Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). PREFERÊNCIAS E REAÇÕES DE ADOLESCENTES E SEUS CUIDADORES EM RELAÇÃO À LINGUAGEM SOBRE O PESO CORPORAL E SOBRE O DIAGNÓSTICO DE OBESIDADE KARINA DA SILVA ALMEIDA (CHC UFPR), ADRIANE DE ANDRE CARDOSO DEMARTINI (CHC UFPR), JOÃO RICARDO AZEVEDO SILVA (CHC UFPR), GABRIELA DE LIMA CARLESSO (CHC UFPR), RACHEL SANT'ANA ALVES (CHC UFPR), CAROLINE DA CUNHA ASSIS ALMEIDA (CHC UFPR ), CAROLINA OLIVEIRA DE PAULO (CHC UFPR ), LUIS EDUARDO CRUVINEL PINTO (USP RIBEIRÃO ) Autores: introducao: a obesidade infantil e uma condicao cronica, multifatorial e frequentemente associada a estigma e discriminacao. a forma como profissionais de saude abordam o peso corporal pode influenciar a percepcao dos pacientes e cuidadores, afetando a adesao ao tratamento. no brasil, ainda sao escassos estudos que avaliem a aceitabilidade da terminologia utilizada para descrever a obesidade entre adolescentes e seus cuidadores.objetivos: identificar termos da lingua portuguesa mais aceitos por adolescentes com obesidade e seus cuidadores, avaliar o reconhecimento da obesidade como doenca e investigar relatos de bullying. metodologia: estudo observacional, transversal e descritivo, conduzido em ambulatorio especializado em obesidade infantil. participaram 30 adolescentes (12–16 anos) com obesidade e 83 cuidadores de pacientes com obesidade. foi aplicado questionario estruturado contendo 17 termos em portugues para descrever excesso de peso, classificados em escala likert de cinco pontos. tambem foram coletados dados sociodemograficos, antropometricos, percepcao da obesidade como doenca e relatos de bullying. as respostas dos cuidadores foram agrupadas em tres categorias (desejavel, neutro e indesejavel) e comparadas pelo teste exato de fisher, com significancia de p<0,05. entre adolescentes, os resultados foram analisados de forma descritiva.resultados: a maioria dos cuidadores (78,3%) reconheceu a obesidade como doenca. entre eles, os termos mais aceitos foram “excesso de peso” (62%), “imc alto” (60,3%) e “obesidade” (58,6%), “muito gordo(a)” foi o mais rejeitado (75%). “excesso de peso” apresentou quatro vezes mais chance de ser preferido em relacao a outros termos (or=4,13, p<0,01). entre os adolescentes, os termos mais aceitos foram “muito peso para a saude” (56,7%) e “imc alto” (55,2%), enquanto “muito gordo(a)” (86,7%) e “gordo(a)” (80%) foram os mais rejeitados. relatos de bullying foram frequentes: 60,2% dos cuidadores relataram que seus filhos sofreram discriminacao pelo peso e 70% dos adolescentes confirmaram essa vivencia, principalmente por parte de amigos.conclusao: “excesso de peso” e “muito peso para a saude” foram os termos preferidos por cuidadores e adolescentes, respectivamente. os achados reforcam a necessidade de comunicacao cuidadosa e nao estigmatizante, com termos que tratam a obesidade como condicao clinica e nao uma caracteristica do individuo, para favorecer adesao terapeutica e reduzir impactos psicossociais da obesidade infantil. AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DE FATORES MATERNOS, GESTACIONAIS E DA INFÂNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO DE SOBREPESO E OBESIDADE EM CRIANÇAS JULIANA DE ARAGÃO LAURINDO (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO), RAPHAEL DEL ROIO LIBERATORE JÚNIOR (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO) Autores: introducao: a obesidade infantil e um problema de saude global crescente, com implicacoes significativas na saude e bem-estar das criancas. compreender os fatores que influenciam seu desenvolvimento e crucial para estrategias preventivas eficazes.objetivos: avaliar a influencia de fatores maternos pre-gestacionais, gestacionais e da infancia sobre o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade em criancas em idade escolar.metodologia: estudo de coorte retrospectivo utilizando dados de uma coorte brasileira. a amostra final incluiu 799 binomios mae-filho, sendo