Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). MIELORRADICULOPATIA ESQUISTOSSOMÓTICA NA PEDIATRIA: ANÁLISE DE 4 CASOS Introdução: A forma ectópica mais grave e incapacitante da infecção causada pelo Schistosoma mansoni é a Mielorradiculopatia esquistossomótica (MRE), a qual é subnotificada, de prevalência desconhecida e incidência subestimada nas regiões endêmicas sobretudo na população pediátrica. Objetivo: Relatar e comparar entre si e com a literatura quatro casos de MRE conduzidos em um hospital pediátrico a cerca da sintomatologia, diagnóstico, tratamento e presença de sequelas neurológicas. Métodos: Reali... Autores: kyvia fernandes (cpam), nairmara soares (cpam), maria luiza balbino (cpam), flavia teodosio (cpam) MIELORRADICULOPATIA ESQUISTOSSOMOTICA: RELATO DE CASO INTRODUÇÃO A esquistossomose mansônica (EM) cursa com um quadro agudo ou crônico, podendo se apresentar na forma oligo/assintomatica, assim como nas mais graves, atingindo o sistema nervoso central (SNC). O comprometimento neurológico causado pela presença dos ovos ou vermes adultos do helminto Schistosoma mansoni, podem ser encontrados no parênquima cerebral, medular ou espaço subaracnóideo. DESCRIÇÃO DO CASO K.G.S, 11 anos, sexo masculino, deu entrada com queixa de dor intensa em MMII e em reg... Autores: maria luiza balbino silva (cpam), kyvia cristiane duarte fernandes (cpam), maria monalliza batista araujo (cpam), isadora falcao barbosa ferreira (cpam), annanda luisa lucas siqueira (cpam), daniela valenca caldas dantas (cpam) AQUISIÇÃO DA MASSA ÓSSEA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 1: SEGUIMENTO DE OITO ANOS NAIARA VIUDES GARCIA MARTINS NÓBREGA (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA JOSÉ DE ALENCAR- HCB), FERNANDA SOUSA CARDOSO LOPES (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - HUB), RENATA SANTARÉM DE OLIVEIRA (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - HUB), JOÃO LINDOLFO BORGES (CENTRO DE PESQUISAS CLÍNICAS DO BRASIL), LUIZ CLAUDIO GONÇALVES DE CASTRO (DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA - FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UNB) Autores: introducao: criancas e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 (dm1) podem apresentar comprometimento da aquisicao de massa ossea, decorrente dos efeitos das alteracoes hormonais, metabolicas e inflamatorias ao longo do tempo. sao escassos os estudos longitudinais que investigam o impacto do dm1 na aquisicao de massa ossea.objetivos: avaliar o perfil de aquisicao de massa ossea em um grupo de criancas e adolescentes com dm1 por meio da densidade mineral ossea (dmo), obtida por densitometria ossea, e investigar sua correlacao com variaveis clinicas. metodologia: estudo retrospectivo longitudinal com 21 pacientes (13 do sexo feminino) com dm1, acompanhados em servico terciario de endocrinologia pediatrica. foram analisados os z-escores da dmo de coluna lombar (z-l1l4, em desvio-padrao -dp) e de corpo total menos cabeca (z-ct, em dp) em dois momentos (t1 e t2), com intervalo de oito anos. avaliou-se tambem, em ambos os periodos, dados antropometricos, hemoglobina glicada (a1c), ingestao de calcio, nivel de atividade fisica e ocorrencia de fraturas.resultados: em t1, a mediana de idade foi 7,1 anos (variacao de 2,3 a 11 anos) e de tempo de dm1, 2,5 anos (variacao de 0,4 a 9,7 anos). entre t1 e t2, o z-escore de estatura permaneceu estavel (p=0,206), assim como a a1c media (8,71,7%, 8,81,7%, p=0,902) e o perfil de ingestao de calcio. houve aumento significativo na proporcao de pacientes sedentarios (p=0,028). nao se observou diferencas no z-l1l4 entre t1 e t2 (-0,040,95 dp, -0,431,23 dp, p=0,319) ou de z-ct (-0,0430,92 