Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). SÍNDROME DA SELA VAZIA SUSANA GABRIELA LEZCANO CABANAS (HOSPITAL REGIONAL ROSA PEDROSSIAN ) Autores: introducao: a sindrome da sela vazia e uma condicao rara, caracterizada pelo preenchimento parcial ou completo da sela turcica por liquido cefalorraquidiano, resultando em hipofuncao ou alteracoes hormonais importantes.objetivos: paciente de 6 anos, sexo masculino, indigena, prematuro de 34 semanas, com internacao ao nascimento, devido a um quadro de sepse precoce e crise convulsiva. permaneceu internado por dois meses, sendo encaminhado apos a alta ao endocrinologista pediatrico devido micropenis e baixo peso. na primeira consulta ambulatorial aos 4 meses de vida foi evidenciado peso de 5,100 kg e estatura 57 cm, ambos abaixo do percentil 3, e tamanho peniano menor a 2.5, desvio padrao. apos perda de seguimento ambulatorial, retorna aos 5 anos de idade com exames de hormonio estimulador da hipofise tsh de 0,32 , valor de referencia vr 0.35 a 4.94 e tiroxina t4 livre de 0,76 vr 0.70 a 1.48, fator de crescimento semelhante a insulina 1 igf1 de 18,6, vr 22 a 208, proteina de ligacao do fator de crescimento semelhante a insulina tipo 3 igfbp3 de 0,6 vr 1-4 , curva do gh apos clonidina, nao responsivo basal 0.180, 30 minutos: 0.139, 60 min: 0.191 ,90 min: 0.201, 120 min: 0.152 . menor que 5 em todos os tempos. nessa ocasiao iniciado levotiroxina 25 mcg/dia e solicitados exames de imagem para investigacao diagnostica. a tomografia de cranio constou no laudo: glandula hipofisaria nao identificada em topografia habitual sela turcica vazia e a radiografia de punho para idade ossea apresentava-se compativel com 3 anos de idade. iniciado somatropina subcutanea 0.1 ui/kg/dia e mantido levotiroxina. apos 1 ano e 3 meses de tratamento, paciente apresentando boa resposta clinica e aumento da velocidade de crescimento, porem mantendo peso e estatura abaixo do percentil 3.metodologia: resultados: conclusao: discussao: a sindrome da sela vazia primaria e raramente descrita em criancas, sendo mais prevalente em mulheres adultas. quando associada ao pan- hipopituitarismo, os sintomas podem incluir atraso de crescimento, alteracoes puberais, hipoglicemia, fadiga e disfuncoes gonadais. comentarios finais: o caso relatado evidencia a importancia do acompanhamento multidisciplinar, uma vez que a manifestacao clinica precoce foi marcada por baixo ganho estatural e micropenis, ambos indicativos de insuficiencia endocrina. os exames de imagem, aliados a avaliacao hormonal seriada, foram determinantes para a confirmacao diagnostica. o inicio da reposicao hormonal possibilitou melhora clinica e expectativa de ganho no crescimento e no desenvolvimento global da crianca, reduzindo complicacoes metabolicas e cardiovasculares futuras. alem disso, destaca-se a importancia do acompanhamento continuo, pois as necessidades terapeuticas podem variar com a idade e com a progressao do quadro. RELAÇÃO ENTRE DESEQUILÍBRIO GLICÊMICO E COMPROMETIMENTO NEUROCOGNITIVO EM CRIANÇAS COM DIABETES TIPO 1: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA JULIA ANDRADE CARVALHEIRA (FPS/IMIP), LUCAS AMORIM DE SOUZA (FPS/IMIP), GABRIELA REZENDE GHEREN (FPS/IMIP), ANA BEATRIZ NUNES ARAÚJO COELHO (FPS/IMIP), GABRIEL CAVALCANTI MOTTA DA COSTA (FPS/IMIP), MILENNA PONTES CORDEIRO (UNICAP), LUISA AMORIM DE SOUZA (UPE), GABRIEL ARCOVERDE DE SIQUEIRA LIDINGTON LINS (UPE) Autores: introducao: a diabetes tipo 1 (dm1) e uma doenca cronica da infancia que pode comprometer o desenvolvimento neurocognitivo diante de controle glicemico inadequado. estudos recentes apontam que flutuacoes nos niveis glicemicos podem afetar funcoes neurocognitivas.objetivos: avaliar a relacao entre o desequilibrio glicemico e os desfechos neurocognitivos em criancas com dm1.metodologia: esta revisao sistematica incluiu estudos publicados entre 2018 e 2025, contemplando revisoes sistematicas e meta-analises