Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). PUBERDADE PRECOCE CENTRAL VS MINIPUBERDADE: RELATO DE CASO MARIA EDUARDA PRUDENTE KUNZLER ALVES (IMIP), MARIA AUGUSTA RAMOS REIS (IMIP), CAIQUE BARROS NEVES (IMIP), GIOVANNA CARVALHO PINHO (IMIP), MARIA CLARA GONÇALVES MACIEL (IMIP), ANA CARLA LINS NEVES (IMIP), THIAGO CAVALCANTI DE FRANÇA ARRUDA (IMIP), ANA HERMÍNIA DE AZEVEDO FERREIRA (IMIP), VANESSA LEÃO DE MEDEIROS FABRINO (IMIP), TACIANA DE ANDRADE SCHULER (IMIP), GABRIELA FONSECA PEZZINI (IMIP), CLAUDIA ANDRADE COUTINHO (IMIP), TACIANA DE MELO DA CUNHA ANDRADE (IMIP) Autores: introducao: a puberdade e o processo de maturacao dos caracteres sexuais secundarios, acompanhado de aceleracao do crescimento, resultante da ativacao do eixo hipotalamo-hipofise-gonadas (hhp). e considerada precoce quando ocorre antes dos 8 anos em meninas e dos 9 anos em meninos. a forma central, ou gonadotropico-dependente, resulta da ativacao prematura desse eixo. embora possa ser idiopatica, sobretudo em meninas, e essencial investigar causas organicas nas idades mais precoces e excluir diagnosticos diferenciais, como a minipuberdade. este relato visa descrever o processo do diagnostico diferencial de uma paciente com suspeita de puberdade precoce ou minipuberdade, e sua evolucao clinica apos confirmacao.objetivos: g.v.a.n., sexo feminino, atualmente com 5 anos de idade, foi encaminhado ao ambulatorio de endocrinologia pediatrica com 2 anos e 4 meses de idade, por telarca e sangramento vaginal. a genitora havia notado aumento das mamas aos 12 meses de vida, associado a presenca de pelos finos e claros e, com 1 ano e 2 meses ocorreu o primeiro sangramento vaginal, com novo episodio aos 2 anos e 3 meses. em consulta inicial com equipe de endocrinologia pediatrica, menor encontrava-se em estagio m3p4 na escala de tunner, alem de idade ossea (io) avancada, sendo entao iniciado a investigacao complementar para elucidar possiveis causas de puberdade precoce. manteve valores reduzidos de hormonios androgenicos e io mantida, porem com aumento de volume uterino (2,7 cm para 4,8cm ) e relacao corpo/colo maior que 1 e estradiol elevado (24,2 pg/ml), alem de ressonancia magnetica (rm) de sela turcica evidenciando adeno-hipofise de aspecto globoso e neuro- hipofise lateralizada, sem lesoes hipotalamicas. sendo assim, atribuindo quadro a causa central, foi indicado bloqueio puberal com leuprorrelina na dose de 3,75mg a cada 28 dias e mantido seguimento clinico. em consultas seguintes, paciente nao apresentava sinais de progressao da puberdade.metodologia: resultados: a diferenciacao entre ppc e mini puberdade pode ser um desafio, especialmente em criancas pequenas, quando manifestacoes clinicas e laboratoriais se sobrepoem, sendo importante o seguimento longitudinal, a correlacao clinico-laboratorial, ja que o tratamento com analogos de gnrh esta indicado apenas na ppc verdadeira. a progressao clinica, ausencia de queda hormonal espontanea e aumento uterino sustentado reforcaram o diagnostico de ppc. a rm sem lesoes hipotalamicas favoreceu etiologia idiopatica. o tratamento precoce com analogos de gnrh evita avanco da maturacao esqueletica e prejuizo da estatura final.conclusao: este caso destaca a importancia do diagnostico diferencial entre puberdade precoce central e minipuberdade, especialmente em pacientes com comorbidades e idade limitrofe. a correta identificacao da etiologia e fundamental para o manejo terapeutico, garantindo o melhor desfecho e seguimento clinico. INFLUÊNCIA DO USO DE CORTICOSTEROIDES PARA TRATAMENTO DE SÍNDROME NEFRÓTICA NO METABOLISMO ÓSSEO PEDIÁTRICO BRUNA BARBOSA DE MIRANDA (UNICEUB), CECÍLIA CARÚCIO SOLYMOSSY (UNICEUB) Autores: introducao: a sindrome nefrotica (sn) e a doenca glomerular mais comum na infancia em que 80% sofrem recidiva sendo seu tratamento com corticosteroides o qual aumenta o risco de doenca metabolica ossea (sharawat, et al, 2019). objetivos: definir a relacao entre o uso de corticosteroides na sindrome nefrotica na crianca com possiveis desordens no metabolismo osseo. metodologia: foi feita uma busca por estudos que contemplassem o tema por meio dos descritores “nephrotic syndrome”, “bone mineral” e “pediatrics” utilizando o operador booleano “and”. foram eliminados os