Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal , 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29671 resultado(s). VACINA BCG (BACILO DE CALMETTE-GUÉRIN) NA MATERNIDADE EM PACIENTES COM IMUNODEFICIÊNCIA COMBINADA GRAVE (SCID) KATHERINE MACIEL COSTA SILVESTRE (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO), CAROLINA SANCHEZ ARANDA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO), AMANDA SILVA DE OLIVEIRA SOBRINHO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO), LARA BARBOSA DA SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO), LAIS BORGES ARAUJO DE OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO), JULIANA FOLLONI (INSTITUTO DE TRATAMENTO DO CÂNCER INFANTIL), PEDRO FIORINI PUCCINI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SAO PAULO), MARIANA GOUVEIA PEREIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL... Autores: a pesquisa de trec (circulos excisados de receptores de celulas t) e krec (circulos excisados kappa-deleting), contida no novo programa de triagem neonatal de algumas cidades brasileiras, busca identificar baixos niveis de celulas t e/ou b, que estao associados a defeitos na imunidade, como no caso da imunodeficiencia combinada grave (scid). nos paises onde a tuberculose e endemica, como no brasil, uma das estrategias de prevencao e a vacinacao ao nascimento e esta, por ser uma vacina viva atenuada, aumenta o risco de complicacoes nos pacientes com imunodeficiencia, principalmente com defeitos de celulas t.este trabalho visa avaliar as complicacoes, locais e/ou disseminadas, da vacina bcg em pacientes com scid que foram submetidos a transplante de celulas hematopoieticas (tcth).retrospectivo, observacional.a partir de marco de 2021, a cidade de sao paulo introduziu a triagem neonatal a pesquisa para erros inatos da imunidade. desde entao, todos os recem-nascidos de maternidades da rede municipal, com alteracao no trec e krec, tem sido direcionados a um centro de referencia terciario. durante o periodo de marco/2021 a janeiro/2023, foram identificados 6 pacientes com scid. todos receberam a vacina bcg ao nascimento, na maternidade. ao serem diagnosticados com scid no periodo neonatal, iniciaram profilaxia com isoniazida. o tcth foi indicado e realizado em todos os pacientes ate o 6 mes de vida. a isoniazida foi mantida mesmo apos o tcth. ate o momento, 2 pacientes foram a obito devido a microangiopatia trombotica associada ao transplante (mat-at), evento nao relacionados a vacina bcg. os demais seguem bem, sem qualquer intercorrencia/sintomas/complicacoes locais ou sistemicas decorrentes da vacina bcg, ainda em uso da isoniazida.muito se discute se a vacina bcg deve ser postergada ate o resultado da triagem para eii. baseado na nossa experiencia vimos que todos os pacientes, mesmo tendo recebido a vacina, permaneceram bem, sem intercorrencias ate o momento. mais estudos e maior tempo de acompanhamento sao necessarios para uma melhor conclusao sobre o assunto. A IMPORTÂNCIA DOS SINAIS DE ALERTA PARA O DIAGNÓSTICO DE ERROS INATOS DA IMUNIDADE IRMA DOUGLAS PAES BARRETO (CESUPA), INGRID PINHEIRO FEIJÓ (CESUPA), SIDNEY ADRIEL NERES FEIO (CESUPA), PEDRO SANTANA QUARESMA NETO (CESUPA), THIAGO DE OLIVEIRA GHAMMACHI (CESUPA), CAROLINA SOBRAL DE SOUZA (CESUPA), EDUARDA ALVES SÁ (CESUPA), LUIZA DE HOLANDA BECALLI (CESUPA), LUANA DE SOUZA VIANA (CESUPA), VICTOR AFONSO DE SOUZA MONTEIRO (CESUPA) Autores: os erros inatos da imunidade (eiis) sao um grupo heterogeneo de alteracoes geneticas que geram algum defeito no sistema imunologico do paciente. as suas principais manifestacoes clinicas podem ser infeccoes de repeticao e/ou infeccoes graves, e tambem podem estar associadas com alteracoes de autoimunidade, neoplasias, doencas