Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). PERFIL DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR DIABETES MELLITUS EM CRIANÇAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ENTRE 2015 E 2024 THALES HENRIQUE CORDEIRO FEITOSA (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO ), ANA CAROLINE FREIRE DE SENA (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO), ELÂNE RAFAELLA CORDEIRO NUNES SERAFIM (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO ), RODRIGO AGRA BEZERRA DOS SANTOS (AFYA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE GARANHUNS), MARIA CLARISSA DOS SANTOS CARVALHO (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO ), ORESTES SANTANA SOUZA E SILVA (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO ), PEDRO LUCAS CORDEIRO SANDES SANTOS (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO ), EMMANUELL PEREIRA DE... Autores: introducao: o diabetes mellitus configura-se como um grande desafio para os sistemas de saude de todo o mundo, sendo intensificado quando acomete criancas.objetivos: o objetivo do presente estudo foi descrever o perfil epidemiologico de internacao hospitalar em criancas com diabetes mellitus (dm) no estado de pernambuco.metodologia: trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, analisando o perfil epidemiologico de internacoes em criancas, menores de 1 ano e de 1 a 9 anos, no estado de pernambuco, no periodo de 2015 a 2024. os dados foram coletados por meio do sistema de informacoes hospitalares do sistema unico de saude (sih-sus) do departamento de informatica do sistema. os criterios de inclusao foram ser criancas residentes no estado de pernambuco, diagnosticadas com diabetes mellitus. os criterios de exclusao foram duplicados ou residentes de outros estados. utilizou analise descritiva para analisar os dados.resultados: foram notificados 54.494 casos de atendimento de diabetes mellitus em criancas, o que representou 2% (998 criancas/54494 total) dos registrados nesse territorio sanitario. o sexo mais acometido foi o feminino (50,8%). a cor/raca com maior numero de casos foi parda. o carater de atendimento foi principalmente urgencia (95,9 %).conclusao: no estado de pernambuco, ha ocorrencia de internacao hospitalar em criancas por diabetes mellitus, principalmente do sexo feminino e cor parda. isso evidencia que e necessario ampliar a deteccao precoce e orientacao sobre medidas de prevencao de dm direcionadas aos cuidadores e publico infantil nesse territorio sanitario. tambem, politicas publicas que possam garantir o acesso a alimentacao saudavel e aos servicos de saude capacitados para o manejo adequado da doenca, a fim de evitar o seu agravamento, devem ser enfatizadas. DO ISOLAMENTO SOCIAL AO IMPACTO METABÓLICO: OBESIDADE INFANTIL PÓS-COVID E NOVAS PERSPECTIVAS TERAPÊUTICAS AUGUSTO CEZAR DE AZEVEDO PEREIRA (UNIFACISA) Autores: introducao: a pandemia de covid-19 intensificou a prevalencia da obesidade infantil, atraves do sedentarismo, reducao da atividade fisica e maior consumo de alimentos ultraprocessados. esse cenario impactou diretamente os indices de excesso de peso na infancia, reforcando a necessidade de revisar estrategias de prevencao e manejo, com foco nas novas abordagens terapeuticas.objetivos: o objetivo do estudo foi analisar por meio de revisao bibliografica integrativa e exploratoria os impactos da pandemia de covid-19 sobre a obesidade infantil e discutir as novas perspectivas terapeuticas disponiveis. metodologia: foi realizada uma revisao bibliografica descritiva e qualitativa atraves de busca nos bancos de dados eletronicos: scielo, lilacs, medline e pubmed, a partir dos seguintes descritores: “obesidade infantil”, “pandemia” e “manejo terapeutico”. foram selecionados 43 artigos mediante leitura do titulo e resumo e, apos criterios de exclusao, 8 artigos foram escolhidos pela sua relevancia e contribuicao para o tema, com base em publicacoes realizadas nos ultimos 5 anos.resultados: a obesidade