Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal , 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29671 resultado(s). ANAFILAXIA INDUZIDA POR ALIMENTO (TRIGO) E DESENCADEADA POR EXERCÍCIO: UM RELATO DE CASO IZABELA CARNEIRO DE QUEIROZ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LAÍS MILÉO GOMES SÁ (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), GABRIELA CARNEIRO DOS SANTOS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), NICOLE GARCIA DOS SANTOS GÓES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LUMA DE MELO MEDEIROS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), BRUNO ACATAUASSU PAES BARRETO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ) Autores: a prevalencia da anafilaxia induzida por exercicios (aie) e de cerca de 3% em todos os casos de anafilaxia no mundo. pode se manifestar com rubor, prurido, dispneia e hipotensao. alem disso, pode estar associada a alimentos, com ou sem sensibilizacao ige-mediada. na aie com dependencia alimentar ige-mediada e necessaria a associacao conjunta do exercicio com a ingesta do alimento para o qual existe previa sensibilizacao mediada por ige especifica. os principais alimentos envolvidos sao: trigo, frutos do mar, milho e leite de vaca. o diagnostico e baseado em criterios clinicos e a confirmacao do diagnostico pode ser feita atraves de testes cutaneos in vivo, determinacao de ige especificas e provas de provocacao alimentar com e sem exercicio. o manejo da aie deve ser individualizado apos historia medica detalhada e os pacientes devem sempre praticar esforcos aerobicos e esportes com um parceiro ciente e bem informado sobre essa doenca. alem disso, como plano de acao, e recomendado ter autoinjetor de epinefrina.paciente do sexo masculino, 15 anos de idade, apresentou quadro de reacao cutanea pruriginosa com aparecimento de urticaria associado a vomitos e hipotensao apos exercicio intenso. antes do exercicio havia ingerido alimentos a base de trigo e castanha. foi realizado no pronto socorro adrenalina, hidrocortisona e hidratacao endovenosa, com melhora do quadro, sendo liberado com prednisolona e fexofenadina por cinco dias. na mesma semana, procurou servico especializado, sendo feita a suposicao diagnostica de anafilaxia induzida por alimento e desencadeada por exercicio. neste momento foram solicitados exames de ige especifica, cujo resultado foi positivo para trigo (0,53 ku/l). desta forma, a hipotese diagnostica de anafilaxia induzida por exercicio, com dependencia alimentar ige-mediada pelo trigo, foi ratificada. como plano de acao foi prescrito a aquisicao de autoinjetor de adrenalina, alem da restricao dietetica de alimentos com trigo, pelo menos quatro horas antes de atividade fisica. apos 6 meses, paciente apresentou novo episodio de urticaria, vomitos e sensacao de desmaio associado ao exercicio apos ter ingerido trigo novamente. fez uso do seu autoinjetor de adrenalina, mais fexofenadina e prednisolona, conforme plano de acao proposto, e se dirigiu ao pronto-socorro, onde foi observado que quadro ja estava melhorando, sendo prescrito apenas hidrocortisona e hidratacao endovenosa. .a anafilaxia induzida por alimento e desencadeada por exercicio e uma condicao rara e grave, podendo levar a quadros fatais. nesse sentido, e de extrema importancia o medico suspeitar e reconhecer precocemente o quadro do paciente, para que seja feito um diagnostico com identificacao do sensibilizante (nos casos ige mediados). alem disso, e preciso definir claramente o plano de acao, orientando o paciente quanto aos criterios diagnosticos de anafilaxia e sobre a utilizacao do autoinjetor de adrenalina, o mais precocemente possivel, em caso de nova crise. PREVALÊNCIA DE RINITE E FATORES ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES E ADULTOS: UM ESTUDO DA GLOBAL ASTHMA NETWORK MARILYN URRUTIA-PEREIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), LUCAS