Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). PERFIL ENDÓCRINO-METABÓLICO EM INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA MILENNA PONTES CORDEIRO (UNICAP), LUCAS AMORIM DE SOUZA (FPS/IMIP), ANA BEATRIZ NUNES ARAÚJO COELHO (FPS/IMIP), GABRIELA REZENDE GHEREN (FPS/IMIP), JULIA ANDRADE CARVALHEIRA (FPS/IMIP), GABRIEL CAVALCANTI MOTTA DA COSTA (FPS/IMIP), LUISA AMORIM DE SOUZA (UPE), GABRIEL ARCOVERDE DE SIQUEIRA LIDINGTON LINS (UPE), LUANA LIRA DE CARVALHO PLAUTO (FPS/IMIP), MARIA EDUARDA SARTORI GURGEL (UNICAP), CLARA DE ASSIS MACIEL (UNICAP), MARIA FERNANDA AZEVEDO CHAGAS (UNICAP) Autores: introducao: o perfil endocrino-metabolico do transtorno do espectro autista (tea) envolve interacoes do sistema nervoso, eixo gut–brain e microbiota intestinal. alteracoes metabolo-hormonais e gastrointestinais coexistem com sintomas comportamentais, exigindo avaliacoes integradas. objetivos: analisar e sintetizar as evidencias disponiveis sobre o perfil endocrino-metabolico em individuos com transtorno do espectro autista (tea), abordando alteracoes hormonais, metabolicas e gastrointestinais.metodologia: esta revisao bibliografica baseia-se em artigos publicados entre 2015 e 2025 na plataforma pubmed. foram utilizados os descritores “autism spectrum disorder”, “endocrine system” e “metabolic diseases”, associados pelo operador booleano “and”. foram encontrados 11 artigos e apos analise qualitativa baseada no titulo, 04 artigos foram escolhidos para compor esta revisao. resultados: a analise integrada dos estudos revela que o transtorno do espectro autista (tea) envolve uma complexa interacao entre alteracoes gastrointestinais, disfuncoes endocrino-metabolicas e desequilibrios na microbiota intestinal. evidencias indicam que variantes geneticas, como a ala56 do gene sert, podem representar um elo entre disfuncoes gastrointestinais e alteracoes neuroquimicas no tea, sugerindo uma base genetica comum. alem disso, a alta prevalencia de disfuncoes endocrinas, como hipotireoidismo e autoimunidade tireoidiana, alem de alteracoes imunometabolicas, incluindo deficiencia de vitamina d, hiper-homocisteinemia e disturbios no metabolismo de metionina e vitamina b12, afetam a modulacao imunologica, o desenvolvimento cerebral e a neurotransmissao em criancas com tea. do ponto de vista gastrointestinal, constipacao, diarreia, dor abdominal e refluxo sao frequentemente relatados, com taxas de prevalencia variando significativamente entre os estudos. ha correlacao direta entre a gravidade desses sintomas e o aumento de comportamentos repetitivos, ansiedade e rigidez comportamental, o que sugere que a saude gastrointestinal afeta nao apenas o bem-estar fisico, mas tambem os sintomas centrais do tea, comprovando a relacao do eixo intestino-cerebro. assim, a convergencia de disfuncoes endocrinas, imunometabolicas e gastrointestinais reforca a necessidade de uma abordagem clinica integral e interdisciplinar no acompanhamento de pacientes com tea.conclusao: os estudos analisados demonstram que o tea esta relacionado a uma serie de alteracoes que vao alem dos sintomas comportamentais, incluindo disfuncoes endocrinas, metabolicas, gastrointestinais e alteracoes na microbiota intestinal. essas evidencias reforcam a importancia de uma abordagem clinica mais ampla e integrada, que considere o corpo como um todo. investigar esses fatores pode contribuir para diagnosticos mais precoces e intervencoes mais eficazes, melhorando a qualidade de vida das criancas com tea e de suas familias. DIAGNÓSTICO DE DIABETES LATENTE AUTOIMUNE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA : RELATO DE CASO CYNTHIA WAECHTER (REAL HOSPITAL PORTUGUÊS ) Autores: introducao: o “latent autoimmune diabetes in youth” (lady) e uma forma rara de diabetes que tipicamente se apresenta em adultos jovens (latent autoimmune diabetes of adult - lada), podendo surgir em idade mais precoce, porem ainda sem criterios diagnosticos bem definidos.objetivos: menor masculino, 14 anos. diabetes desde os 9 anos (2021), descoberto em “check up com glicemia de jejum (gj) de 178 