Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). RESULTADOS DA TRIAGEM NEONATAL PARA DETECÇÃO DO HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO E IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA MARIANE DE CARVALHO LOPES (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE ), ANA LUÍSA MOTA SALGADO (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE ), CAROLINA FONSECA LEAL DE ARAÚJO (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE ), ELISANE GABRIELLE DE LIMA CAVALCANTI (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE ), FLÁVIO JOSÉ PRESCILIANO CAVALCANTI MERCÊS SILVA (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE ), GABRIEL BOTELHO FEITOSA (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE ), GABRIEL FERREIRA MARIO DOS SANTOS (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE ), GISELE MARQUES DE CARVAL... Autores: introducao: o hipotireoidismo congenito e a doenca endocrina mais comum na infancia e causa evitavel de deficiencia intelectual. triagem neonatal permite diagnostico e tratamento precoce, mas a crescente deteccao de formas leves e transitorias impoe novos desafios. objetivos: identificar e analisar estudos que abordem o impacto da triagem neonatal na deteccao precoce do hipotireoidismo congenito e seus desfechos clinicos.metodologia: revisao integrativa com a pergunta norteadora a triagem neonatal para hipotireoidismo congenito garante diagnostico precoce e adequado desenvolvimento infantil?. foram buscados estudos nas bases de dados pubmed, scielo, literatura latino-americana em ciencias da saude (lilacs) e cochrane library, com os descritores congenital hypothyroidism, newborn screening, tsh cutoff, diagnosis, neurodevelopment, usando os operadores and e or. incluiram-se artigos dos ultimos 12 meses, em ingles, portugues e espanhol, sem restricao de local, excluindo adultos. a selecao utilizou instrumento validado para garantir a qualidade da analise.resultados: no periodo analisado, 80 artigos publicados em um ano foram identificados sobre triagem neonatal para hipotireoidismo congenito, e 16 incluidos na analise apos selecao. a triagem neonatal possibilitou diagnostico precoce, geralmente na primeira semana de vida, favorecendo tratamento rapido. a sensibilidade dos testes de tsh neonatal variou de 92% a 99% e a especificidade de 95% a 98%. o valor preditivo positivo superou 90% e o negativo chegou a 99%. falsos-negativos foram raros, sobretudo em prematuros e recem-nascidos com elevacao tardia do tsh, justificando coleta de segunda amostra entre 7 e 28 dias. destacou-se ainda a deteccao crescente de formas transitorias do hipotireoidismo congenito, cerca de 20% dos diagnosticos, em criancas com tireoide normal. protocolos que associam t4, tsh e tbg mostraram eficacia na identificacao de casos centrais e na reducao de perdas diagnosticas.conclusao: as pesquisas analisadas verificaram que a triagem neonatal para hipotireoidismo congenito e uma estrategia eficaz para o diagnostico precoce e inicio oportuno do tratamento. a alta sensibilidade e especificidade dos testes de tsh, aliadas a deteccao precoce, reduzem o risco de sequelas neurologicas e otimizam o desenvolvimento infantil. portanto, implementar a triagem neonatal como parte dos protocolos de saude e uma ferramenta valiosa, que contribui para um manejo clinico mais assertivo, acompanhamento prolongado adequado e melhor gestao dos recursos em saude. DE VOLTA AO PRATO: COMO A ALIMENTAÇÃO MODERNA ESTÁ ANTECIPANDO A PUBERDADE LARA MARREIROS DA COSTA LIMA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PEPERNAMBUCO ), MARIANNA PEREIRA SILVA RAMALHO (UNIVERSIDADE POTIGUAR ), GABRIELA PORTO GASPAR (UNIVERSIDADE POTIGUAR ), MARIA DO CÉU PONTES VIEIRA (UNIVERSIDADE POTIGUAR ), ANDRÉ SALÚSTIO CABRAL (UNIVERSIDADE POTIGUAR ), ANA LUIZA CRUZ GOMES (UNIVERSIDADE POTIGUAR ), FERNANDO SÉRGIO DE MACÊDO CALDAS SEGUNDO (UNIVERSIDADE POTIGUAR), MARCEL DA CÂMARA RIBEIRO DANTAS (UNIVERSIDADE POTIGUAR) Autores: introducao: a crescente presenca de alimentos ultraprocessados na alimentacao infantil tem gerado preocupacao quanto aos seus efeitos no desenvolvimento e na saude a longo prazo. observa-se uma tendencia de antecipacao da puberdade, possivelmente relacionada ao padrao alimentar moderno. objetivos: analisar a relacao entre o