Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO LIGADO A MUTAÇÃO EM DUOX2 EM PACIENTE COM SÍNDROME DE PRADER-WILLI FERNANDA DONEGÁ CAVALLARI (INSTITUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE -HC FMUSP), ANA BEATRIZ CHARANTOLA BELONI (INSTITUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE -HC FMUSP), MANOELA SÃO JOÃO AZENHA (INSTITUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE -HC FMUSP), FELIPE EDUARDO CORREIA ALVES DA SILVA (INSTITUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE -HC FMUSP), RUTH ROCHA FRANCO (INSTITUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE -HC FMUSP), CAROLINE DE GOUVEIA BUFF PASSONE (INSTITUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE -HC FMUSP), LOUISE COMINATO (INSTITUTO DA CRIANÇA E AD... Autores: introducao: a mutacao no duox-2 (dual oxidase) e uma das causas conhecidas de hipotireoidismo congenito e sua incidencia na populacao brasileira e desconhecida. relatamos abaixo um caso de um paciente com sindrome de prader-willi (spw) associado a um quadro de hipotireoidismo congenito, com mutacao no gene duox-2 no cromossomo 15 identificados via exoma, mesmo local de alteracao genetica associada a spw. a mutacao descrita no gene duox-2 encontrada neste paciente nao foi descrita em literatura previamente.objetivos: paciente com 1 ano de idade atualmente, sexo masculino, com historia de hipotonia neonatal, dificuldade de succao com perda de peso e quadro de hipotireoidismo congenito. foram realizados dois exames diagnosticos para investigacao: exoma e teste de metilacao (mlpa- amplificacao multiplex de sondas dependente de ligacao). no primeiro, foi encontrada uma mutacao em homozigose no gene duox-2 na posicao chr 15:45.111.931 - 45,111.932, ocorrendo uma alteracao na sequencia de base adenina-citosina para uma unica base de adenina. o resultado dessa mutacao foi a substituicao do aminoacido valina na posicao 117 por um codon de parada da traducao proteica, que ocorre imediatamente apos a mudanca da matriz de leitura (p.val117* enst00000389039), conforme descricao em exoma. essa alteracao e responsavel pelo quadro de hipotireoidismo congenito. paciente tambem teve sindrome de prader-willi identificada por mlpa.metodologia: resultados: a mutacao no gene duox-2 e classificada como um erro inato da hormonogenese tireoidiana, causando uma disfuncao na producao dos hormonios tireoidianos e esta associada ao quadro de hipotireoidismo congenito. o sitio genico relacionado se encontra no cromossomo 15. no caso descrito, foram encontradas duas condicoes medicas - spw e hipotireoidismo congenito- associadas a mutacoes no mesmo cromossomo. a mutacao causadora da spw ocorre pela ausencia de expressao genica em braco longo do cromossomo 15 (15q11-q13). tanto a mutacao ocorrida no paciente (chr 15:45.111.931 - 45,111.932) quanto a associacao entre as duas doencas nunca foram descritas em literatura. conclusao: o caso relatado apresenta relevancia significativa devido a associacao entre dois tipos de mutacao em um mesmo cromossomo, associadas a duas condicoes diferentes: hipotireoidismo congenito e sindrome de prader-willi. alem disso, a mutacao relatada nao apresenta descricao na literatura conforme bancos de dados avaliados, sendo um achado inedito. EFEITOS EPIGENÉTICOS E GENÉTICOS NA MODULAÇÃO HORMONAL DA PUBERDADE PRECOCE CENTRAL LENISE MENDONÇA FELIX (FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA ), KAYC FABRICIO MACEDO FERREIRA (FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA ), YASMIN ISSE POLARO LEITE (FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA ), SAMONA MANGUEIRA DANTAS (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA ), DÉBORAH CÁSSIA RUFINO DE SÁ SANTOS (FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA ), VITÓRIA CAVALCANTI COSTA (FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA ), NICOLE BEATRIZ DANTAS DE ARAÚJO (FACULDADE DE MEDICINA NOVA ESPERANÇA ), BRUNA BEATRIZ FIGUE... Autores: introducao: a puberdade precoce central corresponde a ativacao prematura do eixo hipotalamo-hipofise-gonadal, resultando no desenvolvimento sexual antecipado. alteracoes em genes impressos, como mkrn3 e dlk1, estao fortemente associadas a esse processo. aspectos ambientais tambem influenciam a regulacao do inicio puberal. objetivos: revisar e integrar evidencias