acompanhados do periodo pre-natal ate a idade escolar. os dados foram coletados por questionarios padronizados e exames antropometricos. o desfecho de sobrepeso e obesidade foi definido por z-score do indice de massa corporal (imc) superior a +1 para idade e sexo. a analise estatistica para associacoes utilizou o modelo de regressao log-binomial para obtencao de riscos relativos (rr) com intervalos de confianca de 95% (ic95%), com significancia em p < 0,05. resultados: na fase escolar, 25,65% das criancas apresentavam sobrepeso e 2,21% obesidade. a idade materna avancada (>36 anos) associou-se significativamente ao maior risco de sobrepeso e obesidade nos filhos (41% para maes >36 anos versus 26% para maes 8804,36 anos, p=0,02). o imc materno pre-gestacional e durante a gestacao foram preditores robustos: maes com obesidade grau ii e iii pre-gestacional apresentaram rr de 1,97 (ic95% 1,38, 2,83) e 2,22 (ic95% 1,37, 3,59), respectivamente, para sobrepeso/obesidade nos filhos. durante a gestacao, a obesidade materna grau i, ii e iii elevou o rr para 2,99 (ic95% 2,13, 4,21), 3,58 (ic95% 2,41, 5,31) e 4,17 (ic95% 2,44, 7,12), respectivamente. o diagnostico pre-existente de diabetes mellitus materno tambem demonstrou um rr de 2,07 (ic95% 1,08, 3,98) para sobrepeso/obesidade na prole. variaveis como media de ganho de peso semanal materno, atividade fisica materna, diabetes gestacional, tipo de parto, sexo da crianca e peso ao nascer nao apresentaram associacao estatisticamente significativa com sobrepeso e obesidade na fase escolar nesta coorte. em um subgrupo de maes com perda de peso gestacional (das quais 73,8% tinham excesso de peso pre-gestacional), 33,8% de seus filhos apresentaram excesso de peso na fase escolar, reforcando a complexidade da programacao metabolica.conclusao: fatores maternos como idade avancada, imc pre-gestacional e gestacional, e diagnostico pre-existente de diabetes mellitus sao determinantes significativos do risco de sobrepeso e obesidade em criancas em idade escolar. estes achados reforcam a necessidade de intervencoes preventivas focadas na saude metabolica materna, visando impactar positivamente a trajetoria de peso da crianca. FEOCROMOCITOMA BILATERAL COMO CAUSA RARA DE MIOCARDIOPATIA E HIPERTENSÃO EM PEDIATRIA: UM ALERTA PARA A PRÁTICA CLÍNICA VINICIUS RIBAS DE ABREU BORGES (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO), MARIANE MARTINEZ RIBEIRO DO VALLE (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO), CRISTINA TEIXEIRA DA FONSECA (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO), LIA AGUIAR CORDEIRO (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO), CLARICE BORSCHIVER DE MEDEIROS (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO), SYLVIA ESCH (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO), HELENA MARTINS BENVENUTO LOURO BERBARA (HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORE... Autores: introducao: o feocromocitoma e uma neoplasia rara em criancas, responsavel por pequena fracao dos casos de hipertensao arterial secundaria. a forma bilateral e ainda mais incomum e pode estar associada a sindromes geneticas. sua apresentacao clinica e variavel e frequentemente inespecifica, o que dificulta o diagnostico e aumenta o risco de complicacoes cardiovascularesobjetivos: paciente masculino, 7 anos, previamente saudavel, iniciou aos 5 anos dispneia progressiva, taquicardia persistente e cardiomegalia em exames de imagem. foi diagnosticado com miocardiopatia dilatada, atribuida a provavel miocardite viral (igg positivo para sars-cov-2), com disfuncao ventricular moderada ao ecocardiograma. evoluiu com hipertensao arterial sistemica (has) de dificil controle, refrataria a multiplos anti-hipertensivos. em setembro de 2024, foi internado para investigacao etiologica. a angiotomografia de abdome revelou massas hipervasculares bilaterais em topografia adrenal e hilos renais, alem de estenose critica da arteria renal direita. as