Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). PERFIL DE ADOLESCENTES COM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS PÓS TRANSPLANTE RENAL ACOMPANHADOS EM HOSPITAL FEDERAL NO RIO DE JANEIRO AMANDA ROCHA FERNANDES DA SILVA (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO), MARINA VIOLA DIAS (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO), ANNA CECILIA SOARES ANTÔNIO (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO), AMANDA SAMPAIO CARRIAS (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO), KASSIA NAYARA MARTINS DE OLIVEIRA (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO), DANIEL LUIS SCHUEFTAN GILBAN (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO), JULIANE ROCHA DE SOUSA (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO), BIANCA ELLEN LICHTENSTEIN BALASSIANO (HOSPITAL FEDERAL DE BONSUCESSO), JA... Autores: introducao: o diabetes mellitus pos-transplante (new onset diabetes after transplantation-nodat) esta relacionado ao uso de imunossupressores e a fatores pre e pos transplante. incide em ate 40% nos transplantes renais, implicando na morbimortalidade e sobrevida do enxerto.objetivos: descrever o perfil de pacientes com diagnostico de nodat renal acompanhados no setor de endocrinologia pediatrica em hospital terciario e identificar possiveis fatores de risco associados ao desenvolvimento do diabetes.metodologia: este e um estudo transversal realizado por meio de revisao de prontuarios de 14 pacientes adolescentes submetidos a transplante renal de 2018 ate janeiro de 2025, os quais sao acompanhados no setor de endocrinologia e nefrologia pediatrica em hospital terciario no rio de janeiro. para avaliacao do perfil dos pacientes foi observado: sexo, raca, idade ao inicio do quadro de nodat renal, tipo de doador, intervalo de tempo entre o transplante e abertura do quadro, sintomatologia ao diagnostico, nivel serico de tacrolimus, sorologia para citomegalovirus (cmv), medicacoes imunossupressoras em uso, glicemia em jejum ao diagnostico e tratamento do nodat inicial e atual.resultados: a faixa etaria da amostra foi entre 10-17 anos, com uma media de 14 anos de idade na abertura do quadro de nodat, associado ao predominio da raca branca correspondente a 50% da amostra, 36% negra e 14% parda. todos os pacientes estavam em uso de terapia imunossupressora ao abrir nodat, com tacrolimus (8-18mg/dia), micofenolato de mofetila (720-1440mg/dia) e prednisona 30mg/dia. todos os enxertos renais foram provenientes de doadores falecidos. aproximadamente 71% recebeu o diagnostico pela glicemia de jejum, enquanto 29% por meio de glicemia casual com sintomas. o intervalo de tempo entre o transplante e abertura do nodat foi no 1 ano em 100% dos pacientes, no intervalo de 1-5 meses (media de 1 mes e 15 dias), correlacionando-se ao nivel serico de tacrolimus acima do alvo no momento do diagnostico em 79% da amostra. ao inicio do quadro, 29% apresentava poliuria, 21% polidipsia, 14% perda ponderal, 14% acne, 14% ganho de peso, porem 57% negava apresentacao de sintomas. cerca de 71% da amostra apresentava infeccao ativa por cmv no momento do diagnostico. o tratamento inicial implementado conforme niveis hiperglicemicos e dificuldade de controle variando-se desde metformina ate associacao de nph com insulina regular. a partir do tratamento, aproximadamente 57% manteve terapia com hipoglicemiantes orais ou injetaveis desde a abertura do quadro, enquanto em 29% obteve-se estabilizacao do quadro com suspensao de terapia oral em cerca de 1 ano de tratamento e 14% evoluiu com perda do enxerto renal.conclusao: os dados obtidos mostram uma maior incidencia de nodat no 1 ano e uma possivel correlacao com infeccao por cmv e nivel serico de tacrolimus e reforcam a importancia do acompanhamento de perto dos pacientes transplantados