consumo de alimentos ultraprocessados e possiveis alteracoes no crescimento e no desenvolvimento puberal de criancas e adolescentes.metodologia: foi realizada uma revisao narrativa da literatura nas bases de dados pubmed e scientific electronic library online (scielo), selecionando cinco artigos publicados nos ultimos dez anos. foram incluidos estudos observacionais, transversais e de coorte, utilizando os descritores “alimentos ultraprocessados”, “puberdade precoce” e “crescimento infantil”. os estudos selecionados abordaram a relacao entre a alimentacao infantil, especialmente o consumo de alimentos ultraprocessados, conforme a classificacao do sistema nova, e marcadores de crescimento e desenvolvimento puberal. tambem foram considerados estudos que relacionassem o consumo desses alimentos a alteracoes hormonais, aumento da adiposidade, inicio da puberdade e riscos metabolicos em populacoes pediatricas. resultados: os estudos indicam que o consumo elevado de alimentos ultraprocessados esta associado ao aumento da adiposidade corporal em criancas e adolescentes, especialmente em estudos longitudinais. uma coorte com 9.025 criancas demonstrou aumento no imc, gordura abdominal e resistencia a insulina. o excesso de gordura corporal pode antecipar a puberdade, sobretudo em meninas, e elevar os niveis de hormonios sexuais, como observado pelo aumento do indice androgenico livre. tambem foram registradas alteracoes no perfil lipidico, com elevacao do colesterol total e do ldl, e reducao do hdl. a introducao precoce desses alimentos esta ligada a maior risco de sobrepeso e desequilibrios nutricionais, mesmo em contextos de inseguranca alimentar. conclusao: o consumo elevado de alimentos ultraprocessados na infancia esta associado a alteracoes metabolicas, aumento da adiposidade e possiveis alteracoes hormonais que podem contribuir para a antecipacao da puberdade, especialmente em meninas. a substituicao progressiva de alimentos naturais por produtos industrializados, com alta densidade calorica, baixo valor nutricional e diversos aditivos quimicos, constitui um fator de risco relevante para o desenvolvimento saudavel. esses achados reforcam a importancia de estrategias de educacao alimentar e nutricional, bem como de politicas publicas voltadas a promocao da alimentacao saudavel desde os primeiros anos de vida. ESTUDO ECOLÓGICO: INTERNAÇÕES POR DIABETES MELLITUS TIPO 1 EM MENORES DE 10 ANOS NO BRASIL. ALICE BEATRIZ SOARES PEREIRA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), FELIPE RANOYA PURRI (UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO ), PABLINE STEFANY VIEIRA MOTA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO), LORENNA CRISTINE OLIVEIRA GOMES DUARTE (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA), ANA CLARA ARAGÃO FERNANDES (HOSPITAL FEDERAL SERVIDORES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO) Autores: introducao: a diabetes mellitus tipo 1 (dm1) e uma das doencas autoimunes cronicas mais comuns na infancia, com incidencia global de 15 casos por 100.000 habitantes/ano. no brasil, apresenta taxas elevadas e crescimento anual de 3,1%. sua ocorrencia desafia o desenvolvimento infantil e impacta a rotina de pacientes e cuidadores.objetivos: avaliar as internacoes por diabetes mellitus tipo 1 em menores de 10 anos no brasil.metodologia: estudo ecologico transversal com dados secundarios referentes as internacoes hospitalares por dm1 em criancas menores de 10 anos no brasil, no periodo de janeiro de 2015 a dezembro de 2024. as informacoes foram obtidas do sistema de informacoes hospitalares do sus (sih/sus), disponivel na plataforma do departamento de informatica do sistema unico de saude (datasus). a populacao do estudo compreendeu criancas brasileiras de ate 10 anos internadas por dm1 (cid-10: e10). as variaveis analisadas incluiram: ano da internacao, regiao geografica, sexo, faixa etaria (menores de 1 ano, 1 a 4 anos, e 5 a 9 anos), e raca/cor (branca, parda, preta, amarela, indigena e ignorada). os dados foram avaliados por meio de indicadores em saude e estatistica descritiva.resultados: foram registradas 30.264 internacoes por diabetes mellitus tipo 1 em criancas brasileiras menores de 10 anos. observou-se tendencia crescente nas internacoes ate 2021 (3.525 casos), seguida de relativa estabilizacao