Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal , 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29671 resultado(s). Autores: Autores: Autores: REAÇÃO ADVERSA A ANESTÉSICO LOCAL EM ODONTOLOGIA PEDIÁTRICA: RELATO DE CASO PAULO EDUARDO FONSECA FERREIRA (NATIONAL OSTEOLOGY GROUP BRASIL), ELAINE ALVES DA ROCHA (HOSPITAL ADVENTISTA DE MANAUS) Autores: as reacoes adversas por toxicidade aos anestesicos locais em odontologia, se nao avaliadas corretamente, tendem a ser confundidas com as reacoes adversas por hipersensibilidade (alergia), o que leva a suspensao nao necessaria do uso de anestesicos locais para procedimentos futuros, e a aflicao do paciente. neste trabalho, relata-se o caso de uma crianca que apresentou reacao de toxicidade a lidocaina com epinefrina e que, inicialmente, foi conduzida como reacao alergica.paciente do sexo feminino, 14 anos, higida, natural e residente em manaus-am, foi encaminhada pelo seu dentista ao servico ambulatorial de alergia pediatrica a fim de investigar possivel alergia ao anestesico local utilizado durante o preparo para uma cirurgia odontologica, devido a ocorrencia de uma reacao adversa marcada por taquicardia, sonolencia, sensacao de gosto metalico na boca e palidez facial apos 5 minutos de administracao da medicacao. diante da situacao, o procedimento foi imediatamente interrompido e a crianca encaminhada ao pronto-atendimento proximo, com estabilizacao rapida do quadro, sem demais intercorrencias. nao apresentou urticaria, angioedema, eritema ou alteracoes respiratorias. na ocasiao, foi utilizado lidocaina a 2% com epinefrina, sendo que este foi o primeiro episodio de reacao a este anestesico local, ja tendo utilizado o mesmo em outros procedimentos, sem eventualidades. orientado paciente que tal reacao adversa foi de provavel toxicidade e nao de uma hipersensibilidade aos componentes do anestesico. ainda assim, foram realizados exames, com ige especifico para lidocaina negativo e prick test negativo para o anestesico local utilizado, assim como seus conservantes. paciente foi encaminhada novamente ao dentista para prosseguimento de cirurgia odontologica, com orientacoes ao dentista, e o procedimento foi realizado com o mesmo anestesico local sem qualquer intercorrencia.-na odontologia, casos de toxicidade sao frequentemente resultado de uma superdosagem ou erro no local da aplicacao do anestesico, que pode acabar adentrando um vaso sanguineo. no publico pediatrico, e altamente contraindicado uma dosagem fixa de anestesico para cada grupo etario, pelo risco de erro na posologia. ja a alergia e um estado de hipersensibilidade, adquirido pela exposicao a certo alergeno. sendo os casos alergenicos os mais raros, e mais direcionados aos conservantes presentes nos frascos dos anestesicos. a partir do momento em que ha uma reacao de hipersensibilidade a determinado agente, este deve ser suspenso. diferente da reacao de toxicidade, que pode ser utilizada, desde que seguindo a tecnica anestesica e posologia corretas. saber esta diferenca e crucial, pois evita o superdiagnostico de reacoes alergicas e ajuda no seguimento odontologico do paciente. ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE ASMA NO BRASIL ENTRE 2013 E 2022. GIULIA LINS REMOR (CESUPA), RICARDO ORMANES MASSOUD (UEPA), PAULA KAMILLY DE ALMEIDA SOUZA (UNIFAMAZ), CAROLINA SOARES CHADY (UNIFAMAZ), JOÃO PEDRO PIRES PORTO (UEPA), LUCAS DE OLIVEIRA MENEZES (UNIFAMAZ), LUCAS DA SILVA VINAGRE (UFPA), THAINÁ BENTES CELSO (UNIFAMAZ), REGINALDO COSTA DA SILVA JUNIOR (UFPA), MARÍLIA SANTA BRÍGIDA SILVA JORGE (UNAMA) Autores: a principal caracteristica da fisiopatologia da asma e a inflamacao bronquica, resultado da liberacao de mediadores inflamatorios