renais. assim, e possivel promover uma maior preservacao do enxerto e reducao da morbimortalidade. TÍTULO: EFICÁCIA E SEGURANÇA DE INIBIDORES DE SGLT2 NO TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS TIPO 2 EM ADOLESCENTES: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA. GEORGE DOS SANTOS FARIA (UFMG), MARIANA MARCELINO LIMA GOMES (UNIFIP), BIANCA CAJÉ NUNES (UNIVERSIDADE PAULISTA), ANA CAROLINE BARBIERI ALVES DE CARVALHO (FACULDADE HECTOR BARCELO), ANA BEATRIZ MELO CALADO (FMO) Autores: introducao: a prevalencia de diabetes mellitus tipo 2 (dm2) em adolescentes aumentou devido a obesidade e sedentarismo, exigindo terapias eficazes [1]. inibidores de sglt2 sao eficazes em adultos, mas dados em adolescentes sao limitados [2]. objetivos: revisar a eficacia e seguranca de inibidores de sglt2 no controle glicemico e peso em adolescentes com dm2. metodologia: revisao sistematica nas bases pubmed, embase e cochrane (2010-2025), incluindo estudos com adolescentes (10-18 anos) com dm2 tratados com inibidores de sglt2. criterios: desfechos de hba1c, peso, imc e eventos adversos. excluiram-se estudos com adultos. qualidade avaliada pela escala pedro. resultados: incluidos 6 estudos (n=280 adolescentes). hba1c reduziu 1,1% (0,7%, p<0,01) com dapagliflozina ou empagliflozina em 6-12 meses [1,3]. peso caiu 3,8-5,0kg (p<0,05) e imc reduziu 1,0-1,7kg/m (p<0,05). infeccoes urinarias (6-9%) e hipoglicemia leve (4-6%) foram os principais eventos adversos, sem casos graves. qualidade dos estudos: moderada a alta (pedro 6-8). conclusao: conclusao: inibidores de sglt2 reduzem hba1c, peso e imc em adolescentes com dm2, com seguranca aceitavel. mais estudos sao necessarios para beneficios de longo prazo. DEFORMIDADES DA COLUNA VERTEBRAL EM PACIENTES COM RASOPATIAS E VARIANTES PATOGÊNICAS EM GENES RELACIONADOS BARBARA AYUMI PEIXOTO AOTO (FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO), GIULIA DIAS (FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA SANTA CASA DE SÃO PAULO), CLÁUDIO SANTILLI (IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), DÉBORA BERTOLA (FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO), ALEXANDER JORGE (FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO), ALEXSANDRA MALAQUIAS (IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO) Autores: introducao: deformidades da coluna vertebral sao frequentes em individuos com rasopatias, sugerindo o envolvimento da via ras/mapk no desenvolvimento e manutencao do esqueleto axial. 15% a 30% dos pacientes com sindrome de noonan (sn) e sindrome cardiofaciocutanea (scfc). entretanto, a exata prevalencia e progressao permanecem incertas. objetivos: avaliar a frequencia de deformidades vertebrais em pacientes com rasopatias.metodologia: estudo retrospectivo conduzido em 2 hospitais terciarios. foram analisados prontuarios medicos em busca de deformidades da coluna vertebral de 116 pacientes com diagnostico clinico e molecular de rasopatias que realizaram radiografias de coluna como parte do seguimento clinico.resultados: foram avaliados 116 pacientes (62 meninos e 54 meninas) com diagnostico clinico de rasopatias: 103 pacientes foram diagnosticados com sn, 8 com scfc, 4 com sn com multiplas lentigines (snml) e 1 com neurofibromatose tipo 1 (nf1). a analise molecular identificou variantes nos genes ptpn11 (64), braf (11), sos1 (11), raf1 (5), lztr1 (6), shoc2 (4), kras (4), rit1 (4), mek1 (2), nras (2) e 1 paciente para cada variante nos genes sos2, nf1 e a2ml1. deformidades vertebrais foram observadas em 47,4% da coorte: 36 casos de escoliose, 9 de cifoescoliose, 3 de cifose e 9 com outras anormalidades. alem disso, 17 pacientes apresentavam 2 ou mais alteracoes. dos 103 pacientes com sn, 45 (44%) apresentavam deformidades: 32 casos de escoliose, 6 de cifoescoliose e 3 de cifose. seis dos