nos anos subsequentes. as regioes sudeste (41,05%) e nordeste (28,07%) concentraram a maioria dos casos, respondendo juntas por quase 70% do total. em relacao ao sexo, verificou-se discreta predominancia do feminino (51,28%) sobre o masculino (48,72%). quanto a distribuicao por cor/raca, houve maior ocorrencia entre criancas pardas (43,87%), seguidas por brancas (31,51%), pretas (2,34%), amarelas (0,83%) e indigenas (0,11%). destaca-se que 21,36% das internacoes nao apresentavam registro dessa variavel. no tocante a faixa etaria, a maioria dos casos concentrou-se entre 5 a 9 anos (60,23%), seguida pelas faixas de 1 a 4 anos (32,19%) e menores de 1 ano (7,59%).conclusao: este estudo identificou maior concentracao de internacoes por dm1 em criancas de 5–9 anos, no sexo feminino, entre pardos e nas regioes sudeste e nordeste. esses padroes refletem tanto caracteristicas epidemiologicas da doenca, como o pico etario inicial de incidencia, quanto aspectos demograficos e sociais da populacao brasileira, incluindo diferencas regionais e composicao etnica dos usuarios do sus. a analise evidencia disparidades que podem orientar politicas publicas voltadas ao fortalecimento da atencao primaria, ampliacao do diagnostico precoce e melhoria do acompanhamento continuo, com o objetivo de reduzir hospitalizacoes evitaveis e mitigar desigualdades em saude infantil. RELATO DE CASO: HIPOTIREOIDISMO PRIMÁRIO SIMULANDO TUMOR EXPANSIVO EM FOSSA HIPOFISÁRIA RAFAELA MARIA CARTAXO DE MOURA (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO), BIANCA LARA TEIXEIRA (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO), JÉSSICA CRISTINA FRANCO (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO), ISABELLA CHARABE DE GODOI (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO), CECÍLIA MAYUMI OMURO (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO), GIOVANNA BUFFO (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO), CYNTIA WATANABE (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO), A... Autores: introducao: o hipotireoidismo primario adquirido, geralmente causado por tireoidite de hashimoto, pode simular tumores hipofisarios em imagens radiologicas e causar complicacoes sistemicas graves quando nao tratado. o diagnostico precoce e essencial, para evitar as complicacoes associadas.objetivos: adolescente de 15 anos e 11 meses apresentou quadro respiratorio associado a alteracoes neurologicas (empastamento de fala, fraqueza muscular, perda de controle esfincteriano) e fenotipo incompativel com a idade. exames mostraram hipocalemia, acidose metabolica e imagem hipofisaria sugestiva de lesao expansiva, inicialmente interpretada como germinoma. avaliacao endocrinologica levantou hipotese de hiperplasia hipofisaria secundaria a hipotireoidismo prolongado, confirmada por hormonio estimulante da tireoidei (tsh) >100 956,ui/ml e t4 livre <0,04 ng/dl. iniciou reposicao de levotiroxina e corticoide, com melhora clinica progressiva. complicacoes incluiram derrame pericardico discreto, bradicardia sinusal e suspeita de acidose tubular renal, tratada com suplementacao de calcio, calcitriol, bicarbonato e potassio. a paciente recebeu alta apos 25 dias, com seguimento ambulatorial.metodologia: resultados: conclusao: discussao: o hipotireoidismo primario adquirido apresenta sintomas inespecificos como fadiga, constipacao, pele seca e mixedema. quando prolongado, pode acarretar a hiperplasia da glandula hipofisaria decorrente da reducao cronica dos niveis circulantes de hormonios tireoidianos, gerando perda do mecanismo de feedback negativo e levando ao aumento dos niveis do hormonio liberador de tireotropina (trh) e, consequentemente, hipersecrecao do hormonio estimulador da tireoide (tsh), resultando na hiperplasia dos tireotrofos pituitarios. o diagnostico de hipotireoidismo e dado a partir dos valores sericos de tsh e t4 livre, sendo o tsh importante para diferenciacao entre hipotireoidismo primario e secundario. o tratamento padrao e com a levotiroxina e o atraso terapeutico pode gerar complicacoes como apresentadas pela paciente em questao. alem disso, ha relatos na literatura de provavel associacao entre hipotireoidismo com a acidose tubular renal. conclusao: o caso ilustra as consequencias do diagnostico tardio do hipotireoidismo primario, com manifestacoes