mg/dl e hb glicada a1c de 10,6% na ocasiao. o paciente apresentava, segundo a genitora, excesso de peso. exames ao diagnostico mostravam: anticorpo anti insulina 5,2% (valor de referencia inferior a 7,3) anti descarboxilase do acido glutamico (gad) de 34,3 (vr inf a 10), anti ilhota reagente 1:10 e peptideo c de 2,5 ng/ml (vr 0,81 - 3,85). foi iniciado insulina nph e regular com bom controle, porem entre abril/2023 e julho/2024, a insulina foi suspensa por conta propria. apos um ano e tres meses sem medicacao, a genitora percebeu presenca de poliuria e, apos avaliacao medica, foi prescrito jardiance, sendo esta medicacao suspensa pela genitora apos 30 dias de seu inicio e reiniciado insulina nph na dose de 12 unidades antes do cafe e insulina regular se glicemia acima de 200 antes das refeicoes principais. houve melhora da sintomatologia apos reinicio da insulinoterapia (hb glicada a1c de 6,6 e gj de 115). em fevereiro/2025 foi iniciado insulina lantus e fiasp em doses baixas e indicado a instalacao de sensor de glicose para melhor avaliacao do padrao glicemico. dosagem de peptideo c em abril/2025 foi de 3,0 (1,1 a 4,4). durante a instalacao do sensor em junho/2025, o menor queixava-se de astenia e havia apresentado febre no dia anterior e, apos a instalacao do sensor observou-se uma mudanca brusca do padrao da glicose, com hiperglicemias (300 - 400 mg/dl) frequentes em todos os horarios. no momento esta em uso de 24u de lantus e correcao com fiasp antes das principais refeicoes e ao deitar. antecedentes pessoais: nada digno de nota (ndn) antecedentes familiares: avo paterno com dm tipo 2 ao exame: altura 177 cm, peso 67,8 kg, imc 21,6 (normal) estadio puberal: p4g4, restante dos sistemas sem alteracoes metodologia: resultados: conclusao: este caso demonstra que a destruicao autoimune das celulas beta pancreaticas pode ocorrer de forma lenta na infancia e adolescencia, levando a impressao de certa reversibilidade do quadro clinico em algum momento de sua evolucao, caracterizando uma heterogeneidade de apresentacao do diabetes tipo 1. ha poucos estudos para investigacao do espectro de caracteristicas relacionadas a idade dos pacientes acometidos pelo lady. mais estudos necessitam ser realizados em criancas e adolescentes neste sentido pois, alem de poucos relatos, ha mais dados descritos em adultos na literatura. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR TRANSTORNOS TIREOIDIANOS RELACIONADOS A FALTA DE IODO NO BRASIL ENTRE 2020-2025 ANA BEATRIZ NUNES ARAÚJO COELHO (FPS/IMIP), LUCAS AMORIM DE SOUZA (FPS/IMIP), GABRIELA REZENDE GHEREN (FPS/IMIP), JULIA ANDRADE CARVALHEIRA (FPS/IMIP), GABRIEL CAVALCANTI MOTTA DA COSTA (FPS/IMIP), MILENNA PONTES CORDEIRO (UNICAP), LUISA AMORIM DE SOUZA (UPE), GABRIEL ARCOVERDE DE SIQUEIRA LIDINGHTON LINS (UPE) Autores: introducao: a iodacao universal do sal no brasil foi essencial para reduzir a deficiencia de iodo em criancas e adolescentes, prevenindo doencas como bocio e cretinismo. essa politica de saude publica, monitorada pela anvisa, foi um sucesso e reforca a necessidade de vigilancia continua. objetivos: analisar a taxa de internacoes por transtornos tireoidianos relacionados a deficiencia de iodo no brasil nos anos de 2020 a 2024.metodologia: trata-se de um estudo observacional descritivo com abordagem quantitativa a partir de dados presentes no sistema de informacoes hospitalares do sus e disponiveis no departamento de informatica do sistema unico de saude, correspondentes ao numero de internacoes pelo cid-10 de transtornos tireoidianos relacionados a deficiencia de iodo no brasil em pacientes dos 5 aos 19 anos, nos anos de 2020 a 2024. as variaveis utilizadas foram: sexo, estado de origem e raca.resultados: no periodo de estudo, foram notificadas no total 69 internacoes por transtornos tireoidianos relacionados a deficiencia de iodo no brasil. a analise revelou que do total de casos do periodo exposto, as regioes que mais se destacaram foram a regiao sudeste com 24 (34,78%), seguido do nordeste com 20 (28,98% ), e do norte com 10 (14,49%). foi observado que nao