oito pacientes com scfc (75%) apresentavam alteracoes, predominantemente cifoescoliose (3). tres dos quatro pacientes com snml (75%) tinham escoliose e o unico paciente com diagnostico de nf1 apresentava escavacao vertebral anterior. conclusao: nesta coorte, observou-se uma frequencia de deformidades superior aquela reportada na literatura. a escoliose foi predominante em pacientes com sn enquanto cifoescoliose foi mais frequente em pacientes com scfc, sugerindo possivel correlacao genotipo-fenotipo. a pesquisa sistematica dessas deformidades e essencial para promover intervencoes precoces, melhorar prognostico e preservar a qualidade de vida dos pacientes com rasopatias. estudos posteriores sao necessarios para definicao da historia natural e compreensao das correlacoes genotipo-fenotipo. ESTATURA FINAL EM MENINAS COM SÍNDROME DE TURNER TRATADAS COM SOMATROPINA EM AMBULATÓRIO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA SUZY KELLY DE MELO BARBOSA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ), ANDRESSA FERREIRA ADÃO MARINHO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ), ALÊSSA QUEIROGA DE ARAÚJO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ), EMERSON WÁGNER MATIAS FONSÊCA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ), MAYARA TEIXEIRA ALEXANDRINO SALES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ), MILENA SILVA SOUSA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ), LUCIANA FELIPE FERRER ARAGÃO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ), ANA PAULA DIAS RANGEL MONTENEGRO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ), ANN... Autores: introducao: a sindrome de turner (st) e a anomalia cromossomica mais comum em individuos do sexo feminino, sendo a baixa estatura uma de suas principais caracteristicas. o uso de hormonio do crescimento (gh) tem se mostrado eficaz na melhora da estatura final.objetivos: analisar a estatura final de meninas com st que fizeram uso de somatropina (gh), comparando-a ao grupo de meninas com st que nao utilizaram a medicacaometodologia: estudo transversal e retrospectivo realizado em ambulatorio de endocrinologia pediatrica, incluindo 19 meninas com diagnostico confirmado de sindrome de turner por cariotipo e estatura final registrada. as pacientes foram divididas em dois grupos: tratadas com somatropina (n=10) e nao tratadas (n=9). a dose media de gh utilizada foi de 0,15 u/kg/dia. foram coletados dados referentes a estatura inicial, previsao de estatura final (pef), estatura final (ef), alem de respectivos valores de desvio padrao. as diferencas entre os grupos foram analisadas por testes estatisticos apropriados, considerando significancia para p < 0,05.resultados: meninas com st nao tratadas apresentaram estatura final (ef) media de 141,2 1,1 cm, enquanto aquelas tratadas com hormonio do crescimento (gh) atingiram media de 148,9 4,0 cm, p < 0,01. o escore de desvio padrao (dp) da estatura final tambem variou entre os grupos, sendo -3,3 4,1 no grupo nao tratado e -2,1 0,6 no grupo tratado, p =0,05. alem disso, o ganho em desvio padrao (916,dp) da estatura calculado em relacao a previsao de estatura final tambem foi significativamente superior no grupo tratado (0,68 0,1) em comparacao ao grupo nao tratado (0,23 1,0), p=0,05. achados consistentes na literatura mostram que a estatura final de meninas com st nao tratadas varia entre 141,3 cm a 144,5 cm. alem disso, quando comparadas a dados populacionais, observa-se que a diferenca media entre os grupos tratado e nao tratado com gh um ganho de 7,0 a 8,4 cm para o subgrupo tratado, refletindo o ganho estatural promovido pelo uso da somatropina. esses resultados reforcam que o tratamento com gh esta associado a um aumento estatisticamente significativo na ef de meninas com st. conclusao: o tratamento com gh nas pacientes com st