autoinflamatorias e atopias. existem diversos sinais de alerta em criancas que devem chamar a atencao para uma possivel eii, como os 10 sinais disponibilizados pelo grupo brasileiro de imunodeficiencias (bragid). porem, em alguns lugares, mesmo com a existencia desses sinais de alarme, os eiis podem passar despercebidos pelos profissionais de saude, levando a um diagnostico tardio e impactando na qualidade de vida do paciente como neste relato de caso.paciente p.c.n.l de 14 anos, do sexo masculino, chega ao ambulatorio de imunologia pediatrica, encaminhado de outro servico onde tinha o diagnostico de epidermodisplasia verruciforme associado a infeccao fungica cutanea (tinea capitis e corporis). ele apresenta infeccoes de repeticao que iniciaram aos 2 anos de idade, dentre elas episodios de pneumonia e otite media supurativa, sendo varias delas com necessidade de internacao. tem ainda atraso puberal e antecedentes familiares de pais consanguineos. ao exame fisico, apresentou baixa estatura, imc compativel com magreza extrema, lesoes de pele disseminadas pelo corpo com placas eritemato-descamativas, sendo algumas com crostas ou exulceradas, alem da ausencia de tonsilas palatinas a oroscopia. na avaliacao laboratorial traz consigo valores baixos de imunoglobulina a (valor abaixo de percentil 3) e de linfocitos t cd4+ (valor abaixo de percentil 10). foram solicitados outros exames para a investigacao de eiis.o paciente do caso apresentou diversos dos sinais de alerta: infeccoes de repeticao, como pneumonias e otites medias, infeccoes fungicas cutaneas, retardo pondero-estatural, consanguinidade e ausencia de tonsilas palatinas.mesmo o paciente tendo todas essas manifestacoes, houve o encaminhamento tardio ao especialista, apenas aos 14 anos de idade. isso revela como os sinais de alerta para os eiis ainda nao estao totalmente difundidos entre os profissionais de saude e realca a importancia da identificacao precoce desses sinais para o diagnostico, tratamento e melhor prognostico dos pacientes portadores de eiis e suas sindromes associadas. ANÁLISE ANTROPOMÉTRICA DOS PACIENTES QUE RECEBEM IMUNOGLOBULINA HUMANA EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA DANIELLA VELLO ABDELMALACK (UNIFESP), LUMA CARDOSO GURGEL DE SOUZA (UNIFESP ), VANESSA MORATO (UNIFESP ), LETÍCIA VALQUER TREVISOL (UNIFESP ), STEPHANIE TIOSSO FONTES MONTEIRO (UNIFESP ), LARA BARBOSA DA SILVA (UNIFESP ), BRUNA RIBEIRO DE OLIVEIRA CASARETTI (UNIFESP ), RAFAELA ROLA LEITE GUIMARÃES (UNIFESP ), CAROLINA SANCHEZ ARANDA (UNIFESP), DIRCEU SOLÉ (UNIFESP ) Autores: as doencas cronicas em criancas estao relacionadas com maiores indices de desnutricao. os erros inatos da imunidade (eii) surgem como doencas cada dia mais conhecidas, e com avancos no tratamento, com aumento da expectativa de vida. como doenca cronica, ainda faltam dados avaliando o estado nutricional destes pacientes.dessa forma, o trabalho tem como objetivo analisar os dados antropometricos de pacientes com eii e tambem aqueles que necessitam de terapia com imunoglobulina humana e identificar desvios nutricionais nessa populacao. estudo transversal, retrospectivo, realizado atraves da coleta de dados de prontuario eletronico de pacientes de 1 a 19 anos que receberam infusao de imunoglobulina no leito-dia em hospital terciario com servico de referencia em imunologia. foram coletados os dados dos pacientes que receberam a medicacao no periodo de janeiro de 2022 a marco de 2023, e analisadas como variaveis: sexo, idade, diagnostico imunologico, diagnosticos associados e dados antropometricos.foram analisados os prontuarios de 58 pacientes que receberam imunoglobulina no periodo. a maioria correspondeu ao sexo masculino (53%) e a idade media foi de 9 anos. o principal