Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO PELO ZIKA VÍRUS NOTIFICADA NA FAIXA PEDIÁTRICA NO BRASIL ENTRE 2016 E 2020 Introdução: Zika é uma arbovirose transmitida pelo mosquito do gênero Aedes. A doença, em geral, é autolimitada ou assintomática, porém formas graves foram descritas e a infecção pode ser transmitida na gestação por via transplacentária, podendo causar malformação congênita. Objetivo: Avaliar a incidência da infecção por Zika vírus (ZIKV) na faixa pediátrica no Brasil entre os anos de 2016 e 2020. Métodos: Este estudo tem um desenho transversal, descritivo, observacional e quantitativo, com uso... Autores: estela maria dantas de morais (universidade de pernambuco), jose jefferson da silva cavalcanti lins (universidade de pernambuco), carla maria macedo gomes (universidade de pernambuco), marilia soares santana (universidade de pernambuco), marjory mayara freire alencar (universidade de pernambuco), matheus de souza ferreira (universidade de pernambuco), maria luiza ferreira da silva (universidade de pernambuco), jurandy junior ferraz de magalhaes (universidade de pernambuco), george alessandro maranhao conrado (universidade de pernambuco), patricia de moraes soares santana (universidade de pernambuco) INCIDÊNCIA DE MALFORMAÇÕES GENITOURINÁRIAS NO ESTADO DA PARAÍBA AO LONGO DE DOIS ANOS Introdução: As malformações genitourinárias têm um impacto significativo na mortalidade infantil, no entanto possuem poucos registros nos países subdesenvolvidos. A atuação da Rede Cuidar na Paraíba, com triagem e exames, foi responsável pela mudança da epidemiologia nesta região. Objetivo: Expor a incidência de malformações genitourinárias no estado da Paraíba entre 2018 e 2019 e comparar com incidências continentais. Métodos: Compreende um estudo de característica observacional, transversal e... Autores: maria helena alves da silva (universidade federal da paraiba), joao victor bezerra ramos (universidade federal da paraiba), thianne maria medeiros araujo de sousa (instituto candida vargas), lucas emmanuel freitas mendes (universidade federal da paraiba), julia de melo nunes (universidade federal da paraiba), rilare silva vieira (universidade federal da paraiba), ana quezia bezerra de holanda sousa (universidade federal da paraiba), raquel barbosa de menezes (universidade federal da paraiba), claudio teixeira regis (universidade federal da paraiba), juliana sousa soares de araujo (universidade federal da paraiba) VARIANTE NO SOX9 E FENÓTIPO ESQUELÉTICO RESTRITO: IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO MOLECULAR NA AVALIAÇÃO DA BAIXA ESTATURA LETICIA BAIÃO SILVA (UNIDADE DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA), BARBARA AYUMI PEIXOTO AOTO (DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA), CLAUDIO SANTILI (IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO (ISCMSP)), ALEXANDER AUGUSTO DE LIMA JORGE (SÃO PAULO), ALEXSANDRA CHRISTIANNE MALAQUIAS (BRASIL) Autores: introducao: a formacao ossea ocorre predominantemente por ossificacao endocondral, regulada por vias de sinalizacao e fatores de transcricao. o sox9, localizado no cromossomo 17q24, codifica um fator essencial para a condrogenese, diferenciacao gonadal e desenvolvimento craniofacial. variantes neste gene estao associadas a amplo espectro fenotipico, incluindo displasias esqueleticas graves e atipia genital.objetivos: paciente masculino, 12,3 anos, encaminhado por baixa estatura e assimetria de membros inferiores. antecedentes: fenda