sobre como alteracoes epigeneticas e geneticas modulam a funcao hormonal e contribuem para a ocorrencia da ppc. metodologia: trata-se de uma revisao integrativa de literatura com base em artigos cientificos obtidos nas bases de dados scielo, pubmed, bvs, e google academico, utilizando os descritores: “puberdade puberdade”, “puberdade precoce central” e “precocidade sexual”, e seus equivalentes no decs/mesh. apos filtragem inicial, foram obtidos um total de estudos e, destes, foram selecionados, apos exclusao de duplicatas e textos com fuga tematica. resultados: em familias com ppc, foram identificadas mutacoes patogenicas em mkrn3 e dlk1, herdadas apenas do alelo paterno. essas mutacoes estao relacionadas a perda da funcao proteica e, no caso de dlk1, a diminuicao significativa de seus niveis no soro. no metiloma, foi observada uma reducao na metilacao nas regioes promotoras de mkrn3, dlk1 e no locus igf2/h19, o que compromete o silenciamento dos genes que regulam o gnrh. mudancas adicionais envolveram a modulacao epigenetica de genes da familia zinc finger, que estao relacionados a repressao neuronal, bem como ao controle de vias como kisspeptina/kiss1r, neurokinina b/tac3 e gnrh1. durante o periodo pre-puberal, os genes ativadores permanecem reprimidos devido a metilacao do dna, trimetilacao da histona h3k27 (h3k27me3) e acao dos complexos pcg, com a atuacao de enzimas como sirt1 e kdm1. a desmetilacao das regioes promotoras, a acetilacao das histonas (h3k9ac, h3k27ac) e o recrutamento de complexos ativadores como mll1/mll3 foram associados a transicao da puberdade, levando ao aumento pulsatil do gnrh e a liberacao de gonadotrofinas. casos raros de ppc em sindromes geneticas, como prader-willi, demonstram que defeitos de imprinting em 15q11–q13 podem diminuir o controle inibitorio sobre os neuronios gnrh, resultando na ativacao precoce do eixo reprodutivo, mesmo em situacoes normalmente ligadas ao hipogonadismo.conclusao: a interrupcao dos processos que envolvem a impressao genomica e a expressao alelica podem resultar em alteracoes epigeneticas, tanto isoladas quanto multilocus, com potencial impacto na homeostase metabolica e na etiologia de doencas geneticas. estudos sobre a dinamica do epigenoma sugerem que os resultados do desenvolvimento e a heranca de disturbios de impressao desempenham um papel crucial na manifestacao e hereditariedade de doencas.. assim, o diagnostico genetico configura-se como ferramenta fundamental para o aconselhamento genetico, alem de subsidiar estrategias terapeuticas e o monitoramento clinico individualizado. HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO TRANSITÓRIO EM LACTENTE CUJA MÃE APRESENTA DOENÇA DE GRAVES: UM RELATO DE CASO THALES HENRIQUE CORDEIRO FEITOSA (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO ), ANA CAROLINE FREIRE DE SENA (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO ), ELÂNE RAFAELLA CORDEIRO NUNES SERAFIM (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO ), RODRIGO AGRA BEZERRA DOS SANTOS (AFYA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DE GARANHUNS), EMMANUELL PEREIRA DE OLIVEIRA (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO), MONIQUE MACIEL SOARES (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO), PEDRO LUCAS CORDEIRO SANDES SANTOS (FACULDADE MEDICINA DO SERTÃO), GUSTAVO CAVALCANTE DE FREITAS (FACU... Autores: introducao: o hipotireoidismo congenito e um disturbio metabolico sistemico, em que ha insuficiencia na secrecao de hormonios tireoidianos e, se transitorio, apos tratamento, a funcao da glandula se mostra normal.objetivos: paciente de 1 mes, sexo feminino, residente em pernambuco, chegou ao ambulatorio de endocrinologia pediatrica, em setembro de 2025, apos teste do pezinho (tp), realizado aos 3 dias de vida, apresentar hormonio estimulante de tireoide (tsh) 79,06 e tetraiodotironina (t4) total 4,80, tambem, a hemoglobina fetal (hbfas) tem traco falcemico e os testes do virus hiv 1 e 2 foram nao reagentes. quanto ao historico familiar, a genitora relata ter recebido diagnostico de doenca hipertensiva especifica da gestacao (dheg) e doenca de graves, com inicio do uso de tapazol 10mg no oitavo mes de gestacao. em relacao ao parto, tem-se que foi do tipo cesareo, com 37 semanas. houve impossibilidade de amamentacao por ausencia de producao