Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal , 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29671 resultado(s). PERFIL E SEGUIMENTO DOS CASOS DE ANAFILAXIA EM UM HOSPITAL PEDIÁTRICO EM SÃO PAULO, BRASIL FABIANA NUNES OLIVEIRA (UNIFESP / PENSI), FÁTIMA FERNANDES (PENSI), DIRCEU SOLÉ (UNIFESP / PENSI), GUSTAVO WANDALSEN (UNIFESP / PENSI) Autores: anafilaxia e uma expressao dramatica de alergia sistemica, representa o desfecho mais grave dentre as reacoes alergicas e muito pouco estudada na populacao pediatrica nacional.o objetivo deste estudo e descrever o perfil dos casos provaveis de anafilaxia atendidos em um servico de emergencia pediatrico privado da cidade de sao paulo e analisar os fatores associados.o estudo e baseado primeiramente no levantamento de prontuarios de criancas e adolescentes atendidos na unidade de pronto atendimento de 2016 a 2020 que apresentavam algum diagnostico potencialmente relacionado atraves do cid. as fichas foram revisadas e as quais tiverem sintomas compativeis e historias sugestiva de anafilaxia foram consideradas como casos provaveis. em seguida, as familias destas criancas e adolescentes (ate 17 anos) foram convidados para participar de uma teleconferencia com medico alergista e preenchimento pelo pesquisador de ficha clinica padronizada com informacoes do episodio, investigacao, seguimento e antecedentes.o numero total de visitas ao pronto- atendimento dos 5 anos foi de 460.434 atendimentos. apos analise dos prontuarios com cids relacionados, foram encontrados 69 casos provaveis de anafilaxia e destes, 51 realizaram a teleconferencia. a mediana de idade foi de 3,8 anos, sendo que 27% dos pacientes eram menores de 2 anos e 63% eram do sexo masculino. dos casos que se identificou o tempo de exposicao-reacao, 48% relataram tempo menor que 10 minutos. dentre as manifestacoes, todos os casos apresentaram algum sintoma cutaneo (urticaria em 78%), 78% sintomas respiratorios e 59% gastrointestinais. 75% tiveram fator desencadeante conhecido, sendo 84% destes um desencadeante alimentar. os desencadeantes alimentares mais encontrados foram as castanhas em 28% e o amendoim em 15%. 97% dos pacientes com gatilho alimentar realizaram dieta de exclusao. tres casos tiveram medicamentos como desencadeante, um caso associado a picada de formiga e um a latex. em 90% dos casos o paciente apresentava alguma comorbidade, sendo asma a mais comum (41%). 37% dos casos receberam adrenalina intramuscular e 45% foram mantidos por pelo menos 4 horas em ambiente hospitalar. dentre as condutas pos-alta, 65% realizaram investigacao do provavel episodio de anafilaxia, 90% coletaram ige especifica, com 80% com resultados positivos e 77% positivas para o desencadeante suspeitado no momento da reacao. 37% dos pacientes receberam prescricao de adrenalina auto injetavel, 35% um plano de emergencia por escrito e 63% receberam orientacao de exclusao do desencadeante.os alimentos foram o gatilho mais implicado nos casos de anafilaxia e, dentre eles, os principais foram as castanhas as manifestacoes cutaneas foram as mais encontradas, com predominio de urticaria, seguidas das respiratorias. a prescricao de adrenalina im ainda nao e a ideal. o seguimento e a investigacao apos o episodio possibilitaram o esclarecimento da maioria das reacoes. RED FLAGS: COMO PENSAR EM ERROS INATOS DA IMUNIDADE NOS PACIENTES COM DOENÇAS ALÉRGICAS? VANESSA MORATO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), CAROLINNE PAIOLI TROLI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), RAQUEL TAVARES ALVES (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), STEPHANIE TIOSSO FONTES MONTEIRO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), LETÍCIA VALQUER TREVISOL (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), LUISA FERREIRA SILVA