dp, 0,161,16 dp, p=0,292). contudo, ao se comparar a variacao de z-l1l4 entre t1 e t2 (-0,390,78 dp) com a de z-ct (+0,210,89 dp), foi observada diferenca significativa, p=0,0125, sugerindo um comportamento menos favoravel de aquisicao de massa ossea na coluna lombar. a ocorrencia de fraturas nao vertebrais foi mais frequente entre os pacientes que apresentaram diminuicao do z-dmo de l1l4 e/ou de ct superior a 1 dp entre t1 e t2 (n=3 em 4), quando comparada a ocorrencia nos demais participantes (n=2 em 17, p=0,008), com risco relativo 4,3 vezes maior. o grupo de pacientes com fraturas apresentou, em relacao ao grupo sem fraturas, menores medias de z-l1l4 (p = 0,0447) e de z-ct (p = 0,034) em t2, assim como maiores reducoes nos valores de z-l1l4 (p = 0,012) e de z-ct (p = 0,0005) entre t1 e t2. observou-se correlacao negativa entre a1c e z-l1l4 em t2 (r = -0,504, p = 0,023). nao houve diferenca nas analises segundo tempo de diagnostico de dm1. nenhum caso de fratura vertebral ou osteoporose foi identificado.conclusao: os dados deste estudo apontam para uma aquisicao menos favoravel da massa ossea na coluna lombar nessa coorte de pacientes com dm1. a associacao entre ocorrencia de fraturas osseas com menores valores de z-l1l4 e z-ct e maior diminuicao do z-l1l4 e z-ct, bem como a correlacao negativa entre a1c e z-l1l4, enfatizam a necessidade de monitoramento precoce e continuado da saude ossea em criancas e adolescentes com dm1. QUALIDADE DE VIDA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DM1: O IMPACTO DO USO DA BOMBA DE INSULINA CAROLINA TELLES SIMÕES DA VEIGA (UESC-UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ ), ÉRIK GOMES DA SILVA (UESC-UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ ), LUAN PABLO RIBEIRO ALVES (UESC-UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ ), TOMAZ BATISTA DA SILVA NETO (UESC-UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ ), VANESSA DOS SANTOS SILVA (UESC-UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ ), CARLOS ALBERTO MENEZES (UESC-UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ ) Autores: introducao: o diabetes mellitus tipo 1 (dm1) e uma condicao cronica relevante no brasil, acometendo em torno de 112.240 milhoes de menores de 20 anos. essa situacao clinica pode interferir nos aspectos socioemocionais e que a depender do tipo de tratamento ofertado pode influenciar diretamente na qualidade de vida das criancas e adolescentes.objetivos: o presente estudo objetivou avaliar o impacto na qualidade de vida de criancas e adolescentes com dm1 em uso de bomba de infusao continua de insulina em comparacao a outras formas de terapia insulinica.metodologia: trata-se de um estudo transversal, descritivo de carater observacional, realizado no periodo de agosto e setembro de 2025. a amostra incluiu criancas e adolescentes com dm1, ate 18 anos, e/ou seus responsaveis em dois servicos de tratamento de dm1 em uso de bomba de insulina. a coleta de dados foi realizada por meio de questionario estruturado, aplicado aos responsaveis e/ou aos proprios individuos atraves do aplicativo googleforms, contendo itens organizados em escala likert, r. (1932) com 31 perguntas graduadas em 5 respostas possiveis: avaliando rotina e autonomia, bem-estar emocional e vida social, controle clinico e praticidade, alem da satisfacao do cuidador. por fim, realizou-se uma analise descritiva dos dados, considerando frequencia e porcentagem de cada categoria de respostas.resultados: foram obtidas 26 respostas. os dados mostraram unanimidade quanto aos ganhos na rotina diaria e na autonomia do cuidado (100%). a reducao da necessidade de intervencao dos pais foi menos expressiva, com 52% de concordancia. em