metanefrinas plasmaticas revelaram-se muito elevadas (normetanefrina: 7.200 pg/ml). apos preparo clinico com doxazosina e suspensao de diureticos, foi submetido a adrenalectomia bilateral parcial em novembro de 2024. evoluiu bem, com retirada progressiva dos anti-hipertensivos e uso transitorio de hidrocortisona. o anatomopatologico confirmou feocromocitomas bilaterais. em seguimento ambulatorial, as metanefrinas normalizaram-se rapidamente, embora ainda tenha havido uma discreta elevacao transitoria da normetanefrina no periodo. atualmente, o paciente encontra-se assintomatico, normotenso, sem medicacoes continuas, com plano de reposicao de glicocorticoide apenas sob estresse e monitoramento clinico e laboratorial, permanecendo com metanefrinas normaismetodologia: resultados: conclusao: discussao: a hipertensao refrataria em pediatria exige investigacao de causas secundarias. este caso mostra como manifestacoes atipicas, como miocardiopatia dilatada, podem preceder o diagnostico de feocromocitoma. a exposicao prolongada a catecolaminas causa estimulo adrenergico cronico, disfuncao miocardica, vasoconstricao e alteracoes renais, como a estenose da arteria renal direita observada. a forma bilateral do tumor e rara e geralmente associada a sindromes geneticas. a adrenalectomia parcial bilateral permitiu preservar a funcao adrenal, evitando a reposicao hormonal continua, mas exige acompanhamento prolongado, sendo o manejo perioperatorio um grande desafio. a discreta elevacao da normetanefrina apresentada durante o seguimento reforca o risco de secrecao residual ou recidiva, exigindo monitoramento regular com exames hormonais e imagem conforme necessario. conclusao: o caso destaca a importancia da suspeita clinica precoce de feocromocitoma em criancas com has grave e disfuncao cardiaca. a forma bilateral impoe desafios quanto a preservacao adrenal e ao seguimento clinico prolongado, exigindo abordagem multidisciplinar criteriosa. CUIDANDO DE CRIANÇAS COM HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO EM CENTRO DE REFERÊNCIA NO CUIDADO PEDIÁTRICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS CRISTINA BOTELHO BARRA (DIVISÃO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS/ NUPAD/DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA DA FACULDADE DE MEDICINA/ UFMG), ARTHUR MENDES DE FREITAS (FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG)), JOÃO VÍTOR FERREIRA RODRIGUES (FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DA UNIVERSIDADE DE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG)), JULIANA LUIZA PAULA DE ARAÚJO (FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG)), SÂMIA SOARES PEREIRA... Autores: introducao: a hiperplasia adrenal congenita (hac) e uma doenca cronica, que exige cuidados no seu manejo diario e no estresse agudo.objetivos: avaliar de forma exploratoria desafios encontrados nos cuidados e os impactos no nucleo familiar, em uma coorte de pacientes pediatricos, de um ambulatorio de referencia em hac.metodologia: questionario estruturado (escala de likert), expressando o nivel de concordancia as afirmativas (1 a 5: sendo 5 a concordancia total, e 1 a discordancia total) e abordando aspectos do cuidado (variaveis de interesse) e suas correlacoes (renda familiar e escolaridade materna). as variaveis principais foram estudadas a partir da visao dos cuidadores, nos seguintes campos: 1/ apreensao das informacoes nas consultas, 2/ administracao da medicacao, 3/ conduta em casos de crise adrenal, 4/ comunicacao com a crianca, 5/ sofrimento mental da familia. resultados foram descritos a partir da tendencia central da amostra (media, desvio-padrao dp) e correlacoes foram estabelecidas com a idade da crianca, escolaridade materna e renda familiar quando pertinente.resultados: casuistica de 71 pacientes/familias atendidas entre abril-agosto/2025, idades 0-12 anos, renda media de ate 2,87 salarios ( 1,79 dp). as familias consideram que tem um bom entendimento