Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal , 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29671 resultado(s). SÍNDROME DE GIANOTTI-CROSTI COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE LESÃO CUTÂNEA NODULAR - RELATO DE CASO TAMIRES DE QUEIROZ COLARES (CESUPA), CAROLINE BRAZ ARAUJO (CESUPA), LUIZA CAVALCANTE COUTO FELIPE (CESUPA), ZÍNGARA BARROS PANTOJA (CESUPA), VANESSA TAVARES PEREIRA (UEPA), ANNA LUIZA MELO MACHADO (FSCMPA), MIKAELLY KAROLINE DE OLIVEIRA PEREIRA (FSCMPA), FERNANDA ROCHA RODRIGUES (FSCMPA), ALINE MOTA NUAYED (FSCMPA) Autores: a sindrome de gianotti-crosti (sgc), conhecida como acrodermatite papular infantil, e descrita como uma erupcao papulosa, monomorfa, autolimitada, disposta simetricamente na face, na regiao glutea e nas extremidades, as vezes pruriginosas. prevalente em criancas de 2 a 6 anos de idade, trata-se de uma reacao de hipersensibilidade local tardia (tipo iv) a patogenos e vacinas, portanto, sendo resposta imunologica e nao manifestacao primaria de uma infeccao. paciente do sexo feminino, 1 ano e 9 meses de idade, procurou avaliacao do dermatologista com queixa de lesoes do tipo micropapulas, de limites indefinidos, disseminadas pelo corpo, sobretudo na regiao da face, nadegas e extremidades, com prurido que se intensificava a noite. de antecedentes, genitora relatou quadro de infeccao de vias aereas superiores (ivas) 20 dias antes da manifestacao cutanea. contudo, levantou-se hipotese diagnostica de escabiose nodular, descartada por dermatologista devido ausencia de resposta ao tratamento com permetrina e deltametrina. em decorrencia da piora clinica da paciente com surgimento de abscesso no abdomen, foi necessaria internacao, quando recebeu antibioticoterapia com oxacilina e ceftriaxona, uso de corticosteroide, alem de ter realizado drenagem do abscesso. por meio de exame laboratorial constatou-se aumento de ige total serico (2.035 ml/dl), associou-se entao, as lesoes a processos alergicos, logo foi encaminhada para alergoimunologista. devido historia clinica associado a lesoes elementares tipicas de sgc, optou-se como tratamento: fenoxofenadina para o prurido, prednisolona (1mg/kg) e talco liquido local.como descrito, a reacao de hipersensibilidade ocorreu apos quadro de ivas e em 2 semanas iniciou melhora significativa ao usar corticoide oral, anti-histaminico e talco liquido. o que evidencia a eficacia do tratamento para hipotese de sgc.os fatores mais associados a este quadro de hipersensibilidade sao as infeccoes pelo virus epstein-barr (ebv) e hepatite b (hbv) e o uso de vacinas contra poliomielite oral e difteria, tetano e coqueluche (dtp). sintomas da doenca desencadeante costumam estar presentes, podendo haver queixas respiratorias, gastrointestinais, astenia, febre, linfadenopatia e hepatomegalia ou hepatite anicterica. nos exames laboratoriais observa-se linfocitose, leucopenia e transaminases elevadas (quando ha agressao hepatica), anemia hipocromica, imuno-histoquimico com linfocitos tcd4 e tcd8 positivos e ige. o curso da sindrome e benigno, as erupcoes cutaneas desaparecem no prazo de 2 a 8 semanas. algumas criancas mantem lesoes hipo ou hiperpigmentadas com duracao de ate 6 meses, mas nao costumam deixar cicatrizes. o tratamento e feito com anti-histaminicos, corticoides orais e locoes topicas para conter o prurido. assim, e importante a atencao a caracterizacao das lesoes elementares associada a historia clinica com infeccoes previas para diagnostico correto, lembrando ainda que a dosagem de ige total sugere apenas sensibilizacao. DESSENSIBILIZAÇÃO A ENZIMAS PARA MUCOPOLISSACARIDOSE: RELATO DE TRÊS CASOS ALINE DIDONI FAJARDO (HOSPITAL DE CLÍNICAS- UFPR), JULIANA