diagnostico imunologico encontrado foi hipogamaglobulinemia (38% - 22 pacientes), dos quais 7 pacientes apresentaram a doenca secundaria a sindrome nefrotica (32%), 4 com doenca primaria sem outras alteracoes imunologicas associadas e 4 ainda em investigacao etiologica. sobre os diagnosticos nutricionais, 25,8% dos pacientes apresentaram imc acima do adequado, sendo 3 pacientes com risco de sobrepeso, 11 com sobrepeso e 1 com obesidade. apenas 8,6% dos pacientes apresentaram imc abaixo do esperado, sendo 2 com magreza e 3 com magreza acentuada. a maioria dos pacientes que apresentaram imc acima do esperado possuiam algum fator de risco para tal, como uso cronico de corticoide devido sindrome nefrotica ou hipotireoidismo associado a sindrome de down. por outro lado, os pacientes com morbidades que justificariam imc abaixo do esperado, como diarreia e cardiopatias nao necessariamente apresentavam magreza. da amostra analisada, 63,8% foram caracterizados como eutroficos. no entanto, avaliando em conjunto os percentis de peso e estatura, foi observado que os pacientes os apresentavam nos limites inferiores para a idade e sexo, de modo que o imc se encontrava na faixa da normalidade. os pacientes com eii em conjunto com os com imunodeficiencias secundarias necessitam de acompanhamento nutricional visto que sao pacientes com doencas cronicas, com manifestacoes multissitemicas. alem disso, muitos apresentam comorbidades que contribuem com a perda ponderal ou ganho, nao necessariamente relacionado a uma boa nutricao. ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO, UM DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL NA URGÊNCIA PEDIÁTRICA: RELATO DE CASOS ARTHUR VINICIUS ALVES MARCIEL (UNIFAMAZ), MARIA CLARA ALMEIDA SADALA DOS SANTOS (UNIFAMAZ), DINA LARISSA CAPELASSO DA COSTA (UNIFAMAZ), ELAINE DE OLIVEIRA E SILVA (UNIFAMAZ), ENAILE DIAS PONTE (UNIFAMAZ), JOELY LUCIA DE SOUZA RODRIGUES (UNIFAMAZ), LUIS GABRIEL SILVA SARAIVA (CESUPA), MANUELLA FERRAZ DE SOUZA MONTEIRO (UNIFAMAZ), PAULA CAROLINA BRABO MONTE (UNIFAMAZ), VALERIA PEREIRA REZENDE DE ALMEIDA (UNIFAMAZ) Autores: o angioedema hereditario (aeh) e um importante diagnostico diferencial em pacientes com quadro de edema agudo nas urgencias pediatricas em decorrencia da complexidade dos casos e complicacoes associadas. apesar de nao ser a causa mais comum de angioedema nas urgencias pediatricas, como as alergias, o aeh e um diagnostico que deve ser elencado em decorrencia da evolucao progressiva, persistente e podendo levar ao obito, sendo necessario pensar neste diagnostico para um manejo adequado.realizar relato de casos de angioedema hereditario.peps, 9 anos, masculino e nps, 12 anos, feminina, ambos irmaos, deram entrada em servico ambulatorial de pediatria para puericultura com historia de possivel anafilaxia grave a frutos do mar. os mesmos ja haviam apresentado episodios recorrentes de edema de face e maos que duravam cerca de 7 dias para resolucao completa com baixa resposta a corticoides e anti-histaminicos, com necessidade recorrente de servicos de urgencia, porem devido a resposta lenta aos tratamentos os mesmos permaneciam internados por varios dias. durante anamnese verificou-se que a mae, avo e tia materna apresentavam sintomas semelhantes, tendo a mae falecido por quadro de edema de face, que durou mais de 1 dia evoluindo com dificuldade na fala e respiratoria importante, apesar do uso de antialergicos. os menores foram encaminhados para o ambulatorio de pediatria deste servico onde foi elencada a possibilidade do diagnostico de angioedema hereditario, pela historia clinica de angioedema sem urtica com duracao superior a 24 horas, com aparecimento dos sintomas sem desencadeantes conhecidos e sem resposta a antialergicos