apresentou uma evolucao continua das internacoes, apresentando pequenas oscilacoes. o ano de 2020 apresentou 12, aumentando para 15 em 2021. deste ano ate 2023 os numeros se mantiveram em 15 casos, tendo uma leve reducao para os mesmos 12 casos do ano de 2020 em 2024. o estado de maior ocorrencia foi o de sao paulo com 15,94% dos registros, seguido de pernambuco com 13,04% e minas gerais com 10,14%. quanto ao genero, 50,73% (35 casos) das internacoes por deficiencia de iodo ocorreram em individuos do sexo feminino, demonstrando nenhuma predilecao por sexo quando comparado aos 49,27% de casos do sexo masculino. em relacao a raca, 39 (56,52 %) casos ocorreram em pardos, seguidos de 15 (21,73%) em brancos. conclusao: os achados deste estudo evidenciam que as internacoes por transtornos tireoidianos relacionados a deficiencia de iodo em criancas e adolescentes no brasil entre 2020 e 2024 permaneceram em numeros baixos e estaveis, refletindo o impacto positivo das politicas publicas de iodacao do sal. a variacao anual e a distribuicao regional sugerem a necessidade de manutencao das estrategias de vigilancia e monitoramento, sobretudo em areas onde a prevalencia foi mais expressiva, como sudeste e nordeste. a ausencia de predilecao por sexo e a predominancia dos casos em pardos reforcam a importancia de considerar aspectos sociodemograficos e de acesso aos servicos de saude na interpretacao dos dados. assim, conclui-se que as acoes preventivas em nutricao e saude publica devem ser continuamente fortalecidas para garantir a erradicacao sustentavel dos disturbios por deficiencia de iodo, contribuindo para o pleno desenvolvimento da populacao pediatrica brasileira. INTERNAÇÕES POR TRANSTORNOS DE DENSIDADE E ESTRUTURA ÓSSEA EM CRIANÇAS BRASILEIRAS (0–14 ANOS), 2015–2024: ESTUDO ECOLÓGICO ALICE BEATRIZ SOARES PEREIRA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), GUSTAVO DE OLIVEIRA BELLO (UNIVERSIDAD CENTRAL DEL PARAGUAY), HAIANNY PEREIRA BRITO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS), FLORA JALES COAN (FACULDADE DE MEDICINA SANTA MARCELINA), EMANUELA LIRA MILHOMEM (CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA) Autores: introducao: os transtornos de densidade e estrutura ossea (cid-10 m80-m85), como osteoporose, osteomalacia e osteite deformante, afetam o metabolismo e a resistencia do esqueleto. o diagnostico precoce e essencial devido ao potencial de remodelamento osseo na infancia. alem do impacto no crescimento e desenvolvimento, tais condicoes geram custos elevados ao sistema de saude, reforcando a importancia de estudos epidemiologicos que subsidiem politicas publicas de prevencao e manejo.objetivos: analisar a epidemiologia das internacoes hospitalares por transtornos de densidade e estrutura ossea em criancas brasileiras de 0 a 14 anos, no periodo de 2015 a 2024.metodologia: estudo ecologico de serie temporal, baseado em dados secundarios do sistema de informacoes hospitalares (sih/sus - tabnet/datasus), entre 2015 e 2024. foram incluidas criancas de 0 a 14 anos internadas em hospitais publicos brasileiros com diagnostico de transtornos de densidade e estrutura ossea (cid-10 m80-m85). as variaveis analisadas foram: numero de internacoes, distribuicao geografica (regiao/uf), faixa etaria, raca/cor e sexo. os dados foram processados por estatistica descritiva. conforme a resolucao n 510/2016 do conselho nacional de saude, nao houve necessidade de apreciacao etica por se tratar de dados de dominio publico.resultados: foram registradas 14.482 internacoes de criancas brasileiras (0–14 anos) por transtornos de densidade e estrutura ossea. as regioes nordeste (5.673, 39,15%) e sudeste (4.494, 31,03%) concentraram mais de dois tercos dos casos. quanto a raca/cor, 7.331 (50,64%) eram pardas, 3.489 (24,09%) brancas, 422 (2,91%) pretas, 102 (0,7%) amarelas e 29 (0,2%) indigenas, com 3.109 (21,43%) registros sem informacao. a faixa etaria mais afetada foi de 10 a 14 anos (8.609, 59,44%), seguida de 5 a 9 anos (4.439, 30,65%), 1 a 4 anos (1.279, 8,83%) e menores de 1 ano (155, 1,06%). houve predominio