tem representado o meio mais importante para alcancar a altura mais proxima possivel de seus pares. esses achados reforcam a importancia do diagnostico e tratamento precoces para otimizar o prognostico estatural nessa populacao. AVANÇO IDIOPÁTICO DE IDADE ÓSSEA ALÉM DO GENE ACAN ANA-MARÍA SANTILLÁN-VÁSCONEZ (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ), CAROLINA DE OLIVEIRA RAMOS (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ), LAURANA DE POLLI CELLIN (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ), MARIANA FERREIRA DE ASSIS FUNARI (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ), ELISANGELA QUEDAS (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDIC... Autores: introducao: apos a exclusao de causas clinicas conhecidas de avanco de idade ossea (io), muitos pacientes permanecem sem uma etiologia definida e apresentam dificuldades para estabelecer um manejo apropriado. objetivos: o objetivo deste trabalho e avaliar a frequencia de io avancada em uma coorte de baixa estatura idiopatica (bei) e identificar as causas geneticas que levam a este fenotipo atraves do estudo dos mecanismos moleculares implicados no desenvolvimento e senescencia da placa de crescimento. metodologia: de uma coorte de 488 criancas com bei, selecionamos aquelas com io avancada e predicao de z-escore da estatura adulta < -2, estimada pelo metodo de bayley-pinneau e/ou cujos progenitores apresentavam z-escore da estatura < -2, para sequenciamento do exoma. foram excluidos pacientes prematuros extremos (idade gestacional <32 semanas), pequenos para a idade gestacional para peso, pacientes portadores de puberdade precoce, hiperplasia suprarrenal congenita, adrenarca prematura, hipertireoidismo, obesidade, sindromes de hipercrescimento, displasias esqueleticas graves e uso atual ou previo de derivados de acido retinoico. resultados: a coorte original foi composta por 488 pacientes (177 meninas) com mediana de idade cronologica (ic) de 9.5 anos (intervalo interquartil, iqr, 2.5 a 15.1) e z da estatura -2.5 (iqr: -3.8 a -1.6). apos a avaliacao da distribuicao do delta io-ic nesses pacientes com bei, selecionamos aqueles que apresentavam diferenca 8805, 0.9 anos, o que corresponde a um delta 8805, 2 dp da media observada. foram identificados 29 pacientes (5.9%) com io avancada. essas criancas apresentavam caracteristicas clinicas semelhantes as da coorte inicial em relacao a idade e distribuicao por sexo, no entanto o z da estatura era menos importante nos pacientes com idade ossea avancada que o resto do grupo (media -2.1 [-2.46 a -0.96] vs. -2.6 [-2.93 a -2.21], p < 0.05). foram identificadas 13 variantes patogenicas nos 29 pacientes estudados (44.8%), incluindo 5 variantes no gene acan, 4 no gene shox, 2 no ihh, e uma em cada um dos seguintes genes: ltbp3 e prkg2. das 13 variantes, 12 tinham um padrao de heranca dominante, sendo 8 herdadas e 3 de novo. ainda foram encontradas 2 variantes de significado incerto no acan. pacientes com e sem variantes geneticas que explicam o avanco da io foram semelhantes quanto a distribuicao de sexo, idade, delta io-ic e z da altura. conclusao: embora a maioria dos casos de criancas com idade ossea avancada seja atribuida a variantes do gene acan, variantes no gene shox tambem foram frequentes em nossa coorte. outros genes envolvidos na cartilagem de crescimento tambem foram identificados e podem contribuir para esse fenotipo, entretanto, sao necessarios estudos com um numero maior de participantes para que essa associacao possa ser estabelecida. a alta proporcao de variantes herdadas ressalta a importancia de considerar a estatura da familia na avaliacao clinica de pacientes com disturbios do crescimento. NANISMO PRIMORDIAL OSTEODISPLÁSICO MICROCEFÁLICO TIPO II: RELATO DE CASO COM MANIFESTAÇÕES ENDÓCRINO-METABÓLICAS COMPLEXAS HORTÊNCIA