causadores de lesao epitelial que provoca alteracoes na funcionalidade, expressada pelo aumento na secrecao de muco e da atividade da musculatura lisa da via aerea. o diagnostico e confirmado por meio da alteracao indicada na espirometria, utilizada para medir o fluxo de ar que entra e sai dos pulmoes.este trabalho tem o objetivo de analisar o perfil epidemiologico dos casos de asma no periodo de 2013 a 2022 no brasil. trata - se de um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios fornecidos pelo sistema de informacoes hospitalares do sus (sih/sus), do departamento de informatica do sus (datasus) no periodo de 2013 a 2022. foram sistematizados os dados por meio das variaveis: sexo, raca/cor e idade. as informacoes coletadas foram armazenadas e tabuladas no programa microsoft office excel 2019. no periodo analisado foram registrados 905.186 casos de internacao por asma no brasil. em relacao ao sexo, houve discreta discrepancia entre a prevalencia no pais, o sexo feminino com 454.801 casos (50,24%) foi mais acometido, mantendo essa proporcao nas regioes norte: 48.328 casos (50,7%), nordeste: 183.342 internacoes (50,48%) e sul: 73.290 casos (52,34%). nas regioes sudeste: 125.014 casos (51,29%) e centro-oeste: 31.732 hospitalizacoes (50,56%), o sexo masculino foi mais acometido. em relacao a variavel racial, destaca-se a raca parda que teve maior acometimento no brasil com 412.022 casos (45,51%), mantendo a maior prevalencia nas regioes: norte (57,8%), nordeste (61,88%), sudeste (39,69%) e centro-oeste (32,47%). na regiao sul, a raca branca teve maior expressividade com 65,59% dos casos. dentro da variavel faixa etaria, analisando criancas e jovens de 0 a 14 anos, foram verificados 596.395 casos nas 5 regioes. onde a maior prevalencia de casos foi visualizada no nordeste tendo 219.116 (36,74%) casos, com maior indice na faixa etaria de 1 a 4 anos, sendo registrados 105.247 (48,03%) casos, permanecendo esse comportamento nessa faixa etaria nos outros seguintes estados: sudeste com 89.028 (47,20%) casos, sul 42.460 (47,98%) casos e centro-oeste com 16.456 (43,19%) casos. diferentemente do norte, onde foram verificados 62.100 (10,41%) casos com a maior prevalencia na faixa etaria de 5 a 9 anos com 15.234 (24,53%). portanto, percebe-se que as internacoes causadas por asma, no brasil, nao apresentaram grande variacao segundo o sexo, ja que os sexos feminino e masculino estiveram muito proximos. alem disso, as internacoes estavam relacionadas principalmente a raca/cor parda e a faixa etaria de 1 a 4 anos. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HIV EM CRIANÇAS DE 2015 A 2021 NA REGIÃO NORTE DO BRASIL LUIZA LAMARTINE NOGUEIRA ARAÚJO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LOUISE ARAUJO JASSÉ SANTOS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), GIULIA LINS REMOR (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LUCAS SALES OLIVEIRA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LUMA DE MELO MEDEIROS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LUÍZA AROUCK LOURENÇO TAVARES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), RHUAN DALMASO PERES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), MARCOS PAULO JORGE DE SALES (CENT... Autores: o virus da imunodeficiencia humana (hiv) e um retrovirus que se caracteriza por agir diretamente sob as celulas do sistema imunologico, em especial os linfocitos t cd4+, de forma que provoca uma modificacao no dna com o intuito de multiplicar-se, causando morte celular e imunossupressao do paciente. no brasil, estima-se que 75 a 80% das criancas portadoras sao infectadas por transmissao vertical, enquanto as demais 20 a 25% sao acometidas por transfusao sanguinea.avaliar