artigos feitos antes de 2019 resultando em 7 artigos, assim, foi eliminado mais 3 por nao se adequar ao tema, resultando na analise de 4 estudos. resultados: no estudo de lee foi proposto complicacoes extra renais de longo prazo durante a infancia de um paciente com sn, destacando que esteroides suprimem a osteoblastogenese e promovem apoptose de osteocitos e osteoblastos, alem de poderem prolongar a vida util de osteoclastos (lee, et al, 2019). no estudo de jesmin, et al, foi feita analise da densidade mineral ossea (dmo) de 30 criancas entre 4 e 15 anos em tratamento para sindrome nefrotica evidenciando baixa dmo especialmente nos que fazem uso de doses esteroidais maiores (jasmine, et al, 2019). enquanto no estudo de charan, et al, foi realizado um estudo longitudinal em criancas de 1 a 12 anos no qual foi explicito que os niveis de vitamina d, fator crucial para o metabolismo osseo, durante o primeiro episodio de sindrome nefrotica sao menores quando comparados ao grupo controle saudavel, o que refletiu na diminuicao do calcio serico desses pacientes (charan, et al, 2024). ja no estudo sharawat, et al, foi analisado 60 criancas entre 2 a 14 anos e colhido historia clinica, exame fisico e laboratoriais, assim concluiu-se que a maioria das criancas com sn possuem insuficiencia de vitamina d, preditor independente de baixa dmo, podendo resultar em doenca metabolica ossea, assim, ha a necessidade de investigacao e diagnostico precoce para prevenir complicacoes relacionadas a desordem esqueletica (sharawat, et al, 2019). conclusao: ao tratar a sindrome nefrotica com corticosteroides e necessario a vigilancia e diagnostico precoce para possiveis baixas na densidade mineral ossea na crianca visto que os niveis de vitamina d estao reduzidos assim como a osteoblastogenese. DO DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL A CIRURGIA: MANEJO DE UM BÓCIO CONGÊNITO ULLANY MARIA LIMA AMORIM COELHO DE ALBUQUERQUE (IMIP), GIOVANNA CARVALHO PINHO (IMIP), MARIANA FONSECA DOS SANTOS MONTENEGRO DE VASCONCELOS (IMIP), MARIA EDUARDA PRUDENTE KÜNZLER ALVES (IMIP), DAFNE BARCALA COUTINHO DO AMARAL (IMIP), MARIA CLARA GONÇALVES MACIEL (IMIP), ANA CLARA LINS NEVES (IMIP), THIAGO CAVALCANTI DE FRANÇA ARRUDA (IMIP), VANESSA LEÃO DE MEDEIROS FABRINO (IMIP), TACIANA DE ANDRADE SCHULER (IMIP), GABRIELA FONSECA PEZZINI (IMIP), CLAUDIA ANDRADE COUTINHO (IMIP) Autores: introducao: bocio congenito caracteriza-se pelo aumento visivel ou palpavel da glandula tireoide ao nascimento. e condicao rara (em torno de 1:40.000 nascimentos) e pode ou nao cursar com disfuncao tireoidiana. tem importancia clinica pelo risco de compressao de vias aereas, e pelo impacto do hipotireoidismo no desenvolvimento neuropsicomotor. entre suas causas estao disormonogenese, passagem transplacentaria de anticorpos maternos, uso materno de medicamentos antitireoidianos, mutacoes ativadoras do receptor de tsh e sindromes congenitas.objetivos: l.l.b.z., sexo feminino, com massa cervical e polidramnio detectados em ultrassonografia fetal, confirmada por ressonancia magnetica com 29 semanas de idade gestacional com lesao ovalada, lobulada, bem delimitada, em regiao cervical anterior (6,0 x 3,9 x 3,4 cm, volume 41 cm), compativel com bocio, traqueia aparentemente pervia. funcao tireoidiana e anticorpos maternos normais. nao foi possivel realizar cordocentese. nasceu de parto cesareo a termo (37 semanas), peso adequado e estatura abaixo do esperado para idade gestacional. apresentou desconforto respiratorio ao nascimento, necessitando de ventilacao mecanica assistida e admitida em unidade de terapia intensiva neonatal. tomografia cervical mostrou tireomegalia (37 cm) com compressao de vias aereas. para viabilizar extubacao, foi submetida a tireoidectomia parcial (istmo e lobo direito) com 1 mes e 15 dias, histopatologico: bocio coloide. apos alta, manteve seguimento com endocrinologista pediatrica. aos 2 meses e 18 dias, diante de elevacao persistente de tsh, mesmo com t4 livre normal, introduzida levotiroxina 10 g/kg/dia. na ultima consulta, aos 2 anos e 9 meses, desenvolvimento neuropsicomotor e crescimento adequado, em uso de levotiroxina 6 g/kg/dia. ultrassonografia cervical mostrou parenquima tireoidiano remanescente a esquerda (3,0 x 2,2 x 