sobre a hac (4,31 0,87 dp), compreensao das informacoes dadas pela equipe as consultas (4,8 0,6 dp), com boa capacidade de administrar medicacoes no dia a dia (4,82 0,49) e de acao adequada nos casos de crise adrenal (4,79 0,65 dp). ha boa comunicacao com a crianca (4,29 1,09 dp), mas ha percepcao de algum grau de sofrimento mental/sobrecarga no nucleo familiar (3,04, 1,62 dp) com o diagnostico. em familias de maior vulnerabilidade social (renda <1 salario-minimo), a media do sofrimento mental percebido foi de 3,75 1,66 dp, ao passo que em familias com >6 salarios-minimos, a media do sofrimento percebido foi significativamente menor (1,71 1,11 dp). em familias de criancas < 24 meses, a media do sofrimento percebido foi de 3,5 1,31 dp, > 24 meses foi menor (2,98 1,65 dp). os achados indicam de forma preliminar que embora os pacientes e seus familiares se considerem aptos a realizar o cuidado, localizam que ha sobrecarga mental. as familias dos lactentes sao as mais vulneraveis, provavelmente devido a fase, marcada por maior demanda de cuidados frequentes, como a ingestao de sal nos primeiros meses de vida, a adaptacao as medicacoes e hospitalizacoes mais recorrentes. conclusao: o estudo reforca a importancia de estrategias assistenciais que considerem a narrativa dos cuidadores e pacientes e os determinantes psicossociais da saude. resultados serao utilizados para a redacao de uma cartilha pelos bolsistas de extensao da instituicao, abordando aspectos do sofrimento mental, principalmente nos primeiros dois anos de vida. grupos de pais, avaliacao do brincar e atendimento individual sao estrategias ja desenvolvidas em parceria com a psicologia para o acolhimento dos pacientes e suas familias. PERFIL ANTROPOMÉTRICO EM PACIENTES COM HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA CLÁSSICA NO SERVIÇO DE TRIAGEM NEONATAL PÚBLICA DO RIO GRANDE DO SUL: RESULTADOS PARCIAIS DE ESTUDO RETROSPECTIVO GABRIELA MICHELLE PEÑA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE), RENATA SARTORETTO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE), LAURA METZDORF HESSEL (PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO RIO GRANDE DO SUL), GEORGIA OSORIO (UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS), CRISTIANE KOPACEK (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL) Autores: introducao: a hiperplasia adrenal congenita (hac) e um disturbio genetico da sintese de cortisol, aldosterona e esteroides sexuais, classificada em formas classica—perdedora de sal (ps) ou virilizante simples (vs)—e nao classica. o tratamento com glicocorticoides (gc) e mineralocorticoides requer equilibrio delicado: excesso compromete o crescimento, enquanto reposicao insuficiente leva a hiperandrogenismo, virilizacao e avanco da idade ossea. como os glicocorticoides disponiveis nao reproduzem o ritmo natural do cortisol, doses supra-fisiologicas sao frequentemente necessarias, tornando o controle hormonal um desafio.objetivos: analisar perfil antropometrico dos pacientes diagnosticados com hac classica no servico de triagem neonatal do estado do rio grande do sul.metodologia: estudo transversal retrospectivo com pacientes com hac confirmada por genotipo, acompanhados entre maio/2014 e abril/2025. foram coletados de prontuario dados auxologicos, idade ossea, estagio puberal, medicacoes e exames laboratoriais, com conversao antropometrica em z-score (oms). as informacoes foram organizadas em excel e a analise estatistica descritiva foi realizada no software jamovi, versao 2.6, utilizando estatistica descritiva (medias/medianas, desvios-padrao e porcentagens).resultados: foram avaliados 54 pacientes com hac classica confirmada por genotipo, sendo 53,7% do sexo feminino. a maioria apresenta forma classica perdedora de sal (87,0%) e 13,0% virilizante simples. a mediana de idade foi de 82,5 meses. a mediana do escore z de estatura foi de aproximadamente 0,2 nos meninos e -0,07 nas meninas, enquanto o escore z de