LOPES (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), CRISTINA SARTORELLI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), LUCILA CAMARGO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), CAROLINA SANCHEZ ARAN... Autores: erros inatos da imunidade (eii) representam um grupo de doencas responsaveis por alteracoes imunologicas como, principalmente, o aumento da suscetibilidade a doencas infecciosas graves e/ou recorrentes, alem de manifestacoes autoimunes ou inflamatorias, condicoes atopicas, malignidades hematopoieticas ou de orgaos solidos. nos ultimos anos, os avancos nos estudos na alergologia e imunologia, vem mostrando que, quadros atopicos, como dermatite atopica e alergia alimentar, podem ser a expressao de alguns eiis com clinica semelhante. devido a importancia de estabelecer um diagnostico diferencial, existem alguns sinais de suspeicao de eii em pacientes com fenotipos alergicos (red flags - rf) que quando presentes sugerem a necessidade de uma investigacao mais detalhada.o objetivo desse estudo foi avaliar a presenca de rf em pacientes com dermatite atopica grave e/ou alergia alimentar. analise retrospectiva de pacientes atendidos em um ambulatorio de um servico terciario com diagnostico de dermatite atopica e/ou alergia alimentar. foram acessados 250 pacientes, entre 0 e 19 anos, com diagnostico de dermatite atopica, alergia alimentar mediada por ige, mista ou nao mediada por ige, e realizado analise de dados na historia clinica a procura dos sinais de alarme: inicio precoce de doenca atopica (antes dos 3 meses), eritrodermia neonatal, eosinofilia importante (>1500), ige elevada (>2000), historia familiar de eii, infeccoes de repeticao (otites, sinusites, pneumonia), atraso no desenvolvimento, anormalidades esqueleticas, infeccoes oportunistas, baixo ganho pondero-estatural, candidiase oral, esofagite eosinofilica, diarreia e sangramentos. pacientes sem rf foram excluidos da analise. foram analisados 44 pacientes, com rf presentes (17.6%). os fatores de risco mais encontrados foram: dermatite atopica na forma grave (47.73%), infeccao pele e pulmonares de repeticao (20.45%), a idade precoce das manifestacoes clinicas (13.64%). em relacao aos achados laboratoriais, o que foi mais encontrado foi aumento de ige associado a da (70.45 %) e eosinofilia >1500 (15,9%). 25% dos pacientes com rf realizaram coleta de exames laboratoriais como hemograma e dosagem de imunoglobulinas como investigacao inicial dos eii. as manifestacoes clinicas das atopias sobrepoem-se significativamente aos eii, dentre elas, principalmente o eczema, aumento nos niveis de ige e eosinofilia. apesar da dermatite atopica e alergias alimentar serem patologias prevalentes na infancia, as rf devem ser sempre consideradas e reconhecidas precocemente, durante todo o acompanhamento longitudinal dos pacientes, uma vez que diagnostico dessas condicoes e essencial para prevenir complicacoes e instituir tratamento precoce e adequado. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E CLÍNICO DA SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA PEDIÁTRICA ASSOCIADA À COVID-19 NO BRASIL MÁRCIA MAYANNE ALMEIDA BEZERRA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)), EDILENE SILVA DA COSTA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)), DÉBORA EVELYN FERREIRA SILVA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)), TRYRSEANE ALYNE TUPINAMBA ANDRADE (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)), ROSSELA DAMASCENO CALDEIRA (INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA(IDOMED)) Autores: a sindrome inflamatoria multissistemica pediatrica (sim-p) surgiu durante a pandemia do covid-19 como uma condicao inflamatoria, na populacao de zero a 19 anos, apos a fase aguda da infeccao, sugerindo uma desregulacao imunologica pos-viral