Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal , 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29671 resultado(s). SÍNDROME LÁTEX-PÓLEN-FRUTA EM CRIANÇA DE BAIXA IDADE: RELATO DE CASO ALINE DIDONI FAJARDO (HOSPITAL DE CLINICAS-UFPR), JULIANA GONÇALVES PRIMON (HOSPITAL DE CLINICAS-UFPR), HERBERTO JOSÉ CHONG-NETO (HOSPITAL DE CLINICAS-UFPR), DÉBORA CARLA CHONG E SILVA (HOSPITAL DE CLINICAS-UFPR), THALITA GONÇALVES PICCIANI (HOSPITAL DE CLINICAS-UFPR), BRUNO HERNANDES DAVID JOÃO (HOSPITAL DE CLINICAS-UFPR), GABRIELA CRISTINA FERREIRA BORGES (HOSPITAL DE CLINICAS-UFPR), GILIANA SPIRELE PERUCHI (HOSPITAL DE CLINICAS-UFPR), GUILHERME DA SILVA MARTINS (HOSPITAL DE CLINICAS-U... Autores: a sindrome latex-polen-fruta e a definicao para a alergia ao latex, ao polen e as frutas em um mesmo individuo, provocada por um pan-alergeno, geralmente uma profilina. manifesta-se desde sintomas de rinoconjuntivite, urticaria ate reacoes graves, como a anafilaxia. no brasil e incomum e sua prevalencia e desconhecida. menino, 4 anos, com diagnostico de asma alergica leve persistente, rinoconjuntivite alergica moderada/grave persistente e dermatite atopica leve. em acompanhamento desde os 7 meses de vida, apos internacao hospitalar por quadro de bronquiolite viral aguda. aos 9 meses de vida, evoluiu com urticaria e angioedema em face, alem de dispneia apos contato acidental com panqueca preparada com ovo. foi realizado tca positivo para o ovo 5x4mm. com 1 ano e 1 mes, paciente evoluiu com urticaria e angioedema em face, vomitos e diarreia imediatamente apos a ingestao de banana. foi realizado tca com banana= 3x3mm. com 1 ano e 9 meses evoluiu com urticaria perioral apos colocar uma bexiga de borracha na boca. a dosagem de ige especifica por immunocap para hev b 8= 3,07 ku/l (profilina do latex). com 1 ano e 10 meses, a medida que vinha oferecendo as diferentes frutas ao paciente (manga, suco de morango, laranja, kiwi, maca e melancia) ele apresentava urticaria perioral e urticaria apos contato. realizamos o tca com as frutas semanalmente e todos os resultados foram positivos, caracterizando a sindrome latex-fruta.aos 2 anos, realizamos o tca para lolium perene 4x4mm, e dosado ige especifica por immunocap para nphl p4 (profilina do polen) cujo resultado foi 0,9 ku/l . com a hipotese diagnostica da sindrome polen-latex-fruta, solicitamos a dosagem de ige especifica por immunocap para pru p 4 (profilina do pessego) cujo resultado foi de 1,76 ku/l. os epitopos de proteinas implicadas na sindrome de alergia oral (alimentar e polen) sao sensiveis ao calor, acido e enzimas digestivas e, portanto, geralmente causam reacoes limitadas a orofaringe. existem poucos relatos sobre a sindrome latex-polen-fruta e seu tratamento no brasil. identificar estes pacientes e um desafio, especialmente em criancas, onde a sensibilizacao aos polens e infrequente. DOENÇA PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) NA REGIÃO NORTE: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE CRIANCAS MENORES DE 14 ANOS DURANTE O PERÍODO ENTRE DE 2017 A 2022 MANOELA LEÃO SERENI MURRIETA (CESUPA), LUCAS SALES OLIVEIRA (CESUPA ), RHUAN DALMASO PERES (CESUPA), GIULIA LINS REMOR (CESUPA ), LUIZA LAMARTINE NOGUEIRA ARAÚJO (CESUPA), NICOLLE CRESPO GRANDI (CESUPA ), THIAGO AUGUSTO CECIM SALES (CESUPA ), LAIS FERNANDA GALVÃO BASTOS (CESUPA), LOUISE ARAÚJO JASSÉ SANTOS (CESUPA), LUIGI MAGELA BATALHA FALCÃO (CESUPA) Autores: o virus da imunodeficiencia humana (hiv) e responsavel por atacar e enfraquecer o sistema imunologico humano e deixa-lo suscetivel a doencas oportunistas, transmitido por meio de relacoes sexuais (vaginal, anal ou oral), compartilhamento de objetos perfurocortantes, transfusao sanguinea e por transmissao vertical (de mae para filho durante a gravidez, no parto ou na