imc foi maior entre os meninos (2,1) em comparacao as meninas (1,3). a mediana da idade ossea em escore z foi de -1,0 e da velocidade de crescimento de 6,75 cm/ano em meninas e 6,0 cm/ano em meninos.com relacao ao tratamento, a mediana da dose de gc utilizada foi de 12 mg/m/dia (hidrocortisona equivalente), sendo os mais prescritos prednisona/prednisolona (57,4%), hidrocortisona (38,9%) e dexametasona (3,7%). cerca de 11% (n=6) tem uso atual ou previo de hormonio de crescimento recombinante. conclusao: pacientes com hac classica acompanhados neste estudo apresentaram, em media, crescimento adequado, com escore z de estatura proximo ao da populacao geral, apesar do uso cronico de gc. observou-se imc elevado, sobretudo em meninos, sugerindo impacto metabolico do tratamento ou da propria doenca. a idade ossea tendendo a valores abaixo da media e a necessidade de hormonio de crescimento em parcela dos pacientes reforcam os desafios no equilibrio entre supressao androgenica e preservacao do crescimento linear. ESTATURA FINAL DE PACIENTES COM HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA: ESTUDO RETROSPECTIVO FELIPE HADDAD CARLOS (INSTITUTO DA CRIANÇA - HCFMUSP), FELIPE EDUARDO CORREIA ALVES DA SILVA (INSTITUTO DA CRIANÇA - HCFMUSP), FELIPE MAATALANI BENINI (INSTITUTO DA CRIANÇA - HCFMUSP), FLÁVIA MATTKE SANTOS FERREIRA (INSTITUTO DA CRIANÇA - HCFMUSP), DÂNAE BRAGA DIAMANTE LEIDERMAN (INSTITUTO DA CRIANÇA - HCFMUSP), PEDRO HENRIQUE NUNES LEITE (INSTITUTO DA CRIANÇA - HCFMUSP), GABRIELA PORTILHO DE CASTRO RODRIGUES DE CARVALHO (INSTITUTO DA CRIANÇA - HCFMUSP), AMANDA THAÍS PEDROSA DE CARVALHO (INSTITU... Autores: introducao: a hiperplasia adrenal congenita (hac) e um grupo de doencas autossomicas recessivas que se caracteriza por um defeito na esteroidogenese das suprarrenais. a deficiencia da 21 hidroxilase corresponde a 95% dos casos. dentre as manifestacoes clinicas e consequencias mais prevalentes esta a baixa estatura que apresenta causa multifatorial. objetivos: avaliar o impacto da hiperplasia adrenal congenita na estatura final de pacientes atendidos em um hospital terciario pediatricometodologia: estudo retrospectivo com analise de prontuarios de 91 pacientes atendidos no ambulatorio de centro quaternario com diagnostico confirmado e acompanhamento regular. foram analisados dados sobre sexo, idade, estatura aos 4, 7 e 10 anos, e ao final do crescimento, alem do tipo de corticoide utilizado.resultados: a amostra foi composta por 91 pacientes, com media de idade de 28 7 anos, predominando o sexo feminino. a idade ossea foi significativamente superior a idade cronologica aos 4, 7 e 10 anos. o crescimento linear foi significativo em cada etapa, mas a altura final media foi de 155 8 cm, inferior a estatura alvo prevista de 163 8 cm.conclusao: o estudo evidenciou o impacto da doenca e tambem da corticoterapia no crescimento e estatura final, com avanco precoce da idade ossea limitando o crescimento. apesar do crescimento acelerado nas fases iniciais, os pacientes apresentaram uma altura final inferior a estatura alvo prevista. intervencoes precoces e monitorizacao rigorosa sao essenciais para melhorar o prognostico. PATIENT DYNAMICS AND REAL-WORLD INSIGHTS FROM A SOMATROPIN PATIENT SUPPORT PROGRAM (PSP): OUTCOMES FROM 24,000 TREATED PATIENTS IN BRAZIL. PAULA BARQUERO (SANDOZ), TATIANE RODIL (SANDOZ), ALESSANDRA KANDA (SANDOZ), ANA CRISTINA VILLELA (SANDOZ), VITOR RENOSTO (SANDOZ), CLEBER SATO (SANDOZ), DANIEL SOARES FREIRE (SANDOZ LATAM) Autores: introducao: suboptimal adherence to somatropin has negative effects on growth and has been observed in various populations. patient support programs (psps) aim to improve treatment adherence and persistence. since 2011, a psp was implemented in brazil to support all pediatric patients treated with omnitrope (somatropin), offering nurse assistance, needle supply, instructional visits, thermal packaging, sharps collectors, whatsapp messages, and educational