil, entretanto o classificado como “muito bom” pela organizacao mundial da saude (oms) sao numeros entre 90% a 100%. nesse sentido, estudos quantitativos comprovaram que a aplv e a forma mais comum de alergia alimentar ate o 3 ano de vida, atingindo 1,4 – 3,8% das criancas, sendo que, destas menos de 50% foram amamentadas exclusivamente por leite materno ate o 6 mes, outro dado relevante e que bebes com aplv, em comparacao aos que nao possuem, demonstram diferenca em media de 3,7 meses a menos de amamentacao unica pelo leite da mae. alem disso, a prevalencia da aplv aumentou em torno de 20% na ultima decada (entre 2013 a 2023).a relacao entre aplv e o desmame precoce se da pois a 1 barreira de defesa do recem-nascido e a imunidade inata, dando-se atraves da transferencia passiva dos anticorpos, principalmente iga, do leite materno para o bebe, ou seja, sem o leite materno a crianca fica susceptivel a desenvolver aplv, pois nao possui anticorpos suficientes para impedir que alergenos se liguem a parede intestinal. outro fator importante em relacao a aplv e a carencia de estudos sobre essa patologia, em razao de que os pesquisadores se dividem entre os que subestimam os sintomas e outros que superestimam, e ate chegam a realizar tratamentos equivocados, portanto e indubitavel que estudos relacionando aplv ao desmame precoce ainda sao escassos, fator que prejudica um maior conhecimento e posterior desenvolvimento informativo dessa doenca. conclui-se, dessa forma que esse assunto precisa ser mais explorado, do ponto de vista cientifico. ANÁLISE COMPARATIVA DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MORBIMORTALIDADE POR ASMA NA INFÂNCIA ENTRE AS MACRORREGIÕES BRASILEIRAS NO PERÍODO DE 2012 A 2022. ANA CAROLINA SARDO DE OLIVEIRA PINHEIRO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)), ANA GABRIELLE DE LUCENA VIEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)), MARIANA CRISTINA SANTOS ANDRADE (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)), LORENA OLIVEIRA LIMA (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)) Autores: a asma e caracterizada pela inflamacao cronica das vias aereas e pela hiperresponsividade bronquica. clinicamente se manifesta com limitacao do fluxo aereo e com periodos de exacerbacao e remissao, e exige, portanto, um tratamento continuo para que haja a prevencao das crises e, consequentemente, das internacoes.avaliar a situacao epidemiologica de morbimortalidade hospitalar por asma na infancia em escolares, pre-adolescentes e adolescentes no brasil, bem como relacionar tal perfil entre as macrorregioes nacionais no periodo de 2012 a 2022.estudo descritivo transversal com o uso de dados do sistema de morbimortalidade hospitalar do sus, na plataforma tabnet do departamento de informatica do sus, referente ao numero de casos de internacao por asma na infancia por local de residencia, na faixa etaria de 5 a 19 anos, no brasil, entre os anos de 2012 e 2022. as variaveis relacionadas foram: macrorregioes brasileiras, numero de casos de internacao, media de permanencia hospitalar, taxa de mortalidade, sexo, grupo etario e cor/raca.no periodo estudado foram registrados 256.085 casos de internacao por asma na infancia. a regiao nacional com maior prevalencia da morbimortalidade por asma na infancia foi o nordeste (40,12%), seguido do sudeste (29,3%), sul (14%), norte (10%) e, por ultimo, centro-oeste (6,7%), com discreta preponderancia do ano de 2013 (12,83%). no tocante a faixa etaria, houve predominio de escolares (66,5%), pre-adolescentes (22,59%) e adolescentes (10,93%). a analise foi maior no sexo masculino (53,26%). quanto a cor/raca registrada, 46,43% eram pardas. em relacao a permanencia hospitalar, a media foi de 2,8 dias e a taxa