GONÇALVES PRIMON (HOSPITAL DE CLÍNICAS- UFPR), DÉBORA CARLA CHONG E SILVA (HOSPITAL DE CLÍNICAS- UFPR), HERBERTO JOSÉ CHONG-NETO (HOSPITAL DE CLÍNICAS- UFPR), MARA LÚCIA SCHMITZ FERREIRA SANTOS (HOSPITAL PEQUENO PRÍNCIPE ), BRUNO HERNANDES DAVID JOÃO (HOSPITAL DE CLÍNICAS- UFPR), GILIANA SPILERE PERUCHI (HOSPITAL DE CLÍNICAS- UFPR), GABRIELA CRISTINA FERREIRA BORGES (HOSPITAL DE CLÍNICAS- UFPR), THALITA GONÇALVES PICCIANI (HOSPI... Autores: dessensibilizacao para reacoes de hipersensibilidade a medicamentos tem objetivo de induzir tolerancia clinica temporaria a antigenos de medicamentos. a administracao gradual de medicamentos permite a readministracao segura apos certos tipos de reacoes de hipersensibilidade. sua indicacao se faz quando nao ha alternativa terapeutica disponivel. pacientes com mucopolissacaridoses apresentam deficiencia de enzimas lisossomicas que leva ao acumulo de glicosaminoglicano nas celulas e tecidos. a terapia de reposicao enzimatica e a mais importante estrategia terapeutica para pacientes com mucopolissacaridoses (mps) e leva ao retardo na progressao da doenca e melhora a qualidade de vida. descrever a dessensibilizacao em criancas com mucopolissacaridose e reacoes de hipersensibilidade as enzimas. metodos: foram realizadas dessensibilizacao de dois pacientes femininos (paciente 1 e 2) com idade de 7 e 14 anos, e outro masculino de 9 anos (paciente 3) e reacoes de hipersensibilidade as enzimas laronidase, galsulfase e idursulfase, respectivamente. as enzimas foram administradas em protocolo de 12 e 16 passos com a dose plena para o peso das criancas. os paciente foram pre-tratados com bilastina 10 mg, prednisolona 1mg/kg e montelucaste 8mg via oral uma hora antes da intervencao. dois pacientes usaram o padrao de 12 steps, 3 bolsas, em 6 horas de protocolo. um paciente com historia de anafilaxia optou-se por protocolo de 17steps, 4 bolsas, em 7 horas. o paciente 1 e 2 nao apresentam reacoes durante a dessensibilizacao. o paciente 3 apresentou reacoes cutaneas leves, que levou a interrupcao temporaria da infusao. o tratamento com corticoide e anti-histaminico foi benefico e o procedimento pode ser concluido com administracao da dose plena. atualmente recebe a medicacao seguindo protocolo de 17 steps sem inconstancias. os pacientes 1 e 2 recebem a dose plena seguindo o protocolo de administracao do proprio medicamento.todos os 3 pacientes finalizaram o protocolo com exito e as intercorrencias clinicas foram prontamente tratadas e nao impediram seu desfecho clinico favoravel. DERMATITE DE CONTATO SISTÊMICA AO BÁLSAMO DO PERU NA INFÂNCIA: RELATO DE CASO ELAINE ALVES DA ROCHA (HOSPITAL ADVENTISTA DE MANAUS) Autores: a dermatite de contato sistemica e uma condicao em que um individuo previamente sensibilizado a uma substancia passa a se expor a este de forma repetitiva, seja por ingestao, inalacao ou contato cutaneo/penetracao percutanea. neste trabalho, relata-se o caso de uma crianca que desenvolveu uma dermatite de contato sistemica ao balsamo do peru. paciente do sexo feminino, 11 anos, natural e residente em manaus-am, procurou servico ambulatorial devido a placas hipercromicas, liquenificadas, descamativas e pruriginosas em regiao perioral, pescoco e face extensora de antebracos, que passaram a surgir de forma intermitente nos ultimos 2 anos. crianca ingeria muitos alimentos flavorizados, principalmente sorvetes de baunilha, pastilhas elasticas, sucos artificiais aromatizados e chocolates, habito este que se tornou muito mais intenso nestes 2 ultimos anos como uma forma de compensacao perante ao seu padrao de ansiedade intensificado na pandemia e isolamento social. tratada com corticoide topico