o perfil epidemiologico dos casos de hiv em criancas durante o periodo de 2015 a 2021 na regiao norte do brasil. realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo, com dados obtidos do sistema de informacoes hospitalares do sus, na base de dados do departamento de informatica do sistema unico de saude (datasus)/ministerio da saude, em relacao aos casos de doenca pelo virus da imunodeficiencia humana (hiv) na regiao norte do brasil entre 2015 e 2021. as variaveis analisadas foram: ano de atendimento, unidade da federacao, faixa etaria, sexo e cor/raca. durante o periodo estudado foram registrados 382 casos de hiv em criancas na regiao norte do brasil, observando-se uma pequena variacao anual: 42 (10,9%) em 2015, 61 (15,9%) em 2016, 70 (18,3%) em 2017, 59 (15,4%) em 2018, 53 (13,8%) em 2019, 39 (10,2%) em 2020 e 58 (15,1%) em 2021. quanto a distribuicao por unidade federativa, o para obteve o maior destaque, com 192 (50,2%) casos, seguido pelo amazonas, com 155 (40,5%), e tocantins, que, por sua vez, apresenta uma escala menor, de 20 (5,2%) pacientes infantis. importante destacar que a variavel da distribuicao entre unidades e influenciada pelo contingente populacional, sendo o para o estado mais populoso da regiao norte, abrangendo 47,7% do total de habitantes. quanto a faixa etaria, em ordem decrescente de acometimento, obteve-se os intervalos de 1 a 4 anos, com 109 (28,5%) registros, 5 a 9 anos, com 104 (27,2%), menores de 1 ano, com 92 (24%) e de 10 a 14 anos, com 77 (20,1%), corroborando com a literatura, que aponta um maior indice de desenvolvimento da doenca nas criancas durante os primeiros anos de vida. em relacao ao sexo, 199 (52,09%) sao do sexo masculino e 183 (47,9%) sao do sexo feminino. na variavel cor/raca, a consideravel maioria dos pacientes, 235 (61,51%), foram declarados pardos.portanto, pode-se concluir que o perfil epidemiologico dos casos de hiv em criancas na regiao norte do brasil mostrou-se predominante no estado com menor idh, o para. ademais, infere-se que a maior incidencia apresentada em criancas na faixa etaria de 1-4 e 5-9 anos da cor parda e reflexo da vulnerabilidade desse grupo, que e justificada pelo historico de subdesenvolvimento dessa regiao. alem disso, percebe-se que as internacoes estao associadas principalmente ao sexo masculino. todavia, sao necessarios estudos que possam analisar as variaveis socioeconomicas e demograficas em relacao aos casos de hiv para achados mais conclusivos sobre as hipoteses levantadas. IMUNOBIOLÓGICO PARA TRATAMENTO DE DERMATITE ATÓPICA MODERADA A GRAVE: RELATO DE DOIS CASOS LUIZA LAMARTINE NOGUEIRA ARAÚJO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LOUISE ARAUJO JASSÉ SANTOS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), GIULIA LINS REMOR (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LUCAS SALES OLIVEIRA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), LUMA DE MELO MEDEIROS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), CLIVIA MARIA MORAES DE OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ) Autores: dermatite atopica (da) e uma doenca inflamatoria cronica da pele, relacionada a desregulacao imune th2, predisposicao genetica, disfuncao da barreira cutanea e expossomas. por ser multifatorial, uma abordagem terapeutica unica dificilmente consegue controlar a doenca. nos casos de da moderada a grave, alem do uso de hidratante, para recuperar a barreira cutanea, e topicos, como corticoides e inibidores de calcineurina, pode-se usar fototerapia, imunossupressores orais (corticoide, ciclosporina, metotrexato, etc), imunobiologicos (dupilumabe) e inibidores de jak. o dupilumabe e um anticorpo monoclonal cujo alvo sao as interleucinas il-4 e