GOMES MACHADO DA CUNHA PEIXOTO (DIVISÃO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) ), MURILO CARLOS TORRES (DIVISÃO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) ), THAIS RAMOS VILLELA (DIVISÃO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG) ), IVANI SILVA NOVATO (DIVISÃO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL DAS CLÍN... Autores: introducao: o nanismo primordial osteodisplasico microcefalico tipo ii (npo-ii) e uma condicao genetica rara (150 casos relatados), com heranca autossomica recessiva, decorrente de variantes bialelicas com perda de funcao, do gene pcnt, responsavel pela codificacao da pericentrina, uma estrutura vital na divisao celular. o fenotipo classico envolve grave restricao de crescimento intrauterino, microcefalia e nanismo. relatos recentes sugerem o acometimento endocrino-metabolico e renal. objetivos: trata-se de adolescente, masculino, 19 anos, acompanhado em servico de referencia em genetica e endocrinologia pediatrica desde os 4 meses de vida. foi filho unico de pais nao consanguineos, nascido pre-termo extremo (ig 31 semanas) e pequeno para a idade gestacional (peso: 770g / -6,19z e estatura 25cm / -3,61z), com baixa estatura importante (-9,7z) ao longo da infancia, associados a microcefalia e dismorfismos craniofaciais, desenvolvimento neuropsicomotor preservado. analise do exoma revelou duas variantes patogenicas no gene pcnt (nm_006031.6:c.5188c>t: p.(arg1730*)). em seguimento endocrinologico, obteve o diagnostico de diabetes mellitus tipo 2 (11 anos), responsivo a metformina, dislipidemia (12 anos), com necessidade de estatinas de alta potencia, hipogonadismo hipergonadotrofico, em reposicao com testosterona desde os 18 anos, hipertensao arterial sistemica e proteinuria persistente com controle parcial sob uso de arni. metodologia: resultados: conclusao: discussao: o npo-ii constitui uma sindrome multissistemica em que a baixa estatura grave se associa a alteracoes endocrinas e metabolicas complexas. no exame morfologico, chamou atencao a face pequena, nariz bulboso, micrognatia, dentes pequenos e apinhados, pigmentacao cutanea irregular e a voz aguda. radiograficamente observaram-se ossos pequenos e finos, epifises pequenas e atraso significativo da idade ossea. a resistencia insulinica grave explica a instalacao precoce do diabetes e da dislipidemia, enquanto a falencia gonadal primaria observada e achado recorrente. a presenca de hipertensao arterial e proteinuria sugere nefropatia emergente, provavelmente decorrente de alteracoes microvasculares intrinsecas. conclusao: este caso reforca a heterogeneidade fenotipica do npo-ii, ressaltando complicacoes metabolicas e renais ainda pouco descritas na literatura. o reconhecimento precoce de diabetes, dislipidemia, hipogonadismo e nefropatia e determinante para manejo individualizado e para a reducao da morbimortalidade nesta populacao. QUANDO O CRESCIMENTO ENCONTRA A MÁQUINA: IA TRANSFORMANDO A LEITURA DA IDADE ÓSSEA JOÁS CAVALCANTE ESTUMANO (HOSPITAL MOINHOS DE VENTO), CAROLINA SCHEER ELY (HOSPITAL MOINHOS DE VENTO), LETICIA KUNST (HOSPITAL MOINHOS DE VENTO), RAYLA ROSSETTO DOS SANTOS (HOSPITAL MOINHOS DE VENTO), GEORGIA DE ASSUNÇÃO KRAUZER (HOSPITAL MOINHOS DE VENTO), ANA LUÍZA FONSECA SIQUEIRA (HOSPITAL MOINHOS DE VENTO), LARA DAMIANI CABRAL (HOSPITAL MOINHOS DE VENTO), BÁRBARA LIMBERGER NEDEL (HOSPITAL MOINHOS DE VENTO), MARIANE CIBELLE BARRETO DA SILVA BARROS (HOSPITAL MOINHOS DE VENTO), LUCIANO REMIÃO... Autores: introducao: a avaliacao da idade ossea (io) orienta condutas em crescimento e puberdade, mas a leitura manual do atlas de greulich e pyle pode ser demorada e variavel. modelos de inteligencia artificial (ia) vem sendo aplicados para aumentar precisao e reprodutibilidade.objetivos: sintetizar a evidencia recente sobre desempenho da