disponiveis na base de dados pubmed. a estrategia de busca utilizou os descritores “glycemic” e “cognitive”, combinados pelo operador booleano “and”. a pesquisa resultou em 71 artigos, dos quais 3 foram selecionados para analise. resultados: a analise dos estudos indicou que ha uma associacao inversamente proporcional entre niveis de hemoglobina glicada a1c (hba1c) e desempenho cognitivo em criancas com dm1. criancas com dm1 descontrolada apresentam desempenho inferior quando comparadas a criancas saudaveis em inteligencia, memoria, atencao, funcoes executivas e velocidade psicomotora. alem disso, a disfuncao cognitiva manifesta-se precocemente no curso da doenca, afetando principalmente a inteligencia, a atencao e a velocidade psicomotora. alem disso, foi constatado que extremos glicemicos sao associados a um desempenho cognitivo global mais baixo e criancas com grandes oscilacoes nos niveis de glicose apresentam maior risco de disfuncao cognitiva do que aquelas com glicemia consistentemente elevada. diante disso, mesmo em criancas com dm1 recem-diagnosticada, um unico episodio de cetoacidose diabetica mostra-se suficiente para causar declinio cognitivo, especialmente em funcoes sutis de memoria. alem disso, hipoglicemias graves ocorridas antes dos 7 anos trazem deficits cognitivos mais acentuados do que episodios de inicio tardio, evidenciando a maior sensibilidade do cerebro em desenvolvimento, que, por necessitar de mais energia para o crescimento e poda neural, e particularmente vulneravel a extremos glicemicos. dessa forma, o estudo reforca a importancia do autogerenciamento, da adesao ao tratamento e do controle da dieta, uma vez que o descontrole da dm1 ocorre comumente devido as inadequacoes da terapia de reposicao a insulina e, uma funcao cognitiva deficiente pode dificultar a execucao dessas mesmas praticas, acarretando um circulo vicioso de descontrole glicemico.conclusao: os achados indicam que o descontrole glicemico esta associado a deficits cognitivos em criancas com dm1, o que afeta inteligencia, atencao, memoria, funcoes executivas e velocidade psicomotora. o impacto e mais pronunciado em criancas com inicio precoce da doenca, evidenciando a vulnerabilidade do cerebro em desenvolvimento. esses resultados reforcam a importancia do monitoramento rigoroso da glicemia, do autogerenciamento adequado, da adesao ao tratamento e do controle dietetico, com o objetivo de prevenir o agravamento da disfuncao cognitiva em criancas com dm1. MORTALIDADE POR DISTÚRBIOS METABÓLICOS EM CRIANÇAS DE 0 A 14 ANOS NO BRASIL ENTRE 2013 E 2023: ESTUDO ECOLÓGICO ALICE BEATRIZ SOARES PEREIRA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), MARIANA LIBÓRIO MESQUITA (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO), PIETRA ELLUF DE MENDONÇA CHAGAS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO), AMANDA SATOMI KIMURA MINAMI (FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA), BRENDHA LEAL CIRQUEIRA SILVA (UNIVERSIDADE SALVADOR), BRUNA BELANI DOS SANTOS OLIVEIRA (CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA), IARA RIBEIRO NUNES (UNIVERSIDADE DE MARÍLIA), ISABELA OLIVEIRA XAVIER (UNIVERSIDADE TIRADENTES), ANA CAROLINA NASC... Autores: introducao: o disturbio metabolico pediatrico e uma condicao hereditaria na qual o organismo possui dificuldade em realizar reacoes metabolicas eficientes, por variacoes em enzimas essenciais. no brasil, o programa nacional de triagem neonatal inclui o “teste do pezinho”, exame capaz de identificar precocemente desordens metabolicas relevantes. objetivos: analisar a mortalidade por disturbios metabolicos em criancas e adolescentes de 0 a 14 anos no brasil entre 2013 e 2023.metodologia: estudo ecologico, observacional e descritivo, baseado em dados secundarios do sistema de informacoes sobre mortalidade do sistema unico de saude (sim/datasus) do periodo de 2013 a 2023. os participantes foram criancas e adolescentes de zero