Biblioteca de Anais de Congresso PESQUISA Título ou assunto Autores No evento Todos os eventos 27° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Rio de Janeiro, 2025) 16º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Cobrapem) (Recife, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Adolescência (Porto Alegre, 2025) 5° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2025) 18° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva (Belo Horizonte, 2025) 2º Congresso de Pediatria da Região Norte (Palmas, 2025) 23° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (São Paulo, 2025) 18º Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto Alegre, 2025) 17° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (São Paulo, 2025) CAPCO 2025 – Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Brasília, 2025) 41° Congresso Brasileiro de Pediatria (Florianópolis, 2024) 19º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 5º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica | 2ª Simpósio de Suporte Nutricional Pediátrico (São Luís, 2024) 4º Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas (Brasília, 2024) 2º Congresso de Pediatria da Região Nordeste (Campina Grande, 2024) 15° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Belo Horizonte, 2023) 22° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica | 17º Simpósio Brasileiro de Vacinas (Curitiba, 2023) 26º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Florianópolis, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Adolescência (Rio de Janeiro, 2023) 4º Simpósio de Dermatologia Pediátrica (Porto Alegre, 2023) 1° Congresso de Pediatria da Região Norte (Manaus, 2023) 16° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Belém, 2023) 3° Congresso Brasileiro de Urgências e Emergências Pediátricas. (Rio de Janeiro, 2022) 17º Congresso de Pneumologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2022) 19° Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belém, 2022) 40° Congresso Brasileiro de Pediatria (Natal, 2022) 18º Congresso Brasileiro de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas | 4º Congresso de Nutrologia Pediátrica | 1º Simpósio de Suporte Nutricional (Goiânia, 2022) 8º Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Salvador, 2022) 25° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Salvador, 2021) 14º Congresso Brasileiro de Endocrinologia Pediátrica (On-line, 2021) 16° Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva Pediátrica (On-line, 2021) 3° Simpósio Internacional de Dermatologia Pediátrica (On-line, 2021) 21° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Brasília, 2020) 16° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Maceió, 2019) 39 Congresso Brasileiro de Pediatria (Porto Alegre, 2019) 13° Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Costa do Sauípe, 2019) 15° Congresso Brasileiro de Adolescência (São Paulo, 2019) 15° Simpósio Brasileiro de Vacinas (Aracajú, 2019) 15º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia Pediátrica (Foz do Iguaçu, 2019) 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Salvador, 2018) 24º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Natal, 2018) 3º Congresso Brasileiro e 6º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2018) 17° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2018) 1° Congresso Sul-Americano, 2° Congresso Brasileiro e 3° Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas (São Paulo, 2018) 2° Dermaped - Simpósio Internacional de Dermatologia (Curitiba, 2018) 7° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Foz do Iguaçú, 2018) 38° Congresso Brasileiro de Pediatria (Fortaleza, 2017) 15° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Fortaleza, 2017) 10° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Fortaleza, 2017) 1° Simpósio de Aleitamento Materno (Fortaleza, 2017) 12º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Rio de Janeiro, 2017) 14° Congresso de Alergia e Imunologia Pediátrica (Cuiabá , 2017) 19° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Fortaleza, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Adolescência (Campo Grande, 2016) 2º Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica / 5º Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Belém , 2016) 23º Congresso Brasileiro de Perinatologia (Gramado, 2016) 16° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Vitória, 2016) 14° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (Brasília, 2016) 6° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Belo Horizonte, 2016) 37-congresso-brasileiro-de-pediatria (Rio de Janeiro, 2015) 13º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (Salvador, 2015) 11º Congresso Brasileiro Pediátrico de Endocrinologia e Metabologia (Natal, 2015) 17º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Belo Horizonte, 2015) 14° Congresso Brasileiro de Ensino e Pesquisa (Campinas, 2014) 22° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Brasília, 2014) 1° Congresso Brasileiro de Nutrologia Pediátrica (Florianópolis, 2014) 18º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Gramado, 2014) 13º Congresso Brasileiro de Adolescência (Aracajú, 2014) 14° Congresso Brasileiro de Pneumologia Pediátrica (Porto de Galinhas, 2014) 5° Simpósio Internacional de Reanimação Neonatal (Gramado, 2014) 15° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (Natal, 2014) 36° Congresso Brasileiro de Pediatria (Curitiba, 2013) 9° Congresso Brasileiro de Reumatologia Pediatrica (Curitiba, 2013) 10° Congresso Brasileiro Pediátrico e Endocrinologia e Metabologia (Brasília, 2013) 21° Congresso Brasileiro de Perinatologia (Curitiba, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Adolescência (Florianópolis, 2012) 17° Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica (Rio de Janeiro, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Terapia Intensiva Pediátrica (São Paulo, 2012) 14° Congresso Brasileiro de Gastroenterologia Pediátrica (São Paulo, 2012) 3° Simpósio Internacional de Nutrologia Pediátrica (Fortaleza, 2012) 12° Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia em Pediatria (São Paulo, 2012) Buscar Exibir todos os trabalhos deste evento Sua busca retornou 29526 resultado(s). ANÁLISE DO LH BASAL E ESTIMULADO APÓS ANÁLOGO DE GNRH SEMESTRAL - TRIPTORRELINA 22,5 MG EM CRIANÇAS COM PUBERDADE PRECOCE CENTRAL MARCELA MOURA FRANÇA (UNICHRISTUS / CIDH-CE ), ANA CRISTINA TAVARES MEIRELES (CIDH-CE), ALINIANA DA SILVA SANTOS (UNICHRISTUS), IHULLY KELLY DE SOUZA MORAIS MESQUITA (UNICHRISTUS), GIOVANNA MARTINS DE AMARAL (UNICHRISTUS) Autores: introducao: os analogos de gnrh (gnrha) depot de uso semestral foram recentemente incorporados ao pcdt de tratamento da puberdade precoce central (ppc). no brasil, os valores de lh estimulados apos aplicacao de analogos de gnrha depot tem sido amplamente utilizados como teste para diagnostico de ppc, assim como na monitorizacao da eficiencia do tratamento. os dados de valores de lh estimulados apos administracao da triptorrelina 22,5mg de uso semestral ainda nao sao bem conhecidos em criancas com ppc. objetivos: avaliar valores de lh basal antes e apos 3 meses do inicio do uso de triptorrelina 22,5 mg e valores de lh apos primeira e segunda de aplicacao do gnrha depot triptorrelina 22,5 mgmetodologia: revisao de prontuario de criancas com quadro clinico de puberdade precoce, virgens de tratamento, e que nao haviam sido submetidas previamente ao teste com gnrh ou gnrha, foram avaliadas quanto ao quadro clinico inicial e apos um ano de tratamento, lh basal e apos 3 meses de tratamento e lh apos 3 horas da primeira e segunda dose de triptorrelina 22,5 mg intramuscular. foram analisados os dados com media e intervalo.resultados: a casuistica do estudo foi de 20 meninas, com idade media de 8,2 anos (6,2 - 8,6 anos), media de idade do inicio de caracteres sexuais secundarios de 6,5 anos (4 - 8 anos), com estadio puberal m2 (n=2), m3 (n=13) e m4 (n=5) e media de avanco de idade ossea em relacao a idade cronologica de 22 meses. os valores lh basais, coletados em data anterior ao uso da triptorrelina apresentaram media de: lh 1,2 ui/l. os resultados obtidos, apos a primeira e a segunda dose da aplicacao de triptorrelina 22, 5 mg im, foram: lh medio 16,3 ui/l (2,4 - 75) e 1,67 ui/l (0,14 -3,69), respectivamente. uma crianca que fazia uso de oxibutina e doxazosina nao atingiu valores de lh > 5,0 ui/l, apos a primeira dose. todas as criancas atingiram valores de lh < 4,0 ui/l, apos a segunda dose. a media do lh basal apos 3 meses da primeira aplicacao foi 0,27 (0,1-1,85), sendo que apenas uma menina teve lh basal >1,0 ui/l. apos 1 ano de tratamento, houve estabilizacao ou regressao do estadio puberal m1 (n=4) m2 (n=2), m3 (n=9) e m4 (n=5) e a media de avanco de idade ossea em relacao a idade cronologica foi de 17 meses. conclusao: os valores de lh apos primeira dose de triptorrelina 22,5mg, mostram-se semelhantes aos valores encontrados apos os teste de estimulo com dose gnrha depot 3,75 mg. foi observado adequado bloqueio puberal com a triptorrelina semestral, com 95% de valor de lh basal < 1 ui/l em 3meses, 100% de valor lh estimulado < 4 ui/l apos 24 semanas e controle clinico. HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO E SÍNDROME DE DOWN: 33 ANOS DE TRIAGEM NEONATAL NO PARANÁ CAROLINA OLIVEIRA DE PAULO (HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UEP)), ADRIANE A. DEMARTINI-CARDOSO (HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UEP)), GABRIELA C. KRAEMER (FUNDAÇÃO ECUMÊNICA DE PROTEÇÃO AOS EXCEPCIONAIS (FEPE)), SUZANA NESI-FRANÇA (HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UEP)), JULIANA CR ROJAS-RAMOS (FUNDAÇÃO ECUMÊNICA DE PROTEÇÃO AOS EXCEPCIONAIS (FEPE)) Autores: introducao: o hipotireoidismo congenito (hc) e a doenca endocrina