do sexo masculino em todas as regioes (9.665, 66,7%).conclusao: as internacoes concentraram-se no nordeste e sudeste, com predominio em meninos, na faixa etaria de 10 a 14 anos e entre criancas pardas. esses achados evidenciam maior impacto em grupos vulneraveis e em fases criticas do crescimento osseo. os resultados reforcam a necessidade de politicas publicas voltadas a prevencao, diagnostico precoce e tratamento adequado, contribuindo para a reducao de desigualdades regionais e raciais em saude infantil. INTERNAÇÕES POR DIABETES MELLITUS EM CRIANÇAS BRASILEIRAS (0–14 ANOS), 2015–2024: ESTUDO ECOLÓGICO ALICE BEATRIZ SOARES PEREIRA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), FLORA JALES COAN (FACULDADE DE MEDICINA SANTA MARCELINA), HAIANNY PEREIRA BRITO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS), GUSTAVO DE OLIVEIRA BELLO (UNIVERSIDAD CENTRAL DEL PARAGUAY), EMANUELA LIRA MILHOMEM (CENTRO UNIVERSITÁRIO METROPOLITANO DA AMAZÔNIA) Autores: introducao: o diabetes mellitus (dm) e uma das doencas cronicas mais prevalentes na infancia, com impacto significativo na morbimortalidade e qualidade de vida. globalmente, observa-se aumento progressivo da incidencia de dm tipo 1, especialmente em paises em desenvolvimento. o brasil ocupa a terceira posicao mundial em numero de criancas e adolescentes com dm, o que evidencia a magnitude do problema. apesar disso, ha escassez de estudos nacionais recentes que consolidem dados epidemiologicos, dificultando o planejamento de estrategias eficazes de acompanhamento e manejo da doenca.objetivos: analisar o perfil epidemiologico das internacoes hospitalares por diabetes mellitus em criancas brasileiras de 0 a 14 anos, no periodo de 2015 a 2024.metodologia: estudo ecologico de serie temporal, com dados secundarios do sistema de informacoes hospitalares (sih/sus - tabnet/datasus), no periodo de 2015 a 2024. foram incluidas criancas de 0 a 14 anos internadas em hospitais publicos brasileiros com diagnostico de dm. as variaveis analisadas foram: numero de internacoes, distribuicao geografica (regiao/uf), faixa etaria, raca/cor e sexo. a analise baseou-se em estatistica descritiva. por se tratar de dados de dominio publico, nao foi necessaria apreciacao por comite de etica, conforme resolucao n 510/2016 do conselho nacional de saude.resultados: foram registradas 65.833 internacoes por dm em criancas de 0 a 14 anos no brasil. a regiao sudeste concentrou 28.184 casos (42,79%), seguida pelo nordeste com 17.624 (26,75%), sul com 10.349 (15,72%), centro-oeste com 6.605 (10,03%) e norte com 3.071 (4,70%). em relacao a raca/cor, 28.517 (43,32%) eram pardas, 20.999 (31,91%) brancas, 1.698 (2,58%) pretas, 803 (1,22%) amarelas e 59 (0,09%) indigenas, em 13.757 (20,86%) dos casos nao havia registro dessa variavel. quanto a faixa etaria, 35.588 (54,02%) ocorreram entre 10 e 14 anos, 18.238 (27,68%) entre 5 e 9 anos, 9.733 (14,79%) entre 1 e 4 anos e 2.274 (3,48%) em menores de 1 ano. o sexo feminino predominou em todas as regioes, totalizando 36.128 (54,88%) internacoes.conclusao: as internacoes concentraram-se na regiao sudeste, com predominio em meninas, na faixa etaria de 10 a 14 anos e entre criancas pardas e brancas. a elevada proporcao de casos sem registro de raca/cor revela fragilidades no sistema de notificacao e possiveis desigualdades no acesso a saude. esses achados reforcam a necessidade de politicas publicas que promovam prevencao, diagnostico precoce e manejo adequado do diabetes em idade pediatrica, com especial atencao as populacoes mais vulneraveis. IMPACTO DA OBESIDADE SOBRE A IDADE DE INÍCIO DA PUBERDADE EM MENINAS E MENINOS: UM REVISÃO SISTEMÁTICA ANA BEATRIZ NUNES ARAÚJO COELHO (FPS/IMIP), GABRIELA REZENDE GHEREN (FPS/IMIP), LUCAS AMORIM DE SOUZA (FPS/IMIP), JULIA ANDRADE CARVALHEIRA (FPS/IMIP), GABRIEL CAVALCANTI MOTTA DA COSTA (FPS/IMIP), MILENNA PONTES CORDEIRO (UNICAP), LUISA AMORIM DE SOUZA (UPE), GABRIEL ARCOVERDE DE SIQUEIRA LIDINGTON LINS (UPE) Autores: introducao: a obesidade infantil tem sido associada a alteracoes no eixo neuroendocrino que regula