que acarreta um estado hiperinflamatorio. e uma sindrome rara, mas potencialmente grave, de amplo espectro clinico e acometimento multissistemico em que na grande maioria dos casos necessita de internacao em unidade de terapia intensiva. descrever o perfil epidemiologico e clinico da sim-p associada a covid-19 no brasil. foi realizado um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios fornecidos pelo boletim epidemiologico especial covid-19 n 145, de 2022, do governo federal, disponibilizado pelo sistema de informacao redcap. as informacoes coletadas foram armazenadas e analisadas em uma planilha eletronica do software microsoft excel. entre marco de 2020 a 51 semana epidemiologica de 2022, notificou-se 3.412 casos suspeitos da sim-p associada a covid-19 em criancas e adolescentes de zero a 19 anos no brasil, 57,7%(1.970) foram confirmados para sim-p, 33,9%(1.155) foram descartados e 8,4%(287) seguem em investigacao. quanto aos dados demograficos, predominaram-se criancas e adolescentes do sexo masculino (57,6%), entre 1 a 4 anos (37,8%) e de etnia/cor branca (37,7%). em relacao aos obitos, foram notificados 135 casos, sendo a maior parte em criancas de 1 a 4(29,6%) anos. sobre os aspectos clinicos da sim-p no pais, constatou-se que, alem da febre, os sinais e sintomas mais prevalentes foram alteracoes gastrointestinais (82,6%/n=1.627), alteracoes respiratorias (67,3%/n=1.325), alteracoes cardiacas (59,45%/n=1.170), manchas eritematosas na pele (54,8%/n=1.080), alteracoes neurologicas (48,9%/n=956), conjuntivite(37,8%/n=745), hipotensao arterial ou choque (32,85%/n=647), linfadenopatia (20,9%/n=349) e oliguria (17,7%/n=349). observou-se que pacientes pediatricos com infeccao pelo covid- 19 podem evoluir com uma resposta inflamatoria tardia e exacerbada potencialmente grave, a sim-p, acometendo principalmente criancas e adolescentes do sexo masculino (57,6%), entre 1 a 4 anos (29,6%) e brancas (37,7%). os aspectos clinicos sao amplos e multissistemicos. esses dados servem de alerta para elaboracao de acoes publicas em beneficio de uma melhor compreensao da doenca, buscando mais agilidade no diagnostico, no tratamento e nas decisoes clinicas. OS PEDIATRAS ESTÃO FAMILIARIZADOS AO ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO? HERBERTO CHONG-NETO (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), BÁRBARA PADILHA ARONI (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA, COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), ELI MANSOUR (UNIVERSIDADE DE CAMPINAS), ELIANA TOLEDO (SERVIÇO DE ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA DO DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA E CIRURGIA PEDIÁTRICA DA FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO), LUISA KARLA ARRUDA (UNIVERSIDADE DE SÃO PA... Autores: o angioedema hereditario (aeh) e uma doenca autossomica dominante caracterizada por episodios recorrentes de edema subcutaneo ou mucoso causado pelo excesso de bradicinina.o objetivo do presente estudo foi avaliar o conhecimento dos pediatras sobre o angioedema hereditario.uma pesquisa online com doze questoes relacionadas ao aeh e quatorze questoes demograficas foi enviada por e-mail a todos os pediatras membros da sociedade brasileira de pediatria (n = 17.145) uma vez por semana durante os meses de junho e julho de 2021. questionario eletronico avaliou manifestacoes clinicas, diagnostico e tratamento de angioedema hereditario em criancas e adolescentes.quatrocentos e cinquenta e cinco pediatras responderam ao questionario (2,6%), dos quais 55 (12,1%) eram certificados em alergia e imunologia (a/i), enquanto 400 (87,9%) nao eram (n-a/i ). trezentos e sessenta e oito (80,9%) eram mulheres, 289 (55,7%) tinham menos de 50 anos, 286 (62,9%) graduaram-se em medicina ha mais de 10 anos, 83 (18,2%) eram