congenita mais comum, com incidencia variavel conforme a estrategia de triagem neonatal (tn). no brasil, o programa nacional de triagem neonatal (pntn) adota a triagem com tsh em papel filtro seguida de confirmacao serica. o principal objetivo da tn para o hc e o diagnostico e tratamento precoces para prevenir deficiencia intelectual. a sindrome de down (sd) e a condicao genetica mais comum de deficiencia intelectual e aumenta em ate 35 vezes o risco de hc.objetivos: estimar a incidencia de hc em pacientes com sd detectados pelo pntn do parana (pntn-pr) e descrever suas caracteristicas clinicas e laboratoriais. metodologia: estudo observacional, analitico, retrospectivo e longitudinal. populacao fonte: todos os rn com suspeita de hc no pntn-pr de 1991 a 2024. grupo de estudo: pacientes com sd e hc confirmados e acompanhados no servico de referencia em tn-pr.resultados: no periodo de estudo, a incidencia estimada de sd no pr foi de 1:733 nascidos-vivos e 1434 rn tiveram suspeita de hc pelo pntn-pr. foram avaliados 46 pacientes, sendo que 43 preencheram os criterios de inclusao, dos quais 26 (60,5%) do sexo masculino. a incidencia estimada do hc em pacientes com sd foi de 1:176 e, em pacientes sem sd, 1:3880, indicando que o hc e 22 vezes mais comum em rn com sd. a idade gestacional era conhecida em 30 criancas: 18 (60%) nasceram a termo e 21 (70%) aig. a queda do coto umbilical ocorreu em media aos 10 dias e 10 rn apresentaram ictericia neonatal por mais de 7 dias. vinte e um pacientes (48,8%) apresentaram tsh >20 ui/ml na primeira coleta da tn. a mediana de idade do inicio do tratamento foi de 20 dias (9-54) nos pacientes detectados no primeiro teste e 32,5 dias (8-68) no reteste. as medianas de tsh, t4 total e t4 livre na primeira consulta foram: 68 ui/ml (11,3-591), 6,66 g/dl (0,23-16) e 1,04 ng/dl (0,2-1,8), respectivamente. cardiopatia congenita (cc) foi confirmada em 29/40 (72,5%) e a comunicacao interatrial foi a malformacao mais prevalente (24,1%). cintilografia de tireoide foi feita em 16 pacientes (38%): tireoide topica em 11 (68,7%) e disgenesia em 5 (2 ectopia, 2 hipoplasia e 1 agenesia). dentre os 9 pacientes com cc e cintilografia, 8 tem tireoide topica e 1 paciente, hipoplasia. nao houve diferenca estatisticamente significativa na mediana de z-escore do comprimento dos pacientes dos 6 aos 36 meses (p=0,334), porem, nossos pacientes sao significativamente menores que a populacao de referencia de bertapelli com 12 e 36 meses (p = 0,043 e p=0,041, respectivamente), aos 6 e 24 meses, nao houve diferenca significativa.conclusao: ha elevada incidencia de hc em rn com sd e a elevacao tardia do tsh e comum. o reteste de tn e recomendado em todos os rn com sd. a prevalencia de tireoide topica na sd e maior que nos pacientes sem a sindrome. a alta frequencia de cc reforca a importancia do rastreio. e necessario acompanhamento mais a longo prazo para melhor compreensao do padrao de crescimento dos pacientes com sd e hc. HIPOTIREOIDISMO PRIMÁRIO EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN: PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES EM SEGUIMENTO EM HOSPITAL TERCIÁRIO DO NORDESTE BRASILEIRO MARIA TAINÁ MELO LINS (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE), MARIA CLARA GUERRA RAPOSO (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE ), LARA DE CARVALHO AZEVEDO (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE), CAROLINA DONAIRE SOUSA (SERVIÇO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO (HC UFPE)) Autores: introducao: disfuncoes tireoidianas, como o hipotireoidismo, sao mais prevalentes em individuos com sindrome de down (sd). a disfuncao tireoidiana na sd apresenta particularidades como: ausencia de predominancia por sexo, inicio em idade precoce, associacao com outras doencas autoimunes e maior frequencia de positividade para autoanticorpos. recomenda-se avaliacao da funcao tireoidiana ao nascimento, aos 6 meses, 12 meses e, posteriormente, anualmente durante toda a vida, ou antes, se presenca de sinais e sintomas sugestivos,. objetivos: descrever o perfil clinico e laboratorial de pacientes com sd e hipotireoidismo acompanhados em ambulatorio de referencia em endocrinologia pediatrica.metodologia: estudo de coorte descritivo, retrospectivo, a partir da analise de prontuarios eletronicos de pacientes com diagnostico de sd e hipotireoidismo primario atendidos entre 2015 e 2025. foram avaliadas variaveis clinicas (sexo, idade ao diagnostico, autoimunidades associadas e dose de levotiroxina) e laboratoriais (tsh, t4 livre, anticorpos antitireoidianos e ultrassonografia de tireoide).resultados: a amostra e composta por 22 pacientes, sendo 50% do sexo feminino. a idade media ao diagnostico foi de 4,3 anos (0–13), sendo a maioria (33,3%) na faixa de lactente (0–2 anos). apenas um caso (4,7%) foi identificado atraves do teste do pezinho, os demais (95,3%) foram diagnosticados no seguimento