neurologicas, cardiacas, atraso no crescimento e provavel complicacao renal. ressalta-se a importancia de considerar disfuncoes tireoidianas em quadros clinicos atipicos e achados radiologicos hipofisarios. o inicio precoce da reposicao hormonal e decisivo para reversao clinica e prevencao de complicacoes graves. CARCINOMA ADRENOCORTICAL EM CRIANÇA: RARA APRESENTAÇÃO ENDOCRINOLÓGICA PRECOCE. ANA LUIZA BRUNELLO (UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP), GIULIA CAMYLA SANTOS CHIES MIRANDA (UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP), ISABELA MARIA VOLSKI (UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP), ANNA GABRIELA RUFINO FONSECA (UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP), DESIREE CALIL (UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP), LARISSA PEREIRA VANIN (UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP), MICHELLE SIQUEIRA DEBIAZZI (UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - UNESP), GIL KRUPPA VIEIRA (UNIVERSIDADE ES... Autores: introducao: o carcinoma adrenocortical (cac) e uma neoplasia rara na infancia, representando 0,2% dos tumores pediatricos e ate 20% das lesoes adrenais. apresenta comportamento clinico agressivo, rapida evolucao e potencial de secrecao hormonal, frequentemente com sindrome de cushing e virilizacao.objetivos: paciente feminina, 3 anos, buscou o pronto-socorro por aumento abdominal e virilizacao da genitalia externa nos ultimos tres meses. sem comorbidades conhecidas, mas com antecedente materno de cac na infancia, tratado com multiplas cirurgias e quimioterapia, evoluindo com insuficiencia adrenal e obito. ao exame fisico: apresentava facies cushingoide, virilizacao com pilificacao (estagio de tanner m1p3) e clitoromegalia, voz grave, massa indolor palpavel de 12 cm em hemiabdome esquerdo. ultrassonografia abdominal revelou massa solida, heterogenea, em suprarrenal esquerda (846,7 cm), sem invasao local em tomografia computadorizada. exames revelaram elevacao de dhea-s, testosterona, renina, aldosterona e cortisol salivar noturno. foi realizada adrenalectomia esquerda, com ruptura capsular intraoperatoria e linfadenectomia aortica. recebeu hidrocortisona em dose de estresse (100 mg/m) antes do procedimento, com manutencao nas primeiras 72h e posterior reducao gradual. histopatologia confirmou cac de alto grau. segue acompanhamento com a endocrinologia e oncologia pediatrica, com quimioterapia programada.metodologia: resultados: conclusao: o cac e causa rara de massa adrenal em criancas, com incidencia estimada de 1/1.000.000 ao ano, ate 10 vezes mais comum no sul do brasil, onde ha prevalencia de mutacoes germinativas no gene tp53 - tambem associado a sindrome de li-fraumeni, predisponente a neoplasias familiares. no brasil, a media de idade ao diagnostico e de 3,3 anos, com tempo medio de 6,8 meses entre o inicio dos sintomas e o diagnostico, maior que o descrito neste caso. cerca de 97% dos cacs pediatricos sao funcionantes, com 55% com secrecao isolada de androgenos. apesar de incomum em criancas menores, houve secrecao de glicocorticoides neste caso, evidenciando padrao misto de atividade hormonal. o diagnostico requer exames laboratoriais e de imagem, como o conduzido. o tratamento depende do estadiamento e pode incluir adrenalectomia, resseccao linfonodal e quimioterapia. o prognostico tende a ser melhor em criancas, especialmente se o diagnostico for precoce. porem, fatores como ruptura capsular, grande volume tumoral e historico familiar aumentam o risco de complicacoes e recorrencia, justificando investigacao genetica. o cac pediatrico, embora raro, tem prevalencia aumentada no sul do brasil, devido a mutacao germinativa no tp53. a identificacao de alteracoes geneticas e essencial para manejo individualizado, seguimento a longo prazo e aconselhamento familiar. AVALIAÇÃO LONGITUDINAL DA SAÚDE DE ESTUDANTES DE MEDICINA DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL RENATA MACHADO PINTO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), FERNANDA LOPES HEMZA OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), JOÃO VICTOR MESQUITA GOMES (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), JULIANA GUIDASTRI AGUIAR (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), GUSTAVO HENRIQUE SILVA