ia na idade ossea pediatrica, seu efeito assistivo e limitacoes, oferecendo recomendacoes praticas de uso.metodologia: revisao narrativa de estudos publicados entre 2019 e 2025 que compararam ia com avaliadores humanos ou testaram ia como apoio na avaliacao de radiografias de mao e punho. foram extraidas medidas de acuracia e concordancia, impacto na variabilidade, faixas etarias criticas, vieses e aspectos de interpretabilidade.resultados: a ia aplicada isoladamente apresentou erro medio entre 0,26 e 0,49 ano e correlacao de ate 0,997 com o padrao de referencia, evidenciando alta acuracia. quando utilizada como ferramenta assistiva a radiologistas, houve reducao significativa do erro medio (de 0,74 para 0,46 ano) e diminuicao da proporcao de casos com discrepancia superior a 1 ano (de cerca de 24% para 8%), com beneficios particularmente relevantes entre avaliadores menos experientes, entretanto, foi descrito risco potencial de vies de automacao. o desempenho foi inferior em criancas de 4 a 6 anos, faixa em que a discrepancia entre a maturacao do carpo e das falanges e mais pronunciada. alguns estudos tambem observaram ligeira vantagem de acuracia em meninas e limites de concordancia mais amplos nos extremos etarios, reforcando a necessidade de calibracao local continua. conclusao: a avaliacao da io baseia-se em comparacao com bases de dados padronizadas e na repeticao de padroes ja validados, o que a torna particularmente adequada para automacao. nesse contexto, a ia mostrou acuracia elevada e capacidade de reduzir erros e variabilidade entre avaliadores. alem de aumentar a consistencia diagnostica, pode otimizar recursos, liberando radiologistas para exames de maior complexidade, em uma area na qual o interesse pela leitura manual e limitado. AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE INDICAÇÕES CLÍNICAS E RESPONSIVIDADE AOS TESTES DE ESTÍMULO DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO EM PACIENTES COM BAIXA ESTATURA ROSÁLIA DE SOUZA MOURA (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (HC-UFPE)), ANA HERMÍNIA DE AZEVEDO FERREIRA (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (HC-UFPE)), BÁRBARA GUIOMAR SALES GOMES DA SILVA (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (HC-UFPE)), CAROLINA DONAIRE SOUSA (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (HC-UFPE)), JACQUELINE ROSÂNGELA DE ARAUJO (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBU... Autores: introducao: a baixa estatura e um dos maiores motivos de encaminhamento para endocrinologistas pediatricos. a deficiencia de hormonio do crescimento (dgh) e uma condicao rara que pode levar a baixa estatura e seu diagnostico requer a analise de diversos fatores clinicos e laboratoriais, incluindo os testes de estimulo do hormonio do crescimento (gh). esses testes apresentam desafios metodologicos, incluindo variabilidade nos pontos de corte e risco de indicacao em excesso.objetivos: avaliar a conformidade da indicacao dos testes de estimulo de hormonio do crescimento de acordo com os criterios clinicos para investigacao imediata de dgh adaptados da growth hormone research society (ghrs) e descrever sua responsividade.metodologia: estudo observacional, retrospectivo e descritivo, com criancas com baixa estatura atendidas em ambulatorio de endocrinologia pediatrica entre janeiro de 2018 e maio de 2024 e que foram submetidas a testes de estimulo de gh. foram coletados dados clinicos, laboratoriais (incluindo os resultados dos testes de estimulo com clonidina e com insulina [itt]) e radiologicos dos prontuarios desses pacientes. resultados: dos 66 pacientes analisados, 56,1% deles tiveram indicacao do teste em conformidade com os criterios da ghrs, enquanto 43,9% nao seguiram os criterios. foram diagnosticados com dgh 12,1% do total de pacientes (n=8) e apenas