de obito foi em torno de 0,06, sendo maior na regiao sudeste (0,08). sobre os estados, os casos foram mais registrados em sao paulo (15,88%), bahia (14,6%) e para (6,7%).o descontrole da asma na infancia ainda e prevalente no cenario nacional, sobretudo em regioes com fragilidade socioeconomica, o que alerta para maior necessidade de medidas de suporte e de cuidado de manutencao de modo geral, no pais. PFIC TIPO 3 EM ASSOCIAÇÃO COM HEPATITE AUTOIMUNE E DESREGULAÇÃO IMUNOLÓGICA – RELATO DE CASO MARIA CLAUDIA NEVES DE LIMA (UNICAMP), SAMARA VILELA DA MATA NUNES (UNICAMP), ANA CAROLINA TAVEIRA ENGLER RAIZ COELHO (UNICAMP), ADRIANA GUT LOPES RICCETTO (UNICAMP), LARISSA LIMA HENRIQUES (UNICAMP), GABRIEL HESSEL (UNICAMP), ADRIANA MARIA ALVES DE TOMMASO (UNICAMP), KAREN SAMPAIO CAPILLA (UNICAMP), MARIA CAROLINA GUIMARÃES ALBERTINI (UNICAMP), DAIANE ANDRION VENTURIN (UNICAMP) Autores: hepatite autoimune (hai) e colangite esclerosante (cep) podem ocorrer conjuntamente (sindrome mista), nao ha relato de imunodeficiencias associadas. dentre as cep, ha a colestase familiar intra-hepatica (pfic). sindrome mista e pfic podem levar a hipertensao portal (hp) e hiperesplenismo. apresenta-se caso de crianca inicialmente tratada como sindrome mista, com posterior diagnostico molecular pfic3. no seguimento cursou com hp, hiperesplenismo e imunodeficiencia.mso, feminina, 11 anos. pais consanguineos. aos 4 anos diagnostico de sindrome mista, hp e hiperesplenismo. prescrito azatioprina e prednisona. evoluiu com prurido, ictericia colestatica e moniliase oral recorrente. evidenciada linfopenia sustentada (t-b-nk-) e hipogamaglobulinemia iga e igg. indicada profilaxia com antifungico e antibiotico, os quais foram descontinuados por hepatite medicamentosa. iniciada infusao de imunoglobulina endovenosa. a analise molecular mostrou-se positiva para duas mutacoes em heterozigose no gene abcb4 posicao chr7:87.447.080, g>a e posicao chr7:87.431.553, g>a) - pfic3. agora em uso de prednisona e imunoglobulina humana. laboratorialmente persiste com leucopenia (0,7-2,2x10l), linfopenia (0,53-0,74x10l) e plaquetopenia (17-52x10l). houve aumento dos valores de igg de 633 para 1011mg/dl.trata-se de paciente inicialmente diagnosticada com sindrome mista, porem sem melhora apos uso imunossupressores. a realizacao do diagnostico molecular apontou pfic 3, porem nao foi positivo para erros inatos da imunidade. as duas mutacoes no gene abcb4, sao em heterozigose. o gene abcb4 esta localizado no cromossomo 7 e e responsavel por codificar uma glicoproteina chamada mdr3, expressa na membrana dos hepatocitos e que age como um transportador de fosfolipedes gerados dentro do hepatocitos para o canal biliar. quando a mdr3 e inibida por drogas ou metabolicos, esse transporte fica comprometido e ocorre uma lesao hepatica induzida por drogas. no caso, a paciente mostrou aumento das enzimas hepaticas apos o uso de anti-fungicos e antibioticos. com relacao as citopenias, o uso cronico de corticoide pode estar associado a neutropenia e linfopenia, mas nao ha relatos quanto a plaquetopenia. a etiologia autoimune tambem poderia ser considerada, entretanto nao ha outras manifestacoes de autoimunidade. no presente caso, a hp foi confirmada por achados ultrassonograficos e endoscopicos. alteracoes na funcao imune esplenica permanecem objeto de estudo. desta forma, a paciente apresenta imunodeficiencia grave, que pode ser ou nao atribuida a hp e ao hiperesplenismo. dado que os achados moleculares nao relacionam a pfic a erros inato da imunidade, podem existir mutacoes ainda nao descritas. novos estudos sao necessarios para avaliar a associacao entre a doenca hepatica cronica e a desregulacao imunologica apresentada. « 2580 2581 2582 2583 2584 »