mestres/doutorados grau, sendo que 253 (55,6%) residiam na regiao sudeste do brasil. a mediana de acertos das questoes relacionadas ao aeh entre a/i foi de 7 (58,3%), com mediana variando de 4,5 a 8 acertos, enquanto para n-a/i foi de 3 (25%), com mediana variando de 2,5 a 4 acertos (p<0,001).o conhecimento sobre aeh entre os pediatras brasileiros, certificados ou nao em alergia e imunologia, foi insatisfatorio. o aeh e uma doenca rara, amplamente desconhecida entre os medicos, portanto, aumentar a conscientizacao pode levar a melhorias no diagnostico e tratamento. FATORES DE RISCO E DIFICULDADES DA ADESÃO AO TRATAMENTO DA ASMA NA INFÂNCIA: REVISÃO DE LITERATURA ENTRE OS ANOS DE 2018 A 2023 RAFAELA OLIVEIRA CARDOSO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), BERNARDO MEIRA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), CRISTIANA BURLAMAQUI (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), ISABELA ROSSETE (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), LUIZ FELIPE MARCIÃO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), MANOELLA AVERTANO ROCHA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), MARINA FERRARI (CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ-CESUPA), NEYLANE ARAÚJO (CENTR... Autores: a asma e uma doenca inflamatoria cronica das vias aereas inferiores, muito prevalente na infancia e adolescencia, devendo-se suspeitar do seu acometimento em sintomas de tosse e sibilancia. tal doenca pode se apresentar e surgir de diferentes formas em cada individuo, dependendo de fatores de risco e idade da crianca. assim, observa-se uma predisposicao genetica junto a fatores ambientais, dos quais podem ser, exposicao a alergenos, alimentacao ou ate infeccoes por virus. dessa forma, torna-se multifatorial o tratamento da asma na infancia, sendo necessario identificar as principais causas de falhas ou dificuldades de adesao que possam vir a impactar na manutencao das medicacoes e possiveis exacerbacoes da doenca.identificar os principais fatores de risco relacionados a ocorrencia de asma na infancia. descrever as dificuldades de adesao ao tratamento da asma tanto pelas criancas, quanto pelos cuidadores.a pesquisa foi realizada no banco de dados do datasus, onde realizou-se a busca pela doenca, pelos fatores de risco e pelas dificuldades de adesao ao tratamento. foram encontrados 276 estudos e selecionados, atraves de uma leitura preliminar, 1 estudo do pubmed, 15 do lilacs e 3 do scielo, totalizando 19 estudos publicados entre 2018 e 2023.foi possivel observar outros aspectos relativos as amostras, como os dados socioeconomicos e aspectos da doenca da asma em si (idade, escolaridade, grau de gravidade da doenca). tais descritores sao demonstrados como fatores de adesao ao tratamento da doenca. quanto as caracteristicas sociodemograficas dos estudos, a media de idade variou de 8 a 15 anos, com predominio de criancas com asma leve. tal fato ,relaciona-se que na maioria dos estudos as criancas com baixa gravidade na doenca apresentam menos adesao ao tratamento quando comparadas com quadros graves. quantos as amostras referentes aos fatores de risco para asma na infancia, observou-se relacionados a genetica, fumaca do cigarro, obesidade, atopias diversas e o clima do local residente. o fator de risco mais frequente foi o genetico, relacionados com o polimorfismo das interleucinas il-17a e il-17f, as quais estao ligadas a suscetibilidade ao surgimento da asma. dessa forma, podemos concluir que o estudo sobre a asma torna-se multifatorial ao analisarmos todas as variaveis envolvidas em seu tratamento e consequentemente a adesao do paciente. assim, os fatores de risco descritos sao, em sua maioria, passiveis de serem controlados, a exemplo do tabagismo passivo, da obesidade infantil e da exposicao aos