amamentacao). os quadros clinicos mais comuns na faixa pediatrica e que requerem maior atencao sao infeccoes recorrentes de vias aereas superiores, linfadenomegalia generalizada, pneumonias de repeticao, diarreia recorrente ou cronica, deficit ponderal e de estatura, febre de origem indeterminada.este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliacao do perfil epidemiologico das internacoes de individuos de 0 a 14 anos da doenca pelo virus da imunodeficiencia humana na regiao norte durante o periodo de 2017 a 2022. realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios fornecidos pelo sistema de informacao de agravos de notificacao (sinan), do departamento de informatica do sus (datasus). as informacoes coletadas foram armazenadas e tabuladas no programa microsoft office excel™. entre os 311 casos encontrados apos analise do periodo avaliado, destaca-se que a faixa etaria mais acometida e de 5 a 9 anos de idade, sendo equivalente (27,33%) da populacao afetada. os anos de 2017, 2018 e 2021 foram mais incidentes, com 70, 59 e 57 casos, respectivamente. ademais, foi identificado que pardos (55,3%) e pacientes do sexo masculino (56,59%) sao as variaveis epidemiologicas mais acometidas. apos avaliacao dos casos notificados, notou-se que 19 casos evoluiram para obito. a regiao norte do brasil apresenta um significativo numero de casos de internacoes de individuos de 0 a 14 anos pela doenca do virus da imunodeficiencia humana durante os anos estudados, durante os quais observa-se um pico no ano de 2017. ademais, foi observado que a doenca atingiu, predominantemente, criancas com idades no intervalo de 5 a 9 anos, do sexo masculino e pardos. alem disso, aproximadamente 6,10% dos casos evoluiu para obito. apresentando-se como um problema de saude publica na regiao norte, os dados apresentados mostram a relevancia de estudos que analisem as variaveis socioeconomicas e demograficas em relacao a essa taxa e contribuam para a capacitacao e a expansao de conhecimento de profissionais de saude, para que estes, por fim, possam atuar de forma a promover a prevencao e o tratamento eficaz da doenca. ANÁLISE DA COBERTURA VACINAL DA POLIOMIELITE NO BRASIL DE 2018 A 2022 ALANNA CHRISTYNY COSTA LOPES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA), BIANCA DA SILVA PRADO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA), NAMIA MELO DE CAMPOS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA), ALANA VITÓRIA SANTOS ANDRADE (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA) Autores: a poliomielite e uma doenca contagiosa aguda causada pelo poliovirus, uma parcela dos pacientes infectados com o virus pode desenvolver a forma paralitica da doenca, causando sequelas permanentes, insuficiencia respiratoria e ate mesmo a evolucao ao obito. uma vez que nao ha tratamentos especificos, a vacinacao que constitui a unica forma de prevencao dessa doenca, e de suma importancia. no ano de 2022, o ministerio da saude (ms) instituiu uma campanha nacional de vacinacao contra a poliomielite e multivacinacao para atualizacao da caderneta de vacinacao da crianca e do adolescente, que dentre outros, objetivava alcancar uma cobertura vacinal igual ou maior que 95% para a vacina da poliomielite entre criancas de um a menores de cinco anos. entretanto, os dados obtidos atraves do departamento de informatica do sistema unico de saude (datasus) revelam uma realidade distante. analisar a cobertura vacinal da poliomielite na populacao infantil brasileira no periodo de 2018 a 2022. trata-se de um estudo ecologico, do tipo quantitativo e descritivo. os dados referentes a cobertura vacinal da poliomielite na populacao do brasil, foram extraidos a partir do datasus. avaliou-se os dados da cobertura vacinal (cv) nas cinco regioes brasileiras, por ano, no periodo de 2018 a 