palatina corrigida no periodo neonatal, perda visual a direita por doenca de coats, e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor (dnpm). pai com discreta assimetria dos membros inferiores, mae e irmaos higidos. exame inicial: estatura 125,4 cm (z-score -3,84), imc normal, proporcoes corporeas preservadas, tanner g1p1, sem atipia genital. radiografias mostraram dismetria de membros inferiores, escoliose, encurtamento ulnar bilateral e de metacarpos/metatarsos. avaliacao laboratorial para investigacao de baixa estatura normal, idade ossea de 9 anos. iniciado tratamento com hormonio de crescimento recombinante humano (rhgh) sem resposta (z-score -4,75) apos 18 meses. exoma identificou variante provavelmente patogenica em sox9 (c.723del:p.thr243profs*10, rs1598176416), em heterozigose.metodologia: resultados: conclusao: discussao: o paciente apresenta fenotipo restrito ao esqueleto, reforcando a variabilidade clinica das variantes no sox9. o fator sox9 regula a organizacao dos condrocitos e retarda a hipertrofia precoce, sendo essencial para a progressao adequada da placa de crescimento. a ausencia de resposta ao gh sugere maior comprometimento da cartilagem de crescimento, semelhante ao observado em outras displasias osseas, como acondroplasia. conclusao: o diagnostico molecular foi fundamental para confirmar a etiologia da baixa estatura. relatos adicionais sao necessarios para elucidar os mecanismos da regulacao da placa de crescimento e explorar novas estrategias terapeuticas para otimizar a estatura adulta em pacientes com variantes no sox9. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES PEDIÁTRICAS POR DIABETES MELLITUS NO BRASIL MARIA EDUARDA MARINHO SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA), VIVYANNE DOS SANTOS FALCÃO SILVA (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA), ANNA LUÍSA ARAÚJO DE ANDRADE (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA), PEDRO HENRIQUE ANÍZIO DE SÁ (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA), 8288,BIANCA CATARINA DE SOUSA RIBEIRO (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA), 8288,HEVILLY KELLY ALVES BATISTA DE OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA), 8288,VANESSA ÍNGRID MEDEIROS OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA), 8288,HILL... Autores: introducao: o diagnostico de diabetes mellitus em criancas costuma ser tardio e muitas vezes ocorre apenas em quadros graves, o que aumenta as hospitalizacoes. compreender o perfil epidemiologico da doenca permite identificar vulnerabilidades e orientar a prevencao.objetivos: avaliar o perfil de saude das internacoes pediatricas por diabetes mellitus no brasil.metodologia: foi realizado um estudo epidemiologico com base em dados do departamento de informatica do sistema unico de saude, atraves do sistema de informacoes hospitalares do sistema unico de saude. os dados foram acessados no dia 17 de setembro de 2025. foram incluidos registros de internacoes pediatricas por diabetes mellitus no brasil, no periodo de 2015 a 2024, considerando ambos os sexos e todos os estados. as variaveis analisadas foram sexo, estado e faixa etaria, classificada em: menores de 1 ano, 1 a 4 anos, 5 a 9 anos, 10 a 14 anos e 15 a 19 anos. os dados foram organizados em planilha no software microsoft excel e submetidos a analise descritiva. resultados: no periodo analisado, foram registrados 95.837 casos, com maior concentracao em adolescentes de 10–14 anos (37,0%), seguidos por 15–19 anos (31,4%). as demais faixas tiveram menor participacao: 5–9 anos (19,0%), 1–4 anos (10,2%) e <1 ano (2,4%). nos anos mais recentes, verificou-se a convergencia entre as duas faixas etarias de maior incidencia. em 2024, o grupo de 10–14 anos manteve a lideranca, porem os 15–19 anos apresentaram valores muito proximos, resultado de um ganho progressivo observado desde 2021. quanto a evolucao temporal, observou-se tendencia geral de crescimento, com aumento gradual entre 2015 e 2019 (8.513 para 9.430 casos, +10,8%), queda em 2020 (8.816, 8722,6,5%) possivelmente ligada a pandemia, recuperacao em 2021 (9.965, +13,0%) e avancos moderados em 2022 (10.383, +4,2%) e 2023 (10.818, +4,2%), em 2024, verificou-se o pico de toda a serie, com 11.989 casos (+10,8%). quanto ao sexo, houve predominancia feminina (54.578, 56,9%). essa diferenca foi mais evidente nas faixas de 10–14 anos e 15–19 anos, sem variacao significativa nas demais. na analise por regiao, o sudeste concentrou o maior numero de internacoes, seguido por nordeste e sul. entretanto, o crescimento relativo foi mais acentuado no norte e centro-oeste, indicando expansao proporcional nessas areas.conclusao: os resultados mostram aumento das internacoes pediatricas por diabetes, com transicao da carga para adolescentes mais velhos e maior representacao feminina, reforcando a necessidade de estrategias sensiveis ao genero e a faixa etaria. o crescimento proporcional em estados menores indica interiorizacao da doenca, exigindo atencao alem dos grandes centros. esses achados destacam aspectos marcantes do perfil das internacoes, reforcam a importancia de acoes preventivas precoces, alem de apontarem para a necessidade de pesquisas futuras que busquem entender a interacao entre fatores biologicos, ambientais e comportamentais envolvidos nas hospitalizacoes pediatricas por diabetes mellitus no brasil. ESPECTRO FENOTÍPICO DA MUTAÇÃO DO SOX2: RELATO DE CASO ANDRESSA LOUISE FEITOZA (UNIFESP), MARIANA ROMANO (UNIFESP), CAROLINE CARVALHO LAZARINI (UNIFESP), ANA CAROLINA SALDANHA DA CUNHA (UNIFESP), ADRIANA APARECIDA SIVIERO MIACHON (UNIFESP), LENE GARCIA BARBOSA (UNIFESP), ANGELA MARIA SPINOLA E CASTRO (UNIFESP), FABIOLA ESGRIGNOLI GARCIA (UNIFESP) Autores: introducao: mutacoes no gene sox2, localizado na regiao cromossomica 3q26.33, estao associadas a um amplo espectro fenotipico que abrange desde malformacoes oculares ate alteracoes endocrinas e do desenvolvimento, sendo importante para o desenvolvimento do sistema nervoso central, da funcao hipofisaria e da formacao ocular.objetivos: paciente com 16 anos, encaminhado pela urologia aos 9 meses de vida devido micropenis e criptorquidia. no inicio do seguimento, possuia anomalia de peters tipo 1 ja diagnosticada - com transplante de cornea a direita realizado aos 8 meses - e exame de cgh array com presenca de delecao intersticial cromossomica 3q26.32-33. deste modo, por se tratar de mutacao em regiao do gene sox2, fez-se necessario acompanhamento multidisciplinar. paciente havia realizado orquidopexia aos 1 ano e 9 meses e, deste modo, foram observados testiculos hipotroficos. manteve o acompanhamento ate os 8 anos, quando foi prescrito testosterona topica devido micropenis, com resposta parcial. aos 12 anos, reintroduzida testosterona para inducao puberal. realizou teste de estimulo de testosterona com hcg responsivo previo - realizado com 1 ano - evoluiu com fsh e lh baixos na adolescencia, sendo diagnosticado hipogonadismo hipogonadotrofico. prescrita, entao, reposicao