a quatorze anos. optou-se por esse recorte etario, pois a partir dos 15 anos, inicia-se a fase juvenil, caracterizada por mudancas clinicas, metabolicas e epidemiologicas, o que justificou a exclusao desse grupo na presente analise. os dados coletados foram relativos aos numeros de obitos por disturbios metabolicos (cid e70-e90). as variaveis foram apuradas por meio da estatistica descritiva, com tabulacao dos dados realizada no software microsoft excel.resultados: no periodo analisado, houve um total de 705 falecimentos por alteracoes metabolicas. percebe-se a reducao de 18,7% dos obitos em criancas de ate 14 anos, mas individuos menores de um ano (185 casos em 2013 e 137 em 2023) ainda sao os mais acometidos dentro da faixa pediatrica, seguidos pela faixa de um a quatro anos (106 em 2013 e 78 em 2023). quanto as taxas percentuais, nota-se aumento da mortalidade nas faixas de 10 a 14 anos (3,7%) e 5 a 9 anos (2,2%), ao passo que as faixas entre 1 a 4 anos e menores de um ano apresentaram aumentos de, respectivamente, 26,4% e 25,9%. nesse intervalo, o sudeste prevalece com maior numero de mortes por disturbios metabolicos, ainda que apresente uma diminuicao de cerca de 69,9%. ja as regioes com menos registros oscilam entre norte, com 35 obitos em 2023, e centro-oeste com 41 falecimentos em 2013. tambem nota-se que os individuos do sexo masculino sao os mais acometidos, com 198 notificacoes totais em 2013 e 168 em 2023, ao passo que o sexo oposto totaliza 191 em 2013 e 148 em 2023.conclusao: a mortalidade por disturbios metabolicos pediatricos no brasil corrobora o padrao descrito pela literatura e evidencia a alta demanda assistencial no sistema unico de saude (sus). verifica-se que os obitos reduziram-se, concentrando-se em menores de um ano, predominando no sexo masculino e na regiao sudeste, um possivel indicativo da melhoria de diagnosticos precoces e do maior acesso a servicos de saude infantis. contudo, nota-se a necessidade de triagem neonatal ampliada com o “teste do pezinho expandido”, maior investimento em diagnostico genetico precoce e acesso a terapias especificas. esse estudo possui limitacoes, como a possibilidade de subnotificacao e ma classificacao de causas de obito no sim. RELATO DE CASO: CARCINOMA ADRENOCORTICAL PRODUTOR DE ANDRÓGENOS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO QUATERNÁRIO. CINTHIA MARES LEÃO (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA JOSÉ ALENCAR), ANA CRISTINA DE ARAÚJO BEZERRA (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA JOSÉ ALENCAR), MICHELE BATISTA SPENCER HOLANDA ARANTES (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA JOSÉ ALENCAR), NAIARA VIUDES GARCIA MARTINS NÓBREGA (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA JOSÉ ALENCAR), KARINE SANTIELLE PEREIRA MALHEIROS (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA JOSÉ ALENCAR), CAROLINA FONTENELLE E SILVA (HOSPITAL DA CRIANÇA DE BRASÍLIA JOSÉ ALENCAR), TIAGO SILVA TONELLI... Autores: introducao: o carcinoma adrenocortical produtor de androgenos e raro, agressivo e o tratamento de alta morbimortalidade. a incidencia estimada e de 0,2-0,3 casos novos por milhao a cada ano em menores de 20 anos de idade. no sudeste do brasil, no entanto, a incidencia e 10 a 15 vezes maior devido a presenca da mutacao do gene fundador tp53.objetivos: paciente do sexo feminino com queixa de dor abdominal em flanco esquerdo aos 10 anos e 7 meses. realizou ecografia de abdome com nodulo em rim esquerdo, mas nao prosseguiu a investigacao etiologica devido a melhora clinica. apos 2 meses do inicio do quadro, a dor abdominal recidivou associada a hipertensao arterial sistemica e aceleracao do estadiamento puberal (m4p4). na tomografia de abdome, identificou-se lesao expansiva na adrenal esquerda, medindo 9,1x7,6x6,7cm e linfonodos paraorticos proeminentes, de ate 9mm. nos exames pre-operatorios, as dosagens sericas de sulfato de dehidroepiandrosterona (dheas), testosterona e androstenediona eram elevadas. o hormonio adrenocorticotrofico, cortisol 8 horas, acido vanilmandelico, catecolaminas sericas, metanefrinas urinarias, renina e aldosterona eram normais. foi aventada a hipotese de carcinoma adrenocortical produtor de androgenos e a resseccao foi realizada aos 11 anos. anatomopatologico: peso 358g. imunohistoquimica sugestiva de carcinoma adrenocortical (ki67 90%, a103 positivo fraco e irregular, nse positivo irregular, cd65 positivo, sinaptofisina positivo, inibina alfa positivo). no pos-operatorio, os niveis de dheas, testosterona e androstenediona normalizaram. fez 8 ciclos de quimioterapia, protocolo cog arar0332, durante 7 meses apos a cirurgia e tratamento adjuvante com mitotano apos 3 meses do inicio da quimioterapia (dose inicial de 1,5g/m/dia ate dose de 2,9g/m/dia) durante 9 meses, com mitotanemia maxima de 7,1mg/l. apos o tratamento, evoluiu com hipocortisolismo e hipotireoidismo sendo indicada reposicao hormonal. posteriormente, realizou teste genetico que confirmou a sindrome de li-fraumeni associada a variante r337h no gene tp53.metodologia: resultados: conclusao: pacientes pediatricos com sinais clinicos de aceleracao puberal iso ou heterossexual devem ser investigados sendo o carcinoma adrenocortical produtor de androgenos uma possibilidade clinica. a resseccao tumoral e o tratamento curativo. pacientes com marcador ki-67 fortemente positivo (escore maior ou igual a 20%), podem se beneficiar de terapia adjuvante com quimioterapia a base de cisplatina e mitotano, sendo que esse ultimo demonstrou resultados melhores na populacao pediatrica quando administrado por um minimo de 6 meses e nivel serico de mitotanemia superior a 14 mg/l. neste relato de caso, o tratamento com mitotano foi descontinuado devido a baixa tolerabilidade e aos efeitos adversos apresentados pela paciente. outros estudos tambem relataram a dificuldade em concluir o tratamento devido a alta toxicidade associada a essa terapia combinada. RELAÇÃO ENTRE A MENARCA PRECOCE E O CONSUMO DE ALIMENTOS BAIXOS EM NUTRIENTES: UMA REVISÃO NARRATIVA MARIA LUIZA LAPENDA (UNICAP), BRUNA CANTALICE (UNICAP) Autores: introducao: menarca refere-se a primeira menstruacao - marco que indica o inicio da vida reprodutiva feminina. no entanto, a menarca vem se apresentando cada vez mais precocemente no mundo, podendo ter como influencia os fatores alimentares da populacao.objetivos: este trabalho apresenta como objetivo analisar a relacao entre a menarca precoce e o consumo de alimentos baixos em nutrientes na populacao.metodologia: realizou-se um estudo de revisao narrativa com artigos buscados nas bases de dados pubmed e scielo, atraves das palavras chaves indexadas aos descritores em ciencia da saude (decs): (“early”) and (“menarche”) and (“nutrients”).resultados: como resultado da pesquisa foi possivel identificar que o desencadeamento da puberdade nas mulheres se inicia no hipotalamo, onde o hormonio liberador de gonadotropina (gnrh) e secretado e o mesmo estimula a secrecao do hormonio luteinizante e do hormonio foliculo-estimulante, que dao inicio a esse periodo. entretanto, com o aumento do consumo de alimentos baixos em nutrientes e ricos em acucares e conservantes, a puberdade vem se apresentando de forma mais precoce, sendo marcada, nas meninas, pela menarca. as gorduras presentes nestes alimentos levam o organismo a resistir a insulina e elevam o nivel desse hormonio no sangue, estimulando os ovarios a produzir mais estrogenio. esses niveis aumentados, alem da leptina, sinalizam ao corpo que ele esta pronto para reproducao, acelerando, assim, o inicio reprodutivo. nesse contexto, as taxas de obesidade infantil tem aumentado, e, de forma concomitante, os casos de puberdade precoce. isso se deve, em parte, ao fato da gordura corporal atuar como um orgao endocrino, secretando diversos hormonios que tem efeitos no corpo todo, o que pode afetar no eixo