a puberdade. evidencias recentes sugerem impacto direto sobre a idade de inicio puberal. objetivos: esta revisao objetiva explorar como a obesidade pode impactar na idade de inicio da puberdade.metodologia: realizou-se uma revisao bibliografica baseada em artigos de revisoes sistematicas e metanalises publicados entre 2020 e 2025, disponiveis na integra na plataforma pubmed. foram utilizados os descritores “obesity” e “puberty”, associados pelo operador booleano “and”. foram encontrados 21 artigos e, apos analise qualitativa por titulo e conteudo, 7 foram selecionados. resultados: a analise integrada dos estudos demonstrou que a obesidade infantil exerce influencia significativa sobre a cronologia da puberdade, com efeitos distintos entre meninas e meninos. em meninas, os achados foram consistentes, o excesso de adiposidade esta fortemente associado a antecipacao do inicio puberal, sobretudo da telarca e da menarca, com risco de puberdade precoce ate duas vezes maior em comparacao as eutroficas. nos meninos, entretanto, os resultados mostraram-se mais heterogeneos. enquanto alguns estudos apontaram tendencia ao inicio mais tardio da puberdade em criancas obesas, possivelmente relacionado a resistencia insulinica e ao desequilibrio no eixo hipotalamo-hipofise-gonadal, outros identificaram um adiantamento em parametros puberais, especialmente quando o sobrepeso ocorre em idades precoces. essa divergencia sugere que o impacto da obesidade masculina sobre a puberdade pode depender da intensidade, duracao e momento de instalacao do excesso de peso. alem das diferencas sexuais, evidenciou-se que a obesidade nao afeta apenas a cronologia, mas tambem a progressao puberal. em meninas, a progressao da telarca ate a menarca tende a ser mais acelerada, o que pode encurtar a janela de crescimento e repercutir na estatura final. nos meninos, ha relatos de progressao mais irregular, com variacoes no tempo entre os estagios de tanner. alguns estudos sugeriram que a obesidade pode influenciar negativamente o pico de velocidade de crescimento, interferindo no ganho estatural e na composicao corporal na adolescencia. as revisoes destacaram que o acumulo excessivo de tecido adiposo esta intimamente ligado a resistencia insulinica, aumento da leptina e alteracoes nos niveis de hormonios sexuais e do eixo somatotrofico, mecanismos centrais para explicar a antecipacao puberal em meninas e as variacoes encontradas nos meninos.conclusao: as evidencias analisadas demonstram associacao consistente entre obesidade infantil e antecipacao da puberdade em meninas, enquanto nos meninos os resultados permanecem heterogeneos. esses achados reforcam a necessidade de estrategias de prevencao e controle da obesidade na infancia, visando reduzir o impacto sobre o desenvolvimento puberal e suas repercussoes futuras. MORBIMORTALIDADE HOSPITALAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES DIABÉTICAS NA REGIÃO NORDESTE NOS ANOS DE 2020-2024 LUISA AMORIM DE SOUZA (UPE), LUCAS AMORIM DE SOUZA (FPS/IMIP), MILENA PONTE CORDEIRO (UNICAP), ANA BEATRIZ NUNES ARAÚJO COELHO (FPS/IMIP), GABRIEL CAVALCANTI MOTTA DA COSTA (FPS/IMIP), GABRIEL ARCOVERDE DE SIQUEIRA LIDINGTON LINS (UPE), JULIA ANDRADE CARVALHEIRA (FPS/IMIP), GABRIELA REZENDE GHEREN (FPS/IMIP) Autores: introducao: o diabetes mellitus (dm) e uma doenca cronica marcada pela elevacao dos niveis de glicose no sangue. em 2024, informacoes do atlas internacional de diabetes, apontou que o brasil ocupava o 3 lugar no ranking de dm infantil no mundo.objetivos: o objetivo do estudo e avaliar a prevalencia de internacoes e obitos por dm em hospitais na regiao nordeste nos anos de 2020 a 2024.metodologia: trata-se de um estudo observacional descritivo com abordagem quantitativa a partir de dados presentes no sistema de informacoes hospitalares do sus e disponiveis no departamento de informatica do sistema unico de saude, correspondentes ao numero de internacoes, obitos e taxa de mortalidade por faixa etaria e sexo na regiao nordeste e no brasil nos anos de 2020 a 2023 pelo cid-10 de dm em pacientes dos 5 aos 