um dos pacientes classificado como deficiente nao atendeu nenhum dos criterios. a ressonancia magnetica de sela turcica foi um preditor positivo significativo de dgh (p = 0,028). o teste de clonidina demonstrou sensibilidade de 100% e especificidade de 94,6%, com um ponto de corte identificado por curva roc de 2,07 ng/ml. a concordancia entre clonidina e itt foi intermediaria (kappa = 0,412, p = 0,054), sugerindo que o teste com clonidina pode superestimar a dgh se utilizado isoladamente. conclusao: o percentual de deficientes entre as criancas que realizaram os testes de estimulo seguindo os criterios para investigacao de dgh da ghrs foi maior do que no grupo que nao seguiu os criterios da sociedade. alem disso, o estudo indica que os testes de estimulo podem estar sendo utilizados em excesso e reforca a necessidade de utilizar os criterios de forma mais rigorosa para a indicacao. a ressonancia magnetica mostrou-se uma ferramenta util na triagem de dgh. o teste de clonidina apresentou alta acuracia, mas seu uso isolado pode gerar falsos positivos, destacando a importancia do itt para confirmacao diagnostica. alguns dos resultados podem ter sido impactados pela limitacao do tamanho amostral. assim, estudos futuros com amostras maiores sao necessarios para validar esses achados. PERFIL GLICÊMICO COMO MARCADOR PRECOCE DE RISCO CARDIOMETABÓLICO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM SÍNDROME DE DOWN NATÁLIA TONON DOMINGUES DA CRUZ (FMB-UNESP), GIL KRUPPA VIEIRA (FMB-UNESP), ISABELLA SANTARÉM TONON (FACULDADE DE MEDICINA DE BARRETOS), INGRID DA SILVA SANTOS (FMB-UNESP), PAULO ROBERTO GONÇALVES NORONHA (FMB-UNESP), LÍDIA RAQUEL DE CARVALHO (FMB-UNESP), CÁTIA REGINA BRANCO DA FONSECA (FMB-UNESP), CÉLIA REGINA NOGUEIRA (FMB-UNESP) Autores: introducao: a sindrome de down (sd) e a condicao cromossomica mais frequente na pediatria e associa-se a alteracoes metabolicas decorrentes de mecanismos ainda nao completamente elucidados,. criancas com sd apresentam maior predisposicao a disfuncoes hormonais, como alteracoes no metabolismo glicemico, disturbios tireoidianos e dislipidemias, que aumentam o risco de sindrome metabolica (sm). no metabolismo da glicose, ha maior risco de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 1 (dm1) e maior prevalencia de diabetes mellitus tipo 2 (dm2),8308,, atribuida a obesidade precoce, acumulo de gordura visceral e resistencia insulinica (ri).objetivos: avaliar o estado nutricional e o perfil glicemico de criancas e adolescentes com sd em acompanhamento ambulatorial de pediatria em hospital universitario.metodologia: estudo clinico observacional, transversal, com 53 criancas e adolescentes com sd acima de tres anos, realizado em ambulatorio pediatrico e aprovado pelo comite de etica. foram realizadas avaliacoes antropometricas e bioquimicas, incluindo glicemia de jejum, insulina basal e indice homa-ir ([glicemia (mg/dl) insulina (u/ml)] / 405). os resultados foram interpretados segundo referencias especificas para idade e sexo (idf, peplies et al., 2014). o estado nutricional foi classificado por curvas especificas para sd (cdc). utilizaram-se analises descritivas e testes qui-quadrado e exato de fisher, com p<0,05.resultados: foram avaliados 53 participantes, 39 criancas (<10 anos) e 14 adolescentes (8805,10 anos), com predominancia do sexo feminino (54,7%) e estado eutrofico (77,3%). alteracoes no homa-ir foram observadas em 32,1% (p=0,0009), enquanto glicemia de jejum alterada ocorreu em apenas um individuo (p<0,01). nenhum caso de diabetes foi identificado.conclusao: criancas e adolescentes com sd apresentam maior vulnerabilidade a alteracoes glicemicas, sendo o homa-ir mais sensivel que a glicemia de jejum para deteccao precoce de ri. o monitoramento sistematico desse indice pode permitir identificacao antecipada de