hipotalamo-hipofise-gonadal e, portanto, no momento da puberdade. alem disso, estudos confirmam que as meninas com obesidade tem concentracoes mais elevadas de estradiol - uma forma de estrogenio - o que pode contribuir no desenvolvimento precoce das mamas e da menarca. conclusao: conclui-se, portanto, que a menarca precoce esta associada ao consumo de alimentos pobres em nutrientes e ao aumento da obesidade infantil. as alteracoes advindas destas condicoes, como o aumento dos niveis de insulina, leptina e estradiol, impactam diretamente no desenvolvimento e inicio da puberdade. dessa forma, a promocao de habitos alimentares saudaveis desde a infancia e essencial para prevenir impactos hormonais relevantes e para promover uma melhor qualidade de vida. IMPACTO DA GINECOMASTIA NO ASPECTO PSICOSSOCIAL DO ADOLESCENTE: UMA REVISÃO NARRATIVA BRUNA CANTALICE (UNICAP), MARIA LUIZA LAPENDA (UNICAP) Autores: introducao: ginecomastia refere-se ao crescimento exacerbado do tecido mamario em homens, tipicamente benigno, durante a adolescencia. concomitante a isso, sabe-se que existem muitos efeitos psicossociais na vida do adolescente relacionados a essa condicao.objetivos: este trabalho apresenta como objetivo analisar o impacto da ginecomastia no ambito psicossocial dos adolescentes.metodologia: realizou-se um estudo de revisao narrativa com artigos buscados nas bases de dados pubmed e scielo, atraves das palavras chaves indexadas aos descritores em ciencia da saude (decs): (“gynecomastia”) and (“psychologic”).resultados: como resultado da pesquisa foi possivel evidenciar que a ginecomastia e resultado de um desequilibrio hormonal entre estrogenios e androgenos, mas a mesma pode ter origem em diversas patologias, como obesidade, sindrome de klinefelter, hipertireoidismo, entre outros. alem disso, pode-se comprovar que essa alteracao fisica tem relevante associacao com a baixa autoestima, a depressao e o isolamento social, comprometendo gravemente a saude mental, sendo a depressao o fator psicologico mais abundante e mais severo quando relacionado a ginecomastia. a combinacao entre disturbios de identidade sexual, ansiedade e baixa autoestima podem levar a uma depressao severa e a ideologias suicidas, fazendo-se necessario um apoio psicologico precoce para reduzir o sofrimento em pacientes com ginecomastia. outrossim, estudos indicaram que ate 43% dos homens relacionam a condicao a perda de masculinidade, reforcando o impacto psicossocial dessa condicao.conclusao: conclui-se, portanto, que adolescentes com ginecomastia apresentam maior predisposicao a disturbios psicologicos e maiores impactos negativos na vida social, sendo assim, recomendado o tratamento e seu acompanhamento psicologico precoce. BRADICARDIA SINTOMÁTICA EM LACTENTE COM PAN-HIPOPITUITARISMO: UM RELATO DE CASO ADÉLIA VALVERDE (HOSPITAL BARÃO DE LUCENA ), CLAUDIA COUTINHO (HOSPITAL BARÃO DE LUCENA ), ANA LUIZA NOGUEIRA (HOSPITAL BARÃO DE LUCENA ), ANA CAROLINA LINS (HOSPITAL BARÃO DE LUCENA ), MARCELA LEÃO (HOSPITAL BARÃO DE LUCENA ) Autores: introducao: pan-hipopituitarismo ocorre por deficiencia de hormonios hipofisarios. no periodo neonatal, apresentacao clinica e inespecifica, pode ocorrer hipoglicemia, hipotermia, insuficiencia cardiaca e, em casos graves, bradicardia e choque circulatorio. a bradicardia pode ser explicada pela deficiencia de cortisol por insuficiencia do hormonio adrenocorticotrofico (acth) e/ou de hormonio tireoidiano por deficiencia de hormonio tireoestimulante (tsh). objetivos: lactente, sexo masculino, apos nascimento em casa foi admitido em unidade de terapia intensiva neonatal em servico terciario. exame fisico: peso e tamanho adequados para a idade, genitalia tipica para a idade e sexo com testiculos topicos. no primeiro mes de vida, evoluiu com episodios de bradicardia sintomatica precedida de crises convulsivas e dependencia de medicacao inotropica (dobutamina). foram solicitadas avaliacoes da