1,6 cm, volume 5,5 cm) com fluxo ao doppler. metodologia: resultados: hipotireoidismo congenito pode ser causado por disgenesia tireoidiana ou disormonogenese, este se destaca quando ha bocio fetal identificado na ultrassonografia pre-natal, sem evidencia de doenca tireoidiana materna ou anticorpos antitireoidianos. o diagnostico pre-natal permite planejar parto em ambiente com suporte neonatal avancado e prever complicacoes respiratorias. o tratamento com levotiroxina deve ser instituido precocemente em casos de hipotireoidismo, com monitorizacao periodica de tsh e t4 livre e ajustes de dose, visando prevenir deficits cognitivos.conclusao: o reconhecimento pre-natal do bocio congenito permite intervencao oportuna, reduzindo morbimortalidade neonatal. a abordagem precoce e individualizada, associada ao tratamento adequado, e essencial para preservar desenvolvimento e qualidade de vida. PERFIL DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR DESNUTRIÇÃO EM CRIANÇAS BRASILEIRAS: UM ESTUDO ECOLÓGICO DE SÉRIE TEMPORALEPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES NOS ÚLTIMOS 10 ANOS ALICE BEATRIZ SOARES PEREIRA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), MARIA HELENA BELTRÃO ANGELIN (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), GABRIEL BERNARDES RIGUEIRA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), MARIA EDUARDA COURA BORGES BEHLING (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), ELEN DE OLIVEIRA MUNGUBA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), GIOVANNA SILVA RIBEIRO (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), NICOLY DE MOURA CAVALCANTI BARBOSA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), EMILLY MARIA LIMA DE SÁ (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), LAUANA BEATRIZ FERREIRA SILVA... Autores: introducao: a desnutricao infantil permanece como um grave problema de saude publica no brasil. dessa forma, a avaliacao do perfil das internacoes por essa condicao permite identificar vulnerabilidades e direcionar estrategias preventivas mais eficazes.objetivos: analisar o perfil das internacoes hospitalares por desnutricao em criancas brasileiras de 0 a 14 anos.metodologia: estudo ecologico descritivo, utilizando dados secundarios do sistema de informacoes hospitalares do sus (sih/sus). foram incluidos registros de internacoes hospitalares por desnutricao em criancas brasileiras de 0 a 14 anos, no periodo de 2015 a 2024. as variaveis analisadas foram sexo, idade, raca/cor e regiao geografica do brasil.resultados: constatou-se que o total de criancas brasileiras hospitalizadas por desnutricao entre 2015 e 2024 foi 50.606 e, no periodo de 2022 a 2024, registraram-se os maiores quantitativos de internacoes da serie. esse ultimo dado pode estar relacionado aos efeitos socioeconomicos prolongados da pandemia de covid-19, como crise economica, inflacao dos produtos basicos e fragilizacao de politicas publicas. regionalmente, o nordeste lidera com 36,95% do total de hospitalizacoes, seguido por sudeste (26,61%), sul (13,31%), norte (13,24%) e centro-oeste (9,9%). alem disso, o nordeste apresenta-se com a maior taxa de incidencia da serie, de 148,52 internacoes para cada 100.000 criancas. no pais, houve variacao quantitativa crescente dos casos, porem nao linear, com leve queda de 2015 a 2017 (3,95%), crescimento leve/gradual de 2017 a 2019 (4,41%), queda em 2020 (12,45%), e aumento acentuado entre 2021 a 2024 (32,72%). o estudo apontou maior concentracao de internacoes em criancas menores de 1 ano, representando 58,78% do total, seguida por pacientes de 1 a 4 anos (23,79%), de 5 a 9 anos (9,82%) e de 10 a 14 anos (7,61%). no quesito etnico-racial, a cor parda destaca-se com 45,63% do total, seguida por branca (22,45%), indigena (4,7%), preta (2,96%) e amarela (0,9%). nao havia dados sobre raca/cor em 23,34% das hospitalizacoes. o sexo masculino apresenta leve predominancia nas regioes brasileiras, com 50,96% do total.conclusao: as internacoes hospitalares por desnutricao em criancas brasileiras concentraram-se no nordeste, com predominancia no sexo masculino, na faixa etaria menor de 1 ano e entre a populacao parda. esses achados corroboram a literatura, que relaciona maior vulnerabilidade nutricional a