ambulatorial. quatro pacientes (18,1%) apresentaram outras doencas autoimunes: vitiligo (n=1), diabetes mellitus tipo 1 (n=2) e doenca celiaca (n=1). a dose media de levotiroxina foi de 2,4 mcg/kg/dia (0,78–11,3). os valores medios de tsh e t4 livre pre-tratamento foram 34,5 956,ui/ml (8,2–130) e 1,14 ng/dl (0,21–3,72), respectivamente. anticorpos antitireoidianos foram reagentes em 45% (n=9). a ultrassonografia da tireoide foi realizada em 68,2% (n=15), dos quais apenas tres apresentaram exames normais. os achados mais encontrados foram alteracoes de ecotextura (40%, n=6) e reducao volumetrica da glandula (33,3%, n=5). apenas um paciente apresentou nodulos tireoidianos (dois nodulos infracentimetricos, tirads 3). neste estudo, observou-se distribuicao semelhante entre os sexos, diagnostico mais prevalente em lactentes e associacao com autoimunidades, especialmente dm1, condicao ate tres vezes mais frequente em individuos com sd. a prevalencia de anticorpos antitireoidianos foi superior a descrita em outros estudos (45% vs. 13–34%). diferente da literatura , a maioria dos pacientes submetidos a ultrassonografia apresentou alteracoes estruturais da glandula.conclusao: a maioria dos diagnosticos ocorreu apos o periodo neonatal, ressaltando a importancia do acompanhamento longitudinal, mesmo apos triagem neonatal negativa. a elevada frequencia de autoimunidades associadas reforca a necessidade de investigacao direcionada diante de sinais clinicos compativeis. o diagnostico precoce e o inicio imediato do tratamento com levotiroxina sao fundamentais para prevenir repercussoes no neurodesenvolvimento e no crescimento. TERAPIA COM HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH) EM CRIANÇAS COM BAIXA ESTATURA E VARIANTES PATOGÊNICAS NO GENE COL2A1 LAURANA DE POLLI CELLIN (LABORATÓRIO DE HORMÔNIOS E GENÉTICA MOLECULAR (LIM/42)), VICTOR CUGI GONÇALVES (UNIDADE DE ENDOCRINOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO), KAYLEIGH GONÇALVES GUIMARÃES (HOSPITAL DAS CLÍNICAS), ELLEN DE OLIVEIRA GOIANO (FMUSP), CAROLINE ROSA PELLICCIARI (SÃO PAULO), CLAUDIO SANTILI (BRASIL.), ALEXANDER AUGUSTO DE LIMA JORGE (UNIDADE DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA), ALEXSANDRA CHRISTIANNE MALAQUIAS (DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA) Autores: introducao: mutacoes no gene col2a1 sao responsaveis pelas colagenopatias do tipo ii. as doencas associadas a esse gene apresentam fenotipos heterogeneos, variando de quadros leves a formas letais. no entanto, ainda existem poucos dados sobre o impacto da terapia com hormonio do crescimento (gh) em criancas com baixa estatura relacionada a essas condicoes.objetivos: avaliar a resposta ao tratamento com gh em criancas portadoras de variantes associadas ao col2a1.metodologia: foram incluidos oito pacientes (cinco do sexo masculino, cinco pre-puberes) com baixa estatura e variantes no col2a1, tratados com gh (dose media inicial de 45,1 8,3 g/kg/dia). os desfechos principais foram as mudancas no z-escore de estatura e velocidade de crescimento (vc) no primeiro ano e ao final do tratamento.resultados: no inicio do tratamento, a idade media era de 8,0 4,3 anos e a idade ossea de 7,5 4,2 anos. o z-escore de estatura medio era de –4,0 0,9 em relacao a referencia do cdc. durante o primeiro ano de terapia, a velocidade de crescimento aumentou de 5,2 2,1 cm/ano para 7,5 1,4 cm/ano, correspondendo a um incremento de 2,3 2,1 cm (p = 0,03). o z-escore da vc passou de –1,3 1,5 para 1,1 1,9 (p = 0,02). contudo, nao houve melhora significativa no z-escore de estatura apos o final do primeiro ano (de –4,0 0,9 para –3,5 0,9, p = 0,316). apos uma media de 4,6 2,3 anos de tratamento, sendo que um paciente interrompeu precocemente por baixa resposta e outros dois perderam seguimento, nao foi observado incremento significativo no z-escore de estatura (de –4,0 0,9 para –3,4 1,1, p = 0,257). cinco pacientes atingiram a estatura final apos 5,8 2,0 anos de terapia, tambem sem ganho significativo (de –3,7 0,7 para –3,1 0,8, p = 0,266).conclusao: criancas com desordens associadas ao col2a1 nao apresentaram resposta significativa a terapia com gh em relacao a melhora da estatura final. outras abordagens terapeuticas devem ser consideradas para o tratamento da baixa estatura nesses pacientes. AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES COM SÍNDROME DE PRADER WILLI DE UM SERVIÇO DE ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA E A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO PRECOCES ALÉXIA ALVES CABRAL ( INSTITUTO ESTADUAL DE DIABETES E ENDOCRINOLOGIA LUIZ CAPRIGLIONE), CAROLINA FREITAS HERMSDORFF ( INSTITUTO ESTADUAL DE DIABETES E ENDOCRINOLOGIA LUIZ CAPRIGLIONE), LATIFE SALOMAO TYSZLER ( INSTITUTO ESTADUAL DE DIABETES E ENDOCRINOLOGIA LUIZ CAPRIGLIONE), JULIANA ELMOR MAINCZYK ( INSTITUTO ESTADUAL DE DIABETES E ENDOCRINOLOGIA LUIZ CAPRIGLIONE), JULIANA VEIGA MOREIRA VASCONCELLOS ( INSTITUTO ESTADUAL DE DIABETES E ENDOCRINOLOGIA LUIZ CAPRIGLIONE), ISLA AGUIAR PAIVA ( INSTIT... Autores: introducao: a sindrome de prader-willi (spw) e uma doenca genetica classicamente associada a hipotonia neonatal, hiperfagia, obesidade e disfuncoes endocrinas. o inicio precoce do tratamento com hormonio de crescimento (gh) e amplamente reconhecido como fundamental para a melhora dos desfechos clinicos. objetivos: o objetivo e demonstrar o perfil estatistico de amostra ambulatorial de pacientes com spw no servico estudado e comparar idade de diagnostico/inicio do gh de antes e apos 2019. metodologia: trata-se de estudo observacional retrospectivo de 109 prontuarios com diagnostico confirmado de spw. realizada analise descritiva e estatistica com teste t pareado, utilizando dados de idade ao diagnostico, idade de inicio do gh, valores de indice de massa corporea (imc), presenca de comorbidades e comparacao entre diagnosticos de antes e depois de 2019, ano em que foi realizada acao de educacao em saude, para os profissionais da regiao, sobre a importancia da precocidade do diagnostico na regiao estudada. proporcoes foram estimadas com ic95% de wilson e utilizada estatistica descritiva para frequencias e medias.resultados: a analise mostrou 55% de pacientes do sexo masculino e 45%, feminino. 73% dos meninos apresentam criptorquidia. 35% das meninas e apenas 5% dos meninos apresentaram puberdade precoce central nessa amostra, sendo a media de idade de 6,3 anos nas meninas e 8 nos meninos. quanto a presenca de comorbidades, apenas 5,5% desenvolveram diabetes mellitus tipo 2 e 5,5% apresentam escoliose, alem de 2% cursarem com hipotireoidismo adquirido. anteriormente a 2019, houve predominio de diagnostico entre 5-10 anos (26,3%), com apenas 35% em ate 3 anos. ja de 2019 em diante, 61% deles ocorreram ate os 3 anos, seguida de 20,6% entre 3-5 anos e apenas 2,9% de 5-10 anos. entre os dados pareados de idade ao diagnostico e ao inicio do gh, o intervalo medio foi de 0,9 ano, indicando inicio oportuno do tratamento na amostra estudada. no grupo diagnosticado apos 2019, ha maior concentracao de inicio do gh antes de 1 ano de idade (quase metade dos casos), enquanto nos anos anteriores a 2019, a distribuicao foi mais espalhada, com predominancia em 5-10 anos e parcelas relevantes em faixas etarias mais altas (>12 anos). o imc atual medio e menor no grupo <3 anos, consistente com melhor desfecho quando gh e iniciado mais precocemente. conclusao: as analises apontam para diagnosticos mais precoces no servico nos anos recentes e para melhoras antropometricas compativeis com o manejo com gh, evidenciando os efeitos positivos das acoes de educacao em saude e respaldando a priorizacao de diagnostico e intervencao em idades iniciais. apesar das limitacoes de desenho retrospectivo e diferencas entre os grupos, esses achados reforcam a necessidade de uma organizacao assistencial para garantir intervencoes precoces e seguimento adequado nos pacientes com suspeita de spw. IMPACTO DA OBESIDADE E DM1 NO PERFIL LIPÍDICO E RISCO CARDIOVASCULAR EM PACIENTES PEDIÁTRICOS MARIA LUIZA SILVA BRITO (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO ), JEANE FRANCO DA SILVA (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO ), LAURA QUALHARELI SILVA (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO ), MARINA CAMPOS RODRIGUES (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO ), ANA LAURA MIGLIORINI LEMOS (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO ), VÂNIA BELINTANI PIATTO (FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO), RAPHAEL DEL ROIO LIBERATORE JUNIOR (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RI... Autores: introducao: a avaliacao do perfil lipidico em pacientes pediatricos com obesidade e diabetes mellitus tipo 1 (dm1) e fundamental. dislipidemias nessas condicoes elevam significativamente o risco cardiovascular precoce, justificando a necessidade de investigacao para estrategias de prevencao.objetivos: comparar o perfil lipidico em tres grupos de pacientes pediatricos (3-17 anos): com obesidade, com dm1 e eutroficos/higidos, visando correlacionar os achados com o aumento do risco cardiovascular inerentes as doencas de base. metodologia: estudo transversal com amostra por conveniencia, comparando 30 individuos saudaveis, 27 com obesidade e 29 com dm1. excluiram-se portadores de outras doencas cronicas e/ou em uso de medicamentos anti-inflamatorios. foram avaliados: colesterol total (ct), triglicerides (tg) e lipoproteina de alta densidade (hdl). a comparacao intergrupos utilizou testes analise de variancia (anova) e kruskal-wallis, com significancia p<0,05.resultados: a analise do ct mostrou diferencas sutis entre os grupos, com dm1 apresentando tendencia a niveis mais elevados e maior variabilidade, porem sem significancia estatistica (p 0,1924). as concentracoes de hdl tambem nao demonstraram diferencas