alergenos, chamando atencao para o papel dos cuidadores dessa crianca no tratamento. a influencia da gravidade da doenca na adesao ao tratamento tambem torna-se objeto de importancia no estudo, uma vez que a asma deve ser tratada corretamente, independente de sua gravidade ser considerada leve, moderada ou grave, priorizando o tratamento continuo e a manutencao das medicacoes de acordo com a sintomatologia do paciente acometido. DOENÇA PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV): PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE CRIANÇAS DE MENORES DE 14 ANOS DURANTE O PERÍODO ENTRE DE 2017 A 2022 NO BRASIL. LUCAS SALES OLIVEIRA (CESUPA), LUIGI MAGELA BATALHA FALCÃO (CESUPA ), MANOELA LEAO SERENI MURRIETA (CESUPA ), GIULIA LINS REMOR (CESUPA ), LUIZA LAMARTINE NOGUEIRA ARAÚJO (CESUPA), NICOLLE CRESPO GRANDI (CESUPA ), THIAGO AUGUSTO CECIM SALES (CESUPA ), VIVIANE PARACAMPO DA SILVA (CESUPA), JOSÉ WILKER GOMES DE CASTRO JÚNIOR (CESUPA ), MARIANA DA PONTE SOUZA PRADO ARÊDE (CESUPA ) Autores: a pandemia do virus da imunodeficiencia humana (hiv) caracteriza-se por um processo de dinamismo e instabilidade pelo planeta. ademais, nota-se que cada vez mais, no brasil, esse fenomeno epidemiologico e agravado pelas particularidades socioeconomicas do pais – como uma maior incidencia em individuos pardos e do sexo masculino –, revelando o carater multifacetado da epidemia e como esses fatores culminam em diversas transformacoes do cenario desta infeccao. alem disso, observa-se que, nao apenas aspectos socioeconomicos influenciam para a dinamica do quadro da epidemia, como tambem atributos temporais – a exemplo da maior incidencia nos anos de 2017, 2018 e 2019 quando comparados aos anos de 2017 ate 2022 – e geograficos – sobretudo pelo aumento da disseminacao de casos a partir das metropoles do eixo rio - sao paulo e atual predominancia no nordeste brasileiro. este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliacao do perfil epidemiologico das internacoes de individuos de 0 a 14 anos pela doenca pelo virus da imunodeficiencia humana no brasil durante o periodo de 2017 a 2022.realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios fornecidos pelo sistema de informacao de agravos de notificacao (sinan), do departamento de informatica do sus (datasus). as informacoes coletadas foram armazenadas e tabuladas no programa microsoft office excel™. entre os 2.214 casos encontrados apos analise do periodo avaliado, destaca-se que a faixa etaria mais acometida e de menores de um ano de idade, sendo equivalente (31,25%) da populacao afetada. os anos de 2017, 2018 e 2019 foram mais incidentes, com 506, 492 e 456 casos, respectivamente. ademais, foi identificado que pardos (43,45%) e pacientes do sexo masculino (50,36%) sao as variaveis epidemiologicas mais acometidas, vale ressaltar que 1.003 casos advem da regiao nordeste. apos avaliacao dos casos notificados, notou-se que 65 casos evoluiram para obito.diante do trabalho exposto, conclui-se que o perfil epidemiologico referente as internacoes das pessoas entre as idades de 0 e 14 anos devido ao virus da imunodeficiencia humana (hiv), entre os anos de 2017 a 2022, evidencia uma maior incidencia, dos 2.214 casos estudados, nos anos de 2017, 2018 e 2019 e em individuos do sexo masculino (50,36%), de cor ou raca parda (43,45%) e menores de um ano de idade (31,25%). nota-se, tambem, que pouco menos da metade dos casos (45,3%) advem da regiao nordeste do pais, alem de uma taxa de mortalidade de 2,93% dessas ocorrencias (65 pessoas). PERFIL DOS PACIENTES COM AGAMAGLOBULINEMIA LIGADA O X (XLA) ACOMPANHADOS EM UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA LETÍCIA VALQUER TREVISOL (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), STEPHANIE TIOSSO FONTES MONTEIRO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), AMANDA