infantil e um disturbio multifatorial caracterizado pelo acumulo excessivo de gordura, associado a maior risco de resistencia a insulina, hipertensao, diabetes tipo 2, doencas cardiovasculares e alguns tipos de cancer. pela primeira vez, segundo a organizacao mundial de saude (oms), o numero de criancas e adolescentes obesos superou aquele de menores abaixo do peso, com prevalencia global de uma em cada dez criancas. durante a pandemia de covid-19, o isolamento social e o fechamento das escolas agravaram esse cenario, favorecendo o sedentarismo, o uso excessivo de telas, os disturbios do sono e as dietas inadequadas, sobretudo em criancas que ja apresentavam obesidade ou necessidades especiais, como aquelas com transtorno do espectro autista (tea). o manejo terapeutico inicial da obesidade infantil baseia-se em mudancas no estilo de vida, incluindo dieta hipocalorica, atividade fisica e apoio familiar. as novas diretrizes de endocrinologia pediatrica recomendam abordagem multidisciplinar, reservando a farmacoterapia aos adolescentes com obesidade grave e/ou comorbidades. destacam-se os agonistas do glp-1, como a semaglutida, aprovada pela agencia nacional de vigilancia sanitaria (anvisa) para adolescentes a partir de 12 anos, e a liraglutida, promissora em criancas de 6 a 12 anos, embora ainda com uso restrito. ja a sibutramina, o orlistate e a metformina apresentam eficacia limitada e maior risco de efeitos adversos, nao sendo recomendados como primeira escolha no manejo pediatrico. as novas perspectivas incluem ampliacao do uso dos agonistas de glp-1, telemedicina, programas de intervencao familiar e, em casos graves e refratarios, cirurgia bariatrica.conclusao: o pos-covid evidenciou a obesidade infantil como mais prevalente que a subnutricao, exigindo estrategias integradas de prevencao e tratamento, com destaque para as mudancas no estilo de vida, terapias farmacologicas e abordagens multidisciplinares. DOENÇAS ENDÓCRINAS, NUTRICIONAIS E METABÓLICAS COMO CAUSAS DE ÓBITO NEONATAL: ANÁLISE DO SIM DE 2019 A 2023. CLAUDIA DIZIOLI FRANCO BUENO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), MARIA ANGÉLICA CARNEIRO DA CUNHA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), BEATRIZ CARMINATI PEDROSO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), MILLENNY LOHANNE DA SILVA LISBOA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), THAWANNY GOMES VARÃO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), MARCELLE DOS SANTOS ALUSIAR (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), KYVIA HELLEN BARROS LIMA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), MARINA MEIRA BASTOS (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), BÁRBARA D... Autores: introducao: as doencas endocrinas, nutricionais e metabolicas, embora menos frequentes que outras causas, sao fatores de risco significativos para obitos neonatais, impactando a mortalidade infantil no brasil. nesse sentido, e necessario caracterizar a ocorrencia desses obitos de modo a auxiliar na elaboracao de intervencoes assertivas.objetivos: analisar os aspectos epidemiologicos dos obitos neonatais por doencas endocrinas, nutricionais e metabolicas no brasil entre 2019 e 2023. metodologia: trata-se de um estudo descritivo baseado nos dados do sistema de informacao sobre mortalidade (sim), disponiveis no departamento de informacao e informatica do sistema unico de saude (datasus). a coleta de dados ocorreu a partir da mortalidade geral no brasil por regiao e unidade da federacao. os dados foram filtrados considerando o “capitulo cid-10: doencas endocrinas nutricionais e metabolicas” e “fx. etaria menor 1a: 0 a 6 dias e 7 a 27 dias”, de 2019 a 2023. as variaveis analisadas foram: regiao de residencia, sexo, cor/raca e ano do obito. os dados obtidos foram tabulados utilizando o microsoft office excel para a analise da distribuicao de frequencias.resultados: entre 2019 e 2023, foram registrados 182 obitos neonatais por doencas endocrinas, nutricionais