lactea materna. aos 21 dias de vida, foi repetida a dosagem serica de tsh e t4 livre, com valores maior que 50 e 0,27, respectivamente. a conduta tomada foi o inicio da terapia com levotiroxina sodica 38mcg, solicitacao da repeticao de exames com 2 semanas e anticorpos antirreceptores de tsh (trab).metodologia: resultados: conclusao: o hipotireoidismo congenito (hc) pode ser caracterizado pela deficiencia dos hormonios tireoidianos em recem-nascidos (rn), presente de 1:2000 a 1:4000 nascidos vivos (magesti et al., 2023), marcada por uma elevacao no nivel de tsh maior que 20mu/l (sociedade brasileira de pediatria, 2024). a forma transitoria (hct) pode advir da alta presenca de trab bloqueadores, em pacientes cujas maes possuem doenca autoimune da tireoide, como a doenca de graves. rn com alteracao na triagem neonatal deve ser submetido a dosagem serica de tsh e t4 livre sericos, assim como realizado neste caso. se a elevacao do tsh for confirmada, pode ser feito o uso da levotiroxina para reposicao hormonal, conduta adotada para a paciente. os anticorpos trab tem meia-vida entre 2 e 4 semanas, sendo clareados da circulacao do rn em torno de 3 a 4 meses de vida, o que justificaria a normalizacao dos exames sericos subsequentes. na maioria dos casos, a medicacao pode ser suspensa apos a eliminacao desses anticorpos circulantes. esse trabalho se propos a relatar um caso de possivel hipotireoidismo congenito transitorio em uma crianca cuja mae apresenta doenca de graves, bem como a importancia da triagem neonatal para direcionar o diagnostico e intervencao adequados. PERFIL METABÓLICO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM OBESIDADE ACOMPANHADAS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DO RIO GRANDE DO NORTE ENTRE 2021 E 2024. JOSEFA ROSIANE DA SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN), ILUSKA ALMEIDA CARNEIRO MARTINS DE MEDEIROS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN), MAYARA SANAY DA SILVA OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN), RICARDO SANTOS OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN), DAYENE CARDOZO BRITO DIAS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN), ELIETE SAMARA BATISTA DOS SANTOS (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NOR... Autores: introducao: dados do the 2025 child nutrition report revelaram que a obesidade infantil superou o baixo peso em prevalencia, consolidando-se como a principal forma de ma nutricao. estima-se que aproximadamente 90% das criancas com obesidade desenvolvem pelo menos uma alteracao metabolica, como dislipidemias e alteracoes na glicemia.objetivos: avaliar as alteracoes metabolicas gerais em criancas e adolescentes com diagnostico de obesidade acompanhadas em hospital de referencia do rio grande do norte entre 2021 e 2024.metodologia: trata-se de um estudo transversal retrospectivo baseado na analise de prontuarios eletronicos. a populacao de estudo foi composta por 147 criancas (78 meninas) com obesidade (imc 8805,95 percentil), com idade entre 6 e 12 anos (9,41,4 anos). utilizou-se dados laboratoriais de exames bioquimicos coletados no periodo de 2021 a 2024. para a analise transversal, foi considerada exclusivamente a primeira avaliacao laboratorial disponivel de cada participante. os parametros metabolicos avaliados incluiram: glicemia de jejum (gli), colesterol ldl, colesterol hdl e triglicerideos (tg). a presenca de alteracao foi definida com base nos seguintes pontos de corte: gli8805,100 mg/dl, ldl8805,110 mg/dl, tg8805,75 mg/dl e hdl<45 mg/dl. a associacao entre as variaveis demograficas (sexo e idade) e a presenca de alteracoes nos marcadores clinicos foi testada por meio de regressoes logisticas. adicionalmente, foi realizada uma avaliacao da razao de risco, utilizando a severidade da obesidade (imc8805,120% do percentil 95) como variavel continua, para analisar a relacao entre a gravidade da obesidade e as alteracoes metabolicas.resultados: dentre os parametros analisados, as alteracoes lipidicas mais comuns foram de tg (84,20% em meninas), hdl (65,20% em meninos) e ldl (34,6% em meninas). em relacao a gli, 5,3% das meninas e 8,7% dos meninos apresentavam valores alterados. nao foram observadas associacoes significativas entre sexo ou idade e as alteracoes nos marcadores gli, ldl e hdl. entretanto, identificou-se que