e anti-histaminico oral, com melhora das lesoes mas com retorno apos alguns dias do termino do tratamento. realizado teste de contato, cujo unico resultado positivo foi ao balsamo do peru (2+/3+). apos verificado que os alimentos acima mencionados realmente continham esta quimica, foi orientado paciente e sua responsavel quanto ao provavel diagnostico de dermatite de contato sistemica e a importancia de se fazer uma reeducacao alimentar com nutricionista, com enfase em se evitar totalmente os alimentos que contenham esta substancia, aliado ao acompanhamento psicoterapeutico a fim de que seu estado ansioso amenizasse. apos 6 semanas da total exclusao, aliado ao acompanhamento nutricional e psicologico, todas as lesoes desapareceram, sem recidivas.-o mecanismo fisiopatologico exato da dermatite de contato sistemica ainda permanece desconhecido, embora pareca ser uma reacao de hipersensibilidade tardia (do tipo iv) mediada por celulas t que ocorre direcionado a um determinado hapteno em que o individuo entrou em contato, levando a uma inflamacao cutanea extensa em variadas regioes do corpo. dentre as substancias que podem causar esta inflamacao, ja sao conhecidos alguns metais e medicamentos. quanto aos alimentos, chama a atencao o balsamo do peru, encontrado em comidas e bebidas flavorizadas e industrializadas, cada vez mais consumidos pela faixa etaria pediatrica nos dias de hoje, como condimentos (canela), doces, sorvetes, pastilhas elasticas, ketchup, baunilha, chocolates, liquidos aromatizados. cada vez mais cedo pode-se encontrar uma crianca ja desenvolvendo lesoes extensas de dermatite devido ao seu habito alimentar desregulado, situacao que tem ficado bastante comum na atualidade, com a expansao de fast-food. neste cenario, o teste de contato (ou patch test) elenca-se como exame diagnostico, onde substancias quimicas especificas aplicadas sobre a pele do paciente provocara uma exposicao ao alergeno suspeito, ocasionando uma dermatite no local do contato. DUPILUMABE NO TRATAMENTO DA DERMATITE ATÓPICA GRAVE DEPENDENTE DE IMUNOSSUPRESSOR: RELATO DE CASO. FERNANDA FAGUNDES (UNIGRANRIO), ANNA CAROLINA B ALBURQUERQUE (UNIGRANRIO), CLARA S. BARROSO (UNIGRANRIO), GUSTAVO C. M. DE CASTRO (UNIGRANRIO), MARIANA M. S. VIEIRA (), NICOLAS A. P. FEIJÓ (UNIGRANRIO ) Autores: a dermatite atopica (da) e uma doenca inflamatoria cronica. a da e uma doenca multifatorial associada a diversos fatores agravantes que variam desde fatores psicossociais a fatores geneticos e epigeneticos. o diagnostico e essencialmente clinico baseado na caracterizacao das lesoes e no aspecto cronico redicivante, frequentemente e associada a sensibilizacao alergica e a outras doencas alergicas. o tratamento da da se baseia na restauracao da barreira cutanea, com o controle da inflamacao e das agudizacoes. os casos moderados a graves sao mais refratarios aos tratamentos usuais e, frequentemente, necessitam de uso frequente ou recorrente de imunossupressores. recentemente, varios imunobiologicos foram introduzidos no arsenal terapeutico da da, com boa resposta e menos efeito colateral, sendo o dupilumabe o mais recentemente aprovado.paciente, sexo feminino, 16 anos, com diagnostico de da nos primeiros anos de vida, com boa evolucao e controle das agudizacoes ate os 12 anos de idade, quando iniciou com aumento progressivo da frequencia e da gravidade das agudizacoes (scorad maximo de 72) e cortico-dependencia. em funcao do descrito, foi iniciada ciclosporina na dose maxima de 5mg/kg/dia com boa tolerancia, ausencia de efeitos colaterais e reducao significativa do prurido e da inflamacao (scorad: 20). com a reducao da dose da ciclosporina, houve piora progressiva do quadro