19 anos.resultados: no brasil, no periodo entre 2020 a 2024, foram registradas 45.562 internacoes por dm em pacientes dos 5 aos 19 anos, dos quais 253 evoluiram para obito, resultando em taxa de mortalidade (tm) de 0,56%. do total, foram 11.497 (25,23%) internacoes na regiao nordeste, sendo que 80 faleceram, revelando tm de 0,7%. os estados de pernambuco, ceara e bahia, foram identificados como os de maior taxa de internacao no periodo analisado, correspondendo a cerca de 65% das internacoes da regiao. bahia revelou um numero de internacoes de 3.020 com 24 obitos, o que denota tm de 0,79%. ja no estado de pernambuco, por sua vez, foram evidenciadas 2.333 internacoes e 11 obitos, descrevendo tm de 0,47%. e no ceara, o numero de internacoes foi de 2.119 com 5 obitos, denotando tm 0,24%. alem disso, evidenciou-se que, na regiao nordeste, houve predominancia do sexo feminino, com 6.720 casos, correspondendo a 58,45% das internacoes. destas, 59 (73,75%) evoluiram para obito, resultando em uma tm de 0,88%. quanto a faixa etaria, observou-se que o grupo de 10 a 14 anos apresentou o maior numero de internacoes, com 4.903 registros (42,64%). ja a faixa etaria de 15 a 19 anos concentrou o maior numero de obitos, com 50 casos (62,5% dos obitos da regiao), alem de apresentar a maior tm, de 1,32%.conclusao: os achados evidenciam que o dm em individuos de 5 a 19 anos representa um importante problema de saude publica na regiao nordeste, com taxas de internacao expressivas e mortalidade superior a media nacional, sobretudo em adolescentes de 15 a 19 anos e no sexo feminino. a concentracao de casos em estados como bahia, pernambuco e ceara reforca a necessidade de estrategias regionais de prevencao, diagnostico precoce e manejo adequado, com enfase em politicas de educacao em saude e acompanhamento continuo. tais resultados destacam a urgencia de intervencoes integradas e sustentaveis para reduzir as internacoes e a mortalidade por dm nessa faixa etaria, contribuindo para o fortalecimento da vigilancia e do cuidado em saude infantil e juvenil. “APLICAÇÕES DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA NO DIABETES MELLITUS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA” LUISA AMORIM DE SOUZA (UPE), LUCAS AMORIM DE SOUZA (FPS/IMIP), ANA BEATRIZ NUNES ARAÚJO COELHO (FPS/IMIP), MILENNA PONTES CORDEIRO (UNICAP), GABRIEL CAVALCANTI MOTTA DA COSTA (FPS/IMIP), GABRIELA REZENDE GHEREN (FPS/IMIP), JULIA ANDRADE CARVALHEIRA (FPS/IMIP), GABRIEL ARCOVERDE DE SIQUEIRA LIDINGTON LINS (UPE), LUANA LIRA DE CARVALHO PLAUTI (FPS/IMIP) Autores: introducao: a inteligencia artificial (ia) e a capacidade de maquinas realizarem tarefas tipicas do raciocinio humano. no contexto do diabetes, solucoes baseadas em ia tem assumido papel crescente no manejo e gerenciamento dessa condicao complexa. objetivos: esta revisao objetiva explorar como a ia pode ser utilizada para auxiliar no contexto da diabetes mellitus (dm).metodologia: esta revisao bibliografica baseia-se em artigos publicados entre 2020 e 2025 na plataforma pubmed. foram utilizados os descritores “medicine”, “diabetes mellitus” e “artificial intelligence”, associados pelo operador booleano “and”. os criterios de inclusao foram estudos publicados entre 2019 e 2025, em ingles ou portugues, disponiveis na integra, enquanto estudos de revisao, duplicatas, ou que nao estavam diretamente relacionados ao tema foram descartados. por fim, 5 artigos foram incluidos nesta revisao sistematica.resultados: em sintese, os resultados indicam que a ia vem sendo aplicada de modo crescente na prevencao e no diagnostico precoce do diabetes, permitindo identificar individuos em risco ou mesmo estabelecer o diagnostico antes do aparecimento de sintomas, inclusive diferenciando subtipos da doenca. alem disso, tem sido amplamente empregada na deteccao de complicacoes como retinopatia, nefropatia, neuropatia e pe diabetico, utilizando principalmente analise de imagens e modelos preditivos baseados em dados clinicos. outra frente importante e o monitoramento intensivo e o ajuste terapeutico, com o uso de