relacao as atividades escolares e a seguranca fora de casa, 60% e 68% perceberam melhora, resultados alinhados aos 80% que consideraram a rotina menos restritiva. na esfera emocional, 76% relataram menor ansiedade nos momentos de monitoramento, enquanto 88% apontaram melhora da autoestima e da frustracao diante das restricoes do dm1. alem disso, 80% observaram reducao da irritabilidade e 100% relataram maior seguranca durante o sono, indicando efeito positivo amplo no bem-estar. no campo clinico, o dispositivo se destacou frente a outras terapias: 100% dos participantes destacaram maior praticidade no manejo glicemico, 92% relataram maior estabilidade da glicose e mais da metade notou reducao de episodios hipo (56%) e hiperglicemicos (52%). a satisfacao dos cuidadores foi plena (100%), acompanhada da intencao de manter o uso pelos proximos 12 meses e recomenda-lo. no aspecto social, 68% afirmaram sentir vergonha ou exclusao com o uso de canetas/seringas em comparacao a bomba, reforcando o impacto do dispositivo em reduzir o constrangimento social. alem disso, 80% notaram aumento da autoconfianca e 64% relataram maior aceitacao por parte dos colegas. conclusao: conclui-se, entao, que o uso da bomba de insulina melhora autonomia, bem-estar emocional, controle glicemico e integracao social, garantindo melhor qualidade de vida de criancas e adolescentes com dm1. AVALIÇÃO DO IMPACTO DA DAPAGLIFOZINA NO CONTROLE GLICÊMICO E RISCO CARDIOVASCULAR DE CRIANÇAS COM MUTAÇÃO NO GENE INSR REBECA NAVES MYARINK BARRETO NOVAIS (INSTITUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - HCFMUSP), NATÁLIA BERNARDES (INSTITUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - HCFMUSP), AMANDA MUNHOZ SERRA (INSTITUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - HCFMUSP), CAMILA LUCIA D. TIOSSI WILD (INSTITUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - HCFMUSP), BEATRIZ SEMER KANN (INSTITUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - HCFMUSP), BRUNA SANNICOLA (INSTITUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - HCFMUSP), MILENA TELES (HOSPITAL DAS CLÍNICAS - HCFMUSP), CARO... Autores: introducao: mutacoes no gene insr geram um amplo espectro de gravidade clinica de resistencia a insulina. o tratamento desses individuos e complexo e geralmente requer varias medicacoes para controle glicemico, que muitas vezes sao caras e ineficazes. inibidores de sglt2 sao mais acessiveis e tem sido estudados nos ultimos anos como uma nova opcao terapeutica para ajudar a controlar a hiperglicemia e reduzir complicacoes cardiovasculares.objetivos: avaliar a eficacia da dapaglifozina e seu impacto no controle glicemico e risco cardiovascular em pacientes com mutacao no gene insr.metodologia: duas pacientes do sexo feminino com mutacao no gene insr foram submetidas a um protocolo de pesquisa clinica.resultados: paciente n1, atualmente com 8 anos, nascida com 27 semanas, diagnosticada com cetoacidose diabetica aos 5 meses de idade. iniciou terapia com insulina subcutanea e durante seu acompanhamento apresentou baixa estatura (-3.5sds), acantose nigricans e outros sinais de resistencia a insulina. apresentava hiperglicemia constante, apesar das altas doses de insulina, mantendo hba1c de 14%. introduzida dapagliflozina 2,5 mg/dia, com posterior aumento para 10 mg/dia. apos 6 meses, houve um aumento no tempo no alvo (tir) (de 6% para 20%) , sobretudo na madrugada e discreta reducao da hbglicada. no 9 mes de tratamento, a paciente evoluiu com cetoacidose diabetica durante uma infeccao por virus influenza e parou o tratamento de forma temporaria por 1 mes, retornando apos. paciente n2, 13 anos, nasceu com baixo peso e foi diagnosticada com miocardiopatia