disturbios metabolicos e implementacao de intervencoes personalizadas, reduzindo o risco de complicacoes cardiometabolicas e atenuando o impacto de comorbidades ao longo da vida. FATORES DE RISCO PARA TRANSTORNOS ALIMENTARES EM ADOLESCENTES COM DIABETE MELLITUS TIPO 1 JULIANA CORDEIRO ACIOLI (HC - UFPE), CAROLINA DONAIRE SOUSA (HC - UFPE), TACIANA DE ANDRADE SCHULER (HC- UFPE), JACQUELINE ARAÚJO (HC - UFPE), BÁRBARA GUIOMAR GOMES (HC - UFPE), ANA HERMINIA FERREIRA (HC - UFPE), PRISCILLA MAYARA PADILHA RIBEIRO (HC - UFPE), VIRGINIA MARIA DE GARCIA ALVES FEITOSA (HC - UFPE), ANA CAROLINA DE SOUZA VASCONCELOS (HC-UFPE), BRUNA PATRICIA RAMOS MARTINS (HC - UFPE), MARIA AMÉLIA DE JESUS RAMOS ALBUQUERQUE (HC - UFPE), ANA BEATRIZ OLIVEIRA BARBOSA (HC - UFPE) Autores: introducao: os transtornos alimentares (ta) sao mais prevalentes em individuos com diabetes mellitus tipo 1 (dm1) e podem comprometer o controle glicemico, impactando na morbimortalidade1. as principais sociedades medicas recomendam o inicio da triagem entre 10 e 12 anos com uso da ferramenta diabetes eating problem survey-revised (deps-r)2,3. o deps-r e um questionario composto de 16 itens, autoaplicado em visita clinica de rotina. um escore 8805,20 e considerado risco elevado para ta. objetivos: rastrear risco de ta em adolescentes com dm1 por meio de aplicacao do questionario deps-r e identificar outras possiveis variaveis clinicas e epidemiologicas preditoras de risco nesta populacao.metodologia: estudo transversal, do tipo inquerito, incluindo adolescentes de 10 a 18 anos com diagnostico de dm1, em acompanhamento ambulatorial em hospital terciario de referencia. foram excluidos individuos que nao sabem ler, portadores de transtornos psiquiatricos e/ou cognitivos que impecam a compreensao do questionario e/ou comorbidades que demandem alguma restricao alimentar no tratamento. foi realizada aplicacao do questionario deps-r no periodo entre marco e agosto de 2025, em amostra por conveniencia. alem da aplicacao do questionario, foram avaliadas variaveis clinicas, laboratoriais e sociedemograficas, incluindo: sexo, idade, imc, hemoglobina glicada (hba1c), perfil lipidico, tempo de dm1, dose total de insulina (dti), comorbidades, estagio puberal, historico de cetoacidose, presenca de hipoglicemias ( 8805, 2 episodios por semana), renda familiar, escolaridade e estado civil dos pais.resultados: a amostra obtida e composta de 108 adolescentes, com idade media de 14,1 anos (10-17), sendo 56,6% do sexo feminino. o estudo identificou 45 adolescentes (41,7%) com escore 8805,20 no deps-r. foram identificadas como variaveis preditoras de risco: imc, dti e hba1c. cada 1 kg/m2 de aumento em imc elevou em 3 vezes o risco de ta. aumento de 0,5 unidade por quilo de peso na dti conferiu aumento de 2,36 vezes no risco. o aumento de 1 ponto percentual em hba1c elevou o risco em 1,28 vezes. houve tambem associacao significativa com presenca de comorbidades (p=0,008) e com estagio puberal, com menor risco de ta no grupo de adolescentes no periodo puberal quando comparado ao periodo pos puberal (p=0,042). nao houve associacao estatisticamente significativa entre risco de ta e variaveis como sexo (p=0,87), estado civil dos pais (p=0,742), renda familiar (p=0,128), escolaridade da mae (p=0,879) e do pai (p= 0,608), tempo de dm1 (p=0,154), cetoacidose (p= 0,216), hipoglicemias (p=0,513) e ldl (p=0,606).conclusao: a aplicacao do deps-r identificou risco elevado para ta em uma proporcao significativa de adolescentes com dm1, especialmente entre aqueles em uso de maior dose de insulina, sobrepeso/obesidade, pior controle glicemico (hba1c) e presenca de comorbidades. esses resultados ressaltam a importancia da triagem para ta, visando intervencoes precoces para prevencao de complicacoes metabolicas e psicologicas. « 2890 2891 2892 2893 2894 »