e metabolicas no brasil, segundo dados do sim. a regiao sudeste concentrou a maior proporcao (32%), seguida do nordeste (29,1%) e do centro-oeste (14,2%), enquanto sul (12%) e norte (11,5%) apresentaram menores registros. observou-se predominancia do sexo masculino (104 casos), em comparacao ao feminino (77 casos) e um caso de sexo ignorado. no periodo analisado, verificou-se tendencia de reducao linear dos casos, com 52 em 2019 (31%) e 29 (16%) em 2023. em relacao a cor/raca, destacou-se a categoria parda, com 91 casos (50%), seguida da branca (35%), enquanto as demais totalizam apenas 14%. comparando-se com o estudo de silva et al. (2022), observou-se semelhanca na distribuicao regional, com maior impacto nas regioes mais populosas (nordeste e sudeste) e na tendencia decrescente de obitos neonatais, sugerindo-se que esteja relacionada a ampliacao da atencao primaria em saude. ainda que este estudo foque especificamente em causas endocrinas, nutricionais e metabolicas, os achados reforcam a persistencia de desigualdades geograficas ja descritas em series historicas. conclusao: o estudo evidenciou os aspectos epidemiologicos das doencas endocrinas, nutricionais e metabolicas como causas de obito neonatal no brasil. o predominio de casos nas regioes nordeste e sudeste aponta para desigualdades regionais que necessitam de investigacao mais aprofundada, possivelmente associadas tanto a qualidade dos registros quanto a assistencia pre-natal. apesar da reducao observada ao longo dos anos, persiste a necessidade de politicas publicas que direcionem recursos as regioes e grupos populacionais mais vulneraveis, a fim de reduzir desigualdades e fortalecer o cuidado neonatal. PUBERDADE PRECOCE CENTRAL DE RÁPIDA PROGRESSÃO: DIAGNÓSTICO BASEADO NO SEGUIMENTO LONGITUDINAL MARINA MARIA FERREIRA MELO (CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ (CESMAC)), BEATRIZ DE SOUZA CALVOSO (HOSPITAL REGIONAL DE TAGUATINGA (HRT)), GABRIELA SILVA BRAGA (HOSPITAL REGIONAL DE TAGUATINGA (HRT)), JENNIFER DOS SANTOS SANTANA (HOSPITAL REGIONAL DE TAGUATINGA (HRT)), JOÃO PEDRO PROCÓPIO FERREIRA SILVA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS (UNCISAL)), JÚLIA RESENDE GONÇALVES (HOSPITAL REGIONAL DE TAGUATINGA (HRT)), ROBERTA KELLY MENEZES MACIEL FALLEIROS (HOSPITAL REGI... Autores: introducao: o diagnostico da puberdade precoce central (ppc) pode ser desafiador quando os exames iniciais sao inconclusivos. o objetivo e relatar um caso de ppc de rapida progressao, no qual a valorizacao dos dados auxiliares e o seguimento longitudinal foram essenciais para a confirmacao diagnostica e a devida intervencao terapeutica.objetivos: paciente m.l.c.s, sexo feminino, 6 anos e 2 meses, buscou atendimento por telarca unilateral esquerda e historia de uso de cosmeticos para adultos. ao exame inicial: estadiamento de tanner m2e/p2 e velocidade de crescimento (vc) de 11 cm/ano. a radiografia de maos e punhos revelou idade ossea (io) de 8 anos para uma idade cronologica (ic) de 6 anos e 3 meses. contudo, a ultrassonografia (usg) pelvica e os exames laboratoriais (03/2024) mostraram padrao pre-pubere, com hormonio luteinizante (lh) basal de 0,12 ui/l. pela dissociacao clinico-laboratorial, optou-se por vigilancia rigorosa. em 8 meses, evoluiu com bilateralizacao da telarca, pubarca e odor axilar, mantendo vc elevada de 9,75 cm/ano. nova usg pelvica evidenciou progressao, com utero de 4 cm e ovario de 3,3 cm. a dosagem de lh basal (08/2024) elevou-se para 0,41 ui/l. confirmado o diagnostico de ppc, a ressonancia magnetica de sela turcica foi normal. foi iniciado analogo de gnrh em dezembro de 2024, com boa resposta: regressao da telarca e queda da vc para 7 cm/ano.metodologia: resultados: conclusao: discussao: o diagnostico de ppc baseia-se em achados clinicos, bioquimicos e de imagem. a avaliacao clinica (tanner), como neste caso, pode ser confundida com variantes benignas. o lh basal (>0,3 ui/l) e um pilar diagnostico. o valor inicial inconclusivo