CORREIA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), JÉSSIKA JENNIFFER ROCHA BESERRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), JULIANA ABDALA ARAÚJO SANTOS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS) Autores: introducao: a exigencia do curso de medicina pode impactar negativamente na saude dos estudantes de medicina, podendo levar ao desenvolvimento de fatores de risco para doencas cardiovasculares (frcv). objetivos: avaliar a evolucao da saude de academicos de medicina de uma universidade federal comparando os 1, 3 e 6 anos do curso. determinar a prevalencia de frcv, qualidade do sono, nivel de estresse e de atividade fisica dos estudantes. metodologia: estudo observacional longitudinal. foram coletados dados de estudantes de medicina de uma universidade federal nos seus respectivos 1, 3 e 6 anos da graduacao. os academicos responderam questionario sobre habitos alimentares e historico patologico. o nivel de atividade fisica foi determinado atraves da versao curta do questionario internacional de atividade fisica (ipaq), para a qualidade do sono foi utilizado o indice de qualidade do sono de pittsburgh (psqi) e o estresse foi determinado pela escala de estresse percebido de cohen (pss). ademais, realizou-se o exame fisico completo, analise de bioimpedancia e glicemia capilar.resultados: trinta e oito estudantes participaram do estudo, sendo 73,7% do sexo masculino. a idade no primeiro ano do curso variou de 20 a 23 anos, com media de 21,7 anos. a maioria relatou estresse em nivel moderado (60,5%) ou em nivel alto (21,1%). entre 2019 e 2025 houve aumento estatisticamente significativo na media da circunferencia abdominal (ca), de 75,50 cm para 84,08 cm. notou-se tendencia de aumento no indice de massa corporal (imc) e no percentual de gordura corporal, ainda que nao tenham alcancado significancia estatistica, as alteracoes sao clinicamente relevantes. a prevalencia de obesidade era nula em 2019, elevou-se para 13,2% em 2025. o tabagismo dobrou, de 5,3% em 2019, para 10,5% em 2023 e 2025. a pa e glicemia apresentaram oscilacoes sutis dentro da normalidade. os habitos alimentares semanais se mantiveram constantes em todo o periodo, com baixo consumo semanal de frutas e verdura e elevado consumo de refrigerantes. o indice de psqi mostrou aumento significativo entre 2023 e 2025, demonstrando melhora na qualidade do sono, entretanto, chama a atencao que apenas 18,4% e 34,2% dos estudantes tiveram sono considerado bom em 2023 e 2025 respectivamente. houve aumento significativo no percentual de estudantes considerados ativos, de 78,9% em 2023 para 89,5% em 2025. conclusao: ao longo do curso de medicina, os academicos apresentaram piora na composicao corporal, caracterizada pelo aumento progressivo do imc, do percentual de gordura corporal e da ca, apesar da melhora na qualidade do sono e de maior percentual de alunos fisicamente ativos. esses achados podem se dever a persistencia de baixa ingesta de frutas e verduras, alto consumo de refrigerantes, aumento de tabagismo e predominancia de moderado a elevado. ressalta-se a importancia de acoes preventivas e de promocao da saude cardiovascular nesse grupo. HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO: IMPACTO DO RASTREAMENTO NEONATAL NO PROGNÓSTICO NEUROLÓGICO ANA ELUIZA AUGUSTA MORAIS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), PEDRO HENRIQUE LESSA DE OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), GABRIELLA CRISTINA SANTOS CRUZ (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), LAURA DE SOUZA ALVES (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), MARIANA ALVES DOS SANTOS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), NATHÁLIA GOULART FERREIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), LAYSSA VITÓRIA VASCONCELOS TORRES DE BARROS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), RENATA MACHADO PINTO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE G... Autores: introducao: a deficiencia de hormonios tireoidianos causa danos neurologicos irreversiveis, tornando a triagem neonatal do hipotireoidismo congenito essencial para uma intervencao precoce. esta revisao aborda os beneficios e o impacto dessa estrategia. objetivos: avaliar o impacto do rastreamento neonatal do hipotireoidismo congenito no desenvolvimento neuropsicomotor e analisar