estatisticamente significativas entre os grupos (p 0,3830). as concentracoes de tg apresentaram padroes distintos, com diferenca estatisticamente significativa entre os grupos (p < 0,0001). o grupo com obesidade exibiu niveis de tg significativamente mais elevados em comparacao aos grupos eutrofico (p < 0,001) e dm1 (p < 0,01), sem diferenca entre os grupos eutrofico e dm1.conclusao: o perfil lipidico revelou triglicerideos significativamente elevados em pacientes pediatricos com obesidade, associando-se a maior risco cardiovascular. colesterol total e hdl nao apresentaram diferencas significativas entre os grupos, contudo a variabilidade observada em dm1 para ct sugere a necessidade de monitoramento. estes achados reforcam a importancia da avaliacao lipidica para a prevencao de desfechos cardiovasculares precoces nessas populacoes. O IMPACTO DA OBESIDADE INFANTIL NO TEMPO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR E RISCO DE COMPLICAÇÕES ROSANE NAYARA DE MEDEIROS ALVES FERNANDES (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), CRISTINE BARBOZA BELTRÃO (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), ILUSKA ALMEIDA CARNEIRO MARTINS DE MEDEIROS (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), JENNER CHRYSTIAN VERÍSSIMO DE AZEVEDO (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), RICARDO FERNANDO ARRAIS (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), VIVIANE CÁSSIA BARRIONUEVO JAIME (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), JORLANNY MEIRELAYNI DA CRUZ FERNANDES (HOSPITAL UNIVERSITÁ... Autores: introducao: a obesidade infantil constitui uma condicao cronica e multifatorial, caracterizada pelo acumulo excessivo de tecido adiposo, decorrente da interacao entre predisposicao genetica, fatores ambientais e habitos comportamentais. e reconhecida como um problema de saude publica mundial, apresentando prevalencia crescente em paises em desenvolvimento, incluindo o brasil, onde acomete aproximadamente 16 a 23% das criancas entre 5 e 19 anos, com aumento exponencial nos ultimos anos. alem de representar fator predisponente para doencas metabolicas e cardiovasculares na vida adulta, a obesidade repercute de forma imediata durante hospitalizacoes pediatricas, estando associada a maior risco de complicacoes infecciosas, processos inflamatorios exacerbados e prolongamento do tempo de internacao. nesse contexto, torna-se essencial avaliar o impacto da obesidade nos desfechos clinicos de criancas hospitalizadas.objetivos: avaliar a associacao entre obesidade infantil e o tempo de internacao hospitalar em criancas atendidas em um hospital pediatrico, bem como identificar as principais patologias relacionadas e comparar os desfechos clinicos entre os pacientes do estudo. metodologia: trata-se de estudo de coorte retrospectivo, conduzido por meio da analise de prontuarios eletronicos de pacientes entre 5 e 10 anos internados nas enfermarias e na unidade de terapia intensiva (uti) pediatricas de um hospital infantil, no periodo de janeiro de 2023 a dezembro de 2024. foram incluidas 177 criancas, sendo 51 classificadas como portadoras de obesidade e 126 que nao apresentavam obesidade, de acordo com o indice de massa corporal registrado (imc). alem do imc, foram avaliados , tempo de internacao e patologias associadas.resultados: a obesidade esteve presente em aproximadamente 30% da amostra. o tempo medio de internacao foi superior nos pacientes com obesidade (11 dias) em comparacao aos sem obesidade (9 dias). essa diferenca se manteve na analise das enfermarias gerais, com o tempo de permanencia de 7 dias versus 5 dias. ja na unidade de terapia intensiva (uti), de 9,5 versus 7 dias, dados analizados dos paciente com obesidade e sem obesidade, respectivamente. a sepse e a pneumonia foram as patologias mais frequentemente associadas, seguido pelos internamentos eletivos para a realizacao de amigdalectomia.conclusao: a prevalencia de obesidade infantil no hospital revelou-se elevada, alcancando aproximadamente 30% dos pacientes. observou-se que criancas com obesidade permaneceram, em media, dois dias a mais internadas quando comparadas as sem obesidade. esse prolongamento da hospitalizacao reflete nao apenas maior gravidade clinica, contribuindo para complicacoes associadas ao prolongamento do internamento, mas tambem impacto assistencial e economico significativo. os resultados reforcam a necessidade de estrategias preventivas e de intervencoes precoces, a fim de reduzir a morbidade associada a obesidade infantil e melhorar os desfechos hospitalares, desde complicacoes agudas e cronicas, ate obitos. COMPARAÇÃO ENTRE GRUPOS DE CRIANÇAS COM E SEM AUMENTO DE ESPESSURA DA PAREDE ABDOMINAL E GORDURA INTRA-ABDOMINAL EM RELAÇÃO A ADIPOCINAS INFLAMATÓRIAS ARIEL CARDOSO REZENDE (FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ), CAMILLE VICTORIA PICORELLI RODRIGUES (FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ), RAFAEL