no caso relatado (0,12 ui/l) reforca a necessidade do seguimento, pois a repeticao do exame foi decisiva para a confirmacao. o principal alerta aqui foram os dados auxiliares: vc acima do p97 e io avancada em quase dois anos. tais achados indicaram a necessidade de acompanhamento mesmo com outros exames iniciais normais. a usg pelvica seriada tambem foi valiosa ao documentar a evolucao uterina, confirmando o estimulo estrogenico progressivo. conclusao: a ppc pode gerar angustia ao paciente e seus familiares. este caso ilustra a ppc como um diagnostico rapidamente progressivo, cujos achados iniciais podem ser atipicos. a valorizacao de dados como vc e estadiamento de tanner foi fundamental para manter a suspeita e indicar a vigilancia. o seguimento longitudinal permitiu a confirmacao e a intervencao em tempo habil com analogo de gnrh, que se mostrou eficaz em reverter os sinais puberais e preservar o prognostico de estatura final da paciente, objetivo final do tratamento desses pacientes. INTERNAÇÕES PEDIÁTRICAS POR DIABETES MELLITUS NO ESTADO DO PARÁ: ANÁLISE DO SIH/SUS DOS ÚLTIMOS 5 ANOS CLAUDIA DIZIOLI FRANCO BUENO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), MARIA ANGÉLICA CARNEIRO DA CUNHA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), BEATRIZ CARMINATI PEDROSO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), MILLENNY LOHANNE DA SILVA LISBOA (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), THAWANNY GOMES VARÃO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), JULIANA NAYDE ZUQUIM TANGERINO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), ISABELA COMETTI LELIS (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), EZEQUIEL DA SILVA CARDOSO (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ), L... Autores: introducao: o diabetes mellitus (dm) tem aumentado de forma significativa no brasil e no mundo, segundo a oms. o dm tipo 1 predomina em criancas e adolescentes, e as internacoes evidenciam a necessidade de conhecer seu perfil epidemiologico para subsidiar estrategias de manejo.objetivos: compreender as internacoes pediatricas por diabetes mellitus no estado do para, entre janeiro de 2020 e junho de 2025.metodologia: trata-se de um estudo observacional, descritivo e retrospectivo, realizado com dados secundarios de internacoes pediatricas (0–14 anos) registradas nos ultimos cinco anos no estado do para. foram incluidos os casos com codificacao compativel com diabetes mellitus no cid-10. as variaveis analisadas foram ano da internacao, media de permanencia hospitalar, sexo, faixa etaria e raca/cor. registros com informacoes incompletas ou duplicadas foram excluidos. os dados foram submetidos a analise descritiva por frequencias absolutas e relativas. resultados: durante o periodo analisado, foram registradas 727 internacoes. a faixa etaria de 10 a 14 anos concentrou a maioria dos casos (368, 50,5%), com pico em 2022. criancas de 5 a 9 anos responderam por 173 casos, tambem em ascensao em 2022, evidenciando inicio precoce do problema, em linha com pesquisas que apontam o diagnostico cada vez mais antecipado. quanto ao sexo, observou-se predominancia feminina (417, 57%), especialmente em 2021, enquanto o masculino totalizou 310 casos (43%), com maior numero em 2025. a maior prevalencia em meninas e descrita em outros estudos, atribuida a fatores hormonais e socioculturais que influenciam habitos alimentares e atividade fisica. em relacao a raca/cor, destacaram-se as criancas pardas (562, 77%), com pico em 2024, enquanto 126 internacoes (17,3%) nao tinham registro. esse perfil acompanha a demografia local, mas tambem evidencia desigualdades sociais que afetam o acesso a saude. o total de dias de internacao foi de 4.749, com media de 6,5 dias, sendo a faixa de 10 a 14 anos responsavel por 2.138 dias, especialmente em 2022 (479). a media variou de 4,7 dias em menores de 1 ano, 5,8 em criancas de 10 a 14 anos e 8,4 dias em criancas de 1 a 4 anos ate 2025. no periodo, ocorreram 