2022, a fim de obter uma media total, uma media por regiao, o desvio padrao da cv total entre as regioes e o numero de doses aplicadas nesse periodo. em relacao a vacina da poliomielite, no brasil, no intervalo de 2018 a 2022, entre as regioes, houve uma media anual de cobertura vacinal (cv) de 76,79%. em relacao as distribuicoes regionais brasileiras, as tres regioes de maior media anual de cv sao a regiao sul, centro-oeste e sudeste com respectivamente 85,66%, 81,77%, 80,38%, enquanto as regioes de menor media sao a regiao nordeste com 78,50% e a regiao norte que apresenta a menor media de todas as regioes com 71,11%. no total, 11.384.892 doses foram aplicadas no pais durante o periodo estudado. no entanto, destaca-se a ocorrencia de um decrescimo ao longo dos anos: em 2018 foram 2.555.836, em 2019 2.461.162, em 2020 2.244.907, em 2021 2.023.746 e por fim, em 2022 esse numero foi de 2.099.241, um pouco maior que o ano anterior. cabe ressaltar que as taxas medias de doses aplicadas nas regioes foram de 2.276.978 (dp = 228.271,20). no ano de 2020 e especialmente, em 2021, houve um decrescimo significativo da media anual em relacao a media total nesse periodo apresentando, cujos valores sao respectivamente de: 76,79 e 71,03. o decrescimo observado em 2020 e 2021, apresenta intima relacao com a pandemia da covid-19, que dentre outras coisas, ocasionou o confinamento das pessoas, alterando a rotina de toda a sociedade - fator determinante para intensificar a reducao na cv da poliomielite, que ja vinha apresentando, de certo modo, um decrescimo em ambito nacional. destaca-se a importancia dessa analise para a formulacao de politicas publicas, para garantir melhorias nesse quadro. DUPILUMABE PARA MANEJO DE DERMATITE ATÓPICA GRAVE: NÃO É UM MILAGRE LUIZA FURTADO (IPPMG), HELENA COELHO (IPPMG), GABRIELA DIOGO (IPPMG), HELOIZA SILVEIRA (IPPMG), EVANDRO PRADO (IPPMG), MARIA FERNANDA MOTTA (IPPMG), EKATERINI GOUDOURIS (IPPMG) Autores: a dermatite atopica (da) moderada a grave requer uso de tratamento sistemicos. atualmente ha opcoes alem dos imunossupressores. dupilumabe e um imunobiologico aprovado para da moderada a grave, a partir dos seis meses de vida.adolescente masculino de 12 anos, com da grave, portador de rinite alergica e asma. havia feito uso de ciclosporina a e metrotexato (mtx) por um ano (2019-2020) sem obter o controle adequado da doenca. em uso de gabapentina com controle apenas parcial do prurido, apresentava infeccoes de pele frequentes, agudizacoes repetidas e baixa qualidade de vida, com necessidade de uso de corticoterapia sistemica e antibioticoterapia repetidamente. foi iniciado dupilumabe em maio de 2021, mantendo-se o mtx. apenas com 10 meses de uso de ambas as medicacoes, foi possivel reduzir a dose do mtx ate sua suspensao. foi possivel tambem reduzir a gabapentina progressivamente ate posterior suspensao. o paciente vem recebendo aplicacoes de dupilumabe na dose de 300mg sc a cada 4 semanas, com grande melhora da doenca e da qualidade de vida, com melhora do scorad de 65 para 35.relatamos caso de paciente de 12 anos com da grave que mostrou boa resposta, porem tardia, ao uso de imunobiologico dupilumabe, tendo sido necessario o uso concomitante de imunossupressao, sem efeitos adversos por 10 meses. a resposta ao dupilumabe nem sempre e precoce e muitas vezes e necessario se manter o tratamento com imunossupressor em uso, pelo menos por um periodo. ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE IMUNIZAÇÃO INFANTIL CONTRA POLIOMIELITE NA REGIÃO NORTE DO BRASIL NO PERÍODO DE 2018 A 2022 MARINA BEATRIZ LESSA SEIXAS (FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DO PARÁ), MARIA AMÁLIA GARCIA DA SILVEIRA ARAÚJO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS), CAROLINE DANTAS DE FREITAS RÊGO (UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO), RAFAEL LARA ROSA DA SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS) Autores: a poliomielite e uma doenca infecciosa causada pelo poliovirus que pode afetar o sistema nervoso central e causar paralisia permanente ou ate mesmo a morte. dessa forma, a vacinacao infantil e fundamental para prevenir a propagacao da doenca, sendo administrada de forma oral em quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses de vida, com reforco aos 15 meses.descrever o perfil epidemiologico da populacao pediatrica de 0 a 5 anos que receberam a vacina oral contra a poliomielite na regiao norte do brasil no periodo de 2018 a 2022.estudo transversal, descritivo com abordagem quantitativa, por meio dos dados obtidos atraves do ministerio da saude/svs - sistema de informacao do programa nacional de imunizacao (si-pni) disponiveis no datasus. foram analisadas criancas entre 0 a 5 anos de idade, faixa etaria alvo da vacinacao, no periodo de 2018 a 2022 na regiao norte do brasil. foram coletadas variaveis: numero total de doses aplicadas segundo ano e numero de doses segundo idade da crianca.foram registradas um total de 1.595.108 doses orais aplicadas na regiao norte do pais no periodo de 2018 a 2022. os dados apresentados mostram que houve uma queda da taxa de vacinacao oral da poliomielite nessa regiao no ano de 2021 com 362.279 doses aplicadas comparado ao ano de 2020 com 400.269 doses, observando-se um descenso de cerca de 40.000 doses aplicadas. alem disso, o ano de 2021 revelou-se como o periodo de menor numero de vacinas aplicadas desde 2018 (390.982). esse resultado demonstra uma queda na taxa de cobertura vacinal na regiao estudada na qual tem apresentado um continuo decrescimo com o passar dos anos, tendo decaido de 79,54% em 2019 para 38,12% em 2022. quanto a faixa etaria, criancas de 1 ano lideram o ranking de maior numero de doses aplicadas entre o periodo de 2018 a 2022 com 759.249 doses, seguida de criancas de 4 anos com 661.681 doses. em contrapartida, observou-se que criancas de 5 e menores de 1 ano foram as faixas de idade que receberam o menor numero de doses da vacinacao oral, com 4.280 e 8.180 doses aplicadas respectivamente.a vacinacao oral contra poliomielite e importante porque e uma das principais estrategias em saude utilizadas para prevenir a disseminacao da poliomielite, tambem conhecida como paralisia infantil. os dados obtidos neste estudo demonstram que, nos ultimos anos, ocorreu uma diminuicao na taxa de vacinacao na regiao norte do pais, especialmente no ano de 2021 e na faixa etaria de 5 anos. sugere-se, portanto, que intervencoes de educacao em saude com foco a combater informacoes falsas sobre vacinas devem ser implementadas a fim de prevenir o retorno da poliomielite e suas inumeras consequencias a saude individual e coletiva. ANEURISMA CORONARIANO NA DOENÇA DE KAWASAKI EM PACIENTES PEDIÁTRICOS JULIANA MACIEL MARTINS (CESUPA), RAYSSA RENATA CORREA POJO (CESUPA), JOÃO VITOR DE MENEZES SANTOS (CESUPA), LUCIANA GURSEN DE MIRANDA ARRAES (CESUPA) Autores: descrita pela primeira vez em 1967 por tomisaku kawasaki, a doenca de kawasaki (dk) e uma doenca inflamatoria autoimune autolimitada que afeta geralmente criancas menores de 6 anos. a fisiopatologia dessa doenca ainda esta em estudo pela ciencia, no entanto, acredita-se que alguns agentes infecciosos, como o coronavirus, sao os principais responsaveis por engatilhar uma resposta sistemica exacerbada em pacientes geneticamente suscetiveis. acomete principalmente vasos de medio calibre, causando vasculite em varios orgaos, porem, seu acometimento mais significativo e o cardiaco, atraves da formacao de aneurismas coronarianos. descrever a ocorrencia de aneurisma coronariano em pacientes pediatricos como principal repercussao na doenca de kawasaki, a