cardiologia, neurologia e endocrinologia e excluidas causas cardiacas e neurologicas apos realizacao de eletrocardiograma com ritmo sinusal, sem sinais de arritmias, eletroencefalograma sem atividade epileptica, com desorganizacao do ritmo de base, podendo corresponder a hipoxia neonatal. em relacao a avaliacao de deficiencias hormonais, foi identificado alteracoes compativeis com hipotireoidismo central, sendo feito avaliacao de deficiencia de acth. diante dos resultados, diagnosticado hipotireoidismo e hipocortisolismo, e iniciado hidrocortisona e posteriormente levotiroxina, resultando em melhora clinica, e boa tolerancia ao desmame de dobutamina sem novos episodios de bradicardia. ressonancia de sela turcica sem alteracao.metodologia: resultados: hipotireoidismo congenito central e raro (1/8.000 nascimentos). ha relatos na literatura de associacao entre insuficiencia cardiaca grave e pan-hipopituitarismo, cuja funcao cardiaca foi restaurada apos reposicao de hidrocortisona e levotiroxina, reforcando a relacao causal entre a deficiencia hormonal hipofisaria e manifestacoes cardiacas, incluindo bradicardia. a insuficiencia de cortisol e de hormonios tireoidianos pode levar a disfuncao autonomica e depressao do no sinusal, resultando em bradicardia. a reposicao de hormonio tireoidiano geralmente resulta em normalizacao da frequencia cardiaca, reforcando a relacao causal entre hipotireoidismo e bradicardia neonatal.conclusao: por ser uma doenca rara, e importante compartilhar experiencias. relatos como este podem contribuir para instituir ou aferir protocolos de manejo adequados.e de suma importancia estar atento aos sinais de pan-hipopituitarismo em recem-nascidos, pois o diagnostico e tratamento precoces sao primordiais para minimizar os efeitos deleterios da deficiencia hormonal e reduzir a taxa de morbimortalidade. HIPERGLICEMIA TRANSITÓRIA INDUZIDA PELA TERAPIA COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO: RELATO DE CASO ANA SIMPLICIO (UNIFACISA) Autores: introducao: a terapia de reposicao com hormonio do crescimento (gh) e o tratamento padrao para sua deficiencia, mas seus efeitos contra-reguladores a insulina podem alterar o metabolismo da glicose. objetivos: j.l.l.r, 12 anos, sexo masculino e estudante. quanto ao nascimento, e gemelar um, prematuro tardio (36 semanas e 6 dias), peso ao nascer de 2,125 kg e comprimento de 44 cm. aos 12 anos, foi levado ao servico de endocrinologia pediatrica devido a queixa de baixa estatura, por se comparar ao gemelar. apresentava estatura de 137,5 cm, peso de 29,5 kg, indice de massa corporal (imc) de 15,6 kg/m (z-score do imc por idade: -1,14 e z-score da estatura por idade: -1,66, indicando risco de baixa estatura) e desenvolvimento puberal g1p2. ressalta-se que o historico familiar nao era significativo para diabetes mellitus ou baixa estatura familiar e o sono e adequado. a avaliacao da idade ossea mostrou ser compativel com 10 anos e 6 meses e os niveis de igf-1 e igfbp-3 estavam baixos. a deficiencia de gh foi confirmada atraves de teste de estimulo com clonidina, a prova funcional foi de 1,437 ng/ml. a funcao tireoidiana e os perfis lipidico e glicidico estavam normais: glicemia de jejum (gj) de 83 mg/dl e hemoglobina glicada (hba1c) de 4,8%. iniciou-se o tratamento com 1 ml de somatropina (4 ui/ml), administrado por via subcutanea, diariamente, a noite. apos 5 meses do inicio do tratamento, os pais relataram boa adesao e o paciente evoluiu com peso de 34,5 kg e estatura de 146 cm (melhora do z-score da estatura para idade: -1,46), desenvolvimento puberal g3p3 e igf-1 de 287 ng/ml. contudo, constatou-se alteracao no metabolismo dos carboidratos (gj de 113 mg/dl), a hba1c de 5,4%. assim, orientou-se a iniciar terapia nutricional e incentivou-se a pratica regular de atividades fisicas. o tratamento com somatropina foi mantido. seis meses depois da reavaliacao, o paciente continuava crescendo bem (ganho de 5 cm e z-score