SILVA DE OLIVEIRA SOBRINHO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), LUMA CARDOSO GURGEL DE SOUZA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), VANESSA MORATO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), DANIELLA VELLO ABDELMALACK (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), LUISA FERREIRA SILVA LOPES (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO), MARIA CANDIDA RIZZO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PA... Autores: a xla e um defeito humoral causado por mutacao do gene btk (da proteina bruton tirosina quinase), localizado na regiao 21.3-22 do braco longo do cromossomo x, envolvido na maturacao dos linfocitos b, caracterizada por diminuicao na producao de imunoglobulinas e infeccoes de repeticao, principalmente por bacterias encapsuladas. o tratamento da xla consiste na reposicao de imunoglobulina humana (ivig) e uso de antibioticos profilaticos. a xla e um alvo secundario da triagem neonatal, realizada atraves da dosagem de krecs (kappa deleting recombination excision circles), pequenos circulos de dna formados no processo de rearranjo genico dos receptores dos linfocitos (bcr), permitindo entao o diagnostico precoce antes do desenvolvimento de sintomas.o objetivo desse estudo foi tracar o perfil clinico e laboratorial dos pacientes portadores de xla em acompanhamento atual em centro de referencia.estudo transversal, retrospectivo, baseado em analise de prontuarios em um centro de referencia no brasil.dezessete pacientes sao acompanhados por xla atualmente no nosso servico, com idades variando de 0 a 37 anos, mediana de 20 anos. os pacientes apresentavam ao diagnostico dosagem de cd19 <1%, e reducao de imunoglobulinas (iga, igm e igg), com valores iniciais de igg variantes entre <5 e 348 mg/dl, mediana de 149. as infeccoes se iniciaram precocemente (media 4 meses) e idade media do diagnostico foi de 3,5 anos (atraso de mais de 3 anos). apenas 1 paciente foi diagnosticado ainda assintomatico pelo krec por triagem neonatal (krec 1 – vr< 20). as infeccoes apresentadas foram sino pulmonares (pneumonias, otites e sinusites) em 84% dos pacientes, infeccoes cutaneas (abscessos e celulites) em 23% dos pacientes. dois pacientes desenvolveram encefalite por enterovirus com sequelas neurologicas graves, mesmo em uso regular de ivig. um paciente esta em tratamento de pioderma gangrenoso (provavel helicobacter bilis) e osteomielite e outro, em tratamento para neurotoxoplasmose. temos um paciente com covid longo e persistencia de febre e aumento da proteina amiloide a. ademais, 70% dos pacientes apresentam bronquiectasias e 12% evoluiram com doenca inflamatoria intestinal. uma caracteristica comum de metade dos pacientes e a colonizacao e eventuais exacerbacoes pela pseudomonas aeruginosa.a xla e um erro inato da imunidade que cursa com graves complicacoes se nao for realizado o diagnostico em tempo oportuno. a triagem neonatal vem se mostrando uma medida benefica no curso da doenca. com o avanco da terapeutica antimicrobiana, apesar da gravidade e morbidade, a expectativa de vida se modificou e novos desafios e complicacoes da doenca estao sendo vivenciados. FPIES A BANANA: UM RELATO DE CASO LUISA F S LOPES (UNIFESP), RAQUEL LETICIA TAVARES ALVES (UNIFESP), AMANDA SILVA DE OLIVEIRA SOBRINHO (UNIFESP), KATHERINE MACIEL COSTA SILVESTRE (UNIFESP), VANESSA MORATO (UNIFESP), DANIELLA VELLO ABDELMALACK (UNIFESP), LUMA CARDOSO GURGEL DE SOUZA (UNIFESP), STEPHANIE TIOSSO FONTES MONTEIRO (UNIFESP), LUCILA CAMARGO LOPES DE OLIVEIRA (UNIFESP), DIRCEU SOLÉ (UNIFESP) Autores: alergias a novos alergenos alimentares tem sido relatadas mundialmente. embora se comente informalmente o aumento de hipersensibilidade a banana em nosso pais, poucos sao os registros. a sindrome de