PITREZ MOCELIN (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), LUIS GARCIA-MARCOS (IMIB BIO-HEALTH RESEARCH INSTITUTE OF MURCIA), PAULO OLIVEIRA LIMA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), LAÍZA MARQUES BAIDA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), GABRIELA BARCELOS LEIRIA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), FELIPE FERNANDES DERRÉ (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), JOÃO PEDRO VIEIRA DA COSTA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA), HERBERTO CHONG NETO (UNIVERSIDADE FEDE... Autores: a global asthma network (gan) tem como objetivo descobrir a situacao atual da prevalencia e gravidade da asma, rinite e eczema usando vigilancia global para alcancar reconhecimento mundial e melhorar o manejo das doencas alergicas, especialmente em pessoas de paises baixa e media renda. determinar a prevalencia de rinite alergica e fatores associados em adolescentes e em seus pais/responsaveis. estudo transversal, com aplicacao de questionario escrito padronizado e validado. adolescentes (13–14 anos, n=1.058) e seus pais/responsaveis (media de idade=42,1 anos, n=896) residentes na cidade de uruguaiana, sul do brasil, responderam aos questionarios padrao da global asthma network. a prevalencia de rinite alergica em adolescentes foi de 28,0%, a de rinoconjuntivite alergica foi de 21,3% e a de formas graves de rinite alergica, de 7,8%. nos adultos, a prevalencia de rinite alergica foi de 31,7%. alguns fatores associados a rinite alergica em adolescentes incluem fazer pouco exercicio fisico (odds ratio — or 2,16, ic95% 1,15–4,05), ter apenas um irmao mais velho (or 1,94, ic95% 1,01–3,72) e consumir carne diariamente (or 7,43, ic95% 1,53–36,11). por outro lado, consumir acucar (or 0,34, ic5% 0,12–0,93) ou azeite de oliva (or 0,33 ic95% 0,13–0,81) uma ou duas vezes por semana e comer vegetais diariamente (or 0,39, ic95% 0,15–0,99) foram considerados fatores associados negativamente. em adultos, a exposicao a fungos no domicilio (or 5,25, ic95% 1,01–27,22) e o consumo de carne uma ou duas vezes por semana (or 46,45, ic95 2,12–1020,71) foram fatores associados ao diagnostico medico de rinite alergica, enquanto a baixa escolaridade (or 0,25, ic95% 0,07–0,92) se mostrou como fator associado negativamente. a prevalencia de rinite alergica em adolescentes e alta, assim como seu diagnostico medico em adultos residentes em uruguaiana. fatores ambientais, especialmente habitos alimentares, foram associados aos achados em ambos os grupos. RELATO DE CASO: MANIFESTAÇÃO CLÍNICA ATÍPICA EM PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA DE BEHÇET ANNA LUIZA MELO MACHADO (FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ (FSCMPA)), MIKAELLY KAROLINE DE OLIVEIRA PEREIRA (FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ (FSCMPA)), LÍVIA MIRANDA DIAS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)), ERICA GOMES DO NASCIMENTO CAVALCANTE (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ (CESUPA)), IRMA CECÍLIA DOUGLAS PAES BARRETO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁ (CESUPA)) Autores: a doenca de behcet (db) e uma sindrome inflamatoria complexa e rara, caracterizada por uma vasculite multissistemica, cronica e recidivante, com manifestacoes mucocutaneas, oculares, neurologicas, vasculares, cardiacas e gastrointestinais. em geral, acomete adultos jovens, mas pode acometer criancas de forma insidiosa ou incompleta, tornando o diagnostico mais dificil. paciente de 14 anos, sexo masculino, com quadro de edema periorbitario e labial cronicos, associado a ulceras orais e genitais de repeticao, lesoes pustulosas em face, axila e regiao inguinal, telangiectasias em torax posterior e poliartrite cronica em articulacoes interfalangeanas proximais. exames realizados, como p-anca, asca, c-anca, inibidor de c1 esterase, anti-transglutaminase, d-xilose, calprotectina