da estatura para idade de -1,25), estagio puberal g4p4, havia iniciado musculacao e manteve a pratica de volei, tambem houve melhora do padrao alimentar. os novos exames mostraram normalizacao do perfil glicemico (gj de 77 mg/dl), a hba1c de 5,2 % e o igf-1 de 420 ng/ml. o paciente segue em uso da terapia com gh e tem programacao de monitoramento semestral.metodologia: resultados: conclusao: discussao: a elevacao transitoria da glicemia e uma conhecida complicacao do tratamento com gh, especialmente no inicio do tratamento, e decorre de seus efeitos fisiologicos sobre a sensibilidade a insulina. o manejo inicial dessa alteracao consiste em observacao clinica e reforco de habitos saudaveis. conclusao: este relato reforca a importancia do monitoramento regular do perfil glicemico em todos os pacientes que iniciam ou ajustam a dose da terapia de reposicao de gh, pois a identificacao precoce permite o manejo adequado, evitando intervencoes farmacologicas e garantindo a continuidade de um tratamento essencial para a saude e bem-estar do paciente com deficiencia de gh. MUCORMICOSE GASTROINTESTINAL COMO CAUSA DE ISQUEMIA INTESTINAL AGUDA EM PACIENTE PEDIÁTRICO COM DIABETES MELLITUS TIPO 1 (DM1): UM RELATO DE CASO KERLÂNDIA ADONÍCIA GURGEL MARTINS (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), CRISTINE BELTRÃO (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), JENNER AZEVEDO (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), JORLANNY FERNANDES (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), LEOPOLDO SILVA (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), LUADJA OLIVEIRA (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), ROSANE FERNANDES (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), RICARDO ARRAIS (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), VIVIANE JAIME (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO O... Autores: introducao: a mucormicose ou doenca do fungo negro e uma patologia advinda de fungos da ordem mucorales, com clinica distinta a depender do sitio acometido (rinocerebral, pulmonar, gastrointestinal, sistema nervoso central e disseminada) e potencial evolucao para formas graves. o envolvimento do trato gastrointestinal e raro e de dificil diagnostico. fatores de risco como dm1 descompensado e imunossupressao aumentam a suscetibilidade a essa infeccao.objetivos: paciente do sexo feminino, 15 anos, diagnosticada com dm1 aos 10 anos, com controle inadequado da doenca e adesao ruim. evoluiu com nauseas, vomitos, dor abdominal e sonolencia, quando diagnosticada com cetoacidose diabetica (cad) e transferida para unidade de terapia intensiva. apesar da correcao da acidose com insulinoterapia, manteve dor abdominal refrataria, alem de ter apresentado enterorragia, distensao importante de alcas intestinais e liquido livre na cavidade. submetida a colectomia total e resseccao de ileo distal por isquemia e multiplas perfuracoes. o exame anatomopatologico revelou grande quantidade de hifas fungicas da ordem mucorales, sendo iniciado tratamento com anfotericina complexo lipidico. a evolucao foi desfavoravel devido a demora no inicio do tratamento (aproximadamente trinta dias apos inicio dos sintomas), gravidade do caso e imunossupressao decorrente do mau controle da doenca de base. necessitou de nova laparotomia por perfuracao de ileo e peritonite fecal, alem de complicacoes graves: anasarca, anuria, choque septico, coagulacao intravascular disseminada, oclusao arterial aguda de membro inferior, resultando em obito.metodologia: resultados: conclusao: a mucormicose e uma infeccao rara, todavia, enquadra-se entre as infeccoes fungicas invasivas na pediatria e deve ser considerada em imunossuprimidos com queixa de dor abdominal refrataria. sendo assim, em virtude do prognostico reservado, com alta letalidade, e imprescindivel alto indice de suspeicao clinica e coleta de material para histopatologico, visando a instituicao