il-13, relacionadas a inflamacao mediada por th2 encontradas na da. relata-se nesse trabalho dois casos de pacientes com da moderada a grave que alcancaram resposta eficaz e duradoura com esse imunobiologico alvo seletivo.1 caso, mccr, sexo feminino, 8 anos, natural de belem-para, com historia de da desde 4 meses de idade, apresentando placas eritemato exulcero crostosas disseminadas e xerose, associadas a prurido intenso, insonia e comprometimento na qualidade de vida (scorad: 52 e dlqi: 15). fez uso de topicos (corticoides e pimecrolimus) e medicacoes orais (corticoide, metotrexato, antibioticos e anti-histaminicos), com melhora e sucessivas recidivas. paciente iniciou o uso de dupilumabe 400mg subcutaneo na semana zero e manteve a dose de 200mg a cada 15 dias. segue em tratamento e encontra-se na semana 105. 2 caso, gmb, sexo masculino, 16 anos, natural de belem-para, com historico de da desde 5 anos, apresentando intensa xerose, placas eritemato escamosas disseminadas, prurido exacerbado e generalizado, acompanhado de asma, rinite, depressao e ideia suicida (scorad: 57 e dlqi: 18). fez tratamento com medicacoes orais (metotrexato, corticoides, antibioticos e anti-histaminicos) e topicos, entretanto, sempre com recidiva e intensos efeitos colaterais, como cushing. iniciou dupilumabe 600mg subcutaneo na semana zero e 300mg a cada 15 dias. segue em tratamento e encontra-se na semana 182.paciente mccr atingiu scorad e dlqi zero na semana 15, pontuacoes mantidas ate o momento, com 105 semanas de tratamento. paciente gmb atingiu scorad 02 e dlqi zero na semana 16, mantendo ate o momento, na semana 182. a da e uma doenca inflamatoria cronica recidivante, capaz de comprometer significativamente a qualidade de vida do paciente, sobretudo nas formas moderadas e graves. dupilumabe (dupixent) e um novo imunobiologico indicado para essas formas clinicas da doenca, que age bloqueando a expressao das interleucinas 4 e 13, e devido essa acao alvo seletiva, oferece um excelente perfil de seguranca. os pacientes apresentados fizeram multiplos tratamentos convencionais por anos, sem controle adequado da doenca. mediante o uso do dupilumabe, tiveram melhora significativa em curto periodo, sem efeitos adversos e sem recidivas ate o momento, comprovando tratar-se de opcao terapeutica segura, com resposta rapida e sustentada. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO BRASILEIRO DA MORBIMORTALIDADE POR CARDIOPATIA REUMÁTICA CRÔNICA NA INFÂNCIA NO PERÍODO DE 2013 A 2022. ANA CAROLINA SARDO DE OLIVEIRA PINHEIRO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)), ANA GABRIELLE DE LUCENA VIEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)), MARIANA CRISTINA SANTOS ANDRADE (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)), LORENA OLIVEIRA LIMA (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)) Autores: a febre reumatica aguda e uma reacao imunomediada decorrente da infeccao pelo estreptococo beta-hemolitico do grupo a. dessa forma, a cardiopatia reumatica se torna uma das principais sequelas cronicas decorrentes da resposta imunologica do hospedeiro diante dessa patogenese, tendo relevancia devido a possibilidade de desfechos negativos nos pacientes acometidos.analisar o perfil epidemiologico de morbimortalidade por cardiopatia reumatica cronica na faixa etaria pediatrica, no periodo de 2013 a 2022, no brasil.estudo descritivo transversal com o uso de dados do sistema de morbimortalidade hospitalar do sus do departamento de informatica do sus, referente ao numero de casos de internacao por doenca reumatica cronica do coracao, na faixa etaria menor que 1 a 19 anos, no brasil, entre os anos de 2013 e 2022. observou-se: macrorregioes brasileiras, numero