clinico, com aumento do scorad para 40. em funcao do nao controle da da apos curto periodo da reducao da ciclosporina e dos ja bem descritos efeitos colaterais desta, foi iniciado dupilumabe na dose inicial de 400mg seguida de doses quinzenais de 200 mg. houve reducao do scorad para 29 apos 15 dias da dose de ataque. a paciente evoluiu, ao longo de 11 semanas, com melhora progressiva, sendo que o ultimo scorad foi de 16,3. o tratamento foi interrompido ha 30 dias e ela se mantem controlada. a paciente do caso relatado tinha da grave, com dependencia do uso da ciclosporina para controle dos sintomas. o dupilumabe representou uma alternativa mais segura e com menor risco de efeito colateral e rebote apos a suspensao. a paciente evoluiu rapidamente com boa resposta e sem efeitos colaterais durante o tratamento de 11 semanas e se mantem controlada apos 30 dias da suspensao.o dupilumabe tem se mostrado eficaz no controle da da, sobretudo nos casos refratarios ao uso de imunossupressores sistemicos. estudos apontam que seu uso por ate769, 16 semanas pode ser seguro e eficaz. estudos referem que o tempo de controle dos sintomas apos a suspensao foi maior em comparacao ao corticoide e a ciclosporina e esta769, menos associado a efeitos colaterais graves. por ser uma medicacao nova, o atual desafio e saber por quanto tempo o paciente permanecera controlado apos a suspensao da medicacao e qual a duracao maxima e segura para o tratamento. DEFICIÊNCIA DO COMPLEMENTO E LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO JUVENIL EM CRIANÇA DE 02 ANOS E 06 MESES THAIS SILVA BATISTA (OBRAS SOCIAIS IRMÃ DULCE), ANA MARIA SOARES ROLIM (OBRAS SOCIAIS IRMÃ DULCE), CÉLIA MARIA STOLZE SILVANY (OBRAS SOCIAIS IRMÃ DULCE), CAROLINA VERSOZA (OBRAS SOCIAIS IRMÃ DULCE) Autores: os erros inatos da imunidade representam um grupo heterogeneo de doencas decorrentes de defeitos do sistema imunologicos, em sua grande maioria, determinados geneticamente e caracterizados nao so por quadros infecciosos repetidos e/ou graves, mas tambem por desregulacao imune, inflamacao, alergia e tendencia a doenca maligna. o lesj e uma doenca cronica, autoimune inflamatoria, de causa desconhecida. sua ocorrencia na faixa etaria pediatrica ocorre em 10 a 20% de toda populacao acometida, sendo raro o diagnostico em criancas menores que 05 anos de idade. o sistema complemento consiste em um complexo de proteinas e e responsavel por funcoes efetoras do sistema imunologico, sua ativacao excessiva ou desregulada pode ser prejudicial ao organismo, associada a dano tecidual. por outro lado, sua atividade insuficiente tambem tem sido associada a maior risco a infeccoes e doencas autoimunes. este trabalho objetiva estabelecer a associacao entre lupus eritematoso sistemico juvenil (lesj) e erro inato da imunidade, onde a literatura descreve tres principais grupos: deficiencia do complemento, defeitos na sintese de imunoglobulinas e doenca granulomatosa cronica. o estudo foi elaborado atraves de informacoes de revisao de prontuario do hospital da crianca – obras sociais irma dulce, anamnese com o familiar, registro fotografico e revisao de literatura. este trabalho foi autorizado pelo familiar com assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, em tres copias, uma entregue ao familiar, uma anexada ao prontuario e outra em posse do pesquisador. o caso relatado trata-se do diagnostico de lupus eritematoso sistemico juvenil com inicio aos 02 anos e 06 meses, o que e raro, com glomerulonefrite lupica classe iv, suspeitada pela presenca de proteinuria apos 08 meses de evolucao da doenca e evidenciada por biopsia renal. a crianca foi internada em diversos momentos para tratamento de