fecal, sorologias para hepatite b, teste tuberculinico (ppd), prick teste, provas inflamatorias e exames de imagem, tais como enterografia por ressonancia, endoscopia digestiva alta e tomografia de abdome e pelve, nao demonstraram alteracoes. avaliacao oftalmologica sem evidencia de uveite. definido o diagnostico de doenca de behcet (ulceras orais e genitais de repeticao e pseudofoliculite), e iniciado tratamento com colchicina, prednisona oral, metotrexato e hexomedine colutorio. o paciente apresentou, inicialmente, melhora discreta das lesoes aftosas e da dor articular. no seguimento de um ano, paciente manteve graus variaveis de gravidade, com periodos irregulares de remissao, com piora das ulceras orais, odinofagia, constipacao e febre recorrente. realizado biopsia de lesao oral e o estudo anatomopatologico revelou um processo inflamatorio cronico, com hiperplasia epitelial sem atipias, vasculopatia linfocitica e mastocitose com degranulacao, compativeis com doenca de behcet, sendo iniciado em seguida o uso de etanercepte, com resolucao do quadro articular e das lesoes orais e genitais, persistindo ainda o edema facial.cerca de 15 a 20% dos casos de doenca de behcet se desenvolvem na infancia, com frequencia, distribuicao dos sinais e sintomas, gravidade e evolucao atipicas. as lesoes mucocutaneas sao as manifestacoes mais precoces e mais comuns, com formas graves atingindo 90% das criancas, e os sintomas gastrointestinais, as mais inespecificas. no entanto, nao ha relatos na literatura de edema orofacial cronico associado a doenca. o conjunto de criterios do international study group, aplicados ao nosso paciente, auxilia no diagnostico e o tratamento tem como objetivos o controle da inflamacao, o alivio dos sintomas e a prevencao de recidivas e complicacoes. lesoes oculares e mucocutaneas podem ser muito debilitantes, mas as lesoes neurologicas e intestinais sao associadas a maior taxa de morbimortalidade, com risco de sequelas graves, fazendo-se necessario os diagnostico e tratamento precoces. DERMATITE ATÓPICA GRAVE: RELATO DE CASO CLÍNICO RAFAELA DENICOL (CESUPA), LUÍZA GABRIEL (CESUPA) Autores: a dermatite atopica e uma dermatose inflamatoria de curso cronico, recidivante e nao contagiosa. possui etiologia multifatorial, podendo ser desencadeada por fatores geneticos, imunologicos, ambientais e/ou psicologicos. o quadro e caracterizado por lesoes cutaneas pruriginosas e recorrentes - devido alteracoes geneticas responsaveis por danificar a camada cutanea protetora, portanto, quando a crianca coca, permite a entrada de substancias irritativas, gerando um constante ciclo de prurido, lesoes e prurido novamente, provocando alteracoes de sono, irritabilidade e ate mesmo estigmatizacao na escola.m.s.g.f, genero masculino, 11 anos, portador de dermatite atopica e rinite alergica importantes – em funcao dos niveis de ige superiores a 5000 ui/ml. a pele e xerotica e bastante aspera, com areas de eczema em ambos os pes, joelhos e cotovelos. desperta, eventualmente, durante as madrugadas, devido ao prurido intenso, prejudicando a qualidade do sono e bem-estar do paciente. a mae relata que suas roupas sao lavadas somente com sabao de coco, sem amaciantes, na tentativa de minimizar possiveis alergias. alem disso, a sintomatologia e as lesoes cutaneas do paciente intensificam-se de forma substancial quando este passa por periodos de ansiedade ou estresse psicologico, notando-se que as causas psicologicas e emocionais costumam interferir no curso e tratamento da doenca. na tentativa de controlar a sintomatologia, foram testadas diversas terapias medicamentosas de uso topico e oral. paciente ja realizou terapia com montelucaste de sodio 10 mg, 1 comprimido a noite, por 6 meses, porem sem melhora significativa. locoes com componentes como ureia e niacinamida sao aliadas, sendo usadas principalmente apos o banho, no intuito de prevenir e