fatores socioeconomicos, regionais e etnico-raciais, especialmente em fases criticas do desenvolvimento infantil. os resultados reforcam a necessidade de politicas publicas integradas voltadas para a prevencao e manejo precoce da desnutricao, com foco nas regioes e grupos mais afetados, a fim de reduzir desigualdades sociais e mitigar impactos no crescimento e no desenvolvimento cognitivo das criancas brasileiras. SÍNDROME DE WOLFRAM: UM RELATO DE CASO GABRIELA ADAMI (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), LUIS EDUARDO CALLIARI (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), ALICE VERVLOET DA LUZ (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), LAURA CUDIZIO (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), ALINE DANTAS COSTA RIQUETTO (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO), RAQUEL DIAS BIASI (SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO) Autores: introducao: a sindrome de wolfram (sw) e uma doenca neurodegenerativa monogenica, com prevalencia aproximada de 1:500.000 pessoas, mas que pode chegar a 1:22,3, se avaliadas populacoes de jovens com diabetes mellitus (dm). na forma classica, cursa com dm, diabetes insipido (di), atrofia optica (ao) e surdez neurossensorial - no ingles, didmoad. o dm e insulinodependente, de inicio precoce, e sem autoimunidade. e geralmentea primeira manifestacao, sendo comumente diagnosticado equivocadamente como dm tipo 1 (dm1). os pacientes podem apresentar comprometimento psiquiatrico, neurologico e cognitivo, alteracoes endocrinologicas (como hipogonadismo e tireoidite autoimune), disturbios do trato urinario, e apneia do sono central. e causada pela presenca de variantes bialelicas no gene wsf1 (4p16), que codifica a proteina wolframina, cuja alteracao leva ao estresse oxidativo e morte celular, principalmente dos neuronios e celulas beta pancreaticas.objetivos: menina, 10 anos e 9 meses, passou em primeira consulta no ambulatorio de diabetes pediatrico em 2022, com historia de dm1 desde os 4 anos. familia relatava poliuria, polidipsia e glicemia=755mg/dl ao diagnostico, sem cetoacidose diabetica. anticorpo anti-ilhota nao reagente. dos 4 aos 11 anos, manteve baixo peso (bp) e estatura (be), nocturia, poliuria, e polaciuria, alem de falha de adesao ao tratamento. dos 11 aos 13 anos, manteve bp, be (z -4,32), e ausencia de caracteres sexuais secundarios. tinha humor deprimido, dificuldade de socializacao e aprendizado, nocturia e resistencia aos cuidados com dm1. estava em seguimento com psiquiatria infantil, com diagnostico de transtorno do espectro autista e apneia obstrutiva do sono. investigacao adicional para be e atraso puberal nao encontrou alteracoes que justificassem o quadro. chamou atencao da equipe o relato de diurese abundante, principalmente a noite, exagerada mesmo considerando o mau controle glicemico. foi entao levantada a hipotese de sw e coletado material genetico, que evidenciou 2 variantes em heterozigose no gene wsf1 (p.ser411cysfs*131 e p.asn714_ans721dup). a avaliacao oftalmologica identificou ao inicial e, a auditiva, perda auditiva neurossensorial bilateral. o teste de restricao hidrica teve resposta tardia a desmopressina (ddavp), confirmando di. dessa forma, fez-se diagnostico de sw, foi realizada orientacao da familia e instituido tratamento.metodologia: resultados: conclusao: por ser a primeira manifestacao da sw, o dm e frequente e equivocadamente diagnosticado como dm1, podendo atrasar o diagnostico sindromico.apesar de rara, sw e grave e cursa com alteracoes que deterioram a qualidade de vida, sendo importante que o endocrinologista saiba suspeitar e investigar. o acesso a testes moleculares pode aumentar a deteccao da sindrome de maneira mais precoce. neste caso, a familia referiu normalizacao da diurese com ddavp, com melhora do sono e da qualidade de vida. apos entendimento das comorbidades relacionadas a sw, a adesao a insulinoterapia tambem melhorou. OBESIDADE E ADOLESCÊNCIA NO BRASIL: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES NOS ÚLTIMOS 10 ANOS ALICE BEATRIZ SOARES PEREIRA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), ELEN DE OLIVEIRA MUNGUBA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), GIOVANNA SILVA RIBEIRO (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), NICOLY DE MOURA CAVALCANTI BARBOSA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), MARIA HELENA BELTRÃO ANGELIN (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), GABRIEL BERNARDES RIGUEIRA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), MARIA EDUARDA COURA BORGES BEHLING (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), LAURA A BEATRIZ FERREIRA SLVA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), EMILLY MARIA LIMA DE SÁ (U... Autores: introducao: a obesidade infantojuvenil e uma doenca que ocorre quando o indice de massa corporal (imc) esta acima do recomendado para a idade, sendo, entao, um grave problema de saude publica no brasil, com serias repercussoes para o individuo e para o sistema de saude. investigar a populacao acometida e essencial para compreender os fatores individuais relacionados ao problema.objetivos: analisar o perfil epidemiologico das internacoes dos ultimos 10 anos por obesidade entre os adolescentes no brasil. metodologia: estudo de corte transversal quantitativo baseado em dados secundario do sistema de informacoes hospitalares (sih/sus), referentes aos anos de 2015 a 2024. foram analisados dados sobre o numero de internacoes por obesidade na adolescencia (10 a 19 anos), bem como ao valor medio por internacao, media de permanencia hospitalar e taxa de letalidade, a partir de variaveis como regiao de internacao, sexo e cor/raca. resultados: houve 887 internacoes por obesidade em adolescentes no brasil no periodo analisado. o numero de internacoes aumentou de 2014 (n=2) ate o pico em 2019 (n=151). a partir de 2020, houve uma queda brusca, chegando a 26 em 2021. em 2022, as internacoes voltaram a subir e atingiram 58 casos em 2024. a maior prevalencia de internacoes ocorreu na regiao sul (62,3%, n=553), seguida pelo sudeste (29,7%, n=263), nordeste (5,7%, n=51), centro-oeste (1,5%, n=13) e norte (0,8%, n=7). quanto ao sexo, as internacoes foram mais frequentes em mulheres (71,6%, n=635) em relacao aos homens (28,4%, n=252). no tocante a cor/raca, a maior prevalencia ocorreu entre brancos (68,5%, n=607), seguidos de pardos (20,5%, n=182), pretos (3,4%, n=30) e amarelos (0,8%, n=7), enquanto 6,9% dos registros (n=61) nao apresentavam esse dado. a taxa de letalidade foi de 0,34 mortes por 100 casos, com maior valor no nordeste (1,96), seguido do sudeste (0,76), nao havendo registro nas demais regioes. a media de permanencia hospitalar foi de 3,2 dias, variando entre 4,5 dias no nordeste, 4,3 dias no sudeste e centro-oeste, 2,9 dias no norte e 2,5 dias no sul. o valor medio das internacoes foi de r$ 5.960,80, sendo mais elevado no nordeste (r$ 6.717,20), seguido do sul (r$ 6.410,07), centro-oeste (r$ 4.889,60), sudeste (r$ 4.990,73) e norte (r$ 3.394,09).conclusao: as internacoes por obesidade em adolescentes no brasil concentraram-se principalmente na regiao sul e no sexo feminino, com predominio entre individuos brancos e variacoes regionais significativas quanto ao tempo medio de permanencia hospitalar, custo e letalidade. isso corrobora a literatura, que aponta desigualdades regionais e maior vulnerabilidade em determinados grupos, alem da crescente relevancia da obesidade como causa de hospitalizacoes e complicacoes cronicas na adolescencia. os resultados reforcam a necessidade de politicas publicas que ampliem acoes preventivas, de diagnostico precoce e de manejo da obesidade em adolescentes, com foco especial nas regioes e populacoes mais afetadas, a fim de reduzir desigualdades em saude e custos hospitalares. PERFIL DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR TIREOTOXICOSE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES BRASILEIROS: UM ESTUDO ECOLÓGICO DE SÉRIE TEMPORAL (2015-2024) ALICE BEATRIZ SOARES PEREIRA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), LAURA BEATRIZ FERREIRA SILVA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), EMILY MARIA LIMA DE SÁ (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), HELDER LIMA DE QUEIROZ JÚNIOR (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), MARIA HELENA BELTRÃO ANGELIN (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), GABRIEL BERNARDES RIGUEIRA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), MARIA