materials.objetivos: evaluate enrollment rate, persistence, drop-outs, and patient satisfaction with the somatropin psp in brazil, identifying reasons for treatment discontinuation.metodologia: the database comprised all pediatric patients enrolled in the psp from july 2011 to december 2024. participants stopping omnitrope treatment for any reason were discontinued from the psp. median persistence on program was calculated using kaplan-meier survival analysis (“event” being defined as participant leaving the program). from 2015 onwards, participants rated their satisfaction monthly using a 5-point net promoter score (nps).resultados: 24,136 participants (56% boys, 42% girls, 2% n/a) were enrolled in the omnitrope psp in brazil. the average age at enrollment was 11.5 2.86 years. the median duration of participation in the program for the entire population was 57 months. there was no significant difference in persistence between boys and girls. enrollment rates spiked during shortages of other somatropin products and in the first weeks of the covid-19 pandemic. the average dropout rate has stabilized around 2% of active participants since 2015. the main reasons for discontinuation were treatment success (32% of discontinuing participants), lost to follow-up (32%), and switching to another somatropin product (15%). the nps ranged between 4.6 and 4.8 points annually from 2015 to 2024.conclusao: strategies to improve treatment compliance and persistence in children with growth disorders are important. this analysis of a somatropin psp with a large database revealed high median persistence on program and excellent rating of the provided services. this can be related to the unique brazilian somatropin market, where only vial-based products are reimbursed, and other somatropin options (including omnitrope) require out-of-pocket payment. conclusion: we analyzed the dynamics of a large somatropin psp over 13 years. patient enrollment was boosted by shortages of other somatropin products. the services provided by the psp were highly appreciated by the patients and likely played a role in the observed high persistence in the program. AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM SÍNDROME DE TREACHER COLLINS ANA CLARA ROCHA GOMES TONI (USP), DANIEL ALVES DE OLIVEIRA (USP), IZABELA NOGUEIRA PERROUD GRACIANO (USP), ELIANE ALVES MOTTA CABELLO DOS SANTOS (USP) Autores: introducao: a sindrome de treacher collins (stc), tambem denominada disostose mandibulofacial, decorre de alteracoes na diferenciacao embrionaria do primeiro e segundo arcos faringeos. sua incidencia e de 1 para cada 50.000 nascidos vivos e caracteriza-se por malformacoes mandibulares, maxilares, oculares, nasais e de vias aereas. essas alteracoes podem ocasionar disturbios nutricionais que podem interferir no crescimento fisico. entretanto, ha escassez de estudos na literatura que descrevam a evolucao pondero estatural de individuos com stc ate a vida adulta.objetivos: descrever o desenvolvimento pondero estatural de pacientes com stc do nascimento a vida adulta.metodologia: estudo transversal, retrospectivo, baseado na analise de prontuarios de pacientes com stc atendidos em hospital terciario especializado em anomalias craniofaciais. foram coletados dados antropometricos do nascimento ao final da adolescencia. o estudo foi aprovado pelo comite de etica em pesquisa (parecer n 7.044.070).resultados: o estudo obteve 97 pacientes, os quais consentiram com o tcle e destes, 44 individuos tinham mais de 18 anos (25 mulheres e 19 homens). a estatura media final foi de 171,34 cm (dp 7,39) nos homens e 158,08 cm (dp 6,10) nas mulheres. de acordo com dados do ibge (2019), a media populacional e de 173,5 cm para homens e 160,1 cm para mulheres, nao havendo diferenca estatisticamente significativa entre os grupos. na analise de criancas de 0 a 2 anos (59 pacientes com dados disponiveis), 33,8% estavam abaixo do percentil 3 nas curvas de estatura e peso da