precoce da terapia direcionada, necessaria para aumento da sobrevida. SOBREPESO E OBESIDADE EM CRIANÇAS BRASILEIRAS DE 0 A 5 ANOS NO PERÍODO DE 2015 A 2024: UM ESTUDO ECOLÓGICO ALICE BEATRIZ SOARES PEREIRA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), EMERSON PEDRO ABREU (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ), GEOVANE CLEICE PIRES SARAIVA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), JULIA LUNA BELTRÃO PEREIRA NETO (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), ELEN DE OLIVEIRA MUNGUBA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), GIOVANNA SILVA RIBEIRO (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), NICOLY DE MOURA CAVALCANTI BARBOSA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), MARIA HELENA BELTRÃO ANGELIN (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), GABRIEL BERNARDES RIGUEIRA (UNIVERS... Autores: introducao: o sobrepeso e a obesidade infantil configuram desafios crescentes de saude publica, com impacto significativo na qualidade de vida e no risco futuro de doencas cronicas. nessa perspectiva, avaliar o comportamento nutricional de criancas brasileiras e essencial para orientar politicas preventivas eficazes.objetivos: analisar a distribuicao do sobrepeso e da obesidade nas criancas de 0 a 5 anos no brasil.metodologia: estudo ecologico de serie temporal retrospectivo. dados secundarios obtidos do sistema de vigilancia alimentar e nutricional (sisvan) e analisados atraves de estatistica descritiva simples, sendo a comparacao entre grupos feita por meio de frequencias absolutas e relativas. a pesquisa analisou o registro do estado nutricional de pacientes de 0 a 5 anos no periodo de 2015 a 2024, aplicando as variaveis: estado nutricional, distribuicao geografica, raca/cor e sexo. nao foram considerados os filtros escolaridade e povo e comunidade, alem de serem excluidas populacoes nao registradas no sisvan.resultados: foram analisadas 1.198.895 criancas e observou-se que a eutrofia permaneceu predominante, abrangendo 62,68% dos registros. o sobrepeso prevaleceu entre os disturbios nutricionais, com 8%, seguido pela obesidade, 5,34%, e uma diminuicao de 1,27% na taxa de excesso de peso (incluindo sobrepeso e obesidade) em pacientes de 0 a 5 anos, com 28.949 notificacoes no total. regionalmente, o sudeste liderou com 57,31% (n=413.087) do total de registros, seguido pela regiao sul (21,28%, n=153.383), nordeste (15,46%, n=111.485), norte (3,74%, n=27.020) e centro-oeste (2,18%, n=15.720). alem disso, comparando-se o numero de casos e regioes brasileiras, o sudeste tem as taxas de registros por excesso de peso que diminuiram com mais velocidade (saldo negativo de 64.409 casos). sobre a prevalencia combinada de sobrepeso e obesidade, houve uma variacao decrescente de casos, porem nao linear: 14,62% em 2015, com queda gradual ate 2019 (12,71%), porem apresentou aumento acentuado de 2019 a 2021 (15,27%), diminuindo gradualmente de 2021 a 2024 (13,34%). em relacao ao sexo, houve predominancia masculina (53,72%), da qual 58,98% tinha sobrepeso, seguida de 41,01% com obesidade. as 46,28% das pacientes do sexo feminino seguiram o mesmo padrao: 61,14% para sobrepeso e 38,85% para obesidade.conclusao: os registros por excesso de peso em criancas brasileiras de 0 a 5 anos na ultima decada concentraram-se no sudeste, predominando no sexo masculino. houve diminuicao das taxas de excesso de peso, bem como da incidencia do sobrepeso e da obesidade na ultima decada, exceto no ano pos-pandemico, que coincidiu com um pico na taxa de excesso de peso em 2021, sugerindo a necessidade de investigacoes adicionais acerca do sedentarismo e da implicacao no mercado de trabalho durante esse periodo. apesar dessa diminuicao, fazem-se necessarias acoes continuas de prevencao e promocao a saude desde os primeiros anos de vida, a fim de perpetuar a tendencia de queda e reduzir riscos futuros. « 2821 2822 2823 2824 2825 »