partir de dados levantados com fundamentacao teorica determinante para a area.o presente resumo e resultado de uma revisao bibliografica por meio das bases de dados scielo, pubmed e revistas de pediatria, buscando pelos descritores “kawasaki, doenca exantematica, aneurisma coronariano”. os criterios de inclusao foram artigos nacionais e internacionais com pelo menos 7 anos de publicacao. os criterios de exclusao foram estudos que tangenciam o tema proposto ou publicados a mais de 7 anos. logo, dos 15 materiais analisados, foram utilizados 6.com base nos artigos cientificos, observou-se que a doenca de kawasaki e uma doenca na qual o diagnostico e clinico, tendo febre por 5 dias como sintoma obrigatorio. a febre observada na dk e a responsavel por uma anormalidade caracteristica na arteria coronaria, sendo a inflamacao da arteria um importante desfecho clinico. mesmo quando o tratamento da dk e adequado, ainda existe o risco de 4% dos pacientes apresentarem comprometimento cardiaco. constatou-se que o aneurisma e a principal causa de cardiopatia adquirida apos dk em paises desenvolvidos. em termos de evolucao, existem tres caminhos possiveis para os aneurismas das arterias coronarianas: permanecer inalterados, regredir ou evoluir para lesoes estenoticas. cerca de 50 a 70% regridem no periodo de 12 a 24 meses.logo, e valido ressaltar que apesar da doenca de kawasaki ter repercussoes vasculares em diversos orgaos, como pulmao e intestino, nota-se que o aneurisma coronariano foi a principal repercussao na dk em pacientes pediatricos. tais pacientes com sequelas cardiacas apresentam maior mortalidade do que a populacao geral. ademais, nao ha um padrao da anormalidade caracteristica na arteria coronaria, tendo que estar atento a qualquer sinal de inflamacao da arteria. tal fato comprova a variabilidade dessa patologia na apresentacao de sintomas, fatores desencadeadores e suas associacoes. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE CRIANÇAS MENORES DE 14 ANOS COM ASMA NO ESTADO DO PARÁ DURANTE O PERÍODO ENTRE DE 2017 A 2022 LUCAS SALES OLIVEIRA (CESUPA ), MARIANA DA PONTE SOUZA PRADO ARÊDE (CESUPA ), MANOELA LEAO SERENI MURRIETA (CESUPA), JOSÉ WILKER GOMES DE CASTRO JÚNIOR (CESUPA ), GIULIA LINS REMOR (CESUPA), LUIZA LAMARTINE NOGUEIRA ARAÚJO (CESUPA ), NICOLLE CRESPO GRANDI (CESUPA ), THIAGO AUGUSTO CECIM SALES (CESUPA ), LAÍS FERNANDA GALVÃO BASTOS (CESUPA ), LOUISE ARAÚJO JASSÉ SANTOS (CESUPA ) Autores: a asma e uma doenca cronica que afeta o trato respiratorio, caracterizada pela inflamacao e obstrucao das vias aereas, levando a sintomas como dificuldade respiratoria, tosse e sibilancia. embora a asma possa afetar individuos de todas as idades, e mais prevalente em criancas, constituindo uma importante causa de morbidade e mortalidade nessa faixa etaria. a doenca e um dos principais motivos de hospitalizacao em criancas em todo o mundo, afetando negativamente a qualidade de vida desses individuos e de suas familias. compreender o perfil epidemiologico da asma em criancas e de extrema importancia para o desenvolvimento de estrategias de prevencao e tratamento adequado, visando minimizar o impacto da doenca na saude desses individuos. diante desse contexto, este estudo objetiva avaliar o perfil epidemiologico das internacoes por asma em criancas com idades entre 0 e 14 anos no estado do para, no periodo de 2017 a 2022.este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliacao do perfil epidemiologico das internacoes de individuos de 0 a 14 anos por asma no estado do para durante o periodo de 2017 a 2022.realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios fornecidos pelo sistema de informacao de agravos de notificacao (sinan), do departamento de informatica do sus (datasus). as informacoes coletadas foram armazenadas e tabuladas