o aumento da idade elevou em 50% a chance de tg alterado (or=1,50,ic95%=1,14–2,04), e meninos apresentaram uma chance 68% menor de ter tg alterado em comparacao as meninas (or=0,32,ic95%=0,13–0,74). a analise da gravidade da obesidade nao demonstrou associacao significativa com a chance de alteracao em nenhum dos marcadores clinicos avaliados tg (or=1,01,ic95%=0,99–1,04), hdl (or=0,99,ic95%=0,98–1,01), ldl (or=0,98,ic95%=0,97–1,01) e gli (or=0,98,ic95%=0,95–1,02).conclusao: mesmo com pouca idade, a populacao estudada apresenta importantes alteracoes no perfil lipidico, o que aumenta o risco para doenca aterosclerotica e problemas cardiovasculares. tais achados evidenciam a importancia do rastreamento sistematico e do acompanhamento continuo de parametros metabolicos em criancas com obesidade. assim, estrategias de intervencao precoce, como a abordagem multidisciplinar, sao fundamentais para reduzir o risco de complicacoes cardiovasculares e metabolicas ao longo da vida. TUMOR DE CÉLULAS ESTEROIDAIS DO OVÁRIO EM LACTENTE: RELATO DE CASO LETÍCIA REIS KALUME (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA), CAMILA PEDATELLA JAIME (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA), NATIELLY ALEIXO INACIO (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA), GABRIELA RAMOS DO AMARAL (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA), CINTHIA MARES LEÃO (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA), JULIANA COSTA REIS CESTAROLLI (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA), TIAGO SILVA TONELLI (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA), MICHELE BATISTA SPENCER HOLANDA ARANTES (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA), KARINE... Autores: introducao: os tumores de celulas esteroidais correspondem a menos de 0,1% dos tumores ovarianos e sao raros em criancas. manifestam-se com alteracoes endocrinas, principalmente androgenicas. objetivos: paciente, sexo feminino, 1 ano e 6 meses, apresentou hirsutismo com 1 ano e 2 meses, pubarca e acne com 1 ano e 5 meses. ao exame fisico, apresentava facies cushingoide, acne, macroglossia, pele hiperpigmentada, hirsutismo e hipertensao arterial. abdome globoso. genitalia tipica feminina com clitoromegalia e estadiamento puberal de tanner m1p4. laboratorio revelou elevados: testosterona total, androstenediona, sulfato dehidroepiandrosterona (s-dhea), 17-alfahidroxiprogesterona, cortisol e estradiol, indetectaveis: hormonio luteinizante (lh), hormonio folicular estimulante (fsh) e hormonio adrenocorticotrofico (acth), e dentro do intervalo de referencia: aldosterona, metanefrinas urinarias, sodio, potassio, funcao renal, alfafetoproteina e beta hcg. idade ossea compativel com 3 anos para o sexo feminino (segundo o metodo de greulich pyle). a ecografia de abdome mostrou lesao expansiva em regiao infra-umbilical, a tomografia de abdome retratou massa solida em ovario direito compativel com neoplasia primaria. realizado salpingo-ooforectomia direita com resseccao de tumor integro. tumor de 9x8x6 cm, restrito ao ovario, indice mitotico de ate 10 figuras de mitose por 10 campos de grande aumento, presenca de mitoses atipicas, atipias citologicas tumorais de grau 3, necrose em 10% do tumor, hemorragia em menos de 1 %. duas semanas apos a abordagem cirurgica, houve normalizacao dos parametros laboratoriais e, dez meses apos, regressao das caracteristicas clinicas descritas, permanecendo discreto hirsutismo e regressao de estadio puberal de tanner para m1p2. metodologia: resultados: a clinica do tumor de celulas esteroidais do ovarios correlaciona-se a secrecao de hormonios pelo tumor. no caso relatado, a paciente apresentava clinica de virilizacao e de hipercortisolismo com exames laboratoriais compativeis, sendo provavel tumor ovariano secretor de testosterona e cortisol. a investigacao complementar de tumores ovarianos realiza-se com exames laboratoriais e de imagem, e, no caso apresentado, a tomografia identificou a massa tumoral bem localizada. o diagnostico foi estabelecido com os achados clinicos correlacionados ao anatomopatologico e a imuno-histoquimica. a salpingo-ooforectomia unilateral e o tratamento primario, com baixo risco de recidiva. a conduta final depende de disseminacao peritoneal, ruptura de capsula e analise de ascite. apesar de caracteristicas histologicas