10 obitos, tres em 2025, confirmando que, embora rara, a mortalidade persiste em contextos de maior vulnerabilidade, conforme descrito em dados internacionais.conclusao: a analise das internacoes pediatricas por diabetes mellitus no estado do para demonstrou maior concentracao em adolescentes entre 10 e 14 anos, pardas e do sexo feminino, com uma media de permanencia hospitalar de 6,5 dias e a ocorrencia de 10 obitos no periodo. esses achados reforcam a necessidade de diagnostico precoce, acompanhamento continuo e politicas publicas que priorizem a atencao integral a criancas e adolescentes com diabetes, de modo a reduzir hospitalizacoes, desigualdades em saude e desfechos desfavoraveis. SÍNDROME DO TRIPLO X: RELATO DE CASO MARCIA COUTINHO (SERVIÇO DE RESIDÊNCIA EM ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA HOSPITAL CRIANÇA CONCEIÇÃO), AMANDA PAVAN (AMBULALÓRIO DE TRANSIÇÃO), MARCOS DALLA LANA (GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO - MINISTÉRIO DA SAÚDE), SOFIA TOSS (PORTO ALEGRE), CARLA KURCREVSKI (RS), MARCELO SCHAEFFER (BRASIL.), MICHELE HERTZ (SERVIÇO DE RESIDÊNCIA EM ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA HOSPITAL CRIANÇA CONCEIÇÃO), MARINA BRESSIANI (AMBULATÓRIO DE TRANSIÇÃO), LUCAS MARCHESAN (GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO - MINISTÉRIO DA SAÚDE) Autores: introducao: a sindrome do triplo x (47,xxx) e uma aneuploidia dos cromossomos sexuais femininos, com prevalencia estimada em 1:1.000 nascidos-vivos e resulta da presenca de um cromossomo x extra. pode apresentar quadro clinico variavel, desde ausencia de manifestacoes clinica ou estar associada a alta estatura, atraso neuropsicomotor (dnpm), dificuldades cognitivas, anomalias geniturinarias e falencia ovariana precoce. objetivos: descrever o caso clinico de uma menina com sindrome do triplo x. metodologia: resultados: menina, 8 anos, filha de mae de 40 anos na gestacao. diagnosticada com hipotireoidismo congenito no periodo neonatal, em uso continuo de levotiroxina. a ultrassonografia de tireoide e regiao cervical inicial nao evidenciou a glandula tireoidiana e, alguns anos apos um novo exame us, demonstrou uma glandula topica e hipoplasica. nasceu a termo, parto vaginal, peso 2.600g e comprimento 47cm. apresentou ictericia neonatal, necessitando de fototerapia. deambulou aos 2 anos e iniciou a fala com 1,5 anos. mae relatava dificuldades de aprendizagem, necessidade de auxilio para atividades simples como banho, cansaco ao correr e brincar. apesar de saber ler e escrever, o desempenho escolar era inferior ao dos colegas. no exame fisico, apresentava peso 28,8kg (p50–75), estatura 143,3cm (>p97), imc 14 kg/m ( OSTEOGÊNESE IMPERFEITA TIPO I ASSOCIADA À MUTAÇÃO NO COL1A2: RELATO DE CASO COM CONFIRMAÇÃO GENÉTICA LIVIA LARISSA LIMA FRANÇA (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), LUCAS PEREIRA FERREIRA (HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO), GABRIELA MELO CARVALHO (HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO) Autores: introducao: a osteogenese imperfeita (oi) e um disturbio genetico que afeta a producao ou processamento do colageno tipo 1, caracterizado por fragilidade ossea e ampla variabilidade clinica, que inclui desde fraturas intrauterinas graves ate formas leves, sem comprometimento pondero-estatural. a maioria dos casos resulta de mutacoes nos genes col1a1 e col1a2.objetivos: paciente masculino, 3 anos, previamente higido, com historico de fraturas diafisarias de tibia bilateralmente, associadas a traumas de baixo impacto. a primeira fratura, em membro inferior direito, ocorreu apos elevacao do membro, sem trauma direto. a segunda foi secundaria a queda da propria altura durante caminhada. refere ainda mobilidade excessiva. sem historico familiar ou pessoal de patologias. ao exame fisico, observavam-se deformidades nos membros acometidos, escleras azuladas, face triangular, fronte proeminente, hiperfrouxidao ligamentar e marcha ataxica. encaminhado