oms. conclusao: as principais limitacoes deste estudo incluem a insuficiencia de dados referentes ao peso e altura para parte da amostra. a complementacao dessas informacoes junto as familias esta prevista para uma segunda etapa do projeto visando uma analise mais robusta. espera-se ao final obter uma descricao detalhada da trajetoria de crescimento, imc e perimetro cefalico, em pacientes com stc, fornecendo evidencias que podem subsidiar protocolos em centros especializados. os resultados parciais indicam que pacientes com stc apresentam taxas elevadas de deficit de peso e comprimento nos primeiros dois anos de vida, possivelmente relacionadas as dificuldades alimentares e respiratorias caracteristicas da sindrome. entretanto, a estatura final nao mostrou diferenca significativa em relacao a populacao geral, sugerindo recuperacao tardia de crescimento. estudos multicentricos com maior numero de individuos sao necessarios para melhor compreensao do fenomeno. EFICÁCIA E SEGURANÇA DE SOMAPACITANA EM ADOLESCENTES COM BAIXA ESTATURA SEM DEFICIÊNCIA DE GH: RESULTADOS DE 26 SEMANAS DO REAL9, ESTUDO DE FASE 3 ARISTIDES MANIATIS (ROCKY MOUNTAIN PEDIATRIC ENDOCRINOLOGY), MICHAEL HØJBY (NOVO NORDISK A/S), MUHAMMAD YAZID JALALUDIN (FACULTY OF MEDICINE), ALEXANDER A. L. JORGE (UNIVERSITY MALAYA), MARIANA WERNECK COSTA (HOSPITAL DAS CLINICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO (FMUSP),), JUN MORI (NOVO NORDISK), KAMIL SOLTYSIK (CHILDREN'S MEDICAL CENTER), RENATA STAWERSKA (OSAKA CITY GENERAL HOSPITAL), AGNÉÈS LINGLART (NOVO NORDISK A/S) Autores: introducao: diversos fatores podem causar baixa estatura. em criancas nascidas pequenas para a idade gestacional (pig), meninas com sindrome de turner (st), criancas com sindrome de noonan (sn) ou estatura baixa idiopatica (bei), a secrecao de hormonio do crescimento (gh), avaliada por testes de estimulo, geralmente e normal, embora a sensibilidade ao gh possa estar reduzida e a secrecao de igf-i comprometida. injecoes diarias de gh podem melhorar o crescimento longitudinal nessas criancas, mas o tratamento pode ser oneroso para pacientes e cuidadores. somapacitana e um derivado de gh de acao prolongada com ligacao reversivel a albumina, desenvolvido para administracao subcutanea semanal nessas indicacoes.objetivos: avaliar seguranca e eficacia a longo prazo de somapacitana em criancas mais velhas e adolescentes com baixa estatura nas condicoes pig, st, sn ou bei.metodologia: real9 (nct05723835) e um estudo de fase 3, de intervencao, multinacional, aberto e nao controlado, composto por uma fase principal de 26 semanas, seguida por uma primeira fase de extensao de 130 semanas e uma segunda de 91 semanas, para avaliar a seguranca e eficacia a longo prazo de somapacitana de administracao subcutanea semanal (0,24 mg/kg/semana) em criancas mais velhas e adolescentes (meninas >10 anos e meninos >11 anos) com baixa estatura nas condicoes pig, st, sn ou bei. este estudo complementa o estudo pivotal de fase 3 real8 (nct05330325), realizado em criancas pre-puberes sem tratamento previo com gh nestas mesmas indicacoes.resultados: o estudo incluiu 12 participantes nascidos pig (4 sem tratamento previo com gh), 11 com st (4 sem tratamento previo), 13 com sn (6 sem tratamento previo) e 11 com bei (2 sem tratamento previo). todos os participantes completaram 26 semanas de tratamento com somapacitana. em todas as indicacoes, os desfechos relacionados ao crescimento (velocidade de crescimento, mudanca no escore de desvio padrao de altura (sds) e mudanca no sds de velocidade de crescimento) mostraram aumento esperado nos participantes sem tratamento previo e manutencao nos participantes que migraram do gh diario para o somapacitana. os valores semanais medios de igf-i, derivados de modelo pk/pd, permaneceram na faixa observada em criancas mais jovens no estudo real8. somapacitana foi bem tolerada, com um perfil de seguranca semelhante ao conhecido perfil do gh diario. os eventos