DE OLIVEIRA RAMOS (FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ), FERNANDA MUSSI GAZOLLA JANNUZZI (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ), CECILIA LACROIX DE OLIVEIRA (INSTITUTO DE NUTRIÇÃO DA UNI... Autores: introducao: a obesidade infantil e prevalente no brasil e caracteriza-se por um estado de inflamacao cronica de baixo grau. biomarcadores como interleucina-6 (il-6), fator de necrose tumoral alfa (tnf-945,) e proteina c reativa (pcr) estao associados a gravidade do excesso de peso. a ultrassonografia mede com precisao a espessura da parede abdominal (epa) e o acumulo de gordura intra-abdominal (eia).objetivos: comparar niveis dos marcadores inflamatorios entre quatro grupos de criancas impuberes, definidos conforme os valores de epa e eia: epa e eia aumentadas, epa e eia normais, somente epa aumentada, somente eia aumentada. metodologia: estudo observacional, com delineamento transversal, realizado com criancas de 5 a 11 anos, pre-puberes, divididas em quatro grupos: a- epa e eia aumentadas, b- epa e eia normais, c- somente epa aumentada, d- somente eia aumentada. os grupos foram comparados quanto as medianas de il-6, tnf-945,, pcr, e escore z de indice de massa corporal (zimc). resultados: a amostra incluiu 241 criancas, sendo 48 eutroficas e 193 com sobrepeso e obesidade (126 meninos e 115 meninas). identificaram-se diferencas estatisticamente significativas entre os grupos nos niveis de il-6 (p = 0,008), tnf-945, (p = 0,021), e pcr (p < 0,001). as concentracoes medianas mais elevadas de il-6 e pcr foram observadas nos grupos a e d, enquanto os maiores niveis de tnf-945, ocorreram nos grupos a e c. os grupos que se diferenciaram entre si quanto as adipocinas inflamatorias, na analise de comparacoes sucessivas (teste de wicox) foram: il-6: a e b, pcr: a e b. em relacao ao zimc, houve diferenca estatisticamente significativa entre os grupos a e b, a e d, b e d, b e c. conclusao: os achados indicam que criancas com aumento tanto na espessura da parede abdominal quanto na gordura intra-abdominal apresentam maior grau de inflamacao. a analise combinada de marcadores inflamatorios e dados obtidos por ultrassonografia mostra-se importante na compreensao e monitoramento da obesidade na infancia. ADIPOCINAS E COMPOSIÇÃO CORPORAL EM CRIANÇAS COM SÍNDROME CONGÊNITA DO ZIKA VÍRUS: IMPLICAÇÕES METABÓLICAS KARLA SANDRA PIANCÓ DO RÊGO VILAR CALHEIROS (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ), GABRIELA DA CÂMARA PIANCÓ DO RÊGO VILAR (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE ), GABRIEL CALHEIROS DE ALBUQUERQUE (FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE ), MARIA EDUARDA DUARTE MAROJA (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO ), MARIANA DA CÂMARA PIANCÓ DO RÊGO VILAR (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO), RAFAEL MONTEIRO PEREIRA DE FARIAS (UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO), POLIANA COELHO CABRAL (UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO ), MARGARID... Autores: introducao: as adipocinas vem sendo estudadas como importantes marcadores de risco cardiometabolico associados a adiposidade. investigar essas relacoes em criancas com sindrome congenita do zika virus (sczv) pode revelar novos marcadores de vulnerabilidade metabolica nesse grupo.objetivos: avaliar a correlacao entre niveis sericos de adiponectina e leptina com parametros antropometricos e do perfil lipidico e glicemico em criancas com sczv. metodologia: estudo transversal e analitico, com as concentracoes sericas das adipocinas determinadas por ensaios imunoenzimaticos, perfil antropometrico avaliado pelo indice de massa corporal/idade (imc/i) pelas curvas da oms, 2007, circunferencia da cintura (cc) com os valores de taylor, 2000 e relacao cintura estatura (rce) segundo a recomendacao de xinnan zong et al., 2023. o perfil metabolico foi avaliado pela glicemia de jejum (gj), hemoglobina glicada (hba1c), colesterol total (ct), triglicerideos (tg), ldl colesterol (ldl-c) e hdl colesterol (hdl-c). como os dados nao apresentaram distribuicao normal, o teste de correlacao de spearman foi utilizado. a pesquisa foi aprovada por comite de etica em pesquisa.resultados: foram avaliadas 102 criancas, com media de idade de 9 anos e 6 meses, sendo 56,1% do sexo feminino. os disturbios antropometricos mais frequentes foram a adiposidade central (n = 51, 50% pela rce), o baixo peso e a baixa estatura, ambos com percentuais proximos a 40%. por outro lado, o excesso de peso pelo imc/i foi observado em 19,6% (n = 20). na analise de correlacao, foi evidenciada que a adiponectina apresentou correlacoes negativas estatisticamente significantes com o imc (r = -0,515, p<0,001), com a rce (r = -0,416, p<0,001) e a cc (r = -0,347, p =0,007). por outro lado, a leptina, mostrou correlacoes positivas com o imc (r = 0,577, p<0,001), a rce (r = 0,677, p<0,001) e