no programa microsoft office excel™.entre os 15.621 casos encontrados apos analise do periodo avaliado, destaca-se que a faixa etaria mais acometida e de 1 a 4 anos de idade, sendo equivalente (51,61%) da populacao afetada. os anos de 2017, 2018 e 2019 como mais incidentes, com 4.748, 3.651 e 2.977 casos, respectivamente. ademais, foi identificado que pardos (54,4%) e pacientes do sexo masculino (55,64%) sao as variaveis epidemiologicas mais acometidas, vale ressaltar que o municipio de belem apresentou 3.376 casos . apos avaliacao dos casos notificados, notou-se que 6 casos evoluiram para obito.com base nos dados coletados, foi possivel identificar o perfil epidemiologico das internacoes por asma em criancas de 0 a 14 anos no estado do para entre 2017 e 2022. a faixa etaria mais afetada foi de 1 a 4 anos, com uma predominancia de pacientes do sexo masculino e da etnia parda. alem disso, os anos de 2017, 2018 e 2019 apresentaram a maior incidencia de casos de internacao. e importante ressaltar que a asma e uma doenca cronica e que a prevencao e o tratamento adequado sao essenciais para evitar complicacoes graves e obitos. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR ASMA INFANTIL NO BRASIL ENTRE 2011 E 2020 LUCIANA GURSEN DE MIRANDA ARRAES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), MARIA LUIZA PENNA DE CARVALHO PINHO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), FRANCISCO PEDRO SILVA DA COSTA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), ALANA MESSIAS MARTINS (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), PEDRO ARTHUR RODRIGUES DE OLIVEIRA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), YASMIN DE MORAES BOERNER (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), SÉRGIO LUCAS VIDONHO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ), EV... Autores: a asma pode ser considerada a doenca cronica mais prevalente na infancia. e uma doenca cuja sintomatologia costuma iniciar antes dos 8 anos de idade – em metade dos casos antes dos 03 anos – e que tem potencial de causar grande impacto na crianca e na sua familia, pois se a asma nao for bem manejada ha o deterioramento progressivo do bem-estar do paciente que pode culminar com o seu obito. assim, de modo a auxiliar na evidenciacao do indice de mortalidade relacionado a asma, o presente estudo busca tracar um perfil epidemiologico de obitos por essa doenca na ultima decada no brasil.analisar o perfil epidemiologico dos obitos por asma no periodo de 2011 a 2020.trata-se de um estudo transversal descritivo, com base nos dados da plataforma datasus, mais especificamente do sistema de informacoes sobre mortalidade (sim), no periodo de janeiro de 2011 a dezembro de 2020, sobre asma considerando as variaveis ano, faixa etaria, sexo, cor/raca e regiao. os dados foram processados em planilhas do microsoft excel office 365 e microsoft word office 365 e posteriormente representados em forma de tabelas e graficos.foi constatado uma queda no numero de obitos por asma entre os anos de 2016 e 2017, com posterior aumento gradual dos numeros entre os anos de 2018-2019, tendo o ano de 2020 apresentado uma nova queda de valor, o que pode ser relacionado a uma possivel subnotificacao ligada a pandemia do covid-19 ou a obitos em domicilio por sobrecarga do sistema de saude no periodo. alem disso, houve uma maior prevalencia de obitos entre criancas de 1-4 anos (33,2%), seguido pela faixa etaria entre 15-19 anos (21,1%). a diferenca entre sexos nao foi expressiva, sendo que o sexo masculino teve uma porcentagem (52,8%) um pouco maior que o feminino (47,2%). ja quanto a cor/raca, a maior parte das criancas eram pardas (47,5%), mas o numero foi seguido de perto por criancas brancas (40,1%). e importante ainda destacar que a maior parte dos obitos ocorreu nas