ao ambulatorio de endocrinopediatria e genetica medica, confirmou-se o diagnostico de oi tipo i. sequenciamento do exoma identificou variante c.479g>a (p.gly160glu), em heterozigose, no gene col1a2, associada a alteracao na estrutura do colageno tipo 1. iniciou tratamento com bifosfonatos, calcio, vitamina d e acompanhamento com endocrinologia pediatrica. atualmente, aos 5 anos, segue com equipe multidisciplinar, sem novas fraturas, com ganho ponderal e desenvolvimento neuropsicomotor adequados.metodologia: resultados: conclusao: a oi acomete cerca de 10–50 a cada 100.000 nascidos vivos, sendo que 80% dos casos resultam de mutacoes nos genes col1a1 e col1a2, que codificam o colageno tipo 1. clinicamente, apresenta-se com fraturas de baixo impacto, deformidades osseas, escleras azuladas e hipermobilidade articular, fatores importantes para a suspeita diagnostica. os principais diagnosticos diferenciais incluem disturbios do metabolismo osseo, como raquitismo, osteopetrose e osteoporose, alem de lesoes acidentais e abuso infantil — descartados neste caso. embora o diagnostico seja principalmente clinico, a analise genetica tem papel fundamental na correlacao genotipo-fenotipo, classificacao e definicao terapeutica. o uso de bifosfonatos demonstra beneficio na reducao do numero de fraturas e na melhora da densidade mineral ossea, sendo o tratamento padrao atualmente. a suspeicao diagnostica de oi deve ocorrer na presenca de achados clinicos compativeis, como fraturas em traumas de baixo impacto e deformidades osseas. os testes geneticos para o diagnostico da osteogenese imperfeita tem se tornado cada vez mais utilizados na pratica clinica. a identificacao precoce da oi, associada ao suporte multidisciplinar, permite reduzir complicacoes, otimizar o crescimento e melhorar a qualidade de vida da crianca. TESTE DE ESTÍMULO COM GLUCAGON NA AVALIAÇÃO DA DEFICIÊNCIA DE GH EM CRIANÇAS: TEMPO DE PICO, NADIR GLICÊMICO E CUTOFFS DIAGNÓSTICOS RAÍSSA MORAES (CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS), DELANIE MACEDO (EMÍLIO RIBAS MEDICINA DIAGNÓSTICA), MILENA TELES (EMÍLIO RIBAS MEDICINA DIAGNÓSTICA) Autores: introducao: o teste de estimulo com glucagon (gst) e util na avaliacao da secrecao do hormonio do crescimento (gh) em criancas, sendo uma alternativa segura em criancas menores. no entanto, o gst e um teste prolongado e carece de padronizacao nos pontos de corte e melhor compreensao sobre o seu mecanismo fisiologico. objetivos: avaliar o perfil glicemico e a resposta do gh no gst, explorando a correlacao entre ambos, o tempo para o pico hormonal e as diferencas nos pontos de corte descritos, visando aprimorar e padronizar sua aplicacao clinica.metodologia: estudo observacional, retrospectivo e analitico realizado em um laboratorio de analises clinicas na cidade de fortaleza, incluindo todas as criancas com suspeita de dgh submetidas ao gst entre 2021–2024. dados clinicos, e hormonais foram extraidos de prontuarios eletronicos, anonimizados e analisados conforme protocolo aprovado pelo comite de etica em pesquisa. resultados: foram avaliados 51 criancas (57% meninas), idade media de 6,11 2,96 anos, dos quais 3 foram excluidos por dados incompletos, resultando em 48 analises validas. destes, 88,3% apresentaram pico de gh 8804,120 minutos, com predominancia aos 120 min (69%). a glicemia foi mensurada no plasma em 11 casos e, por metodos capilar nos demais, refletindo diferencas de solicitacao e registro. entre os que tiveram dosagem da glicemia plasmatica, 73% apresentaram nadir hipoglicemico no tempo 120 min, coincidindo com o pico do gh. nao houve episodios de hipoglicemia grave. entre as criancas com escore-z de altura 8804, -2 (n=17, 44,7%), 27% obtiveram gh < 5 ng/ml e 33% apresentaram gh < 7 ng/ml, sugerindo que a diferenca entre esses pontos de corte pode nao ser clinicamente relevante. conclusao: a maioria atingiu pico de gh ate 120 minutos, coincidindo com nadir glicemico, sem hipoglicemia grave, apoiando evidencias