hipertrofica, hipoglicemia e hiperinsulinismo aos 2 meses de idade, quando comecou a usar diazoxido e propranolol. aos 5 anos, apresentou piora da acantose nigricans, telarca precoce, cistos ovarianos e hiperglicemia pos-prandial, sendo iniciado metformina. aos 12 anos, evoluiu com hba1c de 10,9%, cisto ovariano de 8,7cm, sendo iniciado tratamento com insulina. alguns meses depois, introduzida dapagliflozina 2,5 mg/dia, com posterior aumento para 5 mg/dia. apos 6 meses de dapaglifozida, houve reducao na hba1c (de 8,5% para 7,1%), aumento no tir (de 54% para 86%) e reducao do cisto ovariano para 0,7cm. mudancas cardiovasculares ainda nao foram observadas, mas seguem em analise devido a relevancia nesse perfil de paciente. um sequenciamento genetico de ultima geracao confirmou mutacoes do insr em ambas as pacientes.conclusao: estes casos enfatizam os desafios de gerenciar a resistencia a insulina e destacam o potencial de terapias avancadas, como os inibidores sglt2. apesar da discreta melhora do perfil glicemico, o impacto cardiovascular ainda deve ser elucidado. PREVALÊNCIA E ABORDAGEM DE HIPOGLICEMIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 PITÁGORAS DOS SANTOS RODRIGUES LEMOS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), FERNANDA BORA MOLETTA (SERVIÇO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA-HOSPITAL DE CLÍNICAS- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), GABRIELA DE CARVALHO KRAEMER (SERVIÇO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA-HOSPITAL DE CLÍNICAS- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), ADRIANE DE ANDRE CARDOSO DEMARTINI (SERVIÇO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA-HOSPITAL DE CLÍNICAS- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), JOÃO RICARDO AZEVEDO (SERVIÇO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA-HOS... Autores: introducao: o diabetes mellitus tipo 1 (dm1) e uma das condicoes cronicas mais prevalentes na infancia e adolescencia, exigindo um cuidado complexo e continuo para manter o controle glicemico e prevenir complicacoes agudas e cronicas. a terapia insulinica, paradoxalmente aumenta o risco de hipoglicemia, que e um importante fator limitante no alcance do controle glicemico e um risco significativo para criancas e adolescentes. objetivos: este estudo teve como objetivo avaliar a prevalencia da hipoglicemia e as condutas adotadas frente a esses episodios em pacientes pediatricos com dm1 e seus cuidadores. metodologia: foi realizado estudo observacional, analitico e ambispectivo, com 51 pacientes e respectivos cuidadores, selecionados por conveniencia. os dados foram coletados por meio de revisao de prontuarios e aplicacao de questionarios estruturados sobre conhecimento, percepcao, medo e manejo da hipoglicemia. foram avaliados ainda percepcao alterada da hipoglicemia (pah) e medo da hipoglicemia por meio de instrumentos adaptados da literatura. resultados: dos participantes, 98% relataram episodios previos de hipoglicemia, 21,6% apresentaram perda de consciencia e 29,4% tinham pah. o medo da hipoglicemia foi mais prevalente em cuidadores (68,8%) do que em respostas conjuntas de cuidadores e pacientes (40%). historico de hipoglicemia grave associou-se a menor conhecimento conceitual da condicao (p=0,03), e o sexo feminino apresentou melhor reconhecimento de sintomas (p=0,02). embora 72% tenham relatado condutas adequadas em episodios leves, 78,4% apresentaram manejo inadequado em situacoes graves, especialmente pela ausencia de uso de glucagon. a conduta frente a atividade fisica mostrou falhas, com apenas 39,2% relatando ingestao preventiva de lanche. no ambiente escolar, observou-se conhecimento limitado entre