e historia familiar semelhante, sendo solicitados exames de rastreio: dosagem de c4 e do inibidor de c1 esterase. formam observados resultados de c4 baixo para ambos os pacientes e niveis de c1 quantitativo normais, segundo os valores de referencia, sendo elencada a hipotese de aeh com alteracao de funcionalidade de c1q, sendo solicitado exame de avaliacao de c1q funcional e encaminhados para o servico de referencia para seguimento com alergia pediatrica, alem de orientacao com carta medica sobre a investigacao em andamento para aeh e conduta em casos de exacerbacao, como a utilizando plasma fresco congelado, ate avaliacao e tratamento.em decorrencia da alta mortalidade, estimada entre 25-40% dos casos segundo a associacao brasileira de alergia e imunologia, e dos elevados custos assistenciais associados ao tratamento dos pacientes com aeh, e de suma importancia que o medico tenha olhar clinico para esse diagnostico, dentre os casos de angioedema agudo, principalmente nos que tem duracao prolongada e sem resposta a antialergico, apesar do tratamento e seguimento ser realizado em unidades de alta complexidade com especialistas, e indispensavel, o seu encaminhamento so ocorrera se houver a suspeita permitindo um diagnostico precoce desta patologia, possibilidade um manejo adequado e a reducao da procura em prontos-socorros. SEGURANÇA DA VACINA CORONAVAC EM PACIENTES COM ERROS INATOS DA IMUNIDADE (EII) BRUNA RIBEIRO DE OLIVEIRA (UNIFESP), VITOR GABRIEL LOPES DA SILVA (UNIFESP), MARIA ISABEL DE MORAES PINTO (UNIFESP), LIGIA MARIA DE OLIVEIRA MACHADO (UNIFESP), MARIA CÂNDIDA RIZZO (UNIFESP), CRISTINA SARTORELLI (UNIFESP), CAROLINA SANCHEZ ARANDA (UNIFESP), DIRCEU SOLÉ (UNIFESP) Autores: pacientes com erros inatos da imunidade (eii) constituem um grupo prioritario da vacinacao, tendo em vista que na grande maioria dos casos, existe uma maior suscetibilidade as infeccoes. diante da pandemia do novo coronavirus, muitos foram os questionamentos em relacao a gravidade da doenca nos pacientes com eii, sendo recomendada a vacinacao de forma imediata, assim que a mesma foi autorizada pela a agencia nacional de vigilancia sanitaria (anvisa). o nosso objetivo foi avaliar a seguranca da vacina coronavac pela a frequencia de eventos adversos, ate sete dias apos cada dose da vacina para pacientes com eii acompanhados pelo ambulatorio de referencia em imunologia clinica.estudo observacional, prospectivo, de coorte, nao randomizado. foram incluidos no estudo adultos com eii, que apresentam doencas com deficiencia predominante de anticorpos. foram excluidos os pacientes com linfopenia acentuada com cd4<200/mm. apos vacinacao no centro de referencia de imunologicos especiais, os pacientes foram orientados a preencher um diario do participante, no qual deveriam relatar todos os sintomas apresentados nos primeiros 7 dias apos cada dose da vacina. posteriormente foram realizadas entrevistas clinicas para registro desses sintomas. as manifestacoes foram registradas por paciente, totalizando um n= 25. os resultados foram comparados com o estudo realizado pela sinovac biotech para a producao do imunizante.do total da amostra (25), 11 participantes sao do sexo feminino e 14 do sexo masculino, com idades entre 18 e 52 anos. na primeira entrevista, o sintoma mais relatado foi dor no local da injecao (n=10), seguido de cansaco (n=9) e cefaleia (n=9), a intensidade dos sintomas foi descrita, em sua maioria, como leve, seguida da avaliacao como moderado e, muito raramente, forte. a maior parte dos sintomas teve duracao entre 1 e 2 dias e apenas tres sintomas relatados persistiram por mais de 7 dias. na segunda entrevista, realizada no periodo de 19 a 30/07/2021, o sintoma mais relatado tambem foi dor no local da injecao (n=14), seguido de cefaleia (n=9), mialgia e nauseas, a intensidade manteve o padrao observado na primeira dose. a maior parte dos sintomas teve duracao entre 1 e 2 dias e apenas 3 sintomas relatados persistiram por mais de 20 dias. em nenhuma das entrevistas foram relatados eventos adversos graves.os pacientes com erros inatos da imunidade apresentam eventos adversos semelhantes aos da populacao sem morbidades tambem vacinadas com a coronavac. a coronavac mostrou-se segura em nosso estudo, sem quaisquer relatos de eventos adversos graves durante as avaliacoes. e relevante, porem, ressaltar que sao necessarios mais estudos sobre seguranca da a imunizacao em pacientes com eii. ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE ÓBITOS PEDIÁTRICOS POR ASMA NO BRASIL ENTRE 2018 E 2022 BIANCA DA SILVA PRADO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA), ALANNA CHRISTYNY COSTA LOPES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA) Autores: a asma e uma das doencas inflamatorias de curso cronico mais frequentes em pacientes pediatricos. a gravidade da doenca pode estar diretamente ou indiretamente, relacionada a diversos fatores que interferem na qualidade de vida do paciente como aspectos fisicos, culturais, sociais, ambientais e emocionais. apesar de ser considerada uma doenca de baixa letalidade, os obitos relacionados a essa patologia nao devem ser subestimados, uma vez que podem representar um indicador da qualidade de assistencia prestada e do exito dos cuidados com a doenca. analisar o indice de mortalidade por asma no brasil, na faixa etaria pediatrica de 2018 a 2022. trata-se de um estudo ecologico, do tipo quantitativo e descritivo, com analise de dados referentes aos obitos por asma na populacao brasileira no periodo de 2018 a 2022, extraidos a partir do datasus. tais dados foram avaliados considerando: idade, sexo, cor/raca, numero de obitos e a populacao residente em cada regiao brasileira de ate 19 anos nesse espaco de tempo. no periodo de 2018 a 2022, foram registrados 162 casos de obitos pediatricos, entre a faixa etaria < 1 ano e 19 anos no brasil. constatou-se que a regiao com maior incidencia foi a regiao sudeste com 69 casos (42,59%), seguida pela regiao nordeste com 53 (37,71%), regiao sul com 21 (12,96%), regiao norte com 11 (6,79%) e regiao centro-oeste com 8 (4,93%). no que diz respeito ao intervalo etatico, observou-se uma elevada ocorrencia de casos na faixa etaria de < 1 ano e de 1 a 4 anos que juntas totalizam 58,02% dos obitos. em relacao ao sexo, foi observada uma superioridade quantitativa no sexo masculino com 85 casos que correspondem a 52,44%, ja o sexo feminino com 77 casos representa 47,56%. alem disso, considerando a cor/raca, cerca de 46,29% dos obitos eram de cor parda. nesse intervalo analisado, a maior incidencia de obitos ocasionados pela asma ocorreu na regiao sudeste, o que pode estar associado a alta concentracao populacional e a qualidade do ar. destaca-se a importancia dessa analise para a formulacao de politicas publicas, a fim de propiciar melhorias nesse quadro. DOENÇA DE KAWASAKI E SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA EM CRIANÇAS ACOMETIDAS PELA COVID-19 ANANDA CAROLINA REIS PRESTES (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), GABRIEL DIAS CORRÊA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), IVAN CUOCO SAMPAIO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), LEONARDO RODRIGUES FERREIRA DIOGO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), MARIANE CORDEIRO ALVES FRANCO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ) Autores: a doenca de kawasaki (dk), predominante em criancas, e caracterizada por vasculite sistemica generalizada, entre outros sintomas. de modo similar, a