regioes sudeste (35,9%) e nordeste (33,9%) do pais, as quais sao as mais populosasa partir da compreensao do perfil epidemiologico dos obitos por asma no brasil, pode-se estabelecer os indicadores para o fornecimento de servicos e de recursos adequados. no presente estudo, foi possivel pontuar quantitativamente condicoes sociodemograficas, que poderao direcionar um planejamento adequado a assistencia a saude, com as acoes preventivas e/ou curativas para pacientes com esta comorbidade. PRINCIPAIS CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS ACERCA DA ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA MARIA LUIZA PENNA DE CARVALHO PINHO (CESUPA), LUCIANA GURSEN DE MIRANDA ARRAES (CESUPA), LEONARDO MOTA DE OLIVEIRA (UEPA), FRANCISCO PEDRO SILVA DA COSTA (CESUPA), EVALDO DA COSTA SÁ BORGES DE REZENDE (UFPA), GABRIELA GURSEN DE MIRANDA ARRAES (UEPA), MARINA GABAY MOREIRA PEDROSO (UNIFAMAZ) Autores: o termo alergia alimentar se refere as reacoes adversas decorrentes da sensibilidade de um individuo a proteinas alimentares. como as proteinas do leite sao os primeiros antigenos alimentares introduzidos na dieta do recem-nascido, a alergia a proteinas do leite de vaca (aplv) constitui a alergia alimentar mais comum em criancas menores de 3 anos de idade. isso se deve principalmente ao leite de vaca conter acima de 20 composicoes de proteinas, dotadas de diferentes graus de atividade antigenica. a fracao beta-lactoglobulina e a que mais frequentemente induz sensibilizacao e ela e precisamente uma fracao ausente no leite humano. os sintomas tipicos deste quadro podem ser rapidos ou pos horas e ate dias do consumo. as reacoes imediatas mais comuns sao o choque anafilatico, urticaria, angioedema agudo, rinite, asma aguda, vomitos e tosse seca. ja os menos precoces sao a dermatite atopica, diarreia cronica, hematoquezia, doenca do refluxo gastroesofagico, constipacao, deficit de crescimento e inflamacao intestinal com deplecao proteica. quadros que se nao tratados, podem afetar significativamente o bem-estar da crianca, podendo ate por sua vida em risco. descrever as principais consideracoes clinicas sobre a tematica alergia a proteina do leite de vaca (aplv) na pediatria. realizou-se uma revisao de literatura por meio de artigos disponiveis nas plataformas scielo, pubmed e google academico. como criterio de inclusao foram utilizados materiais publicados no periodo de 2013-2023, relacionados a tematica. o criterio de exclusao consistiu em trabalhos publicados antes de 2013. assim, dos 20 artigos analisados, foram utilizados 19.os descritores utilizados na busca foram: alergia, hipersensibilidade a leite, crianca e evolucao clinica. e possivel verificar uma relacao entre alergias alimentares em criancas e uma piora da sua qualidade de vida. apos contato com o alergeno atraves da dieta ou do leite materno, ocorre a hipersensibilizacao em criancas geneticamente predispostas. a resposta alergica pode ou nao ser mediada por imunoglobulinas, tendo como divergencias o tempo de exposicao e a sintomatologia. quando a reacao imunologica e mediada por ige, possui maior associacao com sintomas de pele e respiratorios. ademais, as dificuldades alimentares advindas de alergias (motoras, neofobias e preferencias alimentares) podem prejudicar o desenvolvimento neuropsicomotor infantil. a chave no tratamento da aplv e a dieta de exclusao completa de alimentos que contenham proteina do leite de vacae notoria a relevancia da alergia alimentar na pediatria, pois ha uma importante associacao a morbidade, logo, ha a necessidade de diagnostico para adequado manejo da doenca, evitando deficit nutricional e atraso no desenvolvimento da crianca. ademais, a educacao da crianca, dos familiares e escola, com o objetivo de aumentar a complacencia ao tratamento, e fundamental no