sensores continuos de glicose, bombas de insulina, alertas preditivos e ferramentas de suporte a decisao clinica. por fim, a ia tambem contribui para o autocuidado e para intervencoes comportamentais por meio de educacao personalizada, acompanhamento remoto, coaching e aplicativos interativos. de forma geral, essas aplicacoes tem demonstrado beneficios clinicos relevantes, como melhor controle glicemico e reducao de complicacoes, alem de maior eficiencia no cuidado, refletindo em menor sobrecarga assistencial e melhor alocacao de recursos em saude. conclusao: a analise dos estudos incluidos evidencia que a ia desponta como ferramenta promissora e multifacetada no manejo do dm. suas aplicacoes abrangem desde a estratificacao de risco e o diagnostico precoce, possibilitando a deteccao antes do surgimento de sintomas e a diferenciacao de subtipos, ate a vigilancia continua e o ajuste terapeutico individualizado, integrando sensores, algoritmos preditivos e suporte a decisao clinica. tambem favorece o autocuidado, com aplicativos e educacao personalizada, resultando em melhor controle glicemico, menor incidencia de complicacoes e uso mais eficiente dos recursos em saude. contudo, para consolidar essa integracao, faz-se necessaria a ampliacao de estudos multicentricos, a padronizacao de protocolos e a garantia de seguranca, privacidade e equidade no acesso, de modo a garantir beneficios duradouros e socialmente inclusivos. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR OBESIDADE INFANTIL NO BRASIL ENTRE 2020-2024 LUISA AMORIM DE SOUZA (UPE), LUCAS AMORIM DE SOUZA (FPS/IMIP), GABRIEL CAVALCANTI MOTTA DA COSTA (FPS/IMIP), MILENNA PONTES CORDEIRO (UNICAP), ANA BEATRIZ NUNES ARAÚJO COELHO (FPS/IMIP), GABRIEL ARCOVERDE DE SIQUEIRA LIDINGTON LINS (UPE), LUANA LIRA DE CARVALHO PLAUTO (FPS/IMIP), JULIA ANDRADE CARVALHEIRA (FPS/IMIP), GABRIELA REZENDE GHEREN (FPS/IMIP) Autores: introducao: a obesidade em criancas e adolescentes, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, e um problema de saude global com prevalencia e relevancia crescente em diversos paises, considerando que, no brasil, aproximadamente 1 em cada 3 jovens apresenta excesso de peso. objetivos: analisar a taxa de internacoes por obesidade infantil no brasil nos anos de 2020 a 2024. metodologia: trata-se de um estudo observacional descritivo com abordagem quantitativa a partir de dados presentes no sistema de informacoes hospitalares do sus e disponiveis no departamento de informatica do sistema unico de saude, correspondentes ao numero de internacoes pelo cid-10 de obesidade no brasil em pacientes dos 5 aos 19 anos, nos anos de 2020 a 2024. as variaveis utilizadas foram: sexo, estado de origem, ano de internacao e raca.resultados: no periodo de estudo, foram notificados no total 226 internacoes por obesidade no brasil. a analise revelou que do total de casos do periodo exposto, as regioes que mais se destacaram foram a regiao sudeste com 104 internacoes, conrrespondendo a 46,01%, seguido do sul com 88 (38,93%), e do nordeste com 27 (11,94%). alem disso, observou-se que nao houve uma evolucao continua nas internacoes, mas sim oscilacoes ao longo do periodo. em 2020, registraram-se 43 casos, numero que caiu para 29 em 2021. em 2022, os casos voltaram a crescer, alcancando 51, para entao diminuirem para 38 em 2023. por fim, em 2024, verificou-se um aumento expressivo, chegando a 59 internacoes. o estado de maior ocorrencia foi o do parana com 34,51% dos registros, seguido de sao paulo com 29,64% e minas gerais com 8,4%. ja em relacao ao genero, 155 (68,58%) das internacoes por obesidade ocorreram em individuos do sexo feminino. em relacao a raca, 126 (55,75%) ocorreram em brancos, seguida de 71 (31,41%) em pardos.conclusao: portanto, os achados evidenciam que as internacoes por obesidade infantil no brasil entre 2020 e 2024 permaneceram relativamente baixas, porem com variacoes anuais e predominio nas regioes sudeste e sul, especialmente nos estados do parana, sao paulo e minas gerais. observou-se maior frequencia entre individuos do sexo feminino e da raca