hormonal para inducao da puberdade nesta epoca. durante o acompanhamento, nunca apresentou alteracao do crescimento ou da funcao tireoidiana, mantendo valores de igf-1, tsh e t4l dentro da normalidade.metodologia: resultados: o espectro fenotipico do disturbio sox2 inclui anoftalmia e/ou microftalmia, malformacoes cerebrais, atraso no desenvolvimento/deficiencia intelectual, hipogonadismo hipogonadotrofico (manifestado como criptorquidia e micropenis em homens e puberdade tardia em ambos os sexos), hipoplasia hipofisaria, atraso no crescimento pos-natal, hipotonia, convulsoes e movimentos espasticos ou distonicos. outra doenca ocular recentemente associada a mutacao do gene sox2 e a anomalia de peters do tipo 1, opacidade corneana congenita rara, frequentemente bilateral, ocorrendo devido a disgenesia do segmento anterior durante o desenvolvimento fetal.conclusao: o acompanhamento multidisciplinar e diagnostico precoce das comorbidades associadas a mutacoes do gene sox2 sao essenciais para um bom manejo, visando evitar complicacoes e melhorar a qualidade de vida nesses individuos. MUITO ALÉM DA RADIOGRAFIA: PREVALÊNCIA ELEVADA DE ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS E ESQUELÉTICAS EM DISTÚRBIOS OSTEOMETABÓLICOS PEDIÁTRICOS NA ORTOPEDIA JULIA SAAD DE SOUZA (HOSPITAL INFANTIL DARCY VARGAS), FERNANDA GRUTILA LISA (HOSPITAL INFANTIL DARCY VARGAS), PEDRO HENRIQUE NUNES LEITE (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO), CARLOS ALBERTO MOREIRA KOPKE (HOSPITAL INFANTIL DARCY VARGAS), MARCOS KORUKIAN (HOSPITAL INFANTIL DARCY VARGAS), CAROLINA COSTA FIGUEIREDO (HOSPITAL INFANTIL DARCY VARGAS), NARA MICHELLE DE ARAUJO EVANGELISTA (HOSPITAL INFANTIL DARCY VARGAS), VÂNIA DE FÁTIMA TONETTO FERNANDES (HOSPITAL INFANTIL DARCY VARGAS), LUCIANA PACHECO... Autores: introducao: disturbios osteometabolicos hereditarios e adquiridos estao entre as condicoes pediatricas mais heterogeneas, caracterizadas por alteracoes na homeostase esqueletica com manifestacoes clinicas, laboratoriais e radiologicas variaveis, tornando o diagnostico desafiador.objetivos: avaliar os exames laboratoriais do osteometabolismo e radiologicos de pacientes pediatricos acompanhados em um servico de ortopedia pediatrica terciariometodologia: estudo observacional retrospectivo incluindo 233 pacientes avaliados entre 2023 e 2025. dados clinicos, laboratoriais e radiologicos foram coletados de prontuarios apos aprovacao etica. as analises qualitativas e quantitativas foram realizadas no spss statistics 27.0resultados: a mediana de idade foi 11 anos [0–19], com 51,1% (n=119) do sexo feminino. entre os pacientes avaliados com exames laboratoriais e de imagem (n=222), 77 (34,7%) acompanhavam concomitantemente nos ambulatorios de ortopedia e endocrinologia pediatrica. entre aqueles nao acompanhados pela endocrinologia (n=145, 65,3%), 82,1% (n=119) apresentaram alteracoes radiologicas e 66,2% (n=96) alteracoes laboratoriais do osteometabolismo. nao houve diferenca entre os grupos com e sem alteracoes radiologicas quanto a presenca de alteracoes laboratoriais (p=0,82). as alteracoes laboratoriais mais prevalentes foram deficiencia/insuficiencia de vitamina d em 70,2% (n=132/188, media 25ohd 21,9 4,6 ng/ml), hiperfosfatemia em 41,3% (n=45/109, 5,6+-0,5mg/dl), hipocalcemia em 15,6% (n=20/128, 8,5+-0,4mg/dl) e hipoparatireoidismo em 2,4% (n=5/42, 11,9+-1,9 pg/ml). alteracoes radiologicas foram identificadas em 181 pacientes (81,5%), enquanto 41 (18,5%) apresentaram