os fatores que condicionam a efetividade dessa estrategia diagnostica. metodologia: trata-se de uma revisao integrativa da literatura, realizada na base de dados pubmed, embase e cochrane, utilizando os descritores em ciencia e saude (decs): “congenital”, “hypothyroidism”, “screening” e “prognosis”, assim como seus respectivos correspondentes em portugues. alem disso, aplicou-se o operador booleano “and”, junto aos filtros: “2015-2025”, “abstract”. foram considerados 5 artigos, uma vez que foram excluidos aqueles que nao abordavam a tematica de acordo com o objetivo proposto. resultados: o rastreamento neonatal do hipotireoidismo congenito demonstrou impacto direto na reducao de sequelas neurologicas, permitindo diagnostico e tratamento precoces que favorecem o desenvolvimento cognitivo e motor. criancas identificadas logo apos o nascimento apresentam melhor desempenho intelectual quando comparadas as diagnosticadas tardiamente. no entanto, fatores como falhas logisticas no processo de triagem, limitacoes na sensibilidade dos testes e condicoes especificas, como prematuridade e baixo peso ao nascer, ainda representam desafios. alem disso, aspectos socioeconomicos influenciam a adesao ao tratamento e o acompanhamento adequado, interferindo no prognostico. em sintese, a triagem neonatal e eficaz na melhoria dos resultados neurologicos, mas a efetividade plena depende da qualidade do sistema de saude e do suporte familiar e social oferecido as criancas diagnosticadas. conclusao: o rastreamento neonatal para hipotireoidismo congenito tem um impacto positivo direto na reducao de sequelas neurologicas, pois o diagnostico e o tratamento precoces favorecem o desenvolvimento cognitivo e motor das criancas. aquelas identificadas logo apos o nascimento demonstram um melhor desempenho intelectual em comparacao com as diagnosticadas tardiamente. no entanto, a efetividade completa da triagem depende da qualidade do sistema de saude e do suporte familiar e social. existem desafios como falhas logisticas, limitacoes na sensibilidade dos testes e fatores como prematuridade, baixo peso ao nascer e aspectos socioeconomicos que afetam a adesao ao tratamento e o prognostico. DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D E METABOLISMO ÓSSEO EM ADOLESCENTES OBESOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA RENATA MACHADO PINTO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), ANA ELUIZA AUGUSTA MORAIS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), BEATRIZ OLIVEIRA SILVA COPENHAGEN (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), CÍNTIA YIN ANN LIN (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), DAVI NISHIMOTO FARIAS ALVES DE SOUZA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), CAROLINE SOUZA OLIVEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), EDUARDA LIMA CROSARA BASTOS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS) Autores: introducao: a vitamina d e fundamental para a homeostase do calcio e mineralizacao ossea. em adolescentes obesos, sua deficiencia e frequente e pode comprometer o desenvolvimento esqueletico, resultando em alteracoes funcionais e metabolicas. objetivos: este estudo busca avaliar a associacao entre a deficiencia de vitamina d e as alteracoes no metabolismo osseo de adolescentes obesos. metodologia: esse estudo e uma revisao sistematica de literatura e foi realizado por meio da base de dados pubmed em setembro de 2025. foram utilizados os descritores: (vitamin d deficiency or hypovitaminosis d) and (bone metabolism or bone health) and (adolescents or teenagers) and (obesity or overweight). como criterios de inclusao, utilizaram-se artigos completos disponiveis gratuitamente em ingles e em espanhol e publicados nos ultimos 10 anos (2015-2025). ao final, foram identificados 13 resultados, dos quais 4 foram selecionados por serem mais pertinentes ao tema. resultados: a analise dos estudos demonstra uma alta prevalencia de deficiencia de vitamina d em adolescentes obesos, independentemente do grau de obesidade. segundo cardenas, serrano e amezquita (2023), 91% dos adolescentes avaliados apresentaram niveis sericos abaixo de 30 ng/ml. essa condicao foi associada a alteracoes adversas no perfil lipidico, incluindo correlacao inversa entre 25(oh)d, triglicerideos e colesterol