conter a xerodermia e o prurido cronicos. o uso topico de inibidores de calcineurina nas areas mais ressecadas- e tacrolimo monoidratado pomada dermatologica nas areas mais afetadas- tambem ja foram prescritos. associado a isto, faz uso oral de bilastina quando o prurido torna-se intenso e persistente. no entanto, as terapias medicamentosas convencionais previamente descritas nao conseguem controlar o quadro sintomatico do paciente de forma satisfatoria – iges persistem acima de 3000 ui/ml. em vista disso, mesmo conciliando tratamento de uso oral, topico e intensa cooperacao do nucleo familiar no processo, a conduta de imunoterapia vem sendo pensada pela medica que acompanha o paciente durante todo o tratamento, no intuito de prover a melhor condicao de saude e bem-estar a crianca.diante disso, conclui-se que a dermatite atopica e uma condicao complexa que exige um tratamento individualizado. a compreensao dos fatores que contribuem para a doenca, bem como o uso de estrategias eficazes de tratamento, podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das criancas e adolescentes que sofrem com a doenca. por isso, e importante buscar orientacao medica e seguir as recomendacoes para um manejo adequado da doenca. PFAPA EVOLUINDO COM DOENÇA DE BEHÇET: UM RELATO DE CASO LAÍS MILÉO GOMES SÁ (CESUPA), EDUARDA ALVES SÁ (CESUPA), IZABELA CARNEIRO DE QUEIROZ (CESUPA), JOÃO VICTOR SALVADOR DEPRÁ (UEPA), LUMA DE MELO MEDEIROS (CESUPA), NICOLE GARCIA DOS SANTOS GÓES (CESUPA), ERICA GOMES DO NASCIMENTO CAVALCANTE (CESUPA), IRMA CECILIA DOUGLAS PAES BARRETO (CESUPA) Autores: pfapa, e uma doenca caracterizada por episodios recorrentes de febre elevada de inicio subito, com duracao de ate oito dias e que reaparecem periodicamente, sendo acompanhada de ulceras aftosas, faringite e adenite, e seu diagnostico realizado atraves de criterios clinicos (criterios de marshall modificados). alem disso, a doenca de behcet, e identificada por inflamacoes oculares recorrentes, ulceracoes orais e genitais, e classificada como uma doenca autoimune com uma elevada relacao ao alelo hla-b51. no entanto, seu diagnostico e clinico (criterios do international study group for behcets disease). pesquisas atuais investigam relacao entre as doencas descritas.sexo masculino, 13 anos, admitido no servico ambulatorial de imunologia e reumatologia em maio de 2018, apresentando febre e dor de garganta desde os 2 anos. a febre era de carater intermitente, onde os episodios febris possuiam duracao de 20-30 dias com intervalos irregulares, nao relacionada com fatores desencadeantes e com boa resposta ao uso de sintomaticos. ao exame fisico, o paciente manifestava lesoes de estomatite (exulceracao em face interna de labio inferior) e ganglios em regiao cervical posterior e occipital, no entanto estes sintomas somente se manifestavam simultaneamente aos episodios de febre. ao final da consulta, a principal hipotese diagnostica era pfapa, sendo solicitados exames laboratoriais (dosagem de igg, igm, iga, ige e igd, c3, c4, ch50, hiv 1 e 2 e anti-hbs). em outubro de 2018, o paciente teve o diagnostico de pfapa confirmado, quando foi prescrito colchicina e prednisona. com isso, o paciente obteve controle adequado dos sintomas com o uso da colchicina, relatando que os sintomas reapareciam apenas com a suspensao da medicacao. em janeiro de 2023, com os sintomas de pfapa controlados, o paciente evoluiu com lesoes ulcerosas na regiao genital, gerando suspeita da doenca de behcet, assim, decidiu-se pela realizacao da dosagem de hla- b51, com resultado negativo. em uso adequado de metotrexato e acido folico, sendo suspensa colchicina por estabilidade do paciente..recentemente, estudos realizados tem observado relacao entre as doenca de behcet e pfapa, as quais possuem as ulceras aftosas e a inflamacao na mucosa orofaringea como sintomas em comum. os estudos indicam a possibilidade de que ambas as