para possivel reducao na duracao do gst e reforcando a hipotese de que outros mecanismos fisiopatologicos, alem da hipoglicemia, estejam envolvidos na secrecao de gh pelo glucagon. a variacao do limiar do gh de 5 para 7 ng/ml mostrou impacto limitado na classificacao de respostas no teste, especialmente quando considerado isoladamente o criterio auxologico. os achados reforcam a necessidade de novos estudos, com maior numero de casos, para esclarecer os mecanismos da secrecao de gh induzida pelo glucagon e apoiar parametros diagnosticos mais consistentes. DIFERENÇA DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL XY POR DEFICIÊNCIA DE 17-BETA-HIDROXIESTEROIDE DEIDROGENASE TIPO 3: UM RELATO DE CASO EVELINE GADELHA PEREIRA FONTENELE (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA), SARA ROCHA BEZERRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA), MAILSON MAGNO FERNANDES REBOUÇAS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA), ALLYSON ALLAN DE FARIAS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA), THIAGO GOMES DE AMORIM (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA), RAQUEL CARVALHO MONTENEGRO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA), CARLA ANTONIANA FERREIRA DE ALMEIDA VIEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA), CARLOS HENRIQUE PAIVA GRANGEIRO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CE... Autores: introducao: a diferenca no desenvolvimento sexual (dds xy) por deficiencia de 17-beta-hidroxiesteroide deidrogenase-3 (17bhsd3) e uma condicao genetica rara de heranca autossomica recessiva. a 17bhsd3 e codificada pelo gene hsd17b3, expresso nos testiculos, e converte androstenediona em testosterona. a deficiencia de 17bhsd3 leva a subvirilizacao da genitalia externa em recem-nascidos xy.objetivos: reportamos um caso de dds xy cujo diagnostico definitivo foi tardio apos o sequenciamento completo do exoma (sce). mulher de 46 anos, encaminhada por diabetes mellitus, obesidade, amenorreia primaria, hirsutismo, alopecia e sintomas depressivos, referiu clitoromegalia aos 8 anos, pubarca e hirsutismo aos 12 anos, voz grave aos 15 anos, sem telarca ou menarca. a sexarca foi aos 17 anos, com dispaurenia. aos 20 anos, foi submetida a laparotomia e clitoridectomia, sem identificacao de utero ou gonadas. os avos paternos eram primos legitimos e desconhecia casos semelhantes na familia. ao exame, obesa com acantose e hirsutismo, m1p5 e massas inguinais palpaveis bilaterais. genitalia feminina, com orificio uretral perineal e introito vaginal pervio. avaliacao hormonal: testosterona (t) 172 ng/dl, androstenediona (a4) > 10 ng/dl lh 13,3 mui/l. cariotipo 46,xy[20]. a ressonancia magnetica pelvica revelou testiculos em canais inguinais com ausencia de utero e trompas. apos gonadectomia e reposicao estrogenica, a paciente evoluiu com desenvolvimento mamario, funcao sexual satisfatoria e melhor qualidade de vida. o sce revelou duas variantes patogenicas em heterozigose composta no hsd17b3 (c.277+4a>t, chr9:96254864, nm_000197.2 e c.625del p.ser209profs*18, chr9:96244375, nm_000197.2) confirmando o diagnostico de deficiencia de 17bhsd3.metodologia: nao se aplicaresultados: nao se aplicaconclusao: o fenotipo da deficiencia de 17bhsd3 pode variar de genitalia feminina a varios graus de atipia genital. a maioria e registrada no sexo feminino. os testiculos estao em geral localizados no canal inguinal e produzem hormonio antimulleriano impedindo o desenvolvimento de utero e parte superior da vagina. o diagnostico pode ocorrer na infancia por clitoromegalia, atipia genital ou hernias inguinais. na puberdade, a virilizacao e acentuada por aumento da secrecao de a4 parcialmente convertida em t por atividade residual de 17bhsd3 ou por outras isoenzimas. o diagnostico precoce e remocao dos testiculos preveniria os sinais clinicos de virilizacao marcante que essa paciente apresentou. embora a dosagem dos hormonios sexuais possa ajudar a distinguir de outras formas de