branca, indicando possiveis influencias de fatores socioculturais e de acesso aos servicos de saude. as oscilacoes no numero de internacoes sugerem que a obesidade infantil, embora relevante, pode estar sendo manejada predominantemente em nivel ambulatorial, com hospitalizacoes associadas a casos mais graves ou a comorbidades. esses resultados reforcam a necessidade de estrategias intersetoriais e de politicas publicas de prevencao e promocao da saude, com enfoque em habitos alimentares saudaveis, incentivo a atividade fisica e monitoramento continuo, visando reduzir a progressao para quadros que demandem internacao hospitalar. EPIDEMIA DA OBESIDADE INFANTIL: VISLUMBRES SOBRE EXPOSOMA E PROGRAMAÇÃO METABÓLICA JAYENE TENÓRIO MACENA (FAMENE), BRENO LUÍS ROCHA SANTOS (FAMENE), LENISE MENDONÇA FELIX (FAMENE), MARIA LUIZA BARBALHO DE SOUZA (FAMENE), MARIA MARIETTA MELO BISNETA (FAMENE), VANESSA MARIA URTIGA GUEDES (FAMENE), GISELE AUGUSTA MACIEL FRANCA (FAMENE), GLENDA MARIA GOMES DE LACERDA (FAMENE), JOÃO VÍTOR HOLANDA BEZERRA (FAMENE), YAN MOISÉS DE ASSIS (FAMENE), KAYC FABRÍCIO MACEDO FERREIRA (FAMENE) Autores: introducao: obesidade infantil, desafiadora epidemia moderna, associa-se a complicacoes metabolicas, cardiovasculares e inflamatorias, perpetuando-se na vida adulta. evidencias demonstram que obesidade e genetica e comportamental, tambem relacionando-se ao exposoma, exposicoes ambientais precoces, englobando influencias intrauterinas, como obesidade e diabetes materna, e ate fatores externos e internos, como nutricao, inflamacao, estresse oxidativo e microbiota intestinal. no intrautero, o corpo programa o metabolismo para a vida extrauterina baseado no exposoma. assim, identificar mecanismos de predisposicao a obesidade e essencial para propor estrategias preventivas mais eficazes.objetivos: investigar na literatura a relacao entre o expossoma e programacao metabolica na obesidade infantil.metodologia: trata-se de uma revisao integrativa de literatura nas bases de dados pubmed, scielo e bvs. foram utilizados 6 artigos a partir dos descritores “metabolic programming” and “obesity”, em portugues e ingles, disponiveis gratuitamente, com recorte temporal de 7 anos, excluindo-se duplicatas e os indisponiveis integralmente. resultados: alem da obesidade e diabetes materna, a exposicao ambiental, como poluicao do ar e desreguladores endocrinos, contribui para a programacao metabolica da obesidade infantil. a inflamacao cronica de baixo grau e o estresse oxidativo durante a gestacao modulam a adipogenese, favorecendo resistencia insulinica precoce e acumulo de tecido adiposo. evidencias apontam que alteracoes na microbiota intestinal potencializam a absorcao energetica e aumentam o risco de obesidade. estudos sugerem que a disbiose, caracterizada por reducao da diversidade microbiana e aumento de cepas relacionadas ao metabolismo lipidico, pode favorecer um ambiente inflamatorio e impactar vias epigeneticas ligadas ao metabolismo energetico. ademais, o eixo intestino-microbiota-imunidade influencia diretamente a programacao metabolica fetal, podendo amplificar os efeitos de exposicoes maternas adversas. filhos de maes obesas e diabeticas apresentam maior indice de massa corporal e risco cardiometabolico na infancia e adolescencia. adicionalmente, habitos alimentares inadequados e baixa atividade fisica, associados as predisposicoes intrauterinas, amplificam o risco de desenvolvimento de obesidade e complicacoes metabolicas. conclusao: o expossoma tem papel determinante na programacao metabolica da obesidade infantil, integrando influencias intrauterinas, ambientais e comportamentais. obesidade e diabetes gestacional, nutricao inadequada aumentam o risco de adiposidade infantil e doencas cardiometabolicas futuras. compreender o exposoma permite direcionar estrategias preventivas mais eficazes, promovendo habitos saudaveis no pre-natal e em idades precoces na crianca, inclusive atraves de politicas publicas, contribuindo para um enfrentamento mais assertivo da epidemia de obesidade infantil. « 2819 2820 2821 2822 2823 »