sugestivas de malignidade, a quimioterapia nao foi indicada, considerando a resseccao tumoral completa, a integridade tumoral e a boa evolucao clinica. a conduta expectante e acompanhamento seriado foi a opcao mais segura, pois nao ha criterios bem definidos para quimioterapia na populacao pediatrica. conclusao: embora raro, o tumor de celulas esteroidais deve ser considerado no diagnostico diferencial de virilizacao infantil. EXPOSIÇÃO PRECOCE À ANTIBIÓTICOS E RISCO DE OBESIDADE INFANTIL: ASSOCIAÇÃO CAUSAL OU COINCIDÊNCIA. PRISCILA ARAÚJO BARROS CAVALCANTI (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE), NICOLE DE ARAÚJO CEZAR (UNIVERSIDADE POSITIVO), GABRIELA RIBEIRO MATTOS FERREIRA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PINHAIS), LAURA SUAVEK GRANEMANN (UNIVERSIDADE POSITIVO), ANGELA MARIANI SANTANA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ), ANA BEATRIZ ULIANA (UNIVERSIDADE POSITIVO), FERNANDA MANFROI GUIMARÃES (UNIVERSIDADE POSITIVO), GIOVANA FUNGUETO FREITAS DA CUNHA (UNIVERSIDADE POSITIVO), LUÍSA PEREIRA GUSMÃO DOS SANTOS (UNIVERSIDADE POSITI... Autores: introducao: a obesidade infantil apresenta elevada prevalencia, sobretudo entre criancas de 2 a 5 anos. evidencias indicam que a exposicao precoce a antibioticos por criancas pode estar associada ao aumento do risco de ganho ponderal.objetivos: avaliar, por meio de uma revisao sistematica da literatura, a associacao entre a exposicao precoce a antibioticos nos primeiros 2 anos de vida e o risco de desenvolvimento de obesidade infantil, investigando se essa relacao e causal ou influenciada por fatores de confusao.metodologia: a revisao sistematica foi registrada no national institute for health researchs international prospective register of systematic reviews e baseada em artigos da base pubmed central publicados entre 2020 e 2025, com descritores mesh e operadores booleanos referentes a exposicao precoce a antibioticos e obesidade infantil. atendendo a estrategia pico, formulou-se perguntas sobre risco de obesidade infantil associado ao uso de antibioticos nos primeiros 2 anos de vida com metodos tradicionais. dos 222 artigos analisados, 19 foram incluidos conforme a estrategia prisma, e os demais excluidos por se tratarem de revisoes sistematicas, de literatura, meta-analises, cartas, estudos de casos, estudos feitos em animais, em criancas maiores de 2 anos e artigos pagos.resultados: a analise demonstrou variacoes entre os estudos, prevalecendo que a exposicao a antibioticos nos primeiros dois anos esteve associada a maior risco de obesidade infantil, alem de mostrar alteracoes na microbiota intestinal. o risco foi mais evidente em criancas com tres ou mais ciclos de uso de antibioticos e nas expostas nos primeiros cinco meses de vida. grupos que utilizaram medicamentos como cefalosporinas e eritromicinas mostraram maior predisposicao para disturbios da microbiota e ao aumento de peso nos primeiros anos da infancia. neonatos que receberam ampicilina e gentamicina apresentaram probabilidade significativa de desenvolver obesidade. estudos clinicos randomizados com criancas indicaram que antibioticos como azitromicina se associam a um ganho ponderal transitorio, se mantendo por menos de seis meses. a diminuicao do uso de antibioticos se associou a reducao da ocorrencia de sobrepeso e obesidade na populacao infantil. por outro lado, alguns estudos nao identificaram associacao significativa, sugerindo relacao menos consistente e modulavel por fatores geneticos e ambientais.conclusao: a exposicao precoce a antibioticos nos primeiros dois anos associa-se a maior risco de obesidade infantil, especialmente em multiplos ciclos ou nos primeiros meses de vida. alteracoes da microbiota podem explicar essa relacao, embora fatores externos tenham influencia significativa. diante da heterogeneidade dos estudos, reforca-se o uso racional de antibioticos e a necessidade de pesquisas mais robustas. DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DA OBESIDADE INFANTIL NO RIO GRANDE DO NORTE (RN) EM UMA DÉCADA DE VIGILÂNCIA NUTRICIONAL ANNY ELISE BEZERRA DA SILVA (FACENE/RN), MARIA RITA SILVA DO VALE DANTAS (FACENE/RN), IZABEL CHRISTINA DE ALENCAR REGIS (FACENE/RN), JOSÉ CARLOS DA SILVEIRA PEREIRA (FACENE/RN) Autores: introducao: a obesidade infantil e um problema de saude publica em