enterocoliteinduzida por proteina alimentar (fpies) e uma alergia alimentar geralmente grave, que cursa com vomitos incoerciveise/oudiarreiaaquosacom iniciocerca de 1a 4 horas apos a ingestao do alimento desencadeante, podendo levar a choque hipovolemico. osprincipaisalimentos associados ao quadro saoo leite,asoja e o arroz. apesar de ser atualmente estabelecido que se trata de uma alergia alimentar naomediada por ige, os mecanismos pelos quais a fpies se manifesta nao sao ainda totalmente esclarecidos. quando ha positividade para ige, a fpies e chamada de atipica e tende a se resolver mais tardiamente. trata-se de pacientedosexo masculino,2 anos, comhistoriapreviade ter apresentado, aos 6 meses de idade, apos 30 minutos da primeira exposicao a banana prata, multiplos episodios de vomitoe diarreia aquosa,associadosa dispneia e queda de saturacao.admitido aos 2 anos em dieta de restricao do alergeno, foi submetido a teste cutaneo de leitura imediata com banana crua e cozida de tres variedades, sendo todos os testes negativos, bem como dosagem serica de ige-especifica para banana.para elucidacao diagnostica do estado alergico,foi submetido a teste de provocacao oral(tpo), no qual consumiu uma banana prata e nao apresentou reacoes nas duas horas subsequentes. no entanto, 3 horas apos o teste, a crianca apresentou 6 episodios de vomitos, palidez e letargia sendomedicado com hidratacao venosa eantiemetico(ondansetrona)com melhora. apos o teste, foi possivel estabelecer o diagnostico de fpies aguda a banana.relato de casoeste caso, alem de permitir o registro de uma reacao de hipersensibilidade abananaevidencia a importancia do processo diagnostico em alergia alimentar. a historia clinica deixava duvidas quanto ao mecanismo da reacao. na incongruencia de historia clinica e exames auxiliares, deve-se proceder o tpo, que confirmou fpies aguda. a alergia alimentar vem ampliando o numero de alergenos implicados bem como os mecanismos de reacao. o tpo foi importante para definicao diagnostica e estabelecimento de plano de acao adequado com o mecanismo envolvido, uma vez que na fpies a adrenalinanaoeindicada. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES DE CRIANÇAS POR TUBERCULOSE NO BRASIL CAROLINA SOARES CHADY (UNIFAMAZ), BEATRIZ DE SOUZA MONTEIRO (UNIFAMAZ), LUNNA GIOVANNA GONÇALVES CAMPOS (UNIFAMAZ), CAMILA ATAÍDE DE LIMA NASCIMENTO (UNIFAMAZ), ANA LUIZA BEZERRA FURLAN (UNIFAMAZ), ANNA VICTORIA DE ANDRADE OLIVEIRA LIMA (UNIFAMAZ), LAURA MARIA COELHO DA SILVA (UNIFAMAZ), TAIS QUANZ (UNIFAMAZ), ALANA MESSIAS MARTINS (CESUPA), HELITON PATRICK CORDOVIL BRÍGIDO (UNIFAMAZ) Autores: a tuberculose pulmonar (tbp) e uma doenca infecciosa e transmissivel, causada pela bacteria mycobacterium tuberculosis. sua transmissao ocorre pela eliminacao de aerossois produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa sem tratamento. apesar de ser uma enfermidade antiga, a tbp continua sendo um importante problema de saude publica, sendo primordial a acao efetiva de politicas publicas.esse estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiologico de internacoes de criancas por tuberculose pulmonar no brasil. realizou-se um estudo epidemiologico descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios coletados pelo departamento de informatica do sistema unico de saude (datasus), no periodo de 2012 a 2022, considerando os dados referentes ao ano, regiao, etnia, sexo e faixa etaria (0 a 14 anos). as informacoes foram processadas em planilhas no programa do microsoft office excel.durante o periodo avaliado, foram relatadas 2.636 internacoes por tuberculose pulmonar em criancas de 0 a 14 anos no brasil. em 2012, foram registradas 217 hospitalizacoes, tendo maior indice em 2019, com 287 internados. ja em 2020 foi registrado menor indice, com 172 e em 2022 foram realizadas 