EDUARDA COURA BORGES BEHLING (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), EMERSON PEDRO DE MORAIS SOBREIRA ABREU (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), GEOVANA CLEICE PIR... Autores: introducao: a tireotoxicose e uma morbidade clinica ocasionada pela elevacao dos niveis sericos dos hormonios tireoidianos, exigindo acompanhamento continuo e prolongado. na populacao pediatrica, embora menos comum que em adultos, representa um desafio diagnostico e terapeutico significativo. o impacto do excesso hormonal no desenvolvimento e o fato de os sintomas poderem ser mais sutis que nos adultos justificam uma analise detalhada do seu comportamento epidemiologico.objetivos: analisar o perfil epidemiologico das criancas e adolescentes com tireotoxicose de <1 ano ate 19 anos de idade no brasil.metodologia: trata-se de um estudo observacional, descritivo, realizado a partir de dados secundarios obtidos no sistema de informacoes hospitalares do sus (sih/sus). foram analisados registros referentes ao periodo de 2015 a 2024, contemplando individuos diagnosticados com tireotoxicose (cid 10 - e05). as variaveis consideradas no estudo foram faixa etaria (<1 ano a 19 anos), sexo e raca/cor.resultados: entre 2015 e 2024, foram registradas 465 internacoes por tireotoxicose em criancas e adolescentes (entre menores de 1 ano ate 19 anos) no sih/sus. o numero anual manteve-se relativamente estavel, variando de 35 casos em 2026 ao pico de 58 em 2022, nao houve distribuicao linear: queda de 2015 (49) para 2016 (35), recuperacao em 2017 (55), nova reducao ate 2019 (38), seguida de aumento de 2020 a 2022 (de 45 para 58) e outro leve incremento entre 2023 e 2024 (46 para 47). a distribuicao regional mostrou predominio do sudeste (52,65%), seguido de nordeste (17,41%), sul (15,29%), centro-oeste (10,62%) e norte (4,03%). quanto a faixa etaria, a maioria dos casos ocorreu na faixa de 15 a 19 anos (54,56%), depois na de 10 a 14 anos (26,75%), 5 a 9 anos (11,25%), menores de 1 ano (3,82%) e 1 a 4 anos (3,61%). quanto ao genero, houve predominancia do sexo feminino (78,77%) em relacao ao masculino (21,23%). em relacao a raca/cor, destacaram-se pardos (38,43%) e brancos (31,63%), seguidos de pretos (3,18%), amarelos (1,27%) e indigenas (0,21%), com 25,27% de registros sem informacao.conclusao: as internacoes por tireotoxicose em criancas e adolescentes no brasil concentraram-se no sudeste, com maior prevalencia em adolescentes de 15 a 19 anos, predominando no sexo feminino e em individuos pardos e brancos. esses resultados corroboram a literatura, que aponta maior incidencia da doenca em adolescentes do sexo feminino e destaca as variacoes regionais e etnico-raciais como reflexo de desigualdades socioeconomicas e de acesso ao diagnostico. tais achados reforcam a importancia da deteccao precoce, do acompanhamento continuo e do fortalecimento de estrategias de manejo clinico e educacional voltadas para populacoes pediatricas vulneraveis, contribuindo para reduzir complicacoes e desigualdades no cuidado. PAN-HIPOPITUITARISMO POR SÍNDROME DA SELA VAZIA PRIMÁRIA EM PACIENTE PEDIÁTRICA: RELATO DE CASO LARISSA PEREIRA VANIN (UNESP ), ANNA GABRIELA RUFINO FONSECA (UNESP), MICHELLE SIQUEIRA DEBIAZZI (UNESP), ISABELA MARIA VOLSKI (UNESP), GIL KRUPPA VIEIRA (UNESP) Autores: introducao: a sindrome da sela vazia (ssv) e uma condicao morfologica onde a sela turcica e ocupada por liquido cefalorraquidiano, comprimindo a hipofise. embora seja um achado incidental em adultos, sua ocorrencia em criancas e rara e, na maioria das vezes, esta associada a disfuncoes hipofisarias. objetivos: este trabalho relata o caso de uma paciente pediatrica com diagnostico sequencial de pan-hipopituitarismo, cuja etiologia foi atribuida a sindrome da sela vazia primaria.metodologia: resultados: paciente do sexo feminino, 5 anos de idade, foi transferida para nosso servico com historia de episodios recorrentes de hipoglicemias sintomaticas iniciados ha quatro meses, apresentando-se hipoativa, com sonolencia, diminuicao da aceitacao alimentar e perda ponderal. possuia antecedente de hipotireoidismo adquirido autoimune em tratamento com levotiroxina, sem outros comemorativos relevantes. cerca de quatro meses apos o inicio do tratamento do