a cc (r = 0,808, p<0,001). esses achados indicam que a adiponectina esta inversamente relacionada com indicadores de gordura corporal (imc, rce e cc), enquanto a leptina esta diretamente relacionada a esses mesmos indicadores. a forca das correlacoes sugere uma forte associacao entre o acumulo de gordura corporal e os niveis desses dois hormonios. nao foram evidenciadas correlacoes entre as adipocinas e os parametros do perfil lipidico ou glicemico.conclusao: este estudo evidenciou que as criancas com sczv apresentam um perfil de adipocinas em conformidade com os demais grupos ja estudados na literatura. os resultados demonstram que niveis mais baixos de adiponectina estao relacionados a indicadores de maior adiposidade (imc, rce e cc), podendo representar um marcador precoce de risco cardiovascular. por outro lado, a forte correlacao positiva entre a leptina e esses mesmos indicadores reforca a associacao entre o acumulo de gordura corporal e o aumento dos niveis desse hormonio. assim, a analise dessas adipocinas pode ser uma ferramenta util para monitorar o risco cardiometabolico neste grupo populacional. A CORRELAÇÃO ENTRE DISLIPIDEMIA E PERCENTUAL DE GORDURA CORPÓREA EM CRIANÇAS COM OBESIDADE ROSANE NAYARA DE MEDEIROS ALVES FERNANDES (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), ILUSKA ALMEIDA CARNEIRO MARTINS DE MEDEIROS (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES), JÉSSICA ALVES DA SILVA (HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO), RICARDO SANTOS OLIVEIRA (HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO), KAROLINE VIANA NÓBREGA (HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO), MÉRCIA CARDOSO OLIVEIRA GOMES (HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO), MAYARA SANAY DA SILVA OLIVEIRA (HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO), CRISTINE BARBO... Autores: introducao: a obesidade infantil e uma das maiores pandemias atuais, estando associada ao aumento precoce de doencas cronicas. entre as comorbidades, a dislipidemia contribui para aterogenese precoce e maior risco cardiovascular na vida adulta. o indice de massa corporal (imc), parametro classico para diagnostico de obesidade, nao diferencia massa magra de massa gorda, assim, metodos como a bioimpedancia eletrica (bi) permitem estimar a composicao corporal e predizer complicacoes metabolicas com maior acuracia. assim, investigar a relacao entre percentual de gordura e dislipidemia em criancas obesas pode aprimorar a identificacao precoce de grupos de risco.objetivos: avaliar a associacao entre o percentual de gordura corporal, mensurado por bi, e a presenca de dislipidemia em criancas com obesidade.metodologia: foi realizado um estudo transversal com 147 criancas obesas atendidas em um hospital infantil. foram coletados dados clinicos, antropometricos (peso, estatura, imc e circunferencia abdominal) e laboratoriais. a composicao corporal foi avaliada por bi, com pontos de corte de 25% de gordura para meninos e 30% para meninas. dislipidemia foi definida pela presenca de pelo menos um criterio: colesterol total >170 mg/dl, ldl >110 mg/dl, hdl <45 mg/dl ou triglicerideos >75 mg/dl. os participantes foram divididos em dois grupos (com e sem dislipidemia) e analisados por regressao logistica, com calculo de odds ratio (or) e intervalo de confianca de 95%.resultados: a composicao corporal revelou percentual de gordura medio de 44,1 5,8%. quanto ao perfil lipidico, a media de colesterol total foi 166,6 35,3 mg/dl, ldl 101,4 29,5 mg/dl, hdl 40,7 10,3 mg/dl e triglicerides 123,7 69,3 mg/dl. destaca-se a alta frequencia de hdl reduzido (69% nos meninos e 78% nas meninas) e de triglicerides elevados (79% e 77%, respectivamente), sugerindo um padrao aterogenico precoce. com base nessa estratificacao, foram conduzidas regressoes logisticas para investigar o papel do percentual de gordura corporal (%g) e do imc como potenciais preditores da dislipidemia. tres modelos foram testados: variavel principal isolada (%g ou imc), ajuste para sexo, e ajuste adicional para idade. nas analises envolvendo %g, nao se observaram associacoes estatisticamente significativas com colesterol total, ldl, hdl ou triglicerides. os odds ratios variaram proximos da unidade em todos os modelos, indicando ausencia de efeito robusto.conclusao: assim, apesar da alta prevalencia de dislipidemia na populacao estudada, nem o imc, nem o percentual de gordura corporal foram identificados como preditores independentes para alteracoes lipidicas, mesmo apos ajustes por idade e sexo. esses achados sugerem que a relacao entre obesidade e dislipidemia em criancas pode nao ser explicada apenas por indicadores antropometricos ou de composicao corporal, alem de considerar que, se comparadas a criancas nao obesas, tais diferencas seriam ainda mais expressivas, reforcando a presenca da obesidade na determinacao precoce de dislipidemia. « 2906 2907 2908 2909 2910 »