exames sem alteracoes significativas. nos pes, observaram-se desvios de alinhamento (valgismo/varismo) em 27,5% (n=60/218) e alteracoes dos arcos plantares em 15,6% (n=34/218). na bacia, alteracoes acetabulares ocorreram em 3,8% (n=9/240) e assimetrias posicionais em 4,2% (n=10/240). na coluna, escoliose, cifose ou lordose foram documentadas em 66,0% (n=163/246), frequentemente associadas a listeses e irregularidades. a escanometria mostrou discrepancia de membros inferiores em 27,6% (direito maior,n=60/217) e 39,6% (esquerdo maior, n=86/217). na tc de cranio, multiplas alteracoes ocorreram em 7,3% (n=3/41) e hidrocefalia em 2,4% (n=1/41), na tc de coluna, alteracoes discais em 29,6% (n=21/71) e desalinhamentos vertebrais em 12,7% (n=9/71). conclusao: em pacientes acompanhados primariamente na ortopedia, ha elevada prevalencia de alteracoes bioquimicas e esqueleticas, sugestivas de disturbios osteometabolicos pediatricos. a ausencia de diferenca estatistica entre os grupos com e sem alteracoes radiologicas em relacao as alteracoes laboratoriais reforca a independencia parcial desses achados e a necessidade de avalia-los de forma complementar. esses resultados evidenciam a importancia de uma abordagem integrada clinica, laboratorial e de imagem para aumentar a acuracia diagnostica e orientar intervencoes oportunas e eficazes. SÍNDROME DE TURNER E TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: ESCORBUTO COMO ALERTA CLÍNICO MARÍLIA MARTINS GUIMARÃES (IPPMG/UFRJ), ISLA AGUIAR PAIVA (IPPMG/UFRJ), KARINNE CONDACK MAFORT BRANCO (IPPMG/UFRJ), LUDIMILA RIBEIRO VIEIRA (IPPMG/UFRJ), MONIQUE FRANK DE VASCONCELOS (IPPMG/UFRJ), ADRIANA RODRIGUES FONSECA (IPPMG/UFRJ), VITÓRIA SANTOS MALHEIROS DE ARAÚJO (IPPMG/UFRJ), JULIANA MARIA MIKALOSKI PENEDO (IPPMG/UFRJ), CLARA VASCONCELOS ORLANDI (IPPMG/UFRJ), MARCELA ARRUDA KARL (IPPMG/UFRJ) Autores: introducao: introducao: o escorbuto e gerado pela deficiencia de vitamina c cuja prevalencia vem aumentando, sobretudo em pacientes com transtorno do espectro autista (tea), condicao que pode estar associada a sindrome de turner (st).objetivos: descricao do caso: paciente do sexo feminino, 10 anos, com tea e st, cariotipo 45,x0, crescimento adequado, em uso de risperidona, com quadro de claudicacao que evoluiu com equimoses em fossas popliteas, parada de deambulacao, inapetencia, palidez, perda ponderal, febre e lipotimia. na investigacao apresentou: anemia com necessidade de transfusao de concentrado de hemacias, proteina c reativa (pcr) e velocidade de hemossedimentacao (vhs) elevadas, sem infeccao evidente, ecocardiograma com comunicacao interatrial pequena, angiotomografia computadorizada de torax, abdome e pelve, sem sinais de disseccao da aorta, ultrassonografia de abdome com achados hepaticos inespecificos e a dos joelhos com hematoma, analise de lamina de sangue periferico que afastou neoplasias hematologicas. diante deste quadro e do relato de seletividade alimentar, apos exclusao de outros diagnosticos, iniciou-se tratamento empirico para escorbuto com 500 mg/dia de vitamina c. apos 1 semana houve melhora importante das equimoses e do estado geral. na terceira semana de reposicao, recuperou a marcha, mantendo apenas claudicacao leve, mas com exame fisico normal e em processo de recuperacao ponderal, sendo mantida a suplementacao por ora. as radiografias de membros inferiores (mmii), inicialmente prejudicadas por a paciente nao conseguia estender os mmii devido a dor, quando repetidas em vigencia do tratamento