total, caracterizando dislipidemia aterogenica em adolescentes obesos. alem disso, a deficiencia de vitamina d relacionou-se a maior resistencia insulinica (homa-ir elevado), tanto em obesos quanto naqueles com sindrome metabolica, conforme evidenciado por park et al. (2018). esse efeito foi independente de fatores como dieta, atividade fisica e exposicao solar, sugerindo papel proprio da vitamina d no risco cardiometabolico. quanto ao metabolismo osseo, kim et al. (2017) identificaram que a obesidade se associa a maiores valores de densidade mineral ossea, mas esse ganho reflete sobretudo a sobrecarga mecanica. a composicao corporal modulou os efeitos: a massa magra teve correlacao positiva universal com os parametros osseos, enquanto a massa gorda exerceu influencia distinta, negativa em meninos (reducao da densidade do corpo total) e parcialmente benefica em meninas (maior densidade em ossos de sustentacao). conclusao: a deficiencia de vitamina d e prevalente em adolescentes obesos e esta associada a alteracoes adversas no perfil lipidico e a maior resistencia insulinica. embora a obesidade possa aumentar a densidade mineral ossea, a analise da composicao corporal mostra que esse ganho nao reflete necessariamente melhor qualidade ossea, ja que a massa magra exerce efeito positivo, enquanto a massa gorda apresenta impactos distintos conforme o sexo. MUTAÇÃO NO GENE PHEX EM PACIENTE PEDIÁTRICA COM RAQUITISMO HIPOFOSFATÊMICO LIGADO AO X: RELATO DE CASO MARIA EDUARDA SILVA DE AGUIAR (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ), MARCELA NÓBREGA DE LUCENA LEITE (COMPLEXO DE PEDIATRIA ARLINDA MARQUES), EUGÊNIA MOREIRA FERNANDES MONTENEGRO (COMPLEXO DE PEDIATRIA ARLINDA MARQUES), MARINA ROMERO COSTA NUNES (COMPLEXO DE PEDIATRIA ARLINDA MARQUES), TIAGO MIRANDA NUNES (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB), MARIANNE ADELINA SEIXAS DE FRANÇA LAVOR (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ), DAYANNA FERREIRA GOMES (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃ... Autores: introducao: o raquitismo hipofosfatemico ligado ao x (hlx) e a forma mais comum de raquitismo hereditario, causado por mutacoes no gene phex que aumentam a atividade do fator de crescimento de fibroblastos 23 (fgf23), levando a perda renal de fosforo, hipofosfatemia persistente e menor sintese de calcitriol. clinicamente manifesta-se com baixa estatura, dor ossea, arqueamento de membros inferiores, deformidades progressivas e alteracoes dentarias. o diagnostico baseia-se em achados clinicos, laboratoriais, radiologicos e confirmacao genetica. o tratamento convencional com fosforo e calcitriol tem eficacia limitada e pode causar complicacoes como hiperparatireoidismo secundario e nefrocalcinose. o burosumabe, anticorpo monoclonal anti fgf23, e alternativa inovadora com melhores resultados clinicos e radiologicos em criancas.objetivos: paciente feminina, 4 anos, encaminhada ao servico de endocrinologia pediatrica por baixa estatura e raquitismo. nascida a termo, com desenvolvimento inicial adequado, apresentou atraso para deambulacao aos 15 meses. evoluiu com deformidades em genu varo e baixa velocidade de crescimento. ao exame fisico, arqueamento bilateral de femures e tibias, encurtamento de membros superiores e caixa toracica em sino. peso 15,8 kg e estatura 90,3 cm no primeiro atendimento. exames mostraram hipofosfatemia (2,2 a 2,4 mg/dl), fosfatase alcalina elevada (972 u/l), calcio e pth normais, vitamina d adequada e reducao da reabsorcao tubular de fosforo (86,12%). o exame genetico revelou mutacao patogenica em heterozigose no gene phex (p.his162*), confirmando hlx. iniciado burosumabe a cada 14 dias, com melhora clinica e laboratorial, embora persista deformidade importante dos membros inferiores.metodologia: resultados: discussao: o hlx tem variabilidade clinica ampla, podendo variar de hipofosfatemia isolada a deformidades graves. o diagnostico diferencial inclui outras formas hereditarias ou adquiridas de raquitismo com perda renal de fosforo. a confirmacao genetica assegura o diagnostico, possibilita aconselhamento familiar e definicao terapeutica. o tratamento com fosforo e calcitriol melhora parcialmente o quadro, mas nao normaliza a fosfatemia e traz riscos renais e endocrinos. evidencias recentes e diretrizes nacionais indicam o burosumabe