adversos (eas) foram leves ou moderados em todas as indicacoes, sem necessidade de reducao de dose. um ea de hematoma no local da injecao foi relatado por um participante com sn e outro com st. nenhum participante relatou dor no local da injecao com somapacitana.conclusao: o tratamento com somapacitana por 26 semanas demonstrou um perfil de seguranca e tolerancia em criancas mais velhas e adolescentes as quatro indicacoes (pig, st, sn e bei) semelhante ao em criancas mais jovens. somapacitana foi eficaz em melhorar o crescimento longitudinal em participantes sem tratamento previo e em manter o crescimento nos previamente tratados com gh diario. AVALIAÇÃO DO PROTOCOLO DE CETOACIDOSE DIABÉTICA EM HOSPITAL TERCIÁRIO EM SÃO PAULO KAROLINA ANDRADE CAETANO FIORIN (SANTA CASA DE MISERICÓRIDA SÃO PAULO), GIULIANE GALEOTE RAMIRES FERNANDES DA COSTA (SANTA CASA DE MISERICÓRIDA SÃO PAULO), LARISSA DO AMARAL CONRAD (SANTA CASA DE MISERICÓRIDA SÃO PAULO), ALINE DANTAS COSTA RIQUETTO (SANTA CASA DE MISERICÓRIDA SÃO PAULO), LAURA DE FREITAS PIRES CUDIZIO (SANTA CASA DE MISERICÓRIDA SÃO PAULO), LUIS EDUARDO PROCOPIO CALLIARI (SANTA CASA DE MISERICÓRIDA SÃO PAULO) Autores: introducao: a cetoacidose diabetica (cad) e a maior causa de mortalidade em pacientes com diabetes tipo 1 (dm1) jovens. o brasil apresenta indices elevados de cad ao diagnostico e tambem durante o tratamento. o manejo da cad requer cuidados especificos e monitorizacao de varios parametros, exigindo a utilizacao de um protocolo para guiar as condutas. em 2019, nosso servico desenvolveu um novo protocolo para o tratamento da cad, fundamentado nas recomendacoes da international society of pediatric and adolescent diabetes (ispad). tal protocolo vem sendo amplamente utilizado em varias instituicoes do pais.objetivos: avaliar a eficacia e seguranca do protocolo de tratamento de cad utilizado num hospital universitario em sao paulo.metodologia: estudo retrospectivo observacional, atraves da analise de prontuarios de pacientes atendidos na instituicao, no periodo de 2019-2024 com diagnostico de cad e tratados conforme o protocolo vigente. foram avaliadas as caracteristicas da populacao, bem como a evolucao dos parametros previstos no protocolo, alem dos desfechos clinicos e laboratoriais.resultados: dados de entrada: a mediana de idade dos pacientes foi de 11,3 anos, sendo 54% do sexo feminino. o principal sintoma relatado foi dor abdominal presente em 54% dos pacientes, seguido por vomitos (46%), poliuria/polidipsia/polifagia (36%), alem de perda de peso, febre, nauseas quadro infeccioso e outros sintomas. a media do ph de entrada foi de 7,14 (0,13). a glicemia de entrada foi de 416,5 mg/dl (108,59), e o bicarbonato de 10,6 meq/l (5,16). a concentracao media de potassio foi de 4,7 meq/l (0,78) e a de sodio de 133,7 meq/l (4,86). a cetonuria apresentou mediana de 3+ (variacao: 1–4). em relacao ao escore de glasgow, tres pacientes apresentaram pontuacao 14, enquanto 47 pacientes obtiveram pontuacao 15. evolucao: o tempo medio de duracao do protocolo foi de 18,4 horas (9,73). o tempo medio para que a glicemia atingisse 250 mg/dl foi de 6,2 horas (3,98), com uma velocidade media de queda glicemica de 52,3 mg/dl/h (42,03). o tempo medio para a correcao do ph para valores superiores a 7,3 foi de 12,7 horas (8,85). a negativacao da cetonuria ocorreu em media em 18 horas (9,5). o volume medio de reposicao hidrica foi de 3,7 litros (2,3). complicacoes: a ocorrencia de hipoglicemia foi observada em 8% dos pacientes, enquanto a hipocalemia foi identificada em 14%, em diferentes momentos do tratamento. o uso de bicarbonato foi necessario em 10% dos casos. nao foram registrados casos de obito nem de edema cerebral.conclusao: concluimos que o protocolo de tratamento de cad utilizado em nosso servico foi eficaz e seguro, podendo ser considerado uma referencia para utilizacao em servicos de emergencia ou terapia intensiva pediatrica no pais. « 2893 2894 2895 2896 2897 »