doencas estejam envolvidas no mesmo espectro, com diferentes niveis de gravidade, e sugerem que os genes e interleucinas envolvidos nas duas patogenias sejam similares. sendo, o hla-b15 citado como o alelo de risco mais forte. por outro lado, algumas pesquisas relatam sobre pacientes que incialmente preencheram os criterios diagnosticos para pfapa, e posteriormente desenvolveram caracteristicas adicionais da doenca de behcet, assim como o paciente descrito neste documento. relatos de caso desse tipo enriquecem a bibliografia, pois contribuem com os achados de estudos recentes acerca das doencas e sua evolucao, alem de instigar novos estudos sobre estas patologias. PRINCIPAIS IMPACTOS NO COTIDIANO DE CRIANÇAS COM ASMA ANA ROBERTA FONSECA POMPEU (CESUPA), JULIANA MACIEL MARTINS (CESUPA), EVA BEATRIZ SOUZA VIEIRA (CESUPA), THAYANE THAIS PANTOJA FERREIRA (UEPA), GYOVANNA CORRÊA BARATA (UNIFAMAZ), JESSICA LORENA ALVES (UFPA) Autores: a asma e uma doenca inflamatoria, obstrutiva, de natureza alergica das vias aereas inferiores (bronquios), de carater sistemico que causa tosse frequente, chiado no peito e falta de ar. atualmente e umas das doencas cronicas mais comuns entre criancas, com repercussoes serias na saude por causar impactos no estilo de vida, no desenvolvimento infantil, no cotidiano familiar e no desenvolvimento pedagogico e social.analisar as repercussoes causadas pela asma na rotina de pacientes pediatricos.o resumo apresentado abrange uma revisao de literatura amparada em 11 artigos, nos idiomas ingles e portugues, encontrados nas plataformas scielo, periodicos nacionais e revistas de pediatria usando os seguintes descritores “asma”, “alergia respiratoria” e “asma bronquica”. os criterios de inclusao foram os materiais nacionais que estivessem diretamente relacionados com o tema. os criterios de exclusao foram materiais que tivessem sido publicados ha mais de 8 anos e tivessem correlacao apenas tangencial com o tema proposto.a asma afeta distintas areas da vida da crianca, sendo o principal impacto e no meio social, que engloba o ambiente escolar, visto que as criancas asmaticas devido ao numero de crises sucessivas, apresentaram uma maior taxa de evasao escolar em comparacao com as criancas higidas. isto pode estar relacionado a maior prevalencia das crises asmaticas no periodo noturno. dessa forma, o absenteismo escolar e os disturbios de sono, acabam por impactar no desenvolvimento estudantil do paciente. alem disso, as limitacoes fisicas das criancas asmaticas restringem o convivio social e ludico. demonstrou-se que a maior dificuldade destas criancas e firmarem relacoes interpessoais junto a outras criancas, relacoes estas que sao de suma relevancia para o desenvolvimento e crescimento sadio. no aspecto psicologico, ha uma maior probabilidade de criancas asmaticas desenvolverem transtornos de ansiedade, obsessivos-compulsivos (toc) e episodios depressivos, seja devido a restricao excessiva que a doenca impoe ou aos cuidados extremos que levam ao medo de uma nova crise asmatica.a asma causa impactos relevantes na vida de criancas para alem da esfera de saude, tendo principalmente os aspectos de desenvolvimento escolar prejudicados, bem como das interacoes sociais, levando a possiveis manifestacoes psicopatologicas futuras. assim, e necessario que a crianca portadora de asma seja vista de forma multidisciplinar e ampla, com o intuito de mitigar os impactos negativos da doenca em seu desenvolvimento. AVALIAÇÃO IMUNOLÓGICA DE LACTENTE PORTADOR DE LOPHOMONAS SPP EM LAVADO BRONCOALVEOLAR ASSOCIADO À PNEUMONIA E BRONCOESPASMO: UM RELATO DE CASO. ISABEL DOUGLAS PAES BARRETO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ (CESUPA)), IRMA CECÍLIA DOUGLAS PAES BARRETO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ (CESUPA)), MARIA CLEONICE AGUIAR JUSTINO (INSTITUTO EVANDRO CHAGAS/SVS/MS), ANA CLARA REIS GUILHON (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ (CESUPA)), ALANA MESSIAS MARTINS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ (CESUPA)), YASMIN NAOMI COSTA KOYAMA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ (CESUPA)), CECÍLIA RIBEIRO GUERRA (CENTRO UNIVERSITÁRIO... Autores: lophomonas spp e um protozoario multiflagelado anaerobio do filo sarcomastigophora. normalmente e encontrado no intestino de artropodes, como baratas, cupins e acaros. a infeccao causada por esse protista e uma condicao rara, a qual esta associada, em sua grande maioria, a situacoes de higiene inadequadas e a condicoes de imunossupressao. alem disso, e capaz de causar infeccoes broncopulmonares, as quais tem quadro clinico semelhante a infeccoes por outros agentes etiologicos, sendo de dificil diferenciacao por exames de imagem e testes laboratoriais. este trabalho trata de um relato de caso de infeccao broncopulmonar por lophomonas spp.sexo masculino, 2 anos e 6 meses, saudavel ate 1 ano e 11 meses, quando iniciou quadro clinico de tosse, febre e dispneia. foi internado com pneumonia. sem melhora clinica mesmo com uso de ampicilina, ceftriaxona, vancomicina e piperacilina. a tomografia computadorizada de torax encontrou focos de consolidacao parenquimatosa com broncograma aereo esparsos em ambos os pulmoes. pela gravidade do caso, realizou-se broncoscopia, com lavado broncopulmonar e achado de lophomonas spp. biopsia pulmonar: tecido pulmonar sem atipias, processo inflamatorio cronico com esboco granulomatoso e reacao giganto celular do tipo langhans. pesquisa de baar, pcr para mycobacterium tuberculosis e ppd negativos. foi iniciado tratamento com metronidazol, apresentando melhora importante. antecedentes familiares: terceiro filho de pais nao consanguineos, pais e irmas saudaveis. boas condicoes de higiene. nao institucionalizado. imunizacao completa. alimentacao adequada. exame fisico eutrofico e normal. encaminhado ao ambulatorio de imunologia pediatrica. neutrofilos normais, anti-hiv negativo, dihidrorodamina normal, imunoglobulina normais, cd3, cd4 e cd8 normais, sorologia para rubeola e hepatiteb positivos, anticorpos aos pneumococos: 2 positivos, isoaglutininas normais, complemento c4, c3 e ch50 normais. apos 3 meses, paciente iniciou novamente com quadro respiratorio febril, sendo internado e realizado claritromicina e metronidazol, com pouca melhora clinica. atualmente, em uso de fluticasona inalatoria e iniciado tratamento empirico para tuberculose pulmonar, aguardando resultado de exoma para erros inatos da imunidade e indicado a realizacao da vacina pneumo23.sema infeccao por lophomonas spp e uma condicao que, embora rara, mostra-se relevante devido a gravidade das implicacoes broncoalveolares. a partir deste relato, e importante que profissionais de saude valorizarem os diagnosticos diferenciais diante de enfermidades respiratorias infecciosas que nao respondem a terapeutica habitual, alem de avaliar a inclusao de coleta de lavado broncoalveolar em seus protocolos nestes casos. ademais, a investigacao de erros inatos da imunidade e um aspecto relevante, nao relatado em outros estudos, haja vista a possivel relacao causal da lophomoniase pulmonar com defeitos do sistema imunologico e com a infeccao por mycobacterium tuberculosis. REAÇÃO ADVERSA AO UPADACITINIBE EM PACIENTE COM DERMATITE ATÓPICA (DA) GRAVE RAQUEL LETICIA TAVARES ALVES (UNIFESP), LUISA F S LOPES (UNIFESP), CAROLINNE PAIOLI TROLI (UNIFESP), LAÍS BORGES ARAÚJO DE OLIVEIRA (UNIFESP), KATHERINE MACIEL COSTA SILVESTRE (UNIFESP), LARA BARBOSA DA SILVA (UNIFESP), AMANDA BERTAZZOLI DIOGO (UNIFESP), DANIELLE KIERTSMAN HARARI (UNIFESP), DIRCEU SOLÉ (UNIFESP), MÁRCIA C MALLOZI (UNIFESP) Autores: o upadaticinibe (upa), um inibidor oral seletivo e reversivel de jak1 aprovado para uso clinico no brasil desde maio de 2022, e uma alternativa recente no tratamento de pacientes com da grave. descrevemos