evidenciaram linhas densas abaixo da fise em ambos os joelhos (linhas de frankel).metodologia: resultados: conclusao: discussao: o escorbuto pode mimetizar varias patologias, exigindo investigacao minuciosa. as manifestacoes iniciais sao inespecificas: astenia, febre, irritabilidade e hiporexia. na pediatria destacam-se as alteracoes musculoesqueleticas, sobretudo dor de mmii, claudicacao e interrupcao da marcha. outros sintomas incluem gengivorragia, epistaxe, equimoses e hemorragia perifolicular. laboratorialmente, pode haver aumento de vhs e pcr, anemia e deficiencia de vitamina d. alteracoes radiologicas como as linhas de frankel sao muito sugestivas, mas pouco sensiveis, nao sendo obrigatorias. a dosagem serica de vitamina c e o padrao ouro de diagnostico, mas o tratamento empirico com doses de 100mg a 1000mg/dia de vitamina c e aceitavel se quadro clinico sugestivo. a resposta clinica ocorre geralmente em ate 1 mes, podendo ser necessario prolongar a reposicao ate que haja resolucao completa dos sintomas. a st e causada por uma alteracao cromossomica e pode associar-se a quadros neuropsiquiatricos, incluindo o tea, condicao esta que aumenta o risco de seletividade alimentar e deficiencias nutricionais. conclusao: o escorbuto deve ser considerado em quadros musculoesqueleticos ou hemorragicos sem causa evidente, sobretudo na presenca de fatores como tea e seletividade alimentar. CRANIOFARINGIOMA EM CRIANÇA DE 6 ANOS: RELATO DE CASO SOFIA TOSS (HOSPITAL CRIANÇA CONCEIÇÃO), CARLA KURCREVSKI (HOSPITAL CRIANÇA CONCEIÇÃO), MARCOS DALLA LANA (HOSPITAL CRIANÇA CONCEIÇÃO), MARCELO SCHAEFFER (HOSPITAL CRIANÇA CONCEIÇÃO), MARINA BRESSIANI (HOSPITAL CRIANÇA CONCEIÇÃO), MICHELE HERTZ (HOSPITAL CRIANÇA CONCEIÇÃO), LUCAS MARCHESAN (HOSPITAL CRIANÇA CONCEIÇÃO), MÁRCIA PUÑALES (HOSPITAL CRIANÇA CONCEIÇÃO) Autores: introducao: o craniofaringioma e um tumor cerebral raro, originado de remanescentes da bolsa de rathke, predominantemente em criancas. fortemente associado a disfuncoes neurologicas, oftalmologicas e principalmente endocrinas devido a sua localizacao na regiao selar/supraselar.objetivos: menino, 6 anos, higido, admitido no pronto-socorro por cefaleia subita, vomitos, afebril, sem convulsoes, alteracoes visuais ou sintomas sistemicos. devido a progressao dos sintomas, realizou tomografia computadorizada de cranio, que evidenciou formacao nodular em topografia selar/supraselar, de 3,8x3,0cm nos maiores eixos, com calcificacoes internas e hidrocefalia obstrutiva. avaliado pela neurocirurgia, que sugeriu provavel diagnostico de craniofaringioma, sendo iniciado tratamento com dexametasona intravenosa, com objetivo de reduzir o edema e controlar a pressao intracraniana. avaliado pela endocrinologia pediatrica, sendo solicitados exames (funcao tireoidiana, adrenal e osmolaridade plasmatica/urinaria), sem evidencias de disfuncao endocrina na primeira avaliacao. submetido a resseccao subtotal da lesao, sem intercorrencias intraoperatorias e material enviado para analise anatomopatologica. apos 12 horas do procedimento, apresentou poliuria e polidipsia, sugerindo diabetes insipidus central (dic), sendo iniciada a desmopressina intranasal, diurese e controle diario de sodio serico. com 48 horas de pos-operatorio, apresentou hipotireoidismo central, instituido tratamento com levotiroxina. solicitado teste de estimulo de gh, apos estabilizacao da funcao tireoidiana. em acompanhamento multidisciplinar pediatrico (neurocirurgia, endocrinologia e oncologia), com