professores e colegas, e nenhuma escola possuia glucagon disponivel. conclusao: observou-se que a hipoglicemia e altamente prevalente nessa populacao, com presenca significativa de medo e percepcao alterada, alem de deficits importantes no conhecimento e na conduta, sobretudo em episodios graves. esses achados reforcam a necessidade de estrategias educativas direcionadas a pacientes, cuidadores e instituicoes escolares, a fim de promover maior seguranca e qualidade de vida aos pacientes. MUCORMICOSE APÓS CETOACIDOSE DIABÉTICA GRAVE EM UM PACIENTE PEDIÁTRICO E COM UM DESFECHO CLÍNICO SURPREENDENTEMENTE FAVORÁVEL TACIANA CARREIRA AQUINO (DIVISÃO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DO HC-FMRP-USP), CAROLINE QUILICE NACCARATO (DIVISÃO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DO HC-FMRP-USP), BEATRIZ GON PEREZ NARDOQUE (DIVISÃO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DO HC-FMRP-USP), BRENDA VILLA AMIRA (DIVISÃO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DO HC-FMRP-USP), SONIR R. ANTONINI (FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO -USP), MARIANA T. SARTI (DIVISÃO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DO HC-FMRP-USP), RAPHAEL D. R. LIBERATORE JR (FACULDADE DE ME... Autores: introducao: a mucormicose rinocerebral e uma infeccao fungica rara, agressiva, particularmente relevante em pacientes imunocomprometidos, sendo o diabete melito, especialmente quando associado a cetoacidose diabetica (cad), um dos principais fatores predisponentes.objetivos: menina de 8 anos com poliuria, polidipsia e perda de peso ha um mes. evoluiu com nauseas, vomitos, sonolencia e hiperglicemia (>500 mg/dl), sendo diagnosticada com cetoacidose diabetica (cad) grave (ph: 6,7 e hco3-: 1,6 meq/l) e otite media aguda bilateral. evoluiu com insuficiencia respiratoria, acidose refrataria e insuficiencia renal (creatinina: 5,3 mg/dl, ureia: 193 mg/dl e clearence de creatinina: 8,23 ml/min) com necessidade de terapia de substituicao renal continua por 2 dias e apos, hemodialise convencional por 5 dias nao consecutivos, com posterior recuperacao completa da funcao renal. a tomografia computadorizada de cranio evidenciou otomastoidopatia e sinusopatia mas nao edema cerebral, sendo iniciada antibioticoterapia de amplo espectro (ceftriaxona e oxacilina). duas semanas apos a cad, apresentou febre persistente e aumento da proteina c reativa (24 mg/ml). realizada nasofibroscopia que evidenciou rinossinusite invasiva na narina direita e a biopsia confirmou a presenca do fungo rhizopus delemar. a ressonancia nuclear do encefalo evidenciou sinusite fungica invasiva com extensao aos espacos cervicais profundos, orbita e espaco intracraniano, estendendo-se ate o nervo trigemeo. apos 10 semanas de tratamento com anfotericina b lipossomal e sucessivas abordagens cirurgicas, teve evolucao favoravel, sem qualquer sequela neurologica ou estetica, possibilitando a alta hospitalar para termino do tratamento no domicilio com isavuconazol por via oral. atualmente paciente em seguimento ambulatorial, com bom controle glicemico (hba1c: 6%).metodologia: resultados: conclusao: discussao: a cetoacidose diabetica induz alteracoes na funcao imunologica que facilitam a infeccao por fungos. a apresentacao clinica da mucormicose pode inicialmente simular quadros comuns de sinusite ou celulite periorbital, mas sua evolucao e rapida e destrutiva, e a taxa de morbimortalidade e muito elevada. o diagnostico precoce por imagem, rinoscopia e confirmacao microbiologica, seguido de desbridamento cirurgico, antifungicos e controle glicemico intensivo, e crucial para reduzir a mortalidade e melhorar o desfecho clinico. esta crianca, a despeito de diversos