267 internacoes. na variavel raca/ cor apresentou-se, aproximadamente 15,90% na branca, 3,83% na preta, 40,82% na parda, 0,64% na amarela, 2,50% na indigena e 36,31% sem informacoes. quanto ao sexo, constatou-se que 52,43% sao do masculino e 47,57% sao do feminino. em relacao a faixa etaria, evidenciou-se que 20,37% dos hospitalizados possuem menos de 1 ano, 25,30% estao entre 1 a 4 anos, 18,23% estao entre 5 a 9 anos e 36,10% estao entre 10 a 14 anos. por fim, levando em consideracao as regioes do brasil, mostrou-se que 35,85% das internacoes sao na regiao sudeste, 28,79% no nordeste, 15,17%, no norte 10, 47% no sul e 9,72% no centro- oeste.diante desse contexto, e imprescindivel que haja o fortalecimento das politicas publicas para otimizacao do diagnostico e terapeutica, assim como uma educacao continua em saude para a comunidade e a equipe de saude, reforcando a importancia da busca ativa para que a populacao tenha acesso ao diagnostico correto e ao tratamento disponibilizado pelo sistema unico de saude (sus). ASMA NO BRASIL: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS DE CRIANÇAS MENORES DE 14 ANOS DURANTE O PERÍODO ENTRE DE 2017 A 2022 LUCAS SALES OLIVEIRA (CESUPA), LUIZA LAMARTINE NOGUEIRA ARAÚJO (CESUPA ), GIULIA LINS REMOR (CESUPA ), MANOELA LEAO SERENI MURRIETA (CESUPA ), NICOLLE CRESPO GRANDI (CESUPA), ARTHUR HOLANDA DANTAS (UNICHRISTUS ), IAN VICTOR RESPLANDE DE SÁ (UNICHRISTUS ), JOSÉ WILKER GOMES DE CASTRO JÚNIOR (CESUPA), MARIANA DA PONTE SOUZA PRADO ARÊDE (CESUPA), LOUISE ARAÚJO JASSÉ SANTOS (CESUPA ) Autores: a asma, tambem conhecida como bronquite asmatica, e uma inflamacao cronica que afeta as vias aereas, mais especificamente, os bronquios, levando a uma hiperresponsividade dessa regiao que pode provocar tosse e dispneia. estima-se que cerca de 20% das criancas no brasil sejam acometidas por essa patologia, de forma que, ao apresentar pai ou mae asmatico, as chances de desenvolvimento durante o inicio da infancia sao de 25%. caso ambos os pais apresentem, o risco cresce para 50%.este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliacao do perfil epidemiologico das internacoes de individuos de 0 a 14 anos por asma no brasil durante o periodo de 2017 a 2022.realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundarios fornecidos pelo sistema de informacao de agravos de notificacao (sinan), do departamento de informatica do sus (datasus). as informacoes coletadas foram armazenadas e tabuladas no programa microsoft office excel™, em relacao aos casos de asma no brasil, afetando a populacao de 0 a 14 anos. as variaveis analisadas foram: ano de processamento, faixa-etaria, sexo, cor ou raca e numero de obitos.entre os 302.762 casos encontrados apos analise do periodo avaliado, destaca-se que a faixa etaria mais acometida e de 1 a 4 anos de idade, sendo equivalente (47,72%) da populacao afetada. os anos de 2017, 2018 e 2019 como mais incidentes, com 61.237, 58.124 e 53.352 casos, respectivamente. ademais, foi identificado que pardos (46,89%) e pacientes do sexo masculino (56,66%) sao as variaveis epidemiologicas mais acometidas. apos avaliacao dos casos notificados, notou-se que 172 casos evoluiram para obito.o brasil apresenta uma consideravel quantidade de casos de asma ao longo dos anos estudados, observando um pico no ano de 2017. foi observado que a doenca atingiu, predominantemente, o intervalo de 1 a 4 anos de idade, ou seja, com maior incidencia entre os primeiros anos de vida, com destaque para a populacao parda e do sexo masculino. ademais, apenas 0,05% dos casos apresentaram evolucao a obito, evidenciando que sao necessarios estudos que possam analisar as variaveis socioeconomicas e demograficas em relacao a essa taxa para achados mais conclusivos sobre a variavel em questao. « 2586 2587 2588 2589 2590 »