ascensao, com riscos cardiometabolicos e repercussoes biopsicossociais. no rio grande do norte (rn), compreender sua prevalencia e essencial para orientar estrategias de prevencao e manejo.objetivos: analisar a prevalencia e a variabilidade da obesidade infantil nas 8 regioes de saude do rn em comparacao a media estadual, discutindo implicacoes em saude publica.metodologia: estudo descritivo de dados indice de massa corporal (imc) de criancas de 5 a 10 anos retirados do sistema de vigilancia alimentar e nutricional (sisvan) entre os anos de 2014 e 2024. percentual de obesidade foi calculado para cada regiao e para o estado e analises descritivas foram executadas: medidas de tendencia central, dispersao, intervalo de confianca (95%) e coeficiente de variacao.resultados: a prevalencia media de obesidade infantil no rio grande do norte foi de 12,66%, com variacoes significativas entre as 8 regioes. as regioes 2 (14,62%) e 4 (14,28%) apresentaram as maiores prevalencias, com coeficiente de variacao (cv) relativamente alto (10,89% e 12,35%), sugerindo heterogeneidade regional e desigualdade no acesso a recursos de saude e alimentacao saudavel. em contraste, a 8 regiao teve a menor dispersao (cv de 5,88%), mas ainda com alta prevalencia (14,21%), indicando que, apesar da uniformidade, politicas publicas continuas sao necessarias. a 1 regiao, com 11,02% de media, apresentou dispersao moderada (cv de 11,13%), sugerindo controle relativamente bom, mas com risco de aumento se as intervencoes nao forem mantidas. a 7 regiao teve uma media de 12,51% com menor erro padrao, refletindo maior precisao nas estimativas e eficacia das intervencoes locais. no entanto, as regioes 3 e 5, com medias de 11,45% e 11,53%, respectivamente, mostraram dispersao moderada, o que sugere que programas de prevencao sustentaveis podem ser eficazes para estabilizar as taxas. em geral, as regioes com maior prevalencia tambem apresentaram maior variacao, sugerindo que fatores socioeconomicos e ambientais influenciam diretamente as taxas de obesidade, reforcando a necessidade de politicas publicas focadas nas desigualdades regionais.conclusao: a analise demonstra diferencas significativas na obesidade infantil no rn, com regioes 2 e 4 demandando intervencoes urgentes devido a alta prevalencia e grande dispersao. a 8 regiao, embora com baixa variacao, necessita de monitoramento constante. a obesidade infantil representa um fator de risco significativo para doencas endocrinas precoces, como resistencia insulinica e dislipidemias. a partir dos dados do sisvan, e evidente a necessidade de estrategias de saude publica adaptadas ao perfil de cada regiao, com foco em educacao nutricional, promocao de atividade fisica e politicas intersetoriais que ampliem o acesso a habitos de vida saudaveis. essas acoes sao fundamentais para prevenir o agravamento da obesidade e minimizar os riscos de doencas cardiometabolicas e endocrinas no futuro. DESREGULADORES ENDÓCRINOS E PUBERDADE PRECOCE: SUBSTÂNCIAS ENVOLVIDAS E VIAS DE EXPOSIÇÃO MARILIA MEDEIROS DE MATOS (UNIFACISA ), ANA FLÁVIA ARAUJO CELESTINO (HCA), WÊNIA MARINA CHAVES MENESES (UNIFACISA), SARA DIÓGENES PEIXOTO DE MEDEIROS (UNIFACISA), OMAIZE THAMARES GOMES DE VASCONCELOS (UNIFACISA), MAYARA GABRIELLY GERMANO DE ARAÚJO (UNIFACISA), JÚLIO IGLYS TRIGUEIRO ALVES (UNIFACISA), HERLES DE SOUZA SANTANA (UNIFACISA), HELOISY VITÓRIA DA SILVA PEREIRA (UNIFACISA), GIULIA LOPES CARVALHO (UNIFACISA), FRANCISCO BRAYAN LIMA DE ARAUJO (UNIFACISA), CAMILA GEOVANA DE FARIAS... Autores: introducao: os desreguladores endocrinos sao substancias capazes de mimetizar ou de interferir na sintese, liberacao, transporte, ligacao, atuacao ou excrecao de hormonios. assim, podem causar a puberdade precoce e impactar na qualidade de vida da crianca. objetivos: realizar uma revisao bibliografica sobre quais desreguladores endocrinos provocam a puberdade precoce e compreender como ocorrem essas exposicoes. metodologia: trata-se de uma revisao bibliografica da literatura, realizada a partir das bases de dados pubmed, uptodate e scielo. a busca foi conduzida utilizando os descritores: “disruptores endocrinos”, “puberdade precoce” e “exposicao”. foram incluidos artigos cientificos completos relacionados ao tema e ao objetivo proposto, publicados nos ultimos 5 anos disponiveis. resultados: os estudos