fatores de mau prognostico, teve um desfecho clinico surpreendentemente favoravel e sobreviveu sem quaisquer sequelas neurologicas, renais e esteticas. conclusao: e necessario estar atento aos sinais precoces de infeccao fungica invasiva em pacientes com cad, adotando protocolos para uma confirmacao diagnostica precoce, manejo cirurgico adequado, tratamento antifungico imediato, alem do controle glicemico rigoroso. o presente caso confirma que pode haver desfechos favoraveis, contra todas as evidencias epidemiologicas, especialmente em pacientes pediatricos. ANÁLISE COMPARATIVA DE CASOS DE CETOACIDOSE DIABÉTICA ANTES E DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 EM PACIENTES PEDIÁTRICOS DE UM HOSPITAL TERCIÁRIO CAROLINE QUILICE NACCARATO (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)), RAPHAEL DEL ROIO LIBERATORE JR. (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)), SOFIA TONIN ANGONESE (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)) Autores: introducao: a cetoacidose diabetica (cad) e uma complicacao do diabetes mellitus tipo 1 (dm1), pode ser sua primeira manifestacao clinica e e a principal causa de morbimortalidade em criancas e adolescentes com dm1. como as infeccoes virais sao conhecidas como desencadeadoras da cad, e importante avaliar o impacto da pandemia de covid-19 sobre essa condicao.objetivos: comparar as hospitalizacoes pediatricas por cad em um hospital terciario antes e durante a pandemia de covid-19, com foco na incidencia, gravidade, complicacoes e possiveis ligacoes com a covid-19.metodologia: foi realizado estudo transversal e descritivo revisou 180 prontuarios medicos de pacientes de 0 a 16 anos, hospitalizados com cad em um hospital pediatrico terciario. os dados foram agrupados em periodos pre-pandemia (2016-inicio de 2020) e pandemia (marco de 2020-maio de 2023) e analisados estatisticamente.resultados: foram analisadas 180 hospitalizacoes: 66 ocorreram antes da pandemia e 114 durante a pandemia. observou-se um aumento nos casos de cad e nos casos graves, embora sem significancia estatistica. o total de casos/ano foi de 11 em 2016, 13 em 2017, 12 em 2018, 25 em 2019, 43 em 2020, 38 em 2021, 33 em 2022, e 29 em 2023. comparando os grupos, nao houve alteracao no sexo mais acometido (feminino), na faixa etaria predominante (adolescentes) e na principal gravidade das hospitalizacoes (moderada). houve aumento nos casos de cad em pacientes previamente diabeticos, sendo a principal causa a ma adesao terapeutica. durante a pandemia, 51% dos casos nao foram testados para covid-19. dos testados, 7 foram positivos (2 leves, 1 moderado e 4 graves), representando 12% dos casos testados. apenas 1 caso foi internado na uti e nenhum faleceu. cinco (71%) eram casos de inicio de dm1. em relacao as complicacoes, em ambos os grupos, a mais prevalente foi a hipocalemia, seguida pela hipofosfatemia e hipoglicemia, sem desfechos graves em nenhuma delas. a taxa de edema cerebral foi menor no grupo da pandemia. a unica morte ocorreu no grupo pre-pandemia. a mortalidade geral em todo o periodo foi baixa (0,5%).conclusao: maiores taxas de incidencia de cad e novos casos de dm1 foram encontradas durante a pandemia, mas sem relevancia estatistica. nao foi possivel associar ou nao o aumento da incidencia ou gravidade da cad a infeccao por covid-19. a maioria das hospitalizacoes na pandemia foi de pacientes previamente diabeticos, sugerindo dificuldades de manejo durante o isolamento. estudos futuros serao necessarios para avaliar se esse aumento verificado durante a pandemia sera persistente. as complicacoes da cad foram semelhantes entre os periodos. a taxa de mortalidade foi baixa, sem aumento devido a pandemia. este