de casos de internacao, media de permanencia hospitalar, taxa de mortalidade, sexo, grupo etario e cor/raca.foram registrados, entre os anos de 2013 a 2022, 4.464 casos de internacao por doenca reumatica cronica do coracao em criancas, com leve prevalencia no ano de 2014 com 13,66% dos casos. a maioria das internacoes ocorreu na regiao nordeste (40,8%), seguida da regiao sudeste (27,8%), centro-oeste (13,5%), norte (10,9%) e sul (6,8%). no que se refere a faixa etaria, ocorreram mais casos entre 15 a 19 anos (34,7%) e menos casos em menores que 1 ano (9,47%), sendo 53,12% no sexo masculino e, majoritariamente, em criancas pardas (41,26%). sobre a taxa de permanencia hospitalar, a media no periodo foi de 11,1 dias e a taxa de mortalidade foi de 3,18, sendo maior na regiao sul (5,54). no tocante aos estados, a prevalencia de casos foi no estado da bahia (11,7%), seguida de minas gerais (9,7%) e sao paulo (9,2%).as infeccoes estreptococicas possuem associacao direta com determinantes sociais de saude, com a dificuldade de acesso a saude, bem como com a precariedade das condicoes socioambientais, verifica-se, desse modo, a importancia clinica e social da doenca cardiaca reumatica, justificando a necessidade de maior atencao e estudos das condicoes socioeconomicas e de acesso a saude que contribuem para a ocorrencia desta afeccao. O PERFIL DE SENSIBILIZAÇÃO AOS COMPONENTES ALERGÊNICOS DE ÁCAROS E ANIMAIS DOMÉSTICOS É ASSOCIADO À GRAVIDADE DA ASMA EM CRIANÇAS? CAROLINE FERREIRA (UNIFESP), FELIPE PERROTTI (UNIFESP), HERBERTO CHONG NETO (UFPR), NELSON ROSÁRIO FILHO (UFPR), ANTÔNIO CARLOS PASTORINO (USP), EKATERINI GOUDOURIS (UFRJ), DIRCEU SOLÉ (UNIFESP), GUSTAVO F. WANDALSEN (UNIFESP) Autores: os acaros e os animais domesticos sao considerados os principais responsaveis pela alergia respiratoria e pela asma em criancas. progressos na alergia molecular permitiram a identificacao dos componentes alergenicos dos principais alergenos intradomiciliares. poucos estudos ate o momento investigaram o perfil de sensibilizacao aos novos componentes alergenicos e o seu significado clinico em asmaticos.avaliar a prevalencia e o perfil de sensibilizacao aos principais componentes alergenicos do dermatophagoides pteronyssinus (der p), blomia tropicalis (blo t), canis familiaris (can f) e felinus domesticus (fel d) em criancas e adolescentes brasileiros com asma e buscar associacoes com a gravidade da doenca.estudo transversal, prospectivo, observacional com criancas e adolescentes (6 a 17 anos) com asma alergica de quatro centros de referencia brasileiros. os pacientes foram separados em dois grupos de gravidade (gina): asma leve (etapas 1 e 2) e asma moderada/grave (etapas 3, 4 e 5). foram dosados os niveis de ige especifica (immunocap, thermofisher) para der p, blo t, can f e fel d, e de acordo com a positividade do alergeno total, foram avaliados os seus seguintes componentes: der p 1, 2 e 23, blo t 5, can f 1, 2, 3, 4, 5 e 6, fel d 1, 2, 4 e 7. valores 8805,0,35kua/l foram considerados positivos. polissensibilizacao ao cao foi considerada nos casos com 8805,3 componentes positivos e ao gato nos casos com 8805,2 componentes.a analise preliminar incluiu 123 pacientes (mediana de 13 anos, 59% sexo masculino, 60% asma moderada/grave). a sensibilizacao ao der p foi a mais comum (98,4%), seguida de blo t (95,1%), fel d (39,0%) e can f (37,4%). entre os componentes de der p, 86,8% foram sensibilizados ao der p 1, 85,1% ao der p 23, 82,6% ao der p 2 e 76% tiveram sensibilizacao aos tres componentes. blo t 5 foi presente em 76,9% dos sensibilizados a blomia. em relacao aos componentes do cao, os principais foram o can f 1 (43,5%) e o can f 5 (39,1%). monossensibilizacao ao cao foi