demonstraram que o estrogenio, os fitoestrogenos, os androgenos, os ftalatos, o dicloro-difenil-tricloroetano (ddt) e os oleos essenciais (oe) de lavanda e de melaleuca foram associados a puberdade precoce. quanto as fontes de exposicao, destacam-se a contaminacao de alimentos com hormonios e/ou ddt, a exposicao inadvertida a cremes, pomadas e sprays contendo androgenos ou estrogenios, inclusive mediante o uso d produto pela mae ou pai, e o contato com os ftalatos por meio dos plasticos e dos produtos de cuidado pessoal. os efeitos encontrados foram a ginecomastia, quando utilizados os estrogenos e esses oe, a virilizacao, frente ao contato com os androgenos, e a telarca prematura, sendo um outro efeito desses oe e dos ftalatos. por fim, o ddt parece induzir a antecipacao da puberdade apenas em meninas. conclusao: diante desse contexto, vale ressaltar que muitas pesquisas ainda precisam ser desenvolvidas para a consolidacao das informacoes ja divulgadas e identificacao de outros desreguladores endocrinos causadores dessa condicao clinica. os pais e/ou responsaveis necessitam entender acerca dos efeitos dessas substancias para que haja uma boa adesao as medidas preventivas, que so sao estabelecidas quando se conhece as formas de exposicao a tais disruptores. para tanto, o profissional de saude precisa estar capacitado a educar a familia. dessa forma, a partir desses esforcos, serao minimizados os riscos de novos casos de puberdade precoce. HIPOALDOSTERONISMO HIPERRENINÊMICO: UM RELATO DE CASO CAMILA MORITA ROSSETO (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO), MARCELLA SCARDUA PESANI LIMA (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO), KARINE FREIRE E FRANÇA (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO), BEATRIZ MOREIRA CAETANO VAZ (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO), CARLOS ALBERTO PEREIRA DE REZENDE NETO (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO), ANA LÚCIA DOS SANTOS BIANCHINI (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO... Autores: introducao: o hipoaldosteronismo hiperreninemico e um disturbio raro que pode cursar com manifestacoes graves agudas e cronicas. visamos neste trabalho descrever o diagnostico de uma paciente admitida em hospital universitario.objetivos: descricao do caso: paciente feminina, 1 ano e 9 meses, sem antecedentes morbidos conhecidos, em investigacao ambulatorial com neuropediatria em servico particular por atraso do desenvolvimento neuromotor (adnpm), baixo ganho pondero-estatural. evidenciado, em exame fisico: braquicefalia, plagio pregressa, olhos fundos, fronte ampla, microtia, dentes com alteracoes e hipotonia apendicular e axial, solicitados exames complementares. genitora procurou unidade de pronto atendimento apenas para realizacao dos laboratoriais solicitados. nos exames coletados, foi evidenciada hiponatremia grave, hipercalemia grave e disturbio misto acido-basico (dab) em gasometria arterial, sendo internada e encaminhada ao nosso hospital para manejo. na admissao do pronto socorro infantil, estava desidratada e descorada, solicitado eletrocardiograma (ecg) e recoletados exames, que confirmaram os disturbios hidroeletroliticos (dhe) e dab, com ecg sem alteracoes. encaminhada a unidade de terapia intensiva, em que foram feitas correcoes hidroeletroliticas lentas e estabilizacao clinica, bem como iniciada investigacao etiologica e descartadas causas agudas ou infecciosas. devido a acidose metabolica mista com anion-gap aumentado, em vigencia de hipocloremia, alem de hiponatremia e hipercalemia graves, afastadas hipoteses diagnosticas (hd) de causas renais e aventadas etiologias endocrinologicas. ademais, paciente apresentava-se normotensa, normoglicemica, sem sinais de hiperpigmentacao e com genitalia tipica feminina em exame fisico, afastando tambem hd de hiperplasia adrenal congenita. optados, assim, por ampliar investigacao com tomografia computadorizada de cranio e abdome que nao possuiam alteracoes. contudo os exames laboratoriais ampliados evidenciaram: de cortisol serico pela manha 22 ug/dl, funcao tireoidiana normal, hormonio adrenocorticotrofico 9,2 pg/dl, insulin-like growth factor 1 (igf-1) <25, progesterona 0,5 ng/dl, 17-hidroxiprogesterona 0,88 ng/ml, renina >5000 956,ui/ml e aldosterona <3,0. confirmando assim, o diagnostico de hipoaldosteronismo