estudo resultou em atualizacao do protocolo interno de tratamento de cad, alinhados as diretrizes do ispad de 2022. AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO MEDICAMENTO ELEXACAFTOR/TEZACAFTOR/IVACAFTOR NO METABOLISMO DE GLICOSE DE PACIENTES PORTADORES DE FIBROSE CÍSTICA TAIS BOUERI RAMOS (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), FLÁVIA GIUZIO VIGNATI (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), LAURA DE FREITAS PIRES CUDÍZIO (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), ALINE DANTAS COSTA RIQUETTO (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), NEIVA DAMACENO (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), TATIANE LAKS (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), LUÍS EDUARDO PROCOPIO CALLIARI (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO) Autores: introducao: o modulador de cftr elexacaftor/tezacaftor/ivacaftor (eti) demonstrou grande eficacia na melhoria da funcao pulmonar em pacientes com fibrose cistica (fc), no entanto, seu impacto no metabolismo da glicose em pacientes com diabetes relacionado a fibrose cistica (drfc), assim como naqueles com tolerancia diminuida ou normal a glicose ainda e incerto. objetivos: o objetivo desse estudo foi avaliar o impacto do eti no metabolismo de glicose de pacientes com fc.metodologia: foram analisados 79 pacientes com diagnostico de fibrose cistica com idade superior a 6 anos que iniciaram tratamento com eti e que possuiam analise previa de hemoglobina glicada ou teste de tolerancia oral a glicose. e um estudo prospectivo observacional. os pacientes foram separados em grupos: pacientes com tolerancia normal a glicose (tng), com intolerancia a glicose (ig) e com drfc. em todos, foram obtidos dados de hba1c, glicemia de jejum, medidas antropometricas e volume expiratorio forcado no 1 segundo (vef1). nos grupos tng e ig foi realizado o teste oral de tolerancia a glicose (totg) e avaliada a evolucao clinica. nos pacientes com drfc foi calculada a dose total diaria de insulina (dtd) por peso (ui/kg/dia). dados foram obtidos antes do inicio do tratamento e apos 3 a 12 meses do uso do eti. utilizado sigmastat 3.5/windows. grupos foram comparados utilizando teste qui-quadrado para variaveis ordinais e t-teste para continuas. ic> 95% e p<0,005 foram significantes. resultados: avaliamos 79 participantes, 44 (55,7%) do sexo feminino. media de idade de 16 anos (6 a 41). a media de hb1ac antes do tratamento foi de 5,74% (0,76) e ao final foi 5,66% (0,78). a glicemia de jejum nao apresentou diferenca entre a inicial 89 mg/dl (17,24) e apos 91mg/dl (28,08). observou-se que o imc medio aumentou significantemente de 17,8 (dp 3,39) para 19,7 (dp 3,37) (p<0,05). o vef1, melhorou em 88,6% dos pacientes. no grupo de tng, de 55 participantes, 1 (1,8%) evoluiu para ig, e 2 (3,6%) para drfc. dos 10 com ig, 6 (60%) evoluiram com normalizacao do totg e hb1ac, e nenhum para drfc. nos 14 participantes com drfc, a hb1ac foi de 6,2% (1,2) para 5,7% (0,6), gj de 94,5 (14) para 95,3 (14) e a dtd variou de 0,4-2,6 ui/kg/d e ao final de 0,29-2,3 ui/kg/d. em 4 individuos (28,6%) a insulina foi suspensa e em 10 (71,4%) a insulina foi mantida (5 reduziram a dose, 3 aumentaram e 2 mantiveram). conclusao: ate o momento, nao ha estudos prospectivos avaliando o metabolismo de glicose em fc em uso de eti no brasil. houve melhora no metabolismo da glicose em pacientes com drfc, e ainda mais evidente nos com ig, com a maioria apresentando normalizacao dos exames. confirmamos ainda que o uso de eti promove melhora significativa da funcao pulmonar e ganho de peso. importante considerar que o ganho ponderal observado pode modificar a resistencia a insulina, o