monitoramento clinico-laboratorial continuo e ajustes terapeuticos conforme evolucao.metodologia: resultados: conclusao: o craniofaringioma e uma neoplasia benigna, de origem embrionaria, responsavel por 6-10% dos tumores intracranianos na infancia. apesar de histologicamente benigno, apresenta comportamento local agressivo, sendo comum o envolvimento de estruturas adjacentes (hipotalamo, haste hipofisaria e quiasma optico). o menino apresentou cefaleia intensa e vomitos, sintomas indicativos de hipertensao intracraniana e confirmacao diagnostica de hidrocefalia e diagnostico sugestivo de craniofaringioma. apresentou dic no pos-operatorio imediato, respondendo de forma satisfatoria a desmopressina e hipotireoidismo central nas primeiras 48 horas pos-procedimento, provavelmente por manipulacao hipofisaria. caso ilustra a apresentacao tipica e as principais complicacoes associadas ao pos-operatorio do craniofaringioma na faixa etaria pediatrica. o acompanhamento multidisciplinar e fundamental, para o diagnostico de recidiva tumoral, monitoramento e manejo das disfuncoes endocrinas subjacentes. IMPACTOS DA PUBERDADE PRECOCE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL E ADOLESCENTE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA GABRIELA BARROS GONÇALVES (FACULDADE DE MEDICINA DE OLINDA (FMO)), ESTER CAMPOS DE MEDEIROS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), GABRIELA HENRIQUE DE SOUZA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO), LARA GOMES LEITE MIRANDA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), REBECA PEIXOTO DE ARAÚJO SILVA (CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU (UNINASSAU)) Autores: introducao: a puberdade e o processo de maturacao biologica marcado pelo amadurecimento fisico e desenvolvimento do crescimento e da capacidade reprodutiva. entender os impactos da expressao precoce desses tracos e essencial para buscar um tratamento mais eficaz e acessivel.objetivos: entender os mecanismos da puberdade precoce, seus impactos no desenvolvimento infantil e qual sua repercussao na populacao mundial.metodologia: trata-se de uma revisao integrativa de literatura, utilizando como palavras chave: “precoucius puberty”, “treatment”. foram incluidos estudos originais, revisoes e diretrizes nacionais e internacionais, no total foram encontrados 10 trabalhos sobre o tema. para o presente trabalho foram utilizados 4 artigos na lingua portuguesa e 6 na lingua inglesa, publicados nos ultimos 10 anos (2015-2025).resultados: os resultados revelam que houve uma diminuicao da idade de inicio da pubarca, sugerindo um inicio mais precoce da puberdade. em uma amostra de uberaba (minas gerais), 95% dos meninos apresentaram pubarca entre 8 e 14 anos, com idade media inferior a de seus pais e em comparacao a achados internacionais (silva et al., 2018). a puberdade precoce pode se apresentar de inumeras formas, sendo a principal a forma ideopatica. entretanto, tambem foram observados outros fatores, como a exposicao a esteroides sexuais, questoes ambientais e heranca monogenica. devido a esses fatores, observa-se a importancia do monitoramento, que pode ser feito tomando o indice de massa corporal e circunferencia do pescoco como parametros. constatou-se, ainda, que os principais impactos relatados pelos pacientes incluem: alteracoes comportamentais, baixa autoestima, preocupacoes com autoimagem e ansiedade. alem disso, foram relatadas, pelos cuidadores, irritabilidade e instabilidade de humor, reforcando