como terapia de escolha em criancas com hlx por melhorar metabolismo mineral, reduzir dor, favorecer crescimento e conter progressao das deformidades. no caso descrito, houve boa resposta clinica ao burosumabe, apesar das deformidades persistentes, reforcando a importancia do acompanhamento multidisciplinar. conclusao: consideracoes finai: o caso ilustra a importancia da deteccao precoce de hlx, do diagnostico genetico e do inicio do tratamento com burosumabe, capaz de modificar a evolucao da doenca e melhorar o prognostico. o seguimento prolongado e multidisciplinar e fundamental para monitorar deformidades residuais, prevenir complicacoes e otimizar a qualidade de vida. HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO TRANSITÓRIO POR ANTICORPOS MATERNOS ANTIRECEPTOR DE TSH: RELATO DE CASO LUCCA ROCHA SANTIAGO (HOSPITAL DAS CLÍNICAS- UFMG), HORTÊNCIA GOMES MACHADO DA CUNHA PEIXOTO (HOSPITAL DAS CLÍNICAS- UFMG), BRUNO SOUTO RANGEL DE CASTRO (HOSPITAL DAS CLÍNICAS- UFMG), MURILO CARLOS TORRES (HOSPITAL DAS CLÍNICAS- UFMG), LUISA SILVA RIBEIRO FLORES (HOSPITAL DAS CLÍNICAS- UFMG), HUDSON JOSÉ BARBOSA CACAU (HOSPITAL DAS CLÍNICAS- UFMG), THAIS RAMOS VILLELA (HOSPITAL DAS CLÍNICAS- UFMG), CLAYTON ISRAEL NOGUEIRA (HOSPITAL DAS CLÍNICAS- UFMG), NATHALIA TEIXEIRA PALLA BRAGA (HOSPITA... Autores: introducao: o hipotireoidismo congenito (hc) e a endocrinopatia neonatal mais comum, podendo ser permanente ou transitorio. entre as causas transitorias destacam-se fatores maternos, incluindo a autoimunidade, que pode influenciar a funcao tireoidiana do recem-nascido.objetivos: trata-se de paciente do sexo masculino acompanhado pelo programa estadual de referencia em hc, com triagem neonatal tsh: 111 mui/ml (vr: < 8). mae com diagnostico de hipotireoidismo autoimune, em uso de levotiroxina 200 mcg/dia na gestacao. nasceu termo, peso: 4030 gramas (gig), apgar 8 /9, sem intercorrencias perinatais. aos 15 dias de vida, apresentava ictericia, fontanela anterior ampla, hernia umbilical e deficit ponderal. exames sericos: tsh >150 mui/ml, t4 livre 0,53 ng/dl (vr: 1,06–1,71), trab 40 u/l (vr: ate 0,55), anti-tpo 1.300 ui/ml (vr: ate 60) e tireoglobulina 4,33ng/dl (vr: 3,5-77). exames maternos pos-parto mostraram um trab > 5000ui/l (vr < 3,10ui/l). iniciado levotiroxina 50 mcg/dia (8776,12 mcg/kg/dia), com resposta laboratorial rapida exigindo reducoes seriados na dose ate 12,5 mcg, devido a supressao de tsh com elevacao de t4l. aos 6 meses de vida, tsh: 2,47, t4l: 1,18, trab negativo, anti-tpo e anti-tireoglobulina positivos, sendo suspensa a levotiroxina. apos 4 semanas, exames laboratoriais indicaram funcao tireoidiana preservada.metodologia: resultados: conclusao: altos titulos de trab de efeito bloqueador estao associados ao hc transitorio, com resolucao tipica em 3-6 meses, a medida que os anticorpos maternos sao eliminados. esses anticorpos atravessam a placenta a partir da 16 semana de gestacao e, apesar de classicamente relacionados ao hipertireoidismo, podem ter efeito bloqueador, estimulador ou ambos, levando a disfuncoes tireoidianas no recem-nascido. estima-se que anticorpos bloqueadores sejam responsaveis por 1–2% dos casos de hc, mas sua pesquisa ainda e subutilizada. quando identificado, possibilita avalicao da retirada de tratamento antes do periodo usual, reduzindo o uso de medicacao por tempo desnecessario e custos a saude. estudos demonstram que a pesquisa do trab tem maior valor funcional e prognostico do que anti-tpo, que permanece positivo mesmo apos a recuperacao clinica, sem relacao com gravidade ou evolucao, sendo apenas um marcador de autoimunidade. anticorpos bloqueadores podem atrasar o desenvolvimento tireoidiano, justificando reavaliacao rigorosa ao reduzir ou suspender a levotiroxina. neste caso, a negativacao do trab, paralela a restauracao da funcao tireoidiana, reforca a relacao causal. a dosagem de trab em todo rn com hc, sem etiologia definida, e essencial para diferenciar formas transitorias de permanentes. este caso evidencia que o trab, mais que o anti-tpo, e marcador prognostico fundamental e deve ser incorporado a rotina de investigacao de filhos de maes com tireoidopatia autoimune. a compreensao desse mecanismo permite evitar um tratamento prolongado e diagnostico equivocado de hc permanente. « 2816 2817 2818 2819 2820 »