encontrada em 34,7% dos casos e polissensibilizacao em 26,1%. quanto ao gato, 79,2% tiveram sensibilizacao a fel d 1, seguida pelo fel d 7 (31,3%). monossensibilizacao ao gato foi encontrada em 50,0% dos sensibilizados (91,7% para fel d 1) e polissensibilizacao em 37,5%. polisensibilizacao ao cao (41,7% vs 9,1%, p=0,01) e ao gato (56,0% vs 17,4%, p=0,006) foram mais frequentes no grupo com asma moderada/grave. polissensibilizacao aos alergenos de der p foi muito comum e o der p 23 demonstrou ser um alergeno maior, com prevalencia de sensibilizacao superior a do der p 2. can f 1 e can f 5 foram os componentes mais prevalentes nos sensibilizados ao cao e fel d 1 nos sensibilizados ao gato. monossensibilizacao ao gato foi mais frequente do ao cao. a polissensibilizacao aos alergenos dos animais domesticos foi um marcador de gravidade da asma em criancas e adolescentes brasileiros. USO DE ADRENALINA INTRAMUSCULAR EM CASOS DE CHOQUE ANAFILÁTICO PEDIÁTRICO THAINÁ DE BARROS COSTA FERNANDEZ (CESUPA), JULIANA MACIEL MARTINS (CESUPA), DÉBORA HOSANA BIASI (CESUPA), MARINA FIGUEIREDO FERRARI (CESUPA), YASMIN GOTO BARROS (CESUPA), JÉSSICA LORENA ALVES (UFPA) Autores: a anafilaxia e uma hipersensibilidade aguda, de inicio subito e evolucao rapida, potencialmente fatal. os agentes causadores, tais como alimentos, materiais sinteticos e drogas medicamentosas, vao gerar respostas exacerbadas. as manifestacoes clinicas desta reacao sao provenientes da venodilatacao e vasodilatacao arteriolar, as quais diminuem a resistencia periferica permitindo edema, principalmente na glote. dessa forma, o tratamento dessa patologia com epinefrina teve inicio no seculo xx e, atualmente, o uso de adrenalina intramuscular para os choques anafilaticos em pacientes pediatricos se mostrou o mais seguro.demonstrar a importancia da conduta adequada para manejo de choque anafilatico no publico pediatrico com a finalidade de evitar complicacoes.o presente estudo consiste em uma revisao de literatura com base em artigos encontrados nas plataformas scielo, lilacs, google academico e revistas de pediatria por meio da busca dos descritores “choque anafilatico, anafilaxia, pediatria”. os criterios de inclusao foram os materiais nacionais que concordassem diretamente com o tema. os criterios de exclusao foram materiais publicados ha mais de 8 anos e sem conexao direta com o tema exposto. logo, dos 12 artigos examinados, 7 foram escolhidos para compor este trabalho.a partir da analise realizada a primeira opcao terapeutica no choque anafilatico e a adrenalina intramuscular, pois sua administracao no musculo vasto lateral da coxa, permite a acao mais rapida com alto nivel serico disponivel quando comparada a subcutanea, o que aumenta a velocidade de absorcao. comparativamente, a via endovenosa apresenta maiores chances de complicacoes cardiovasculares (10%) e de overdose (13,3%) nos pacientes infantis. alem disso, a superdosagem nas criancas pode ser confundida com os proprios efeitos da anafilaxia e ainda aumentar os riscos do tratamento, por abrir margem para ocorrencia de arritmia, crise hipertensiva, edema de pulmao e ate evolucao a obito.dado o exposto, sendo a anafilaxia um evento de alta morbimortalidade, e necessario que o tratamento seja realizado de forma adequada e rapida. logo, os estudos demonstram que a adrenalina via intramuscular e a forma de conducao mais adequada, especialmente em pediatria, por ter uma distribuicao efetiva, com menos efeitos colaterais, sendo a primeira escolha neste tratamento. isto posto, sao necessarios metodos que garantam sua disponibilidade nos centros de atendimento de urgencia e emergencia pediatricos a fim de evitar desfechos desfavoraveis. « 2445 2446 2447 2448 2449 »