hipotireoidismo, evoluiu com multiplos episodios de hipoglicemias sintomaticas. durante a sua internacao em nosso servico, foi realizado investigacao laboratorial na vigencia de hipoglicemia (<40 mg/dl), evidenciou niveis sericos de cortisol <1 956,g/dl e de acth <5 pg/ml. esses achados corroboraram o diagnostico de insuficiencia adrenal secundaria, sendo prontamente iniciada a corticoterapia oral, prednisolona 3mg/m/dia. submetida a tomografia de cranio que demonstrou sela turcica com aspecto aparentemente vazio, sem lesoes expansivas, levantando a suspeita de ssv. posteriormente, a paciente evoluiu com quadro de poliuria e hipernatremia, levantando a hipotese diagnostica de deficiencia do hormonio antidiuretico, para a qual foi introduzido tratamento com desmopressina em spray nasal 10 mcg/dia. uma ressonancia magnetica da sela turcica confirmou o diagnostico de sindrome da sela vazia. apos a normalizacao da glicemia e da natremia, a paciente recebeu alta hospitalar. atualmente, segue em acompanhamento ambulatorial, com ganho ponderal adequado, em uso de levotiroxina 75 956,g/dia, hidrocortisona 15 mg/m/dia e desmopressina 10 956,g/dia.conclusao: este caso ilustra a manifestacao progressiva e complexa do pan-hipopituitarismo em uma paciente pediatrica, com a ssv atuando como a etiologia subjacente. a apresentacao inicial com hipoglicemias recorrentes, seguida pelo desenvolvimento de deficiencia do hormonio antidiuretico, demonstra a perda sequencial da funcao hipofisaria. o diagnostico foi estabelecido pela confirmacao laboratorial e de imagem. a sindrome da sela vazia deve ser considerada no diagnostico diferencial de disfuncoes endocrinas na populacao pediatrica, especialmente em casos de pan-hipopituitarismo. este relato enfatiza a necessidade de uma investigacao laboratorial minuciosa e radiologica completa e oportuna para um diagnostico etiologico preciso, permitindo a reposicao hormonal adequada e a melhora geral do quadro clinico. MORBIMORTALIDADE HOSPITALAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES POR DESNUTRIÇÃO NA REGIÃO NORDESTE NOS ANOS DE 2020-2024 ANA BEATRIZ NUNES ARAÚJO COELHO (FPS/IMIP), MILENNA PONTES CORDEIRO (UNICAP), JULIA ANDRADE CARVALHERIA (FPS/IMIP), GABRIELA REZENDE GHEREN (FPS/IMIP), LUCAS AMORIM DE SOUZA (FPS/IMIP), GABRIEL CAVALCANTI MOTTA DA COSTA (FPS/IMIP), GABRIEL ARCOVERDE DE SIQUEIRA LIDINGTON LINS (UPE), LUISA AMORIM DE SOUZA (UPE) Autores: introducao: a desnutricao e uma condicao clinica causada pela ingestao inadequada de nutrientes, afetando o crescimento e desenvolvimento infantil. segundo o unicef, 1 em cada 4 criancas no mundo vive em pobreza alimentar infantil grave devido a desigualdade, conflitos e crises climaticas.objetivos: o objetivo do estudo e avaliar a prevalencia de internacoes e obitos por desnutricao em hospitais na regiao nordeste nos anos de 2020 a 2024. metodologia: trata-se de um estudo observacional descritivo com abordagem quantitativa a partir de dados presentes no sistema de informacoes hospitalares do sus e disponiveis no departamento de informatica do sistema unico de saude, correspondentes ao numero de internacoes, obitos e taxa de mortalidade por faixa etaria e sexo na regiao nordeste e no brasil nos anos de 2020 a 2024 pelo cid-10 de desnutricao em pacientes dos 5 aos 19 anos. resultados: no brasil, no periodo entre 2020 a 2024, foram registradas 5.785 internacoes por desnutricao em pacientes dos 5 aos 19 anos, dos quais 100 evoluiram para obito, resultando em taxa de mortalidade (tm) de 1,73%. do total, a regiao nordeste concentrou 1.974 dessas internacoes (34,11%), com 32 obitos e tm de 1,62%. dentro da regiao, destacaram-se os estados da bahia, maranhao e pernambuco, responsaveis por aproximadamente 71,2% das hospitalizacoes. na bahia, observaram-se 914 internacoes e 14 obitos (tm 1,53%), no maranhao, 273 internacoes e 3 obitos (tm 1,1%), e em pernambuco, 218 internacoes e 3 obitos (tm 1,38%). alem disso, quanto ao perfil demografico, na regiao nordeste identificou-se predominancia do sexo masculino, com 989 casos (50,1% das internacoes), dos quais 23 (2,32%) evoluiram para obito, correspondendo a tm de 2,33%. em relacao a distribuicao etaria, o grupo de 5 a 9 anos apresentou o maior numero de internacoes, totalizando 