evento adverso com upa, nao descrito em bula, ocorrido no 7 mes de uso, em paciente com da grave. paciente, sexo masculino, 21 anos, acompanhado por asma, rinite e da grave desde a primeira infancia. em meados de 2020, foi tratado com sucesso com dupilumabe (dup) e apresentou piora apos a sua interrupcao. a seguir, foi tratado com metotrexato por seis meses, sem resposta satisfatoria e com niveis de scorad em torno de 50 durante o tratamento. em julho de 2022, iniciou upa (15 mg/dia) e houve melhora da da com queda do scorad de 42 para 22 apos 15 dias de tratamento. o paciente manteve-se bem controlado durante os seis meses subsequentes, ate que, em fevereiro de 2023, apresentou prurido corporal difuso de moderada intensidade, sem sintomas infecciosos ou uso de outras medicacoes. procurou o pronto atendimento, onde foi orientado a utilizar corticoterapia sistemica por sete dias, com reducao parcial da queixa. evoluiu com o surgimento de lesoes grandes, de aspecto rendilhado, algumas coalescentes, inicialmente hiperemiadas e posteriormente purpuricas, em tronco, dorso e membros superiores, seguidas por lesoes bolhosas em palmas e plantas seguidas por descamacao. suspenso o upa, houve melhora importante das lesoes e reducao das bolhas em, aproximadamente, cinco dias. nao foram observadas alteracoes em mucosas associadas ao quadro e avaliacao laboratorial do paciente nao evidenciou alteracoes significativas.relato de casoo upa, ao inibir a acao da jak 1, modula as substancias envolvidas no processo inflamatorio da da, interrompendo o ciclo da doenca desde o inicio e possibilitando melhora rapida e intensa, conforme observada no paciente. apesar dos resultados serem animadores, vale ressaltar que, por tratar-se de um arsenal terapeutico recente, seus efeitos adversos ainda nao sao totalmente conhecidos e descritos na literatura. sao necessarios mais estudos que demonstrem seguranca no uso da medicacaoemlongoprazo. A DEPRESSÃO PRÉ-NATAL E SUAS INFLUÊNCIAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO DO RECÉM-NASCIDO LUIZA MACIEL MILANEZ (UEPA), JÚLIA KARINE MIRANDA RODRIGUES (UEPA), VALÉRIA CORREA NUNES (UEPA), CARLOS EDUARDO OLIVEIRA DA SILVA (UEPA), YURI DO CARMO DA SILVA (UEPA), LEILA MAUES OLIVEIRA HANNA (UEPA) Autores: a depressao pre-natal e caracterizada pela alta liberacao de citocinas e cortisol materno que sensibilizam o feto ao estresse e as mudancas comportamentais e de humor.analisar as consequencias da depressao pre-natal sobre o desenvolvimento do sistema imunologico do recem-nascido. trata-se de uma revisao integrativa da literatura , de carater qualitativo e observacional. foram utilizados os descritores “prenatal depression” e “infants immune system”, obtidos a partir do descritor em ciencia da saude (decs), para a busca dos artigos nas bases de dados do united states nacional library of medicine (pubmed) e da biblioteca virtual em saude (bvs). os criterios de inclusao foram: texto completo e gratuito, publicado nos ultimos 5 anos e redigido em portugues e ingles, foram excluidos artigos que nao respondiam a seguinte pergunta norteadora: “a depressao durante a gravidez leva bebes a deficiencia imunologica?”.a busca resultou em 23 artigos publicados entre 2019 e 2023, sendo 8 publicacoes escolhidas apos analise. a depressao pre-natal e um fator de risco para a transmissao de celulas imunologicas anormais a prole. gestantes diagnosticadas com depressao cronica apresentam aumento das citocinas pro-inflamatorias circulantes il-1946,, il-6 e tnf, responsaveis pela ativacao imune materna (mia). essas citocinas podem, entao, ser repassadas pela placenta, impactando o desenvolvimento cerebral e comportamental da prole. outra interleucina aumentada em gravidas, principalmente as com resistencia ao tratamento antidepressivo, e a il-17, cuja atividade esta relacionada a predisposicao de depressao e doencas autoimunes no neonato. a alta