hiperreninemico. apos estabilizacao, paciente transferida a hospital terciario para termino de investigacao com sequenciamento genetico e acompanhamento com equipes especializadas.metodologia: resultados: conclusao: discussao: a partir deste caso, evidencia-se a importancia de um olhar cuidadoso na investigacao de adnpm e dhe em associacao. destaca-se tambem o valor do amplo raciocinio clinico e analise critica do exame fisico e exames complementares a fim de guiar o diagnostico. conclusao: mesmo sendo raro, frente ao quadro clinico apresentado, diagnosticos como hipoaldosteronismo hiperreninemico, devem ser considerados durante a investigacao. para este caso, sugere-se o sequenciamento genetico a fim de descobrir a etiologia. BLOQUEIO DA PUBERDADE EM POPULAÇÕES TRANSPEDIÁTRICAS: UMA ANÁLISE A PARTIR DA LITERATURA CIENTÍFICA GUILHERME ANTÔNIO FREITAS ALVES DE ARRUDA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - CAMPUS ACADÊMICO DO AGRESTE), GABRIEL AUGUSTO DO NASCIMENTO DE LUCENA DOURADO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - CAMPUS ACADÊMICO DO AGRESTE), GABRIELA NAYARA SANTOS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - CAMPUS ACADÊMICO DO AGRESTE), PLÍNIO GUSTAVO MAIA DE FIGUEIREDO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - CAMPUS ACADÊMICO DO AGRESTE), BIANCA FRANCYELE SOARES DE LIMA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - CAMPUS ACA... Autores: introducao: a disforia de genero e a incongruencia entre o sexo biologico e genero de identificacao, associada a sofrimento psiquico na puberdade. o bloqueio puberal gera um intervalo seguro para planejamento da transicao. assim, e crucial analisa-lo na populacao pediatrica.objetivos: analisar as evidencias sobre o bloqueio puberal e seus impactos.metodologia: realizou-se uma revisao integrativa de literatura nas bases sciencedirect, bvs e pubmed pela chave de busca: (transgender) and (puberty suppression or puberty blockers or gnrh agonists) and (pediatrics). os criterios de inclusao foram publicacoes de 2020 a 2025 e de acesso aberto em ingles, espanhol ou portugues, e os de exclusao foram estudos duplicados, de revisao e opiniao. pela chave, surgiram 40, reduzindo para 21 apos os criterios e restando 15 estudos dentro do recorte tematico.resultados: o bloqueio puberal e uma intervencao reversivel e crucial para jovens transsexuais, aliviando o sofrimento e reduzindo a necessidade de cirurgias (calcaterra et al., 2024). estudos comprovam ser eficaz na supressao hormonal por longos periodos (mejia-otero, white, lopez, 2021, pine-twaddell, newfield, marinkovic, 2023), e sua seguranca e reforcada pela ausencia de complicacoes serias (hobson et al., 2022). pesquisas indicam que tais intervencoes estao associadas a uma reducao na depressao e automutilacao (tordoff et al., 2022). para uma avaliacao mais precisa dos efeitos no desenvolvimento cerebral, um grupo de especialistas (chen et al., 2020) estabeleceu diretrizes para futuras pesquisas. paralelo a isso, evidenciou-se que a supressao hormonal pode reduzir a massa ossea (ciancia et al., 2024, nasomyont et al., 2022). contudo, estudos sugerem que a atividade fisica pode atenuar esse efeito (roberge et al., 2024), bem como o tratamento com testosterona promover maior saude ossea (henry et al., 2024, willemsen et al., 2023). sobre o crescimento e a fertilidade, o bloqueio puberal reduz temporariamente a velocidade de desenvolvimento. entretanto, a terapia hormonal reverte essa desaceleracao, com impacto minimo na altura adulta (boogers et al., 2022). um estudo de nie et al. (2022) demonstrou que a preservacao de celulas reprodutivas pode ser viavel para alguns individuos que iniciaram o tratamento de supressao puberal mais tardiamente. as diretrizes da sociedade europeia de endocrinologia pediatrica reforcam a necessidade de uma equipe multidisciplinar e do consentimento informado, destacando a importancia de discutir o impacto na fertilidade (hannema et al., 2024). o acesso a terapia ainda enfrenta barreiras, reforcando a urgencia de politicas publicas que considerem o contexto desses jovens (tordoff et al., 2023).conclusao: apesar dos desafios na saude ossea e no crescimento, o bloqueio puberal e seguro e valioso para a populacao transpediatrica, exigindo monitoramento e politicas de acesso. « 2896 2897 2898 2899 2900 »