sindrome inflamatoria multissistemica pediatrica (sim-p) se aproxima do quadro da dk. com o avanco da pandemia de covid-19, constatou-se que os pacientes pediatricos que testaram positivo para o sars-cov-2, cursaram com sintomas da sim-p e principalmente da dk.o presente estudo tem como objetivo descrever a associacao entre ambas as doencas em criancas acometidas pela covid-19.trata - se de uma revisao integrativa da literatura de carater observacional e transversal. as bases de dados utilizadas foram scielo, pubmed e lilacs. os descritores selecionados foram: kawasaki disease, covid-19 e children. foram incluidas publicacoes entre 2020 e 2022 disponibilizadas gratuitamente, em ingles ou portugues. a faixa-etaria do publico-alvo, compreendida como crianca, a populacao de 0 a 9 anos. foram excluidos trabalhos duplicados, incompletos, editoriais, comentarios, e aqueles que utilizaram dados secundarios. ao total foram encontradas 179 publicacoes, sendo selecionadas 11 ao final.os artigos, em geral, evidenciaram criancas acometidas pela covid - 19 com um quadro de sinais e sintomas semelhantes a dk incompleta, como: febre elevada por mais de 4 dias, tosse, enantema, edema nas extremidades, conjuntivite nao purulenta bilateral, fissura labial e lingua em morango. porem, esse mesmo publico tambem desenvolve sintomas gastrointestinais, que nao estao presentes naquela, assim, caracterizando casos da sindrome inflamatoria multissistemica pediatrica e permitindo a diferenciacao entre ambas. alguns estudos destacam a presenca de marcadores inflamatorios nessa populacao, com possiveis propensoes geneticas para o desenvolvimento da dk e da sim - p, apos infeccao por covid-19. a literatura identificou, ainda, a manifestacao de aneurismas, em razao do comprometimento coronariano. em relacao ao tratamento indicado, criancas que apresentaram sim-p devem realizar infusao de imunoglobulina intravenosa (igiv) e aspirina (aas), o qual e o padrao em pacientes que apresentam dk. para evitar um quadro complexo, deve-se realizar a verificacao da sorologia, pois quanto mais precocemente for detectada a infeccao pelo sars-cov-2 o tratamento pode ser mais eficaz. por fim, foi notorio que os profissionais de saude possuem dificuldade em distinguir essas doencas, em razao da semelhanca e do desconhecimento das suas diferencas.portanto, observou-se que ha uma relacao de similaridade e de diferenciacao entre a dk e a sim-p em criancas acometidas pela covid - 19. isto sugere que apesar dos sintomas, tratamento e caracteristicas intrinsecas para o desenvolvimento de ambas as patologias, a exposic807,a771,o ao virus, promove a sim-p. por isso, e necessario um diagnostico precoce e o conhecimento atualizado dos profissionais de saude para intervir nas consequentes complicacoes dessa doenca. ATUALIZAÇÕES NO TRATAMENTO DA RINITE ALÉRGICA INFANTIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA ÚLTIMA DÉCADA MARIA CLARA RODRIGUES CHAVES (CESUPA), VITÓRIA MARIA LIMA DA FONSECA NEGRÃO (UFPA), ANA CAROLINA SARDO DE OLIVEIRA PINHEIRO (UFPA), MARIA CLARA VIÉGAS CAMPELO (UEPA), NICOLE GARCIA DOS SANTOS GÓES (CESUPA), BRUNA DE JESUS SANTOS (UFPA), MARIA EDUARDA DANTAS DA VEIGA (UEPA), MAYRA EMMILY PEIXOTO GONÇALVES (CESUPA), CARLA LEONOR MELO VINAGRE MACHADO (UFPA E UNIFAMAZ) Autores: atualizar-se a respeito do tratamento da rinite alergica infantil e importante para conhecer a melhor forma de controlar a doenca mencionada. diante disso, esse trabalho teve como objetivo realizar uma revisao da literatura sobre os tratamentos da ultima decada realizados para rinite alergica.agrupar os estudos mais recentes sobre rinite alergica na infancia e as novas opcoes terapeuticas, pretendendo selecionar as atualizacoes mais importantes sobre