ddsxy, os estudos bioquimicos nem sempre sao conclusivos e o sce pode estabelecer um diagnostico definitivo. o diagnostico precoce e o tratamento adequado das dds sao essenciais para garantir uma melhor qualidade de vida. o diagnostico tardio e ainda muito comum em nosso meio. muitos pacientes sao submetidos a cirurgias sem uma avaliacao diagnostica adequada e poucos servicos especializados em nosso pais tem acesso aos exames geneticos. USO DE ANTIPSICÓTICOS INFANTIL - IMPACTO EM DADOS ANTROPOMÉTRICOS E METABÓLICOS VÂNIA DE FÁTIMA TONETTO FERNANDES (CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO), ANA BEATRIZ ORMELEZE MAÇÃS (CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO), ANA LUÍSA ALBIT BRONZATO (CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO), GABRIELA BALBINO MURAD (CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO), GEOVANDA ALVES VASCONCELOS (CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO), GYMAIMA YASMIN JOÃO NEHME (CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO), ISABELLA PEREIRA HERRERA (CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO), LUISA MARIA LOSSO (CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO) Autores: introducao: o uso de antipsicoticos em criancas e adolescentes tem aumentado globalmente, sendo essencial no manejo de condicoes psiquiatricas e neurologicas, mas com efeitos adversos importantes.objetivos: analisar a relacao entre indicadores antropometricos e uso pediatrico de antipsicoticos.metodologia: a busca foi realizada nas bases pubmed e bvs ate setembro de 2025, sem restricao de idioma ou periodo. foram utilizados descritores decs e mesh relacionados a “antipsychotic agents” e “pediatric obesity”. incluiram-se estudos originais, excluindo revisoes narrativas e relatos de casos. a selecao foi feita por sete revisores independentes, sem divergencia. o risco de vies foi analisado pela ferramenta robis. os resultados foram resumidos narrativamente, priorizando desfechos antropometricos.resultados: foram identificados 47 artigos, excluidas duplicatas e lidos 30 textos na integra. por fim, 12 foram considerados. a maioria avaliou criancas e adolescentes em uso de antipsicoticos de segunda geracao (asg). os principais desfechos foram indice de massa corporal (imc), circunferencia da cintura, razao cintura/altura e parametros metabolicos (perfil lipidico, glicemia de jejum, triglicerideos, hdl e homa-ir). usuarios de asg apresentaram maior prevalencia de sobrepeso/obesidade (imc > percentil 85), aumento da circunferencia abdominal e resistencia insulinica. o ganho de peso >4% no primeiro mes foi preditor de ganho ponderal, com sensibilidade de 100% e especificidade de 66%. a associacao foi mais forte com olanzapina, quetiapina e risperidona, antidepressivos nao mostraram relacao significativa. em adolescentes com transtornos mentais graves, 55,4% apresentaram sobrepeso ou obesidade, sendo o risco 4,3 vezes maior entre usuarios de antipsicoticos. baixo nivel socioeconomico e tabagismo aumentaram o risco, enquanto estimulantes tiveram efeito protetor. estudos geneticos apontaram que variantes podem modular a suscetibilidade ao ganho de peso, sugerindo futuro papel da medicina de precisao. intervencoes comportamentais (dieta, atividade fisica e terapia cognitivo-comportamental) reduziram modestamente o peso, mas apresentaram eficacia limitada. a certeza da evidencia foi alta para associacao entre asg e ganho de peso, moderada para alteracoes lipidicas e resistencia a insulina e baixa para intervencoes comportamentais.conclusao: o uso de asg em criancas e adolescentes associa-se consistentemente a ganho ponderal, sobrepeso, obesidade e alteracoes metabolicas. o acompanhamento deve incluir avaliacao antropometrica precoce, rastreamento laboratorial, estrategias multidisciplinares de prevencao e intervencoes comportamentais. o reconhecimento precoce do ganho de peso previne complicacoes metabolicas e cardiovasculares. « 2897 2898 2899 2900 2901 »