a dimensao do impacto psicologico dessa questao. o tratamento para a puberdade precoce e realizado com agonistas do hormonio liberador de gonadotrofina (gnrha), que interrompem temporariamente a liberacao dos hormonios sexuais responsaveis pelo inicio e progressao da puberdade, resultando na desaceleracao do crescimento e do avanco da idade ossea. tais beneficios nao se restringem ao aspecto fisico: antes do tratamento, cerca de 30% das meninas encontrava-se na faixa clinica de problemas emocionais ou comportamentais, numero que caiu para 10% apos um ano de tratamento, somado a acompanhamento terapeutico (guaragna-filho et al., 2019). assim, os achados ressaltam a importancia do monitoramento continuo e da atuacao multiprofissional, assegurando cuidado integral que contemple dimensoes fisicas, emocionais e sociais.conclusao: portanto, nota-se que e mister conhecer os impactos que a puberdade precoce tem na populacao pediatrica e a importancia de um tratamento, como os analogos de gnhra, e do cuidado multidisciplinar continuo, a fim de atender suas necessidades de forma mais eficaz, gerando maior conforto no manejo de sua condicao. GIGANTOMASTIA JUVENIL COM MELHORA PARCIAL APÓS USO DE ANÁLOGO DO GNRH MÔNICA RODRIGUES (C-HUPES/UFBA), NICOLE CRUZ DE SÁ (C-HUPES/UFBA), LUIS FERNANDO ADAN (C-HUPES/UFBA), RENATA LIMA (C-HUPES/UFBA), JULIA CONSTANÇA FERNANDES (C-HUPES/UFBA), CRESIO ALVES (C-HUPES/UFBA) Autores: introducao: a gigantomastia e um disturbio benigno e raro caracterizado pelo aumento excessivo das mamas.objetivos: descrever o caso de gigantomastia juvenil bilateral com melhora parcial apos o uso de analogo do gnrh.metodologia: resultados: menina de 9 anos e 8 meses, iniciou odor axilar aos 7 anos, telarca e axilarca aos 8 anos e menarca aos 9 anos e 6 meses, com rapido aumento mamario bilateral em 2 meses, associado a mastalgia. nega exposicao hormonal exogena. menarca materna aos 14 anos. historia familiar de mamas volumosas. nega puberdade precoce na familia. ao exame, apresentava sobrepeso, tanner m5p4, macromastia bilateral turgida, dolorosa e com sinais flogisticos. exames iniciais: lh: 2,04 mui/ml, fsh: 6,75 mui/ml, estradiol: 39 pg/ml. prolactina, tsh e t4l, ultrassonografia pelvica e ressonancia magnetica de cranio e hipofise-hipotalamo foram normais. idade ossea avancada. ultrassonografia de mamas evidenciou mastite bilateral e mamas volumosas. biopsia mamaria mostrou hiperplasia pseudoangiomatosa sem atipias. a mastite foi tratada com antibioticos. foi iniciado bloqueio puberal com analogo de gnrh (gosserrelina trimestral), com reducao parcial do volume mamario, flacidez residual e melhora da dor. o bloqueio foi suspenso apos 3 doses devido a idade ossea de 13 anos. aguarda reavaliacao pela mastologia para mastopexia.conclusao: a gigantomastia dessa paciente foi causada por hiperplasia estromal pseudoangiomatosa, uma condicao causada pela proliferacao de fibroblastos e miofibroblastos. embora possa estar ligada a fatores hormonais, nao aumenta o risco de cancer de mama. a gigantomastia pode causar mastalgia, mastite, ulceracao cutanea, dores na coluna e ombros, alteracoes posturais, baixa autoestima e problemas emocionais. o tratamento definitivo e a mamoplasia redutora bilateral. neste caso, optou-se pelo tratamento conservador e temporario com analogo do gnrh, havendo reducao parcial do volume mamario. com o fechamento das epifises de crescimento, a paciente sera submetida a mamoplastia redutora. « 2809 2810 2811 2812 2813 »