o manejo da doenca nos ultimos 10 anos.trata-se de uma revisao bibliografica integrativa, na qual foram delimitados os descritores da biblioteca virtual em saude: updates and allergic rhinitis and pediatric and treatment, atualizacoes and rinite alergica and pediatria and tratamento, actualizaciones and rinitis alergica and tratamiento and pediatria, e utilizadas as bases de dados medline, lilacs, scielo e ministerio da saude, a partir do portal pubmed. de 77 artigos encontrados, foram selecionados 44 artigos escritos nos idiomas portugues, ingles ou espanhol, publicados no periodo de 2014 a 2023 e disponiveis nas plataformas. entre os selecionados, foram incluidos 15 que abrangiam os objetivos do trabalho.foram localizados 44 artigos e, apos a selecao, 15 foram incluidos. evidenciou-se que o tratamento dependera da forma e da gravidade da doenca, alem da idade do paciente. o tratamento para rinite alergica e feito principalmente com anti-histaminicos de segunda geracao e corticosteroides intranasais (padrao ouro) ou inalatorio (primeira escolha). alem disso, ha como opcao a imunoterapia com alergenos (pelas vias subcutanea, sublingual, oral ou epicutanea), que visa melhorar a tolerancia ao alergeno, os antileucotrienos, sendo o montelucaste de sodio o unico inibidor de leucotrieno aprovado atualmente, mas possui uma eficacia menor do que a dos anti-histaminicos, o anticorpo monoclonal anti-ige, tendo como principal farmaco o omalizumab, e os descongestionantes, usados para alivio sintomatico.a revisao evidenciou que existem diversas alternativas para terapia da rinite alergica em criancas, desde abordagens nao farmacologicas ate tratamentos mais invasivos. contudo, a escolha terapeutica depende em grande parte da forma e gravidade clinicas da doenca, alem da idade do paciente. portanto, o seguimento adequado e essencial para alcancar o manejo e controle clinico corretos. A RELAÇÃO ENTRE O DESMAME PRECOCE E A ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. LUIZA MACIEL MILANEZ (UEPA), JÚLIA KARINE MIRANDA RODRIGUES (UEPA), VALÉRIA CORREA NUNES (UEPA), CARLOS EDUARDO OLIVEIRA DA SILVA (UEPA), YURI DO CARMO DA SILVA (UEPA) Autores: a alergia a proteina do leite de vaca e a alergia alimentar mais comum durante a infancia, com quadro reversivel caso seja tratada corretamente. analisar a relacao entre o desmame precoce e a alergia a proteina do leite de vaca.trata-se de uma revisao da literatura medica, de carater qualitativo e observacional. foram utilizados os descritores “cows milk protein allergy” e “weaning”, obtidos a partir do descritor em ciencia da saude (decs), para a busca dos artigos nas bases de dados united states nacional library of medicine (pubmed) e biblioteca virtual em saude (bvs). os criterios de inclusao foram: texto completo e gratuito, publicado nos ultimos 5 anos e redigido em portugues e ingles, foram excluidos artigos que nao corresponderam ao objetivo do resumo e aqueles fora do periodo de estudo.a busca resultou em 26 artigos publicados entre 2019 e 2023, sendo 6 publicacoes escolhidas apos analise. o aleitamento materno exclusivo e fundamental para a prevencao de alergias alimentares nos 6 primeiros meses de vida do infante. essa pratica protege o sistema imunologico do recem-nascido, uma vez que sua resposta imune inata e adaptativa ainda sao imaturas. assim, o leite materno, rico em vitaminas, citocinas e imunoglobulinas essenciais para o desenvolvimento do lactente, o protege de infeccoes e alergias, especialmente as alimentares, como a alergia a proteina do leite de vaca (aplv). quando ha dificuldade de amamentacao, o desmame precoce e a consequente introducao do leite de vaca e de seus derivados tornam a dieta da crianca pobre em nutrientes naturais