infeccoes bacterianas, sendo afastada imunodeficiencias secundarias como hiv/aids e sifilis. segue em acompanhamento, internada mensalmente para pulsoterapia com ciclofosfamida e controle laboratorial. em 2023 compareceu ao ambulatorio de alergia e imunologia no hospital das clinicas da bahia, quando coletou genoma atraves do projeto genomas raros, em aguardo do resultado. neste mesmo ano foi feito o diagnostico de deficiencia do complemento, atraves da dosagem de c1q e c2.na literatura, e unanime que o prognostico da doenca e pior quanto menor a idade. a evolucao pior nesses pacientes e multifatorial e vai desde o inicio mais agressivo da doenca, com a necessidade de terapias mais potentes, com duracao mais prolongada e os efeitos adversos a elas inerentes. o pior resultado observado em criancas mais novas acometidas pelo lesj pode ser explicado por uma predisposicao genetica, com expressao mais grave da doenca, maior suscetibilidade infecciosa. nesse grupo de pacientes, portanto, devem ser lembrados as imunodeficiencias primarias. ANGIOEDEMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: EXPERIE770,NCIA DE UM SERVIC807,O ESPECIALIZADO ANA CAROLINE C DELA BIANCA MELO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), ALMERINDA MARIA REGO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), ADRIANA AZOUBEL-ANTUNES (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), DAYANNE MOTA VELOSO BRUSCKY (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), ANA CARLA AUGUSTO MOURA FALCÃO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), VALÉRIA LIMA FERREIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), AMANDA DE OLIVEIRA VAZ BASTOS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), FELIPE RIGATTI DE SOUZA (UNIVERSIDADE FE... Autores: ha escassez de dados clinicos e demograficos sobre angioedema na infancia e adolescencia. objetivo: descrever caracteristicas dos pacientes ate 18 anos de vida com angioedema hereditario (aeh) ou histaminergico (ah) atendidos em ambulatorio especializado. descrever caracteristicas dos pacientes ate 18 anos de vida com angioedema hereditario (aeh) ou histaminergico (ah) atendidos em ambulatorio especializado.estudo descritivo, transversal, retrospectivo de analise de prontuarios de pacientes com angioedema de repeticao atendidos no servico de alergia e imunologia de janeiro de 2017 a dezembro de 2021. foram incluidos aqueles que realizaram a primeira consulta com idade menor ou igual a 18 anos. : neste periodo, 154 pacientes foram atendidos para investigacao de angioedema, em sua maioria adultos. dos 110 que receberam diagnostico de ah, 18(16%) tinham idade inferior a 18 anos e dos 44 com diagnostico de aeh 18(41%) eram menores, e haviam iniciado os sintomas, em media, 6 anos antes da primeira consulta. o grupo ah apresentou urticaria cronica concomitante em 16(89%) casos, com 5(31%) apresentando urticaria cronica induzida. os locais mais acometidos pelo angioedema naqueles com ah foram labios 10(55%) e palpebras 9(50%), enquanto nos com aeh os locais mais acometidos foram maos e pes 7(39%) seguidos de genitalia em 4(22%). no grupo ah, 4(22%) apresentavam piora com uso de anti-inflamatorios nao hormonais e no grupo com aeh, 7(39%) informavam trauma, estresse e infeccoes como gatilhos para o surgimento do angioedema. oito (44%) com ah apresentavam historia de atopia, principalmente rinite (6/33%) e uma crianca tinha diagnostico de doenca autoimune, nao sendo identificado nenhum caso de atopia ou autoimunidade no grupo aeh. neste grupo, 12(67%) apresentaram abdome agudo e historia familiar de obito por angioedema, 12(67%) apresentavam c1-inh quantitativo baixo e 6(33%) o c1-inh qualitativo abaixo do valor de normalidade. existem diferencas clinicas e laboratoriais entre criancas e adolescentes com angioedema histaminergico e hereditario, sendo importante a avaliacao criteriosa da historia pessoal, familiar e laboratorial para diagnostico e tratamento adequados. 