que sugere um impacto ainda maior do eti na funcao pancreatica, ja que houve manutencao de hba1c e gj em pacientes com tng e discretas reducoes de hba1c e dtd nos pacientes com drfc. PRIMODESCOMPENSAÇÃO DIABÉTICA DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 MARIA ISADORA RODRIGUES CARLOS (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO), BRUNA BORIN ARANTES (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO), GIOVANNA BUFFO (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO), RAFAELA MARIA CARTAXO DE MOURA (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO), ALCINDA ARANHA NIGRI (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO) Autores: introducao: a cetoacidose diabetica (cad) e uma grave complicacao do diabetes tipo 1 (dm1). o aumento global do dm1 e os efeitos do sars-cov-2, incluindo inflamacao e resposta imune alterada, reforcam a necessidade de avaliar o impacto da covid-19 nesses casos.objetivos: comparar os casos de pacientes pediatricos com primodescompensacao diabetica com a pandemia do covid-19 entre os anos de 2018 a 2022 em um ambulatorio de endocrinologia pediatrica.metodologia: e um estudo descritivo, retrospectivo a partir da revisao de prontuarios de pacientes com diagnostico de primodescompensacao diabetica entre os anos de 2018 a 2022 e que realizam acompanhamento no ambulatorio de endocrinologia pediatrica. resultados: o estudo contou com uma populacao de 40 criancas distribuidas entre os anos de 2018 a 2022: 2 casos em 2018, 4 em 2019, 13 em 2020, 11 em 2021 e 10 em 2022. em 2020, o numero de casos novos aumentou 225% em relacao a 2019. em relacao a gravidade do quadro clinico dos pacientes, 80% dos quadros mais graves ocorreram nos anos de pandemia e apenas 15% foram observados nos anos pre-pandemicos. quando compara-se os anos de 2019 e 2020, observa-se um aumento no numero de casos graves - em 2019, estes representavam 25% do total, enquanto em 2020, 38,4%. a respeito da glicemia, foi visto um estado hiperglicemico para todos os anos estudados, corroborando para um possivel aumento da osmolaridade sanguinea. em relacao aos ions analisados, a hipernatremia foi significativamente frequente para todos os anos. os resultados obtidos sobre os niveis de potassio serico seguem os parametros de normalidade. entre os casos que necessitaram de internacao em unidade de terapia intensiva (uti), apenas 9 foram efetivamente admitidos. em 2020 e 2021, as internacoes triplicaram, sendo que 80% do total das internacoes ocorreram durante a pandemia. embora todos os pacientes internados tivessem indicacao de uti, nem todos os casos indicados foram admitidos, e, no periodo pandemico, o numero de indicacoes superou em mais de 50% as internacoes realizadas, sugerindo escassez de leitos. o aumento das internacoes tambem pode refletir maior gravidade da cetoacidose, evidenciada pelo crescimento dos casos moderados e graves.conclusao: durante a pandemia de covid-19, observou-se um aumento na incidencia de dm1 em pacientes pediatricos, em comparacao com os anos anteriores a pandemia (2018 e 2019). foi observado aumento exponencial de casos de cad no periodo pandemico, nesse mesmo periodo, o numero de indicacoes para internacao na uti se elevou. a analise dos exames laboratoriais permitiu identificar um grande numero de pacientes com quadros de hiperglicemia e hipernatremia, o que corrobora para o aumento dos riscos do desenvolvimento de edema cerebral. no periodo pandemico, o numero de indicacoes para internacao na uti se elevou, no entanto, esse valor nao reflete os casos em que, de fato, os pacientes foram internados na uti, uma vez que as vagas nesse momento eram limitadas. « 2889 2890 2891 2892 2893 »