818 registros (41,44%). contudo, a faixa etaria de 15 a 19 anos concentrou a maior proporcao de obitos, com 13 casos (40,6% dos obitos da regiao) e a mais elevada tm (2,28%). conclusao: os dados revelam que a desnutricao ainda representa uma importante causa de morbimortalidade entre criancas e adolescentes na regiao nordeste. a prevalencia dos casos nos estados como bahia, maranhao e pernambuco, demonstra a necessidade de intensificacao de estrategias de prevencao e combate a inseguranca alimentar, com foco em populacoes vulneraveis. a maior letalidade observada em adolescentes do sexo masculino e na faixa etaria de 15 a 19 anos sugere a importancia de acoes especificas para este grupo etario, muitas vezes negligenciado nas politicas de nutricao infantil. o monitoramento continuo e a formulacao de politicas integradas entre saude, educacao e assistencia social sao fundamentais para reverter esse quadro. IMPACTO DA QUALIDADE E DURAÇÃO DO SONO NO DESENVOLVIMENTO DA OBESIDADE INFANTIL GABRIELA REZENDE GHEREN (FPS/IMIP), ANA BEATRIZ NUNES ARAÚJO COELHO (FPS/IMIP), LUCAS AMORIM DE SOUZA (FPS/IMIP), LUISA AMORIM DE SOUZA (UPE), MILENNA PONTES CORDEIRO (UNICAP), JÚLIA ANDRADE CARVALHEIRA (FPS/IMIP), GABRIEL CAVALCANTI MOTTA DA COSTA (FPS/IMIP), GABRIEL ARCOVERDE DE SIQUEIRA LIDINGTON LINS (UPE) Autores: introducao: a obesidade infantil e uma doenca cronica responsavel por importantes danos a saude e reducao da expectativa de vida. a qualidade e duracao do sono tem sido demonstrada como um dos fatores comportamentais preveniveis associados ao seu desenvolvimento.objetivos: essa revisao visa analisar como a mudanca nos padroes do sono podem influenciar no surgimento e agravamento da obesidade infantil. metodologia: foi realizada uma revisao bibliografica baseada em revisoes sistematicas e metanalises publicadas entre 2020 e 2025 e disponiveis na plataforma pubmed. foram utilizados os descritores “childhood obesity” e “sleep”, associados pelo operador booleano “and”. a busca resultou em 58 artigos e, apos analise dos titulos e conteudo, 7 foram selecionados.resultados: as revisoes sistematicas e metanalises identificadas demonstram que o desenvolvimento e piora da obesidade infantil estao relacionados a menor duracao do sono, habitos pre-sono prejudicados e aumento da perturbacao do sono. a higiene do sono precaria relaciona-se tanto ao ganho de peso quanto a exacerbacao de disturbios metabolicos associados a obesidade infantil, sendo considerada um habito de vida modificavel que auxilia na prevencao desse disturbio. as revisoes tambem mostram que as criancas que apresentam obesidade e sono prejudicado compartilham outros determinantes importantes para a obesidade, como escolhas alimentares nao saudaveis, tempo de tela aumentado e baixa frequencia de atividades fisicas. a analise dos estudos tambem mostrou que ha uma relacao entre os sintomas depressivos e o ganho de peso corporal, sendo a presenca de problemas no sono uma das variaveis implicadas nesse processo. alem disso, constatou-se que a melhora dos padroes do sono e intervencoes terapeuticas nao farmacologicas e farmacologicas voltadas para esse topico auxiliam a perda de peso, em associacao com outras medidas, como dieta e exercicios fisicos. esses resultados destacam a importancia do cuidado integrado na prevencao e controle da obesidade infantil, utilizando estrategias multiprofissionais que abranjam a melhora do sono, pratica de exercicios fisicos e melhores escolhas alimentares. conclusao: as evidencias exibidas neste estudo permitem associar o prejuizo da qualidade e duracao do sono ao desenvolvimento e agravamento da obesidade infantil. alem disso, demonstram que as criancas e adolescentes obesas com uma pior qualidade do sono apresentam outros habitos de vida modificaveis que, quando tratados, sao associados a perda de peso e melhor qualidade de vida. ha ainda uma associacao entre depressao e obesidade infantil, sendo o sono um dos fatores que influenciam nessa relacao. dessa forma, o estudo reforca a relevancia do estilo de vida, especialmente a melhoria da qualidade do sono, como uma estrategia complementar importante para a prevencao e o apoio ao tratamento da obesidade em criancas e adolescentes. « 2820 2821 2822 2823 2824 »