8203,PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INTERNAÇÕES POR HIV EM CRIANÇAS DE 0 A 14 ANOS NO BRASIL DE 2012 A 2022. ALANA MESSIAS MARTINS (CESUPA), CAROLINA SOARES CHADY (UNIFAMAZ), BEATRIZ DE SOUZA MONTEIRO (UNIFAMAZ), VICTOR LIMA BENTES DE CARVALHO (CESUPA), VICTOR AFONSO DE SOUZA MONTEIRO (CESUPA), LUCIANA GURSEN DE MIRANDA ARRAES (CESUPA), BRUNO ACATAUASSÚ PAES BARRETO (CESUPA) Autores: o virus da imunodeficiencia humana (hiv) e um agente que pode levar a sindrome da imunodeficiencia adquirida (aids). apesar de ser um virus conhecido por sua transmissao sexual, a contaminacao tambem pode ocorrer por transfusao sanguinea, de maneira vertical (de mae para filho durante a gestacao ou no momento do parto) ou pelo aleitamento materno. o hiv ataca o sistema imunologico (si) do hospedeiro, ligando-se a um componente da membrana celular que reveste o linfocito tcd4+, alterando o seu dna, para que ocorra a replicacao viral. conforme progride a infeccao, o si vai ficando enfraquecido. vale citar que, uma vez contaminada, a pessoa permanecera com ele, pois o corpo nao consegue elimina-lo.o presente estudo busca determinar os principais fatores associados a internacoes por hiv em criancas de 0 a 14 anos no brasil entre os anos de 2012 a 2022.realizou-se um estudo epidemiologico, descritivo, retrospectivo e quantitativo por meio de dados secundarios, coletados no departamento de informatica do sistema unico de saude (datasus), considerando os dados referentes a ano, raca/etnia, sexo e faixa etaria. os dados foram processados em planilhas do microsoft excel office 365 e microsoft word office 365.durante o periodo avaliado foram relatadas 5751 internacoes por hiv no brasil. em 2012, foram apresentadas 848 admissoes, ja no ano de 2013, foram divulgadas 837 e, desde entao, houve reducao nesse indice, que, em 2022 alcancou o menor valor, 256 hospitalizados. na variavel raca/cor apresentou-se, aproximadamente, 0,15% na indigena, 0,75% na amarela, 3,8% na preta, 15,3% na branca, 37,1% na parda e 42,9% sem informacao. quanto ao sexo, constatou-se que 48,9% dos enfermos sao do masculino e 51,1% do feminino. por fim, levando em consideracao a faixa etaria, evidenciou-se que 24,9% dos individuos acometidos possuem menos de 1 ano, 24,1% tem de 1 a 4 anos, 23,5% de 5 a 9 anos e 27,5% de 10 a 14 anos.portanto, observa-se que o perfil epidemiologico da infeccao pelo virus da imunodeficiencia humana em criancas e uma questao alarmante no brasil. dessa forma, reforca-se a necessidade de um acompanhamento pre-natal constante e eficiente, para promover a reducao da transmissao vertical e, em casos nos quais seja detectada a infecao, buscar a garantia da qualidade de vida para a crianca. alem disso, e relevante o fortalecimento das politicas publicas para a conscientizacao sobre a possibilidade de ocorrencia da transmissao cruzada no periodo pos-gestacional, em decorrencia do aleitamento materno, e tambem para alertar sobre os riscos da transmissao sexual entre adolescentes. PRINCIPAIS PADRÕES DE URTICÁRIA PRESENTES EM CRIANÇAS COM ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA: REVISÃO SISTEMÁTICA DOUGLAS DA SILVA RODRIGUES (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ) Autores: a alergia a proteina do leite de vaca (aplv), e uma alergia alimentar muito comum e presente em criancas ate os 2 anos de idade. ela esta relacionada com alguns alergenos, como: caseina, beta-lactoglobulina e alfa-lactalbumina, presentes em alimentos como o leite de vaca, o amendoim e nozes.observar os principais padroes de urticaria em criancas com alergia a proteina do leite de vaca.trata-se de uma revisao sistematica de literatura, baseada em dados qualitativos de artigos encontrados nessas bases e nos criterios do cochrane handbook. foi realizada a revisao bibliografica utilizando descritores obtidos atraves do medical subject headings (mesh). as palavras buscadas foram cows milk protein allergy e urticaria. foram incluidos artigos presentes na base medline/pubmed, ensaios clinicos randomizados, em formato eletronico, em qualquer idioma e publicado em qualquer data. foram excluidos artigos de revisao, artigos incompletos e literatura cinzenta. os artigos foram submetidos aos softwares mendeley e rayyan para a exclusao das duplicatas e selecao dos estudos elegiveis. para a avaliacao da qualidade, foram utilizadas as escalas rob 2 para ensaio clinico randomizado e o manual de revisores do joanna briggs institute.foram encontrados um total de 346 artigos de acordo com a estrategia da revisao. desses, apenas 2 foram elegiveis de acordo com os criterios de inclusao da pesquisa. entre os principais achados dos artigos, esta a urticaria como reacao mediada por ige, com padrao que pode ser individual ou misto. ocorre individualmente com reacao cutanea disseminada ou mista, com eczemas ou associada a esofagite eosinofilica alergica. quanto a avaliacao da qualidade e risco de vies, as escalas rob 2 e jbi resultaram em boa avaliacao e com baixo risco de vies para todos os artigos.a aplv continua fazendo parte da realidade em muitos consultorios pediatricos, o que necessita de mais estudos, principalmente quanto as suas consequencias e as condutas que podem ser realizadas frente a esse quadro para que haja maior assistencia aos individuos afetados. FATORES ASSOCIADOS A SIBILÂNCIA RECORRENTE EM LACTENTES: HÁ DIFERENÇA ENTRE O SEXOS? WELLINGTON FERNANDO SILVA FERREIRA (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), GUSTAVO WANDALSEN (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), DIRCEU SOLÉ (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), EMANUEL S. C. SARINHO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), DECIO MEDEIROS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), ANA CAROLINE DELA BIANCA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), ELAINE XAVIER (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARÁ), NELSON ROSÁRIO (SERVIÇO DE A... Autores: sibilancia no lactente e frequente e pode se associar a diferentes fatores entre meninos e meninas.identificar fatores associados a sibilancia recorrente (sr 8805, 3 episodios) em lactentes nos diferentes sexos.estudo transversal, multicentrico utilizando questionario padronizado do estudio internacional sobre sibilancias en lactantes (eisl). o questionario foi aplicado aos pais de 9.345 bebes com idade entre 12 e 15 meses durante a vacinacao e/ou visitas de rotina.mil duzentos e sessenta e um (13,5%) homens e novecentos sessenta e tres (10,3%) mulheres tiveram sr, respectivamente (p < 0,001). fatores associados a sr em meninos foram tabagismo materno durante a gravidez (or = 1,41, ic 95% 1,08-1,81), > 10 episodios de resfriados (or = 3,46, ic 95% 2,35-5,07), poluicao do ar (or = 1,33, ic 95% 1,12-1,59), bolor em casa (or = 1,23, ic 95% 1,03-1,47), afrodescendentes (or = 1,42, ic 95% 1,20-1,69), broncopneumonia (or = 1,41, ic, 1,11-1,78), episodios graves de sibilancia no primeiro ano (or = 1,56, ic 95% 1,29-1,89), tratamento com broncodilatadores (or = 1,60, ic 95% 1,22-2,1) tratamento com corticosteroides orais (or = 1,23, ic 95% 0,99-1,52). fatores associados a sr em meninas foram tabagismo passivo (or = 1,24, ic 95% 1,01-1,51), pais com diagnostico de asma (or = 1,32, ic 95% 1,08-1,62), pais com rinite alergica (or = 1,26, ic 95% 1,04-1,53), frequencia. creche (or = 1,48, ic 95% 1,17-1,88), resfriados nos primeiros 6 meses de vida (or = 2,19, ic 95% 1,69-2,82), diagnostico pessoal de asma (or = 1,84, ic 95% 1,39-2,44), visitas ao pronto-socorro (or = 1,78, ic 95% 1,44-2,21), sintomas noturnos (or = 2,89, ic 95% 2,34-3,53) e imunizacao atualizada (or = 0,62, ic 95% 0,41-0,96)existem diferencas nos fatores associados a sr entre os generos. a identificacao dessas diferencas pode ser util para a abordagem e manejo da sr entre meninos e meninas. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR HIV EM CRIANÇAS NO BRASIL ENTRE 2017 E 2022 GIULIA LINS REMOR (CESUPA), RICARDO ORMANES MASSOUD (UEPA), ARTHUR CAVALCANTE LOPES (UFPA), DINÉIA DA CONCEIÇÃO ARAÚJO (UNIFAMAZ), ISABELA COELHO PASTANA (UEPA), HARGEU ANTÔNIO MACEDO COSTA (UFPA), MARÍLIA SANTA BRÍGIDA SILVA JORGE (UNAMA), LUCAS DE OLIVEIRA MENEZES (UNIFAMAZ), JOÃO PEDRO PIRES PORTO (UEPA), LUCAS DA SILVA VINAGRE (UFPA) Autores: o virus da imunodeficiencia humana (hiv) e o causador da sindrome da imunodeficiencia adquirida (aids, em ingles), a qual cursa com a deplecao do sistema imunologico do individuo, causando fadiga, disfagia, perda ponderal, perda de apetite e esta associada ao desenvolvimento de infeccoes secundarias. em criancas portadoras de hiv, a transmissao ocorre, majoritariamente, por via placentaria, parto ou amamentacao, ou seja, por transmissao vertical. a doenca causada pelo virus nao dispoe de cura, no entanto, os tratamentos disponiveis envolvem as terapias antirretrovirais, visto que o hiv e um retrovirus, ou seja, portador da enzima transcriptase reversa. analisar o perfil epidemiologico das internacoes de criancas causadas pela infeccao por virus da imunodeficiencia humana (hiv) no brasil durante o periodo de 2017 a 2022. trata-se de um estudo transversal e observacional, que utilizou os registros dos casos de infeccao por hiv em criancas da regiao norte entre os anos de 2017 a 2022. foram identificadas as variaveis: raca/cor, sexo e regiao. esses dados foram resgatados por meio do departamento de informatica do sistema unico de saude (datasus) e organizados e tabulados no microsoft office excel 2019.no brasil, entre os anos de 2017 a 2022 foram registradas um total de 2.214 internacoes de criancas entre 0 e 14 anos com a infeccao pelo virus da imunodeficiencia humana. a regiao nordeste teve destaque com o maior numero 1.002 (45%) de hospitalizacoes, seguida pela a regiao sudeste com 617 (27%) e posteriormente a regiao norte com 313 (14%) registros. as regioes sul e centro-oeste foram as regioes com menor numero de incidencia, sendo, respectivamente, de 200 (9%) e 82 (3%). quanto ao sexo, percebe-se que os valores foram bastante proximos, sendo a quantidade de meninos internados de 1.115 (50,3%) e a de meninas de 1.099 (49,7%). alem disso, nota-se nos dados coletados que menores de 01 ano de idade do genero masculino, apresentou 381 (17%) hospitalizacoes de criancas soropositivas. no que se refere a raca o virus da imunodeficiencia foi mais prevalente nos pardos 962 (43%), seguido por brancos 335 (15%) e em terceiro lugar pretos 134 (6%). as racas amarela e indigenas apresentaram juntas indices menores que 1%. portanto, percebe-se que as internacoes de criancas causadas por infeccao pelo virus do hiv estiveram associadas, no brasil, a regiao nordeste e a raca/cor parda, nao apresentando variacao significativa quanto ao sexo dos individuos. « 2579 2580 2581 2582 2583 »