que recebia pelo leite materno, principalmente o ferro. lactentes com probabilidade de manifestar alergias tem atividade th2 afetada e menor capacidade para gerar ifn-gama e il-13, sendo suscetiveis a complicacoes cutaneas, gastrointestinais, respiratorias e cardiovasculares. estudos indicam que o principal tratamento da aplv e a exclusao de leite de vaca e derivados da alimentacao, utilizando como substitutas as proteinas extensamente hidrolisadas ou a base de aminoacidos, e a complementacao com sulfato ferroso. outros estudos, apontam que o desmame e contato precoce com os alergenos caseina, 945,-lactoalbumina ou 946,-lactoglobulina do leite de vaca podem induzir a aquisicao pregressa de tolerancia. contudo, pesquisas alegam que nao ha necessidade de exposicao continua ao antigeno para reduzir alergia apos o desmame, pois a introducao desses alergenos durante o pre-desmame geraria tregs do colon com alta duracao e tolerancia. desse modo, o desmame precoce seguido da substituicao por leite de vaca deve ser acompanhado pelo alergista pediatra e nutricionista, respeitando a idade certa para introducao do alimento e os criterios imunologicos e nutricionais do binomio mae-filho. esses profissionais tambem devem ensinar a interpretacao correta de rotulos alimenticios aos pais de lactentes e criancas menores de 3 anos, a fim de evitar reacoes alergicas prejudiciais a sua saude. CITOLOGIA DO ESCARRO INDUZIDO EM CRIANÇAS ASMÁTICAS: HÁ RELAÇÃO COM O CONTROLE DA DOENÇA? DÉBORA CHONG-SILVA (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ ), DENISE ELI (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), ROBERTA CUNHA (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), ELESSANDRA BITENCOURT (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), CARLOS RIEDI (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNO... Autores: a asma e uma doenca respiratoria heterogenea, de evolucao cronica, que atinge aproximadamente 15% da populacao infantil mundial. entender a inflamacao das vias aereas, caracterizando o fenotipo da asma, favorece estabelecer alternativas de tratamento para pacientes com asma grave nao controlada. a citologia de escarro induzido e uma tecnica segura, nao invasiva e de custo acessivel, onde a contagem diferencial das celulas presentes no especime, identifica o padrao inflamatorio.verificar a efetividade do metodo da inducao do escarro na faixa etaria pediatrica, identificar celularidade escarro do grupo de asmaticos avaliados, avaliar a associacao da citologia encontrada com variaveis clinicas e epidemiologicas e com o controle da asma.foi induzido com sucesso e processado o escarro de 42 criancas asmaticas segundo o metodo de pizzichini et al., 1996, sem intercorrencias.houve taxa de sucesso na inducao em 70% das criancas, com 42 amostras das 60 obtidas, viaveis para analise. sessenta e seis porcento eram do sexo masculino, com mediana de idade oito anos (7 – 10 anos), 54,8% tinham casos de asma na familia e 78,6% eram atopicos. dezesseis pacientes (38%) apresentavam asma sem controle segundo o asthma control test (act). o padrao de escarro eosinofilico (contagem de eosinofilos superior a 2,5%) foi o predominante na amostra. houve correlacao positiva entre os achados do escarro e a presenca de eosinofilia em sangue periferico. foi observada maior presenca de granulacoes eosinofilicas no grupo de asma nao controlada (p=0,042) e numero maior de macrofagos no grupo de asma controlada (p=0,027).a inducao do escarro mostrou-se segura e viavel na populacao pediatrica. achados citologicos especificos diferenciaram os casos controlados e nao controlados e podem contribuir para o entendimento da inflamacao e ser um instrumento util pratica clinica. « 2587 2588 2589 2590 2591 »