tratamento da aplv, para que assim, os casos com alta gravidade diminuam de forma impactante. TRATAMENTO DE DESSENSIBILIZAÇÃO À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA EM CRIANÇA ANAFILÁTICA NO NORTE DO BRASIL: RELATO DE CASO MIKAELLY KAROLINE DE OLIVEIRA PEREIRA (FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ (FSCMPA)), ANNA LUIZA MELO MACHADO (FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ (FSCMPA)), FERNANDA DO SOCORRO ROCHA RODRIGUES (FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ (FSCMPA)), ALINE CARVALHO MOTA (FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ (FSCMPA)), LÍVIA MIRANDA DIAS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)), VANESSA TAVARES PEREIRA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ (UEPA)) Autores: a alergia alimentar e uma resposta do sistema imunologico, que pode ser decorrente de mecanismos ige mediado ou nao, ou misto, apos exposicao a determinado alimento. nos primeiros 2 anos de vida, as proteinas alergenicas mais comuns sao as do leite de vaca (caseina e beta-lactoglobulina), que geram reacoes de leves a sistemicas, sendo os acometimentos gastrointestinal (vomitos, diarreia ou constipacao, dor abdominal, esofagite eosinofilica, colite) e mucocutaneo (urticaria, angioedema, dermatite atopica) os mais comuns. a abordagem terapeutica e baseada inicialmente em exclusao de alimentos com alergenos, porem ha alternativas de tratamento sendo utilizadas, como a imunoterapia. crianca, sexo masculino, procedente de belem. aos 7 meses, admitida em urgencia com vomitos imediatos e urticaria disseminada, apos consumo de laticinios. ate os 3 anos apresentou 3 episodios semelhantes, com angioedema periorbital associado. devido reacoes alergicas graves com anafilaxia, aos 6 anos de idade mae procura atendimento especializado, com intuito de realizar tratamento de dessensibilizacao. foi entao solicitado exame de endoscopia digestiva alta para avaliar presenca de esofagite eosinofilica, sendo descartada em seguida. apresentava tambem: caseina 45, betalactoglobulina 11.8, alfalactoglobulina 54.3, prick test: histamina: 10 mm, leite: 15 mm. foi realizado novo prick test titulado: controle positivo: 5 mm, leite puro: 9 mm, leite (1/10): 5 mm, leite (1/100): 3 mm, leite (1/1.000): 3 mm, leite (1/10.000): 4 mm, leite (1/100.000): 5mm, leite (1/1.000.000 e 1/10.000.000): 0 mm. iniciou-se omalizumab 300 mg mensal e apos 3 meses de inicio do omalizumab, foi iniciada a dessensibilizacao com imunoterapia oral e progressao semanal, ate chegar a oferta de leite puro. ao atingir consumo de 20 mililitros diarios de leite, evolui com emese, sendo necessaria a reducao de volume pela metade e mantido por 30 dias. posteriormente, com nova tentativa de aumento da dose lactea diaria, nao houve recorrencia sintomatica.apos 6 meses de terapia, ja aos 9 anos de idade, tolera dieta plena com oferta de leite e derivados sem novos episodios de anafilaxia. assim, o tratamento retirou a condicao de uma situacao grave, promovendo melhor qualidade de vida. na aplv, os sintomas apresentam-se no primeiro ano de vida, principalmente nos primeiros 6 meses. o paciente do caso, iniciou ao ter contato com leite de vaca, com sinais clinicos imediatos e laboratoriais compativeis com a doenca. devido evolucao na forma grave com anafilaxia, associado a comorbidades imunologicas, optou-se por terapeutica baseada em dieta e imunomodulacao. reacoes adversas durante a imunoterapia oral sao comuns, porem, cerca de 50 a 75% toleram dose de manutencao, com ajuste gradual, conforme o caso citado. segundo a literatura, cerca de 70% dos casos aplv mediada por ige e solucionada ate os 3 ou 4 anos de idade. no caso relatado, com diagnostico e acompanhamento adequados, houve boa tolerancia e evolucao. « 2585 2586 2587 2588 2589 »