concentracao dessas citocinas gera feedback positivo sobre o eixo hipotalamo-hipofise-adrenal, elevando os niveis de cortisol no sangue, o qual, em conjunto com as catecolaminas, afetam a proliferacao de leucocitos e reduzem o volume hipocampal do feto. estudos apontam, ainda, que o hipocampo da prole feminina possui maior sensibilidade aos efeitos do cortisol, sendo mais propicia a desenvolver depressao e transtornos afetivos ao longo da infancia. alem disso, o contato precoce com os efeitos neurotoxicos do estresse materno, principalmente no primeiro trimestre de gestacao, sinaliza altos riscos de anormalidades funcionais e anatomicas no cerebro infantil. a nutricao materna rica em gorduras tambem influencia na modulacao do comportamento social e na relacao puerpera-lactente ao reduzir a producao de ocitocina.assim, com as estruturas do hipocampo ja formadas, quanto mais proximo do nascimento ocorrer a interacao com estresse, menor o impacto da depressao sobre o desenvolvimento neurologico, imunologico, comportamental e afetivo do infante. logo, o acompanhamento medico, psicologico e nutricional continuo durante o pre-natal e essencial para garantir a saude psicoemocional da gestante e, por conseguinte, modular a qualidade das emocoes e interacoes socioambientais do recem-nascidos. ERITEMA PIGMENTAR FIXO APÓS USO DE PARACETAMOL EDILENE SILVA DA COSTA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)), MÁRCIA MAYANNE ALMEIDA BEZERRA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)), DÉBORA EVELYN FERREIRA SILVA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)), ROSSELA DAMASCENO CALDEIRA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)) Autores: o eritema pigmentar fixo (epf) caracteriza-se por uma reacao dermatologica de hipersensibilidade medicamentosa, que aparece em 30 minutos ate 8 horas apos a administracao do farmaco causador, como analgesicos comuns (paracetamol), antibioticos (sulfametoxazol+trimetropim, tetraciclinas, penicilinas e dapsona), anti-inflamatorios (ibuprofeno, nimesulida, diclofenaco e acido mefenamico) e outros agentes (barbituricos e antimalaricos). manifesta-se clinicamente como uma lesao macular (unica, multipla ou generalizada), arredondada e bem circunscrita, de coloracao eritemato-violacea. e comum que essas lesoes tenham uma recidiva nas mesmas localizacoes, posterior a reintroducao do medicamento responsavel. pode acometer pessoas em qualquer idade, sendo mais comum em adultos jovens. o diagnostico de epf e fundamentalmente clinico, podendo ser necessario testes de provocacao, ou biopsia cutanea, para confirmacao diagnostica, caso exista duvida ou quando existe suspeita de varios medicamentos.paciente de 4 anos, sexo masculino, doente ha 2 anos com quadro de lesoes arredondadas escurecidas, de aspecto violaceo, disseminados pelo corpo, principalmente em bracos, torax e labio superior. a historia clinica revelou que cada episodio de lesoes era antecedido por quadros de doenca em que se fazia automedicacao por paracetamol e antibioticos, de modo que as lesoes sempre surgiam nos mesmos locais em todos os episodios. neste caso, o diagnostico foi clinico, com o aparecimento das lesoes caracteristicas cerca de 2 a 3 horas apos a administracao de paracetamol, fazendo-se o diagnostico de epf. diante disso, orientou-se acerca da patologia e da necessidade de suspensao do farmaco paracetamol, aliado a administracao de anti-histaminico e corticoide topico, ocorrendo um desfecho satisfatorio ao caso, em que as lesoes deixaram apenas uma hiperpigmentacao residual.observou-se a importancia de uma boa historia clinica pediatrica, correlacionado com os